domingo, 15 de dezembro de 2019

Lauro Jardim revela o plano B de Moro: trabalhar no setor privado, na área de compliance


Se não virar ministro — ou candidato em 2022 — planeja migrar para a área jurídica e de "compliance" de uma grande empresa, diz o colunista do Globo

247 – "Sérgio Moro vai amargar a incerteza sobre o próprio futuro até Jair Bolsonaro indicar o nome à última vaga a que terá direito de preencher no Supremo, em 2021, quando Marco Aurélio Mello pendura a toga", diz o colunista Lauro Jardim, em sua coluna no Globo.
"Mas Moro tem plano B. Ele não cogita se submeter a outro concurso para voltar a magistratura e nem advogar. Se não virar ministro — ou candidato em 2022 — planeja migrar para a área jurídica e de 'compliance' de uma grande empresa", afirma.

Gleisi reafirma que PT fará combate radical ao bolsonarismo


"No PT ñ há dilema entre pacificar ou radicalizar c/ Bolsonaro. O caminho da paz está no combate a este governo q aposta na desigualdade. Aí somos radicais. O povo está junto. A popularidade de Lula subiu de 48% p/ 55% entre abril e dezembro e o sentimento pró PT foi de 28% p/ 39%", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)

247 – No dia em que o goverandor da Bahia, Rui Costa, afirmou que o ex-presidente Lula deve adotar uma postura menos radical e voltar a ser o "conciliador nacional", a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reafirmou que o partido adotorá um combate radical às políticas bolsonaristas. Confira seu tweet e também análise do jornalista Fernando Brito, compartilhada por ela.

Por Fernando Brito, no Tijolaço – Lida com calma, a entrevista do governador baiano Rui Costa, do PT, não contém nenhuma contestação a Lula, apesar da manchete da Folha que induz ao contrário.
É sempre a mesma história de apontar Lula como o “radical”, como se sua trajetória, por duas décadas ao menos, não tenha sido a de um conciliador político.
Coisa que, aliás, o próprio Costa afirma:
—Acho natural que quem ficou preso um ano injustamente faça declarações duras. Mas o Lula governou o país durante oito anos como um conciliador. Essa concertação, com empresários, trabalhadores, sociedade, fez com que o governo dele fosse de maior desenvolvimento nos últimos séculos.
A manchete diz que Lula “deve pregar” uma “pacificação” numa crítica à radicalização que seria do próprio ex-presidente. Mas leia o que ele diz:
—Temos de pregar a pacificação do país, cortar a discriminação e o ódio. Antes, as pessoas tinham vergonha de manifestar preconceito. Agora parece que têm orgulho. Certamente essas pessoas existiam, mas ficavam no armário. Precisamos que elas voltem para seus armários.
Alguém discorda de que discriminação, ódio e preconceito seja armas da direita, desembainhadas todo o tempo por este governo?
Claro que Costa adota um tom moderado, que traduz a soma de seu orientação pessoal com o lugar delicado que ocupa, como governador de um Estado num país onde o poder central está disposto a tratar com água e farinha – e poucas – governantes de esquerda. E há uma pitada, sempre presente, de um político até agora regional em projetar-se num veículo de comunicação “nacional”, entendido isso como basicamente paulista.
Curioso procurar intrigas com fatos com frases “há dez anos, o sr. seria chamado de entreguista por conceder a um grupo chinês a ponte que ligará Salvador a Itaparica”. Será que sobrou, depois da Lava Jato, empreiteira em condições de bancar este investimento, para receber daqui a anos, em pedágio? E, ainda que tivessem, a Folha não colocaria em manchete “Governador do PT concede ponte a empresa envolvida na Lava Jato?
E quando os governos petistas se opuseram a desenvolver projetos em parceria com grupos privados, daqui ou de fora?
É claro que depois de 40 anos de vida política a chance de Lula ser atraído para uma disputa interna em seu partido por uma história destas é absolutamente zero.
Isso é para os espiroquetas da pureza absoluta que se deixam levar por um título de jornal. Tanto como seria tolo que, a esta altura, vaidades e ambições não estariam excitadas em pretenderem-se ser “o PT autocrítico”, da mesma forma como há direita que sonha em ser o “mas eu não sou Bolsonaro”.
Por algumas linhas no jornal, vão se apressar em responder ao que não foi dito, senão na manchete. É assim mesmo e líder de verdade tem couro duro, não fica dando patadas feito Bolsonaro.
O que define polarizações não é a escolha pesoal de Lula, é a realidade do processo político-social.
E com o que temos hoje, não há como propor-se a ter os pés em dois barcos, porque o mar está por demais agitado.
Isso não é “ser teimoso” ou “radical”. É reconhecer que quer quer a pacificação do Brasil terá de preparar-se para uma batalha política na qual, até agora, não há outro que reúna tanta capacidade de comandá-la quanto o ex-presidente.
Rui Costa reconhece isso na entrevista e sabe que suas chances eventuais de ser o candidato do PT dependem de uma ignomínia: excluir, de novo, Lula da disputa eleitoral.


Requião rompe com o MDB do Paraná e pode se filiar ao Psol


O PSOL acredita que o emedebista seria uma ótima aquisição política e o partido de Guilherme Boulos, Luiza Erundina e Marcelo Freixo vê Requião com posições muito próximas ao do partido
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Requião (Foto: Aquiles Lins)

Por Esmael Morais, em seu blog – O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) do Paraná colocou como meta a filiação do ex-senador Roberto Requião, hoje no MDB
Requião disse ao Blog do Esmael que já cansou do velho MDB de Guerra e que estaria disposto a novos ares partidários.
O PSOL acredita que o emedebista seria uma ótima aquisição política e o partido de Guilherme Boulos, Luiza Erundina e Marcelo Freixo vê Requião com posições muito próximas ao do partido.
Roberto Requião é presidente da Frente Ampla em Defesa da Soberania Nacional e tem feito um périplo pelo País contra as privatizações de empresas e serviços públicos, a exemplo do saneamento básico.
Rompido com o MDB do Paraná, presidido pelo sobrinho João Arruda, o ex-senador não descarta a hipótese de concorrer a vereador e eleger a metade da Câmara Municipal de Curitiba.
Além do PSOL, o PT também sonha com Requião concorrendo à Prefeitura da capital paranaense ou até mesmo ao Senado ou ao governo do estado em 2022.
O fato concreto é que o PSOL saiu na frente e irá propor um projeto político para Requião nos próximos dias.


Vox Populi: 68% acreditam que Lula teria vencido Bolsonaro nas eleições


Lula permaneceu 508 dias preso político na Polícia Federal de Curitiba após condenação no caso tríplex –numa sentença do ex-juiz Sérgio Moro, que foi premiado com o cargo de ministro de Bolsonaro, aponta o jornalista Esmael Morais

Por Esmael Morais, em seu blog O Vox Populi afirma que 68% da população acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria vencido Jair Bolsonaro, em 2018, se não fosse impedido de disputar o Palácio do Planalto devido à prisão injusta
De acordo com o instituto, se tivesse havido o confronto entre Lula e Bolsonaro, o petista teria saído vitorioso com 51% das intenções de voto.
O Vox Populi ainda registra que os mesmos 51% consideram o atual governo como pior ou muito pior ao do petista.
O ex-presidente Lula afirma que os números da pesquisa renovaram suas esperanças para se contrapor ao já fracassado desgoverno de Jair Bolsonaro.
Lula permaneceu 508 dias preso político na Polícia Federal de Curitiba após condenação no caso tríplex –numa sentença do ex-juiz Sérgio Moro, que foi premiado com o cargo de ministro de Bolsonaro.


Quatro “museus” preservam a memória de Apucarana


Museu do Café, Memorial Ucraniano, Memorial dos Oblatos de São José e Sala de Iconografia da Sagrada Família são espaços dedicados a história e que estão abertos à visitação

A preservação da memória de Apucarana vem ganhando novos espaços e atualmente pelo menos quatro museus oferecem opção de visitação com acervo cultural, religioso e da história da produção de café em nosso município. O próximo ano acontece outro grande reforço de preservação da história na nossa cidade, quando a prefeitura vai concretizar um convênio em que a Unespar/FECEA de Apucarana repassa para o município o acervo do Museu David Carneiro.
Pertencente a FECEA, o museu David Carneiro tem um grande acervo catalogado da história de Apucarana e está inativo há muitos anos. Esse museu terá lugar de destaque no Centro Cultural Fênix, que será criado no prédio, que também abriga o Cine Teatro Fênix.
O prefeito Junior da Femac enaltece o trabalho das igrejas e dos segmentos organizados da sociedade que atuam para a preservação da história da cidade. “Cultuar o passado e destacar os feitos dos pioneiros e das famílias que aqui aportaram a partir da década de 30, é reconhecer e valorizar nossa terra”, assinala o prefeito.
Uma parte da história da nossa cidade já é contada no Museu do Café, localizado nas antigas instalações da estação ferroviária do Distrito de Pirapó. O Museu Histórico do Café existe desde o ano de 2012 e está catalogado pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o órgão que coordena o processo de preservação do patrimônio cultural brasileiro.
O Museu retrata a história da produção do café, conhecido como “ouro verde”, na região Norte do Paraná, contando com um vasto acervo de peças de época captado junto a pioneiros e descendentes de pioneiros apucaranenses. O complexo do Museu Histórico do Café conta também com a Casa de Costume mostrando como era a moradia na zona rural nas décadas de 40, 50 e 60, na época do auge da cafeicultura, com móveis e utensílios característicos. Além disso, retrata um pouco da história e colonização da cidade, com objetos e fotos da época.
Os dois locais fazem faz parte do roteiro turístico da cidade e estão abertos à visitação de segunda-feira a sexta-feira, de 8 horas às 18 horas; e aos sábados, domingos e feriados, com agendamento.
Memorial ucraniano
Com um apelo cultural e histórico, foi inaugurado neste mês o Memorial Ucraniano em Apucarana, em anexo à Igreja Divino Espírito Santo. O espaço, destinado a preservar a cultura e a histórias das famílias ucranianas da cidade, é composto de duas salas em dois andares e conta com uma cúpula e campanário. Estão expostos fotografias, bordados pêssankas, livros e boneca ucraniana.
Ainda estão expostos cartazes sobre o Holodomor, nome atribuído à fome de caráter genocida provocada pelo líder soviético Josef Stalin, que devastou principalmente o território da República Socialista Soviética da Ucrânia, durante os anos 1932 e 1933.
“É um espaço para os apucaranenses apreciar a cultura ucraniana, desde o artesanato e toda sua rica história e tradição”, afirma o padre da Igreja Divino Espírito Santo, Jose Haddad. O memorial está aberto à visitação aos domingos de 9 horas às 13 horas.
Iconografia da Sagrada Família 
Aberta ao público desde 2014, Exposição Iconográfica da Sagrada Família do Centro de Espiritualidade Josefino de Apucarana já ganhou repercussão nacional. Considerado pelos organizadores o maior acervo do gênero do mundo, levando em conta a quantidade e a diversidade das 6,4 mil imagens expostas, o material atende a dois grandes objetivos: a evangelização e cultura.
“O visitante tem oportunidade de conhecer obras ou pinturas do mundo todo, encontradas em grandes museus ou de coleções particulares”, observa padre José Antônio Bertolim, da Paróquia Santuário São José, que a exemplo do Centro de Espiritualidade Josefino faz parte da Congregação de Oblatos de São José.
Idealizador e organizador da exposição iconográfica, padre Bertolim diz que Apucarana e região contam com uma atração no turismo religioso, que só poderia ser usufruída em visitas a museus de várias partes do mundo. Os quadros são separados por temas que percorrem vários aspectos da vida da mãe e do pai de Jesus. A exposição de iconografia está aberta ao público de segunda a sexta-feira das 13h30 às 17 horas, e aos sábados, domingos e feriados com agendamento. Local: Santuário São José – Rua Dom José Marello, 39 – Vila Feliz. 
Memorial dos Oblatos de São José
Inaugurado no último mês de agosto, o Memorial dos Oblatos de São José, entre outros atrativos, abriga o acervo do Museu dos Oblatos de São José e os Memoriais do Colégio São José e do Centro de Educação Infantil O Girassol de Apucarana. O local também conta com uma ampla sala para exposições itinerantes e também uma sala de projeção equipada com 46 poltronas e aparelhos de projeção.
O Memorial dos OSJ surgiu do desejo dos Oblatos de São José em ofertar à cidade de Apucarana e região esse espaço cultural por ocasião da comemoração do centenário da presença dos religiosos da Congregação dos Oblatos de São José no Brasil, dos quais 70 anos contribuindo com a evangelização no Vale do Ivaí e à educação em Apucarana e região por meio do Colégio São José e o Centro Educacional Infantil O Girassol.
O moderno prédio do memorial, com 735 m², está localizado na Rua Quintino Bocaiúva, 699, Jardim Laranjeiras. Aberto a visitação às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, das 13h30 às  17h30. Nas terças-feiras e quintas-feiras, de 8 horas às 12 horas. E no último domingo do mês, das 13h30 às 17 horas.