Jair
Bolsonaro voltou a acusar o governador Wilson Witzel de tentar incriminá-lo nas
investigações do assassinato de Marielle Franco. “Vocês têm dúvida de que o
governo do Rio está atrás de mim? Vocês têm dúvida disso?", indagou
Bolsonaro a jornalistas
Apoio de Bolsonaro a Israel ameaça venda de carne aos países islâmicos (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker) |
247 - Em entrevista na
entrada do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro comentou a publicação feita pelo
seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que compartilhou um vídeo do
deputado federal Otoni de Paula Júnior (PSC-RJ) acusando o governador do Rio de
Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de usar a Polícia Civil para forjar um diálogo
entre milicianos para envolver a família Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora
Marielle Franco (PSOL-RJ).
"Vocês têm dúvida de que o governador
do Rio está atrás de mim?", indagou Bolsonaro, acusando novamente o
governador Wilson Witzel de tentar incriminá-lo no caso Marielle.
"Olha o caso do porteiro".
acrescentou, se referindo à citação feita pelo porteiro do condomínio Vivendas
da Barra, onde mora Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, que citou o nome dele
como o responsável por ter autorizado a entrada de um dos acusados da morte de
Marielle Franco. Após ser ameaçado de prisão, com a Lei de Segurança Nacional,
o porteiro mudou a versão que deu em dois depoimentos anteriores à Polícia
Civil do Rio de Janeiro.
"Com todo o respeito, acho que vocês
não são delegados de polícia, nem eu, [mas] eu conduziria muito melhor o
inquérito”, afirmou Bolsonaro.
Nesta sexta (13), Bolsonaro insinuou que
“outras acusações” viriam sobre o caso Marielle. “Outras acusações virão,
armações, vocês sabem de quem”, disse.
No vídeo compartilhando por Carlos
Bolsonaro, o deputado Oton disse que a informação foi passada a ele por uma
"fonte muito séria". "O governo do Wilson Witzel está colocando
a máquina do Estado para forjar provas que envolvam a família do presidente no
caso Marielle", diz o parlamentar num trecho da gravação.