sexta-feira, 29 de novembro de 2019

WhatsApp quer proteger eleições proibindo disparos em massa


A sugestão foi apresentada por um representante da empresa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

WhatsApp quer proteger eleições proibindo disparos em massa

O WhatsApp tem sido frequentemente associado à ascensão de Jair Bolsonaro a Presidente do Brasil no final de 2018, com muitos especialistas considerando que as notícias falsas espalhadas pelos serviços de compartilhamento de mensagens em massa desempenharam um papel relevante durante as eleições.
Agora, parece que a empresa planeja combater essa possibilidade sugerindo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se proíba o compartilhamento de mensagens em massa no aplicativo. De acordo com CanalTech, o representante do WhatsApp, Thiago Sombra, apontou que a ideia é estender a proibição de propaganda eleitoral por telemarketing em apps de mensagens.
“A nossa sugestão é que essa proibição se estenda a ferramentas que oferecem mensagens eletrônicas em massa, automatizadas ou em forma de ‘spam’. Essa é a maior contribuição que acredito que o WhatsApp quer dar a essas eleições”, apontou Sombra em audiência pública na passada quarta-feira, dia 27.
Vale destacar que esta proibição de disparos de mensagens em massa apenas não diria apenas respeito a serviços dedicados (os quais ainda não são regulamentados) mas a todas as ferramentas que permitam automatizar esse processo.
Fonte: Noticias ao Minuto

Preço da carne não vai baixar, diz ministra


O preço da arroba do boi gordo, que em São Paulo teve aumento real de 35% em um mês, não vai mais retornar ao patamar anterior. A afirmação é da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ela disse que a alta das exportações para a China teve forte impacto na valorização da carne. O que também ajudou a puxar o aumento, segundo ela, teria sido a falta de reajuste nos preços nos últimos três anos.
O presidente Jair Bolsonaro, em transmissão pela internet, declarou que a ministra garantiu que, daqui a três ou quatro meses, o preço da carne voltaria à normalidade.
Algumas redes de supermercados têm afirmado que a exportação de carne está limitando a oferta da proteína no País, além de inflacionar o produto. A rede paraense Líder colocou cartazes em suas 20 lojas de supermercados alertando os consumidores sobre problemas com o abastecimento de carne bovina, a alta dos preços e a falta dos produtos nas lojas.
Nos avisos, é informado que os frigoríficos sobem os preços diariamente alegando aumento nas exportações. "Recebíamos tabelas de preços dos fornecedores duas vezes por mês", diz Oscar Rodrigues, diretor do Grupo Líder. "Agora, elas chegam de dois em dois dias, com a carne sempre mais cara."
Segundo ele, o grupo abateu todas as cabeças de gado de suas fazendas para minimizar o impacto da alta do preço. Havia cerca de 1.000 cabeças que estavam em condições de abate. "Nossas margens estão bastante reduzidas e fizemos o informativo em respeito ao cliente que, quando perceber o aumento, pode se sentir enganado", diz Rodrigues. "Nosso cliente é muito fiel e prezamos pela transparência."
A ministra nega falta de oferta para o mercado nacional. "Não é verdade. Primeiro, o Brasil tem 215 milhões de cabeças de gado. Então, não é um rebanho para acabar amanhã. Segundo, realmente o mercado chinês mexeu com as exportações, e não só da carne brasileira, mas da carne argentina, paraguaia, uruguaia. É muito grande a necessidade da China."
"Além de o Brasil abrir as exportações, temos de lembrar que o boi tinha um preço represado há três anos. O pecuarista estava tendo prejuízo nesse período", declarou a ministra. "Antes, o produtor vendia uma arroba por R$ 140, em média. O que aconteceu é que, nesse primeiro momento de abertura, com a China pagando um preço muito bom, houve esse momento, digamos, de euforia. Em São Paulo, uma arroba está sendo vendida a R$ 231."
Em menos de três meses, o contrafilé registrou índices de aumento acima de 50% e o coxão mole, de 46%, no preço de custo que acaba sendo repassado ao consumidor, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O Ministério da Agricultura afirmou que está acompanhando de perto a situação e acredita que o mercado "vai encontrar o equilíbrio". "Não é papel do Ministério intervir nas relações de mercado. Os preços são regidos pela oferta e procura. Neste momento, o mercado está sinalizando que os preços da carne bovina, que estavam deprimidos, mudaram de patamar", afirmou, em nota.
Questionada se continua a consumir carne vermelha, Tereza Cristina respondeu em tom de brincadeira: "Estou comendo frango. Agora, é só frango".
Inflação
Na avaliação de economistas, a alta não só da carne bovina como de outras mercadorias agrícolas - como feijão (de 38,1%, no atacado, até a metade de novembro), café (5,6%) e frango (3,2%) - deve colaborar para uma aceleração da inflação nos próximos meses. "Deve haver alguma pressão na inflação", diz Fabio Silveira, da Macro Sector. Ele estima que as altas dos preços dos alimentos, somadas aos dos combustíveis e energia elétrica, devem fazer com que 2020 comece com uma inflação de 4% a 4,2%.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Defesa de Lula entra em cena para derrubar no STF condenação injusta do TRF-4


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda os diferentes tipos de recursos junto aos tribunais, inclusive o STF, para derrubar a condenação proferida na última quarta-feira (27) pelo TRF-4 que agiu politicamente como uma correia de transmissão da Operação Lava Jato. Entre outras coisas, a defesa de Lula cogita pedir habeas corpus com base em precedentes do STF. As chances de êxito no habeas corpus são grandes
Defesa de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins
Defesa de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera a hipótese de pedir um novo habeas corpus com base em precedentes do Supremo Tribunal Federal.  
Além disso, os advogados de Lula vão recorrer aos tribunais superiores para tentar derrubar a decisão de segunda instância que manteve e ampliou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do sítio de Atibaia (SP).   
Reportagem do jornalista Reynaldo Turollo Jr. destaca que no julgamento o tribunal regional não seguiu os precedentes do Supremo. 
Tanto na Segunda Turma como no plenário, a suprema corte anulou duas condenações de ex-executivos da Petrobras — um deles, Aldemir Bendine, ex-presidente da estatal — porque eles tiveram que apresentar suas alegações finais, na primeira instância, ao mesmo tempo que outros réus que eram delatores.  
No novo habeas corpus, a defesa de Lula deve sustentar que a decisão do TRF-4 de não anular a sentença do sítio foi ilegal porque desrespeitou o entendimento do Supremo, desrespeitando assim o direito à ampla defesa salvaguardado nos precedentes da corte.  
Uma parte do Supremo entende que é obrigatório que na ordem de apresentação das alegações finais o réu fale por último, condição que não foi respeitada no julgamento do processo do sítio de Atibaia.  
Por isso, a defesa de Lula e uma ala de ministros do STF, consideram que o pedido de habeas corpus contra a decisão do TRF-4 será bem-sucedido.


Tarifa dos pedágios do Paraná não será reajustada a partir do dia 1º

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Geraldo Bubniak/AGB


O valor da tarifa do pedágio do Paraná não será reajustado a partir do dia 1° de dezembro conforme prevê o contrato de concessão de rodovias. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Delegados do Paraná (Agepar), o Conselho Diretor do órgão deve se reunir somente no dia 3 de dezembro para deliberar sobre a homologação ou não dos novos valores.
Ainda segundo a Agepar, a agência recebeu a documentação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) na segunda-feira (25) e informou que tem até cinco dias úteis para definir sobre a autorização. Diante disso, os motoristas que passarem pelas praças de pedágio do Anel de Integração durante esse período continuam pagando o valor antigo. A Agepar informou que não há um motivo específico para o atraso no reajuste.
A demora também não tem relação com a redução nas tarifas em três concessionárias (Rodonorte, Ecovia e Ecocataratas), que recentemente fecharam acordos de leniência e baixaram os valores cobrados nas praças em 30%. Já sobre a BR-369 e PR-323, no norte Pioneiro, que são de responsabilidade da concessionária Econorte, e que não firmou acordo de colaboração com a Justiça, os deputados paranaenses pedem a suspensão do aumento da tarifa do pedágio.
O requerimento foi aprovado pelos parlamentares da Assembleia Legislativa e encaminhado ao governador Ratinho Junior e ao secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. O pedido foi feito pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Cobra Repórter (PSD) e Tercílio Turini (PPS). De acordo com Romanelli, o pedido de suspensão se deve ao fato de os valores praticados pela Econorte serem os mais altos das rodovias do Anel de Integração do Paraná.
“O Governo do Estado, através da DER e a própria Agepar, conta que está tudo normal na relação com a concessionária Econorte. Agora se nós deixarmos para que os burocratas da Agepar decidam, certamente não teremos decisão alguma”, disse.
As três praças de pedágio de responsabilidade da Econorte estão instaladas nas rodovias BR-369 e PR-323, e, atualmente, praticam os seguintes valores: em Jataizinho o valor do pedágio é de R$ 23,70 para automóvel; em Jacarezinho é de R$ 21,90 e em Sertaneja o preço para carros é R$ 20,40. A duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, já foi alvo da Operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a licitação para a obra foi feita para favorecer a construtora Odebrecht.
Segundo a denúncia, a empreiteira pagava propina a agentes públicos e privados no Paraná em contrapartida ao direcionamento do processo. Diante disso, para o deputado Luiz Claudio Romanelli, não se pode penalizar ainda mais os usuários com um novo reajuste a partir do mês de dezembro. “O contrato da Econorte não é mais um contrato normal. É um contrato que está sub judice”, afirmou.
O governo do Estado informou que vai aguardar o posicionamento da Agepar em relação ao reajuste das tarifas de pedágio no Paraná.
Fonte: paranaportal

Investimentos do Governo em Jandaia do Sul somam R$ 21 milhões


Recursos são para unidades de saúde, hospital pronto atendimento, rede de esgoto, ambulância e viatura para a PM e sinalização de trânsito.
Investimentos foram confirmados pelo governador, que também inaugurou uma unidade Meu Campinho.
 

O município de Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, receberá uma série de ações do Governo do Estado nas áreas da saúde, segurança, saneamento, esporte, desenvolvimento urbano e para a sinalização de trânsito. Os investimentos somam R$ 21 milhões e foram confirmados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quinta-feira (28), em evento no município.
São recursos para reformas de unidades de saúde e do Pronto Atendimento municipal, para serviços de média e alta complexidade do Hospital Nossa de Fátima, aquisição de ambulância, entrega de viatura da PM. O governador inaugurou uma unidade do Meu Campinho, espaço para atividades esportivas e de lazer, e uma arena multiuso para a prática de esportes.
Os investimentos, ressaltou o governador, dão novo fôlego ao município e trazem grandes benefícios à população. “São ações em diversas áreas. Vamos ampliar a coleta e tratamento de esgoto, grandes investimentos na área de saúde, com foco no atendimento de todo o Vale do Ivaí, e equipamentos para o esporte e lazer”, disse Ratinho Junior.
No encontro, o governador também lançou o programa Vida Nova, que vai reduzir as favelas do Paraná e transferir famílias para locais mais adequados. Jandaia do Sul é o primeiro a receber a iniciativa, com o atendimento de 75 famílias que atualmente residem em ocupações irregulares na cidade.
SAÚDE – Da Secretaria de Estado da Saúde, foram autorizados R$ 6,6 milhões. “São recursos que permitem levar o atendimento para mais próximo das pessoas, ofertando ao cidadão o tratamento que ele precisa, perto de casa”, afirmou o secretário Beto Preto.
O Hospital Nossa Senhora de Fátima, que funcionava há mais de 50 anos e foi fechado em 2018, poderá retomar o atendimento. Serão repassados R$ 4,6 milhões anualmente para a prestação de serviços de média e alta complexidade a pacientes do Sistema Únicos de Saúde (SUS).
“Antes do fechamento, eram feitos uma média de 20 a 25 partos por mês no hospital. As gestantes de Jandaia do Sul, que precisavam ser encaminhadas para Apucarana, poderão ter novamente seus filhos em nossa cidade”, explicou a secretária municipal de Saúde, Elza Ferraz.
O Pronto Atendimento Municipal, que atende até 4 mil pacientes por mês, passará por uma reforma e também receberá novos equipamentos - um aparelho de Raio X e de um analisador automatizado bioquímico, que faz diversos exames clínicos.
Também foram repassados R$ 900 mil para a reforma de seis unidades básicas de saúde: Damásio Gomes de Brito, Lázaro Rodrigues de Paula, São José (no distrito de São José), Masshiro Oga, Maria Borba e Ivoly Genro. Cada uma receberá R$ 150 mil para as obras.
O município recebeu, ainda, uma nova ambulância e um veículo para transporte sanitário, uma viatura para a Polícia Militar, um micro-ônibus que será repassado para a Apae de Jandaia do Sul e outros quatro veículos.
SANEAMENTO — Também nesta quinta-feira foi entregue a ampliação do sistema de esgoto sanitário do município. A obra foi feita com recursos do Funasa, com contrapartida da Sanepar.
Foram investidos R$ 13 milhões nas obras, que atenderão 2.530 ligações. “Com essas obras, o índice de tratamento de esgoto vai subir para quase 90% da população, trazendo mais qualidade de vida para a nossa população”, afirmou o prefeito Benedito Puppio. Foram construídas uma estação de tratamento de esgoto, uma unidade de gerenciamento de lodo, cinco estações elevatórias e mais de 65 mil metros de rede.
MEU CAMPINHO – A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano destinou R$ 415 mil para a construção do Meu Campinho, no espaço de esporte e lazer, que teve também contrapartida municipal de R$ 33 mil. O local conta com um campo de futebol com grama sintética, academia ao ar livre, playground, paisagismo, instalações elétricas e hidrossanitárias.
O município recebeu, ainda, uma arena multiuso, com campo de grama sintética, quadra de basquete 3 por 3 e pista de skate. Em todo o Paraná, foram instalados 102 equipamentos este ano em 2019 e está previsto, ainda, a instalação de mais 16.
SINALIZAÇÃO – Diversas ruas de Jandaia do Sul receberão novas sinalizações. Convênio com o Detran garantiu a liberação de R$ 215 mil para a aquisição de placas, pintura de faixas de pedestres e instalação de dispositivos de sinalização viária.
PRESENÇAS — Participaram da solenidade os secretários da Saúde, Beto Preto, e do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega; o presidente da Cohapar, Jorge Lange; o superintendente da Esporte Paraná, Hélio Wirbiski; o diretor-geral do Detran, César Kogut; os deputados estaduais Doutor Batista, Delegado Jacovós, Soldado Adriano José e Alexandre Curi e prefeitos da região.
Fonte: AEN