O
WhatsApp admitiu pela primeira vez que a eleição brasileira de 2018 teve uso de
envios massivos de mensagens, com sistemas automatizados contratados de
empresas. Campanha de Jair Bolsonaro beneficiou-se com o disparo de fake news
(Foto: Reuters) |
247 - O WhatsApp
admitiu pela primeira vez que a eleição brasileira de 2018 teve uso de envios
massivos de mensagens, com sistemas automatizados contratados de empresas.
Campanha de Jair Bolsonaro beneficiou-se com o disparo de fake news contra o
então candidato Fernando Haddad (PT).
“Na eleição brasileira do ano passado
houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que
violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas”,
afirmou Ben Supple, gerente de políticas públicas e eleições globais do
WhatsApp, em palestra no Festival Gabo, como informa reportagem do
jornal Folha de S.Paulo.
O TSE veda o uso de ferramentas de
automatização, como os softwares de disparo em massa.
CPI das fake news
O avanço da CPI da Fake News, que tramita
no Senado, tem preocupado o governo Bolsonaro, já que as convocações
seguem na direção de marqueteiros e empresários suspeitos de financiar ataques
virtuais que alteraram o resultado das urnas.
E as convocações estão cada vez mais
próximas do Planalto. Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, que hoje é
assessora do Palácio do Planalto, foi convocada para depor. Ela trabalhou
durante a campanha na casa do empresário Paulo Marinho, apoiador de Bolsonaro,
que admitiu em entrevista que atuou para o disparo de informações falsas. Leia
a íntegra da reportagem aqui.