sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Christiane Torloni: quem votou no atual presidente da república sabia o que ele iria fazer


A atriz Christiane Torloni condena o governo Bolsonaro, a destruição da Amazônia, e considera que "quem votou no atual presidente da república sabia o que ele iria fazer"
Image 10635
Image 10635 (Foto: DIVULGAÇÃO)

Brasil 247 -  Reportagem de Rafael Godinho no UOL informa que Christiane Torloni está estarrecida com as queimadas na floresta amazônica. A atriz conheceu a fundo os problemas enfrentados na região Norte do país durante a produção do documentário Amazônia – O Despertar da Florestania. O longa, de 108 minutos, da Globo Filmes, marca a estreia da artista como diretora ao lado de Miguel Przewodowski. Os dois se dedicaram à filmagem durante cinco anos. Em conversa exclusiva com o UOL, ela alertou para a gravidade do assunto e fez críticas às políticas ambientais do governo Jair Bolsonaro. “É inacreditável como as coisas se desconstituíram. Cada dia que passa, o filme parece mais ter sido feito por encomenda. É impressionante como não existe ninguém que saia indiferente do cinema. Estou muito orgulhosa. As pessoas estão se emocionando. Durante muito tempo, a população se blindou em relação a essa questão da Amazônia”, declara ela, orgulhosa do trabalho.
De acordo com a publicação, Christiane deixa bem claro que o filme é apartidário. A atriz, que já fez parte de movimentos sociais importantes, como as Diretas Já, afirma que prefere manter distância da política. “O afastamento foi consciente. Resolvi fazer esse documentário para encerrar um ciclo. As pessoas me pressionaram muito. Decidi me manifestar sobre um assunto sobre o qual devo e posso opinar. Este filme é a grande resposta que eu tenho”, justifica. Ao comentar as recentes queimadas, ela não consegue evitar falar do atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “A indicação dele é uma mensagem clara que o governo deu. Não tem milagre nesse sentido. Se você pega os depoimentos que foram dados desde o primeiro momento pelo ministro do Meio Ambiente, você vê o histórico que ele tem, você acha que essa pessoa é ministrável? Ele tem a expertise necessária para estar nessa pasta?”, questiona.
Mesmo com as ameaças de retaliação internacional, Bolsonaro manteve firme seu posicionamento em relação ao meio ambiente. O presidente disse, em agosto, que as reservas indígenas atrapalham o desenvolvimento do país e que ele não fará demarcação de terras durante seu governo. Para Christiane, quem ajudou a elegê-lo é conivente com tudo o que está acontecendo. “Quem votou no atual presidente da república sabia o que ele iria fazer. Se tem uma coisa de que não é possível acusá-lo é de ter mentido sobre isso. Agora, as pessoas dizem que não foi bem assim. Ele foi claro e taxativo. Por isso, quem faz parte de qualquer tipo de instituição, ONG ou iniciativa nesse sentido já estava preocupadíssimo durante a campanha eleitoral, caso ele fosse eleito”, completa o portal.


Twitter fecha contas acusadas de espalhar fake news


A rede social anunciou o fechamento de contas nesta sexta-feira (20) e informou que "de acordo com nossa política de manipulação de nossa plataforma, suspendemos permanentemente todas essas contas"

247 - O Twitter anunciou nesta sexta-feira (20) o encerramento de milhares de contas acusadas de espalhar fake news. "De acordo com nossa política de manipulação de nossa plataforma, suspendemos permanentemente todas essas contas", anunciou a rede social.
Dentre as contas excluídas, mil estavam relacionadas ao partido Aliança País, presidente equatoriano, Lenin Moreno, e 200 ligadas ao Partido Popular espanhol. O Twitter informou que, ao todo, 1.019 contas do Equador foram encerradas. 
De acordo com a rede social, a maioria dessas contas "disseminavam principalmente conteúdo sobre o governo do presidente Moreno, concentrando-se em questões relacionadas às leis equatorianas sobre liberdade de expressão, censura, governo e tecnologia. As táticas mais usadas eram a manipulação de 'hashtags' e o encaminhamento de 'spams'".
Outros 259 perfis espanhóis foram excluídos. A medida do Twitter vem na esteira de outras grandes mudanças no contexto de redes sociais visando o combate à manipulação de informações. 


PT requer depoimento de Alexandre Frota à CPI das Fake News


"O parlamentar demonstra-se conhecedor dos bastidores da produção de informações políticas para a internet, inclusive daquelas que poderiam ajudar nos trabalhos desta CPMI", argumenta a deputada Luizianne Lins (PT-CE), autora do requerimento
(Foto: Câmara dos Deputados)

247 - A deputada Luizianne Lins (PT-CE) apresentou requerimento convidando o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-apoiador do governo de Jair Bolsoanro, a prestar depoimento à CPI das Fake News. 
Lins argumenta que Frota “obteve destaque no ativismo digital político em nosso país nos últimos anos”.
“Polêmico, passou a debater inclusive sobre as condutas dos atores políticos nacionais nas redes sociais. O parlamentar demonstra-se conhecedor dos bastidores da produção de informações políticas para a internet, inclusive daquelas que poderiam ajudar nos trabalhos desta CPMI, de forma que entendemos ser importante a sua vinda para colaborar com o processo investigativo”, diz a deputada, segundo o jornal O Globo


Requião: governo promove assassinato da soberania nacional


O que está em curso no Brasil hoje é um “assassinato da soberania nacional”, denunciou o ex-senador Roberto Requião ao falar durante o lançamento em São Paulo da Frente Nacional Contra Privatização, na manhã desta quinta-feira (19.09) na Assembleia Legislativa
Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro
Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro

Tutameia - O que está em curso no Brasil hoje é um “assassinato da soberania nacional”, denunciou o ex-senador Roberto Requião ao falar durante o lançamento em São Paulo da Frente Nacional Contra Privatização, na manhã desta quinta-feira (19.09) na Assembleia Legislativa.


Presidente de honra do movimento, Requião afirmou que a venda das empresas estatais se constitui em crime contra o patrimônio do povo brasileiro: “Empresas estrangeiras e fundos de pensão tem comprado no Brasil mercadoria roubada do povo por um governo rigorosamente ilegítimo” 
Contra isso, afirmou, é preciso a união dos brasileiros: “Nós queremos uma frente ampla, para o restabelecimento da democracia, o restabelecimento da soberania brasileira, mas deve ter como objetivo primário, na minha opinião, a defesa do referendo revogatório de todas as barbaridades que esse governo tem feito”.
No mesmo sentido falaram diversos dos participantes da mesa, em que estavam ainda a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, e o coordenador do movimento, deputado federal Patrus Ananias (PT-MG).
Dirigentes sindicais e de movimentos populares também levaram sua palavra de denúncia da ação do governo Bolsonaro contra o Brasil e contra suas categorias e atividades especificas –parlamentares de São Paulo também apontaram a ação deletéria do governo Dória, que “pactua com a sanha privatista da turma do Paulo Guedes”, no dizer do deputado estadual Teonilio da Costa, o Barba.
A questão da entrega das empresas nacionais, por sinal, foi o centro da manifestação do ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, que afirmou: “Protestamos violentamente contra essas privatizações que estão acontecendo aqui, que são injustificáveis”.
Disse ainda: “É impressionante o que essa operação Lava Jato, que começou como uma coisa séria e depois virou um esquema de perseguição contra o Lula e contra o PT, é impressionante ver o ataque que fez às empresas, implicou uma desnacionalização em massa”.
Alertou também que “o Brasil está ficando para trás não apenas da China, que é óbvio, mas está ficando para trás de todos os países em desenvolvimento”.
Por isso, conclamou: “Nunca foi tão importante a defesa da nação brasileira como é hoje. A nação brasileira está sendo violentamente atacada. O nacionalismo está esquecido”.


Seguem obras de revitalização da nascente do Rio Pirapó


O projeto prevê pista de caminhada, playground, academia ao ar livre, bancos, gramado, arborização especial e um pórtico memorial em homenagem aos pioneiros portugueses, que atuaram de forma expressiva no comércio loca
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana está finalizando a terraplanagem do terreno de 3 mil m², defronte à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O trabalho, de responsabilidade do município está previsto dentro de convênio assinado com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que é proprietário do terreno, e abre caminho para que a Guetter Construtora Ltda, dê início às obras de revitalização da área com implantação de uma praça ambiental. A empreiteira curitibana foi a vencedora da licitação feita pela instituição de educação profissional.
Em vistoria ao local nesta quinta-feira (19/09), o prefeito Júnior da Femac tratou dos últimos detalhes dos serviços de preparo do terreno com o secretário Municipal de Serviços Públicos, Jaime Gonçalves, representantes do Senac e da construtora. “O canteiro de obras da empresa já está sendo instalado e, o mais tardar segunda-feira a prefeitura conclui sua parte no convênio, deixando o terreno em ordem para a continuidade dos trabalhos que vão resultar em uma praça belíssima, ecológica e sustentável para ser utilizada por toda população”, disse o prefeito.
“A gestão Beto Preto agradece ao Sistema Fecomércio por este projeto, que é um presente para Apucarana. Iniciativa que desde o início conta com grande apoio do presidente Darci Piana, do diretor de Infraestrutura do Senac Paraná, Sidney Lopes de Oliveira, do empresário apucaranense Luiz Fernando Mamede Mendes, que é presidente da comissão de acompanhamento das obras, e toda a equipe Senac Apucarana”, disse Júnior da Femac.
O projeto prevê pista de caminhada, playground, academia ao ar livre, bancos, gramado, arborização especial e um pórtico memorial em homenagem aos pioneiros portugueses, que atuaram de forma expressiva no comércio local. “Esta área abrigou por anos a tradicional Casa de Portugal e, em 2006, foi doada ao Senac pela colônia portuguesa para edificação do novo prédio da entidade. Mas por estar nas proximidades da nascente do Rio Pirapó, entraves da legislação ambiental impossibilitaram a obra, que foi executada posteriormente em terreno de 11,3 mil metros quadrados doado pela Prefeitura de Apucarana nas imediações do Parque Municipal Jaboti”, recorda o prefeito Júnior da Femac. As obras, que visam a preservação da nascente, têm autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a anuência do Ministério Público do Meio Ambiente.
Além da praça defronte à UPA, os recursos liberados pelo Sistema Fecomércio a Apucarana também contemplam a revitalização do Parque dos 70 anos, junto ao prédio do Senac, na Rua Gastão Vidigal. “Concluindo a terraplanagem aqui na área da Rua Clotário Portugal, daremos andamento ao mesmo serviço no Parque dos 70”, confirmou o prefeito. A área, de 5 mil metros quadrados, vai ganhar estacionamento, bicicletário, playground e outros equipamentos. O investimento nas duas obras é na ordem de R$1.033.000,00.