quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Apucarana entrega credencial de nº 5 mil de estacionamento para idoso


Rotativo tem 92 vagas destinadas a pessoas com mais de 60 anos
O prefeito Junior da Femac entregou ontem (10) a credencial de estacionamento de idoso de número 5 mil ao apucaranense João dos Santos Araújo, 73 anos. “É com muita honra que entrego essa credencial ao senhor, lembrando que lançamos recentemente o Programa Viver 80 adotando em Apucarana uma série de ações voltadas para um melhor acolhimento dos idosos. Nós queremos adequar a cidade em todos os aspectos, para favorecer os cidadãos da terceira idade”, disse Junior da Femac.
Existem 1.827 vagas demarcadas no Sistema do Estacionamento Regulamentado Rotativo em Apucarana e a legislação estabelece que 5% sejam destinadas a idosos e 2% a deficientes e pessoas com dificuldade de locomoção. Portanto, atualmente o sistema tem 92 vagas para idoso e 48 para deficientes físicos.
O uso das vagas especiais é garantido em todo o território nacional e no MERCOSUL, mediante a apresentação da credencial como a que João Araújo recebeu ontem, que no caso dos idosos é fornecida a partir dos 60 anos.
A credencial de estacionamento especial gratuito a condutores idosos e portadores de necessidades especiais pode ser obtida gratuitamente no Departamento Operacional de Recursos de Multas de Trânsito do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), que funciona em sala na Rua Tamandaré, 515, em expediente integral, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.



Depois de Flávio, Carlos Bolsonaro é investigado por "esquema Queiroz"


Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou dois procedimentos, um criminal e um cível, para apurar denúncias de contratações de funcionários fantasmas e a suspeita da prática de "rachadinha" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Suspeita é parecida com a que envolve o irmão, senador Flávio Bolsonaro, que também teria feito uso de um esquema semelhante por meio do ex-assessor Fabricio Queiroz

247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou dois procedimentos para apurar denúncias de contratações de funcionários fantasmas e a suspeita da prática de rachadinha – apropriação indevida de salários de servidores, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro. A suspeita é semelhante a que envolve o senador Flávio Bolsonaro, que também teria contratado funcionários fantasmas e feito uso de um esquema parecido por meio do ex-assessor Fabricio Queiroz. 
Segundo reportagem da revista Época, as investigações foram abertas após a divulgação, em julho, de que Carlos teria contratado sete parentes da ex-mulher de Jair Bolsonaro e sua madrasta, Ana Cristina Valle. Na ocasião, dois deles teriam reconhecido que apesar de terem sido nomeados para atuarem no gabinete jamais trabalharam no local. O MP-RJ também apura as suspeitas de que ao menos outras três pessoas contatadas pelo parlamentar nunca trabalharam na Câmara de Vereadores do Rio. 
A investigação criminal conduzida pelo MP está sob responsabilidade do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim). A apuração sobre improbidade administrativa, que corre na esfera cível, tramita na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.
Nesta segunda-feira (9), Carlos Bolsonaro pediu licença não remunerada da Câmara alegando a necessidade de tratar de “assuntos particulares”.
O esquema investigado no gabinete de Carlos Bolsonaro possui semelhanças com o que envolve o irmão, o senador Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabricio Queiroz. As movimentações atípicas acabaram por contar de um relatório do Coaf que identificou movimentações financeiras atípicas de deputados estaduais, assessores parlamentares e agentes públicos do Rio de Janeiro, que resultou na deflagração da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato. Apesar da movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão e de um depósito de R$ 24 mil na conta da primeira-dama, Michele Bolsonaro, Tanto Flávio como Queiroz não figuraram dentre os alvos da operação que levou à prisão 10 deputados estaduais fluminenses e outros 16 agentes públicos implicados no esquema. 


Lava Jato fez operações contra filha de um investigado para forçar pai a se entregar


Novo capítulo da Vaza Jato aponta que o Ministério Público Federal pediu duas vezes ao então juiz Sergio Moro operações contra a filha do empresário luso-brasileiro Raul Schmidt (no destaque na foto) como forma de forçá-lo a se entregar. Moro inicialmente resistiu mas acabou concordando. A tática é similar à usada por sequestradores
Sergio Moro, Raul Schmidt e Deltan Dallagnol
Sergio Moro, Raul Schmidt e Deltan Dallagnol (Foto: Reuters | ALEP | Reprodução)

247 -Novo capítulo da Vaza Jato aponta que o Ministério Público Federal pediu duas vezes ao então juiz Sergio Moro operações contra a filha do empresário luso-brasileiro Raul Schmidt como forma de forçá-lo a se entregar. Moro inicialmente resisitiu mas acabou concordando. A tática é similar à usada por sequestradores
De acordo com reportagem do Intercept Brasil, uma fonte anônima informou que o objetivo da Lava Jato era "criar um 'elemento de pressão', como disse o procurador Diogo Castor de Mattos, sobre o empresário".
"O MPF apelou a Moro mirando na filha do investigado: queria que o passaporte de Nathalie fosse cassado e que ela fosse proibida de sair do Brasil. O plano era forçá-lo a se entregar para evitar mais pressão sobre a filha", destacam os jornalistas Rafael Neves e Leandro Demori.
Em 3 de fevereiro de 2018, Raul foi preso em Portugal. Em 5 de fevereiro, "o magistrado não viu 'causa suficiente' para a ação mais drástica pedida pelo MPF contra Nathalie — proibi-la de deixar o país", diz a matéria. Nathalie Angerami Priante Schmidt Felippe é a filha de Raul.
Segundo o Intercept, "o juiz escreveu que não havia comprovação suficiente de culpa e que o nome dela era inédito nas investigações até ali" -em fevereiro.
Mas em maio, apenas três meses depois, após novo fracasso em buscas por Schmidt em Portugal, a Lava Jato reapresentou seu pedido a Moro. Dessa vez, sem que houvesse qualquer suspeita adicional contra ela, o então juiz e agora ministro mudou de ideia e deu sinal verde ao desejo da Lava Jato, que incluía uma varredura na casa, nas comunicações e nas contas de Nathalie.
"No dia seguinte, os policiais cumpriram o mandado de busca e apreensão na casa da filha do investigado, no Rio de Janeiro. A defesa alegou que ela foi coagida pela Polícia Federal, na ocasião, a dizer onde o pai estava. O plano, no entanto, não teve tempo de ser testado. No mesmo dia, Raul Schmidt conseguiu extinguir seu processo de extradição em Portugal. A Lava Jato tenta até hoje trazê-lo ao Brasil", relata o Intercept.