O secretário de Estado da Saúde,
Beto Preto, recebeu nesta quarta-feira (21) prefeitos e secretários municipais
da região oeste do Estado e reafirmou a importância de participação e a construção
conjunta do Planejamento Regional Integrado (PRI), que servirá de base para a
elaboração do Plano Estadual de Saúde no período 2020 a 2023.
“Vamos trabalhar
diferente do que já foi feito até hoje na saúde. Queremos que os gestores
municipais olhem para a sua região e percebam o que têm, o que falta e o que
pode ser alterado. Nosso propósito é criar um plano vivo que norteará a saúde
para os próximos anos no Paraná”, explicou Beto Preto.
Durante o
encontro, os prefeitos, secretários de saúde e representantes dos municípios
esclareceram dúvidas, sugeriram e solicitaram informações sobre o PRI.
Ivete Gonzato
Tomazin, secretária Municipal de Saúde de Vera Cruz D’Oeste, definiu como um
processo de extrema relevância a possibilidade de discussão do planejamento.
“Importância de estarmos fazendo o planejamento e o levantamento das
necessidades de cada município, porque cada local tem as suas dificuldades. E
assim, com um diagnóstico, essas dificuldades vão aparecer”.
Ela explicou
também que a regionalização mais estruturada dos serviços será fundamental para
um mapa mais claro da saúde estadual. “No PRI eu vou apontar quais são as
dificuldades do meu município e também aonde eu tenho algo dos meus serviços
que posso oferecer para outros municípios. Pensar também na nossa regional,
porque planejamos com o entorno, com os nossos vizinhos.”
Diretriz
– O
Planejamento Regional Integrado é um processo que está em desenvolvimento desde
maio e se estenderá até dezembro de 2019. O PRI prevê a definição do conjunto
de diretrizes, objetivos, metas e ações para a área da saúde que, consolidados,
serão a base para o Plano Estadual de Saúde dos próximos anos.
A secretária de
Vera Cruz D’Oeste indica que o diagnóstico também vai direcionar serviços que
já existem, mas que não estão sendo efetivos. “Também precisamos indicar os
serviços que já estão pactuados, mas que ao mesmo tempo não estão funcionando.
E aí não adianta ter o serviço oferecido como está ser mantido”.
Ineditismo
– Jurandir
Parzianello, advogado da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop),
esclarece que o processo do planejamento é inédito. “É uma mudança de
paradigma, torcemos para que ele seja eficiente. Todo o planejamento
democrático amplia o olhar. A Amop fará uma reunião na próxima semana e que os
55 municípios do oeste já levem as demandas e as suas metas com intuito de
dinamizar e participar ativamente desse processo”.
As próximas etapas
do PRI são: oficinas macrorregionais, finalização dos diagnósticos e
consolidação das prioridades para elaboração da primeira versão do Plano.
Reivindicações
– Durante
a reunião, os representes da 10ª e 20ª Regionais de Saúde solicitaram demandas
em relação ao atendimento para a ortopedia. O secretário Beto Preto informou
que a partir do diagnóstico das regionais, a situação deve ser resolvida. “Com
o PRI teremos esse panorama de todo o Paraná. A partir das informações e das
necessidades diagnosticadas poderemos planejar e redirecionar investimentos
para que sejam supridas as demandas retraídas na área de saúde pública.”
Estiveram
presentes prefeitos e secretários de saúde dos municípios de Assis
Chateaubriand, Cascavel, Formosa do Oeste, Iracema do Oeste, Jesuítas, Marechal
Cândido Rondon, Mercedes, Nova Santa Rosa, Palotina, Quatro Pontes, Santa
Helena, Terra Roxa, Toledo, Tupãssi, além do deputado estadual Marcel
Micheletto.
Fonte:
SESA