sábado, 3 de agosto de 2019

Gleisi após visita a Lula: Dallagnol atuava como polícia política


Gleisi Hoffmann visita Lula em Curitiba
Gleisi destacou ainda o uso político eleitoral da operação Lava Jato, que prendeu Lula enquanto liderava as pesquisas para a disputa presidencial e, mais tarde, atuou para frustrar a eleição do substituto do ex-presidente no pleito, Fernando Haddad
Do site Lula.com.br  A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quinta-feira (1) que o coordenador da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, utilizou a operação como um instrumento de polícia política e de perseguição a aqueles que julgava potenciais inimigos. Após visitar o ex-presidente Lula na prisão, Gleisi comentou o conteúdo dos novos diálogos revelados pelo site Intercept, em que Dallagnol anunciava uma investida contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Gleisi destacou ainda o uso político eleitoral da operação Lava Jato, que prendeu Lula enquanto liderava as pesquisas para a disputa presidencial e, mais tarde, atuou para frustrar a eleição do substituto do ex-presidente no pleito, Fernando Haddad. A deputada citou como exemplo as recentes revelações de que o ex-juiz Sérgio Moro tornou pública, às vésperas da eleição, a delação de Antonio Palocci, mesmo após considerar o conteúdo fraco e “difícil de provar”.
Ao lado do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e do dirigente nacional do PT, Emídio de Souza, Gleisi também anunciou o calendário de lutas do partido. Assista:
 Assista:



Juíza Carolina Lebbos nega pedido do site O Antagonista para entrevistar Lula


Lula na Polícia Federal em Curitiba.
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou pedido do site O Antagonista para entrevistar o ex-presidente Lula em Curitiba
247 - A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou pedido do site O Antagonista para entrevistar o ex-presidente Lula em Curitiba, informa Mônica Bergamo.
"O próprio Ministério Público Federal deu parecer contrário ao afirmar que 'o direito à concessão de entrevista é do próprio apenado e não do veículo de comunicação, não cabendo a este último pleitear em nome próprio direito alheio', informa a jornalista. 
A defesa de Lula não manifestou concordância dele quanto ao pedido.


Celso de Mello diz que Bolsonaro transgride Constituição e afirma estar pensando sobre o caso Lula


Decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello afirma que Jair Bolsonaro ofendeu a separação de poderes e transgrediu a constituição brasileira, ao reeditar a medida provisória sobre demarcação de terras. Ele também afirmou estar refletindo sobre o caso Lula. "Eu tenho estudado muito, porque é uma questão que diz respeito não só a esse caso específico, mas aos direitos das pessoas em geral", pontuou
247 – O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, concedeu entrevista ao jornalista Rafael Moraes Moura, publicada no jornal Estado de S. Paulo, em que falou sobre os crimes cometidos por Jair Bolsonaro e também mencionou o caso do ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político desde abril do ano passado. 
"É fundamental o respeito por aquilo que se contém na Constituição da República. Esse respeito é a evidência, é a demonstração do grau de civilidade de um povo. No momento em que as autoridades maiores do País, como o presidente da República, descumprem a Constituição, não obstante haja nela uma clara e expressa vedação quanto à reedição de medida provisória rejeitada expressamente pelo Congresso Nacional, isso é realmente inaceitável. Porque ofende profundamente um postulado nuclear do nosso sistema constitucional, que é o princípio da separação de Poderes. Ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade suprema da Constituição da República", afirmou ele, sobre o caso das demarcações de terras, que Bolsonaro tentou transferir da Funai para a Agricultura.
O decano também se pronunciou sobre o caso do ex-presidente Lula, que tem apontado a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso. "Eu tenho estudado muito, porque é uma questão que diz respeito não só a esse caso específico, mas aos direitos das pessoas em geral. Ainda continuo pensando, refletindo. Eu, normalmente, costumo pesquisar muito, ler muito, refletir bastante para então, a partir daí, formar definitivamente a minha convicção e compor o meu voto", afirmou o decano, que disse estar "ainda em processo de reflexão". 


Juízes entregarão carta a Lula em que o qualificam como "preso político"


Grupo de 20 magistrados da Associação Juízes para a Democracia (AJD) visitará a Vigília Lula Livre na próxima quinta (8)
"Esse processo, ao contrário de todo o rito, começa pela sentença”, diz Raquel Braga, integrante da AJD - Créditos: Ricardo Stuckert
"Esse processo, ao contrário de todo o rito, começa pela sentença”, diz Raquel Braga, integrante da AJD / Ricardo Stuckert

Um grupo de magistrados fará uma nova visita à Vigília Lula Livre em Curitiba, capital paranaense, na próxima quinta-feira (8). Será a segunda vez que integrantes da Associação Juízes para a Democracia (AJD) visitam o espaço em 2019. A primeira visita ocorreu em abril. 
Os juristas entregarão a Luiz Inácio Lula da Silva uma carta aprovada pela assembleia da AJD na qual qualificam o ex-presidente como preso político. No dia da visita, a mensagem deve ser levada a Lula por Raduan Nassar, escritor condecorado com o Prêmio Camões, e o jornalista Fernando Morais, que têm visita marcada com o petista. 
A AJD estima que entre 20 e 30 juízes e ex-magistrados comparecerão à Vigilia. 
Raquel Braga, juíza do Trabalho aposentada e integrante da organização, afirmou ao Brasil de Fato que a carta foi motivada pelo fato de que “o acusado já estava condenado, e a partir desse veredito se arquitetou todo um caminho para confirmar a condenação”.
“Foi um processo utilizado com lawfare, ou seja, usado contra aquele considerado inimigo [político]. Um processo que extrapolou toda a regra legal. Não foi obedecido o devido processo legal. Com os vazamentos recentes, ratifica-se todo esse entendimento. Esse processo, ao contrário de todo o rito, começa pela sentença”, aponta. 
Partidarismo?
Juízes que têm se manifestado de forma contrária aos desvios da Lava Jato ou às ações de Sérgio Moro enquanto ministro muitas vezes sofrem pressões institucionais sob a acusação de que também se posicionam de forma político-partidária. Braga rejeita esse tipo de discurso, afirmando que a postura da AJD é uma “manifestação cívica, justamente contra a politização da Justiça”. 
“É uma irresponsabilidade achar natural [por exemplo] que o Moro, sendo investigado, esteja no comando da Polícia Federal. Quem defende o afastamento de Moro não está tendo posicionamento partidário, está com posicionamento em defesa das instituições, do papel de cada uma. É irresponsável afirmar que é posição partidária quem defende a Constituição”, rebate. 
Fonte: Brasil de Fato

Novo projeto vai interligar os Jardins São Pedro e das Flores


Obra orçada em R$ 1,3 milhão teve contrato assinado ontem com a CEF e agora será licitada
(Foto: Profeta)
Uma obra esperada há muitos anos em Apucarana deve ser concretizada nos próximos meses. Trata-se da abertura de uma rua interligando o Jardim São Pedro, na região do Parque Biguaçu e o Bosque Municipal, com o Jardim das Flores. A nova etapa do Projeto Interbairros irá viabilizar ainda uma rota alternativa de acesso ao Contorno Sul de Apucarana, por meio da Rua Nova Ucrânia.
O contrato da obra, que inclui drenagem, pavimentação asfaltica e recape de alguns trechos, está estimado em R$ 1,3 milhão, mas o valor deve cair no processo de licitação. Os recursos são provenientes do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal.
Do evento realizado na tarde desta sexta-feira, no gabinete do prefeito Junior da Femac, participaram o gerente regional da CEF, Olides Millezi Junior; gerente da agência central de Apucarana, Paulo Sérvio Talevi; além de Messias Anacleto e Wilson Onishe. Também estiveram presentes o deputado estadual Arilson CHiorato, o presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina; os vereadores Francylei de Godoi “Poim”, Marcos da Vila Reis e Mauro Bertoli, além de todo o secretariado municipal. O deputado estadual Delegado Jacovós, foi representado pelo seu assessor Ferreira.
Conforme explicou o prefeito Junior da Femac, a criação desta nova via de interligação de bairros foi planejada pelo ex-prefeito Beto Preto e agora sua execução está sendo viabilizada. “O projeto envolve 1.500 metros de extensão, a partir da Rua Hernando Pombo Ricardo – na esquina com a Bandeirantes -, passando ao lado do Parque Biguaçu e interligando com a Rua João Luiz Orlando, junto ao Bosque Municipal”, informa Junior, acrescentando que será aberta uma nova rua num fundo de vale, que separa o Jardim São Pedro do Jardim das Flores, ligando a Ria João Luiz Orlando com a Rua Tulipa.
A obra terá um trecho de recape sobre pavimento deteriorado, outro sobre paralelepípedos, e outra parte de asfalto novo. O projeto está pronto e agora será licitado, num prazo de 60 dias.
Para o prefeito Junior da Femac essas obras são emblemáticas na gestão do Beto Preto. “Tudo foi viabilizado do bairro para o centro, atendendo todas as regiões da cidade, encurtando distâncias e aproximando as pessoas”, argumentou Junior.
Ao discursar no ato, o presidente da Câmara, Luciano Molina, disse que Apucarana vivencia um momento extraordinário. “O país está em crise, mas Apucarana tem um cenário diferente, com inauguração e lançamento de obras todas as semanas, e isso demonstra que essa gestão serve de modelo no Paraná”, comentou Molina.
O deputado Arilson Chiorato manifestou sua satisfação por participar do lançamento de mais uma grande obra. “Apucarana segue avançando todos os dias com planejamento, economia de recursos e muito trabalho”, assinalou.
Olides Millezi, da Caixa Econômica Federal, lembrou que no mês de maio foi firmado o contrato para autorizar as obras da Avenida Pinho Araucária e do Jardim Santiago, e agora outra obra viária está prestes a ser iniciada. “Apucarana tem uma gestão organizada e com ótimos projetos, que se coloca numa condição excepcional no Norte do Paraná”, avaliou Millezi.