domingo, 21 de julho de 2019

Toffoli passou investigação sobre Flávio Bolsonaro na frente de 42 processos


Dias Toffoli e Flavio Bolsonaro
Ao tomar a decisão que suspendeu o uso de dados do Coaf em investigações sem prévia autorização judicial, beneficiando diretamente o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, passou o processo à frente de outros 42 casos semelhantes que aguardavam uma decisão sua nos últimos dois anos.
247 - Ao tomar a decisão que suspendeu o uso de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em investigações sem prévia autorização judicial, beneficiando diretamente o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, passou o processo à frente de outros 42 casos semelhantes que aguardavam uma decisão sua nos últimos dois anos. 
A decisão que beneficiou o filho do presidente Jair Bolsonaro (leia no Brasil 247) veio por meio de um outro processo que tramitava na corte e que tinha Toffoli como relator. Em abril de 2018, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o caso foi considerado de repercussão geral, ou seja, a decisão embasaria todos os demais casos semelhantes. 
Desde aquele ano, outros 42 processos, em sua maioria ligados a crimes de sonegação fiscal – o caso de Flávio Bolsonaro, porém, investiga a suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Dos 42 processos, Toffoli aparece como relator em quatro casos. 
A reportagem destaca que como o caso é de repercussão geral, Toffoli poderia ter suspendido as ações e investigações questionadas desde 2018, de maneira a aguardar uma decisão definitiva por parte do STF, mas a decisão só foi tomada na última segunda-feira (15), após os advogados de Flávio Bolsonaro apresentarem um pedido para que as investigações contra o parlamentar fossem suspensas. 
A decisão de Toffoli que beneficiou Flávio Bolsonaro foi tomada no mesmo dia em que o pedido de suspensão das investigações foi protocolado pela defesa. 


Chefe da publicidade oficial monitora twitter de jornalistas


"Jornalistas, tenham cuidado com esse cara. Os tuítes críticos ao governo que ele intercepta vão parar no WhatsApp do seu chefe. Ele é quem fica instigando os diretores de redação contra seus subordinados por conta de posições nas redes sociais. E não apenas eles", escreveu Fábio Pannunzio, âncora da Band, sobre Fábio Wajngarten, que administra as verbas de publicidade da Secom
247 – O jornalista Fábio Pannunzio, âncora da Band, fez um alerta: a artividade dos jornalistas brasileiros nas redes sociais está sendo monitorada pelo chefe da Secom federal, Fábio Wajngarten, para pressionar seus patrões. Os tweets são enviados para Jair Bolsonaro e também para os próprios donos dos meios de comunicação. Sabe-se que há uma insatisfação crescente do Brasil ainda civilizado com as falas de Jair Bolsonaro, mas nem todos os jornalistas têm tido a liberdade de se expressar de maneira clara e contundente. 
Jornalistas, tenham cuidado com esse cara. Os tuítes críticos ao governo que ele intercepta vão parar no WhatsApp do seu chefe. Ele é quem fica instigando os diretores de redação contra seus subordinados por conta de posições nas redes sociais. E não apenas eles", escreveu Pannunzio. Era uma resposta a outro tweet de Wajngarten, em que ele criticava a nota da Globo em defesa de Miriam Leitão. "É muito curioso: o Grupo Globo não se solidariza nem solta nota de repúdio quando seus jornalistas ecoam fakes e atacam membros do Governo. Não seria o caso do JN abrir esse espaço para notas públicas de repúdio contra mentiras e mau jornalismo?", questionou o chefe da Secom.
Confira os tweets:


Gleisi enquadra Bolsonaro: fale do Queiroz!


"O PT incomoda tanto assim? É pq foi nos governos do PT q pagamos a dívida externa, deixamos altas reservas internacionais, retiramos milhões da pobreza, havia pleno emprego, investimento em educação, o Brasil era respeitado lá fora e éramos a 5a economia mundial. Fale do Queiroz!", disse a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), ao reagir a uma postagem de Jair Bolsonaro sobre o Partido dos Trabalhadores
247 – Após vinte semanas consecutivas de redução nas perspectivas de crescimento e de vários insultos ao povo brasileiro, Jair Bolsonaro foi às redes sociais neste sábado para falar de sua obsessão em relação ao PT. "Vou falar do PT sempre. Não adianta chorar. Não é porque perderam a eleição que seus crimes devem ser ignorados. Os efeitos devastadores do desgoverno da quadrilha ainda podem ser sentidos e é papel de todo aquele que que ama o Brasil lembrar quem foram os culpados", disse ele.
A resposta da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido, foi imediata. "O PT incomoda tanto assim? É pq foi nos governos do PT q pagamos a dívida externa, deixamos altas reservas internacionais, retiramos milhões da pobreza, havia pleno emprego, investimento em educação, o Brasil era respeitado lá fora e éramos a 5a economia mundial. Fale do Queiroz!", cobrou. Confira abaixo: