segunda-feira, 8 de julho de 2019

Moro vai se afastar do Ministério da Justiça semana que vem


Sérgio Moro vai se afastar do Ministério da Justiça; autorização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União; assessoria de Moro disse que ele vai tirar dias de férias entre 15 e 19 de julho; notícia do afastamento, nesta segunda, coincide com informação de site ligado a Moro de que a PF prepara prisões ligadas à Vaza Jato, com insinuação de que o Intercept pode ser o alvo
247 -  Sérgio Moro vai se afastar do MInistério da Justiça; autorização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União; assessoria de Moro disse que ele vai tirar dias de férias entre 15 e 19 de julho; notícia do afastamento, nesta segunda, coincide com informação de site ligado a Moro de que a PF prepara prisões ligadas à Vaza Jato, com insinuação de que o Intercept pode ser o alvo.
Leia a notícia do Brasil 247 sobre as prisões que a PF estaria preparando:
247 - A PF estaria se preparando para fazer prisões relacionadas ao escânfalo da Vaza Jato; só que, em vez de prender os que cometeram crimes durante a Operação Lava Jato, a polícia comandada por Sérgio Moro estaria prestes a aprisionar supostos "invasores de celulares dos procuradores da Lava Jato"; a informação é do site de extrema-direita O Antagonista, um porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato.
A nota do site afirma: "A PF está trabalhando em silêncio para capturar os criminosos que invadiram os telefones celulares dos procuradores da Lava Jato.Só a prisão do hacker poderá desarticular o golpe da ORCRIM" - a expressão ORCRIM (organização criminosa) foi utilizanda durante a campanha pelo golpe de 2015 para caracterizar o PT. A extrema direita usa o termo contra todos os que enxarga como seus inimigos. Agora, o termo é usado contra o Intercept.
De acordo com revelações do site Intercept Brasil, quando era juiz, o atual ministro extrapolou suas funções ao interferir no trabalho de procuradores da Operação Lava Jato.
Em uma das conversas, membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) reclamam do então juiz: "Moro viola sempre o sistema acusatório", diz um integrante do órgão.
O atual ministro também orientou recomendou o acréscimo de informações na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras. O procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na acusação. 
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016.  “Ih, vou ver”, responde a procuradora.
No dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia.
Outra matéria já havia apontando apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".
No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.


Guedes se irrita com vaias a Bolsonaro no Maracanã


Paulo Guedes 
Paulo Guedes saiu cuspindo fogo do túnel de acesso ao campo do Maracanã na final da Copa América. Assim que a comitiva presidencial entrou no campo, uma vaia tomou conta do estádio. O ministro deu meia volta e saiu pelos corredores do estádio sem despedidas e com ar de pouquíssimos amigos, informa o jornalista Ancelmo Gois
247 –  O ministro Paulo Guedes não gostou de presenciar a vaia ao presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva no Maracanã. "Paulo Guedes saiu cuspindo fogo do túnel de acesso ao campo do Maracanã na final da Copa América. Assim que a comitiva presidencial entrou no campo, uma vaia tomou conta do estádio. O ministro deu meia volta e saiu pelos corredores do estádio sem despedidas e com ar de pouquíssimos amigos", informa o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna.
"Nada a ver com vaias ou aplausos. A culpa é da Conmebol, que organiza a Copa. Eu fui chamado para acompanhar o presidente na entrada do Estádio. Chegando lá, fomos avisados de que só poderiam entrar três pessoas. Um monte de bicões entrou, mas eu e outros ministros ficamos de fora. Então retornei puto ao lugar em que eu estava", justificou depois Guedes.

Só a Globo não ouviu a vaia a Bolsonaro


Após o Brasil conquistar a Copa América, a imprensa conservadora registrou as vaias a Jair Bolsonaro no Maracanã; mas deu o mesmo peso aos aplausos, quando o que se viu foi uma revolta estrondosa; a Globo, no entanto, escondeu a ira do público; a revista Veja, que perseguiu Lula e apoiou Bolsonaro, destacou o repúdio, assim como o Estadão
247 - Após o Brasil conquistar a Copa América, a imprensa conservadora registrou as vaias a Jair Bolsonaro no Maracanã;  mas deu o mesmo peso aos aplausos, quando o que se viu foi uma revolta estrondosa. A Globo, no entanto, escondeu a ira do público. A revista Veja, que perseguiu Lula e apoiou Bolsonaro, destacou o repúdio, assim como o Estadão.
De acordo com a matéria da versão online de Veja, "convidado pela Confederação Sul-Americana de Futebol a participar da celebração, Bolsonaro foi quem vestiu a medalha de campeão no técnico Tite, que o cumprimentou fazendo uma reverência". "O presidente tentou um abraço mais efusivo, puxando o treinador pelo pescoço, mas não teve sucesso. O zagueiro Marquinhos sequer apertou a mão do presidente, passando reto pelo mandatário", destaca. 
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, "quando entrou no gramado com sua comitiva de ministros, o presidente foi recebido com vaias e aplausos - da tribuna de imprensa foi possível ouvir mais vaias, mas também houve muitos aplausos, que podem ter prevalecido de outros pontos do estádio". 
Mas a  reportagem também registrou: "Ao final da cerimônia, quando a comitiva caminhou pelo gramado rumo ao túnel de saída, as vaias foram praticamente unânimes".
 Veja e ouça as vaias:


Bolsonaro tem a pior avaliação desde Collor, aponta Datafolha


Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto
247 – Um levantamento Datafolha divulgado nesta segunda-feira 8 aponta que o Brasil está dividido e que Jair Bolsonaro tem a pior avaliação para um presidente desde Fernando Collor. "Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto", aponta a reportagem.
"Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor", aponta ainda o texto. "A estabilização de Bolsonaro sugere um piso de seu eleitorado. Menor do que aquele que o elegeu no segundo turno em 2018, mas semelhante à fatia usualmente associada aos apoiadores de seu maior rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pessimismo aumenta
"Na mão inversa, vem caindo a expectativa positiva em relação a seu governo. De abril para cá, foi de 59% para 51% a fatia de entrevistados que preveem uma gestão ótima ou boa. A ideia de que será regular subiu de 16% para 21%, enquanto o pessimismo ficou estável na margem de erro (23% para 24%)", indica a pesquisa.


Vaia histórica: Bolsonaro e Moro foram reprovados no teste de popularidade no Maracanã


(Rio de Janeiro - RJ, 07/07/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a final da Copa América 2019, entre as seleções do Brasil e Peru.
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Na sexta-feira, Jair Bolsonaro cutucou a onça com vara curta: Em tom provocativo, disse que iria com Moro ao Maracanã e que “O povo vai dizer se estamos certos”; tomou uma vaia histórica
247 - Na sexta-feira, (5) Jair Bolsonaro cutucou a onça com vara curta: Em tom provocativo, disse que iria com Moro ao Maracanã e que “O povo vai dizer se estamos certos”. Neste domingo (7), no Maracanã, tomou uma vaia histórica.
Questionado na sexta-feira sobre as revelações das entranhas da Lava Jato pelo site Intercept, Bolsonaro tentou buscar abrigo no que imagina ser um grande apoio popular a ele. “Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru, bem como, se for possível, se a segurança me permitir, irei com o Sérgio Moro junto ao gramado. E o povo vai dizer se nós estamos certos ou não”, afirmou após evento no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

Veja o que Bolsonaro colheu no Maracanã: