domingo, 7 de julho de 2019

Fábio Pannunzio alerta sobre ameaças contra Glenn Greenwald e equipe do Intercept


Jornalista chamou a atenção para o fato de que o perfil "Pavão Misterioso", que tem divulgado prints de supostas conversas de David Miranda, Glenn Greenwald e Leandro Demori, expôs nas redes hábitos de rotina e marca do computador do jornalista norte-americano
Da revista Fórum – O jornalista Fabio Pannunzio fez um alerta através de seu Twitter, na tarde deste sábado (6), sobre o que ele considera “seríssima ameaça” ao jornalista Glenn Greenwald. “Não sei se as mençōes a locais, marca de computador e a hábitos de rotina não devem ser entendidas como seríssimas ameaças”, escreveu.
Pannunzio se referiu, em seu tuíte, à divulgação que vem sendo feita pelo perfil “Pavão Misterioso”, página do Twitter conhecida por espalhar fake news e que seria controlada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). O perfil em questão postou prints de supostas conversas entre Greenwald, seu marido David Miranda (PSOL-RJ), o ex-deputado Jean Wyllys e o jornalista Leandro Demori.
Em meio aos prints, a “Pavão Misterioso” fez ainda um tuíte expondo o endereço em que Greenwald faria, rotineiramente, a renovação de seu visto, e até mesmo a marca de seu notebook.
O jornalista norte-americano, responsável pelas matérias com conversas da Lava Jato que vem mostrando a parcialidade da operação, no entanto, não deu muita importância para as divulgações de prints feitas pela página.
Confira o tweet e leia a íntegra na Fórum:
 


Acuado, Moro afirma que não deixará o Ministério da Justiça


No centro da crise política do governo Jair Bolsonaro com a Vaza Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirma que não deixará o cargo; “Falsos escândalos não me farão desistir dessa missão”, diz
247 - No centro da crise política do governo Jair Bolsonaro com a Vaza Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, 46 anos, destaca que não deixará o cargo. “Falsos escândalos não me farão desistir dessa missão”, disse ele ao jornal Correio Braziliense.
Revelações do Intercept Brasil apontou que Moro extrapolou suas funções qunado julgava os processos da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica. O ex-magistrado interferiu no trabalho de procuradores, sugerindo, por exemplo, inversão da ordem das fases da operações e acréscimo de informações na produção de provas.
De acordo com o mais recente vazamento, Moro mandou o procurador Deltan Dallagnol vazar dados sobre pagamentos da Odebrecht na Venezuela para desestabilizar o regime de Nicolás Maduro (veja aqui).
O ex-juiz atribui o vazamento de mensagens a um revanchismo combinado com a tentativa de anular condenações e impedir novas investigações. 
“Muita gente teve os interesses contrariados, pessoas poderosas que se envolveram em corrupção”, afirmou. “As mensagens foram obtidas por hackers criminosos, podem ter sido adulteradas total ou parcialmente e não foram publicadas a partir do contexto delas.”
Revelações do Intercept, em parceira com o jornal Folha de S.Paulo, apontaram que, em umas das conversas entre procuradores, um integrante do MPF-PR reclama: "Moro viola sempre o sistema acusatório".
Outra reportagem do Intercept Brasil, desta vez  em parceria com a Veja, apontou que o procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que o então juiz Sérgio Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras.
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016.
“Ih, vou ver”, responde a procuradora.
De acordo com a Veja, no dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia e, na decisão, mencionou o documento que havia pedido. 

Lava Jato conspirou para derrubar Maduro na Venezuela, diz nova reportagem na Folha


A Folha e o Intercept divulgam neste domingo (7) reportagem mostrando que a Lava Jato atuou para derrubar o presidente constitucional da Venezuela Nicolás Maduro, mas a empreitada não era consenso na força-tarefa.
Segunda a nova reportagem sobre os diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato discutiram com membros do Ministério Público venezuelano uma ação judicial contra Maduro, a partir do Brasil, com o objetivo de desestabilizar politicamente o governo eleito de Maduro.
Embora Folha e Intercept não comparem, mas, possivelmente, o modus operandi da Lava Jato no país caribenho tenha sido o mesmo que em 17 de abril deste ano levou ao suicídio do ex-presidente peruano Alan Garcia. O político morreu jurando inocência.
Coincidência ou não, a queda de governos não alinhados –ou políticos que podem destoar futuramente– são prioridade absoluta dos Estados Unidos da América. Além do caso Alan, vide também os de Cristina Kirchner, na Argentina, e de Lula, no Brasil.
Dito isso, voltemos às mensagens que revelaram a participação de procuradores brasileiros numa conspiração contra Maduro. Segundo as mensagens trocadas, Moro queria vazar a delação da Odebrecht sobre supostas propinas na Venezuela. “Talvez seja o caso de tornar pública delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela”, ordenou o ex-juiz no dia 5 de agosto de 2017.
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A ordem de Moro não era consenso na força-tarefa, conforme mostram as mensagens trocas no Telegram. O procurador Deltan Dallagnol, por exemplo, resistiu dizendo que havia um acordo internacional com 11 países impedindo o vazamento de dados. A própria delação da Odebrecht também previa sigilo das partes.
Então, Deltan explicou a Moro que não podiam tornar pública as delações da empreiteira, mas defendeu mandar “espontaneamente” (vazar) as informações para a Venezuela enquanto, aqui, trabalhar-se-ia numa acusação formal contra Maduro.
Procuradores temiam uma guerra civil no país vizinho e que brasileiros que vivem lá virassem reféns em virtude de vazamentos da Lava Jato, os quais poderiam causar convulsão social e mortes.
Deltan, por sua, mais alinhado a Moro, via exageros dos colegas. “Eles [os venezuelanos] têm o direito de se insurgir”, disse o coordenador da força-tarefa, que via a intervenção da Lava Jato como “simbólica” e menos efetiva. Deltan deixa claro numa mensagem que a ação seria uma contribuição política e ideológica “com a luta de um povo contra a injustiça na Venezuela”.
Sem interlocutores na Venezuela, os procuradores brasileiros se apoiaram na ex-procuradora-geral Luisa Ortega Diaz, destituída do cargo sob a acusação de extorsões e refugiada na Colômbia.
Em outubro de 2017, segundo a Folha e o Intercept, Ortega Diaz publicou em seu site dois vídeos com trechos de depoimentos de um ex-diretor da Odebrecht na Venezuela. No material Euzenando Azevedo afirmava que a empreiteira drenou recursos para a campanha eleitoral de Maduro.
Pronto. Assim foi feita a vontade de Russo, o codinome de Moro em grupos de mensagens do Telegram.
A ONG Transparência Internacional confirmou os diálogos com a Lava Jato que, inclusive, se utilizou dos “serviços” do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) no episódio.
Fonte: Blog do Esmael


Jardim Figueira ganha creche com padrão de excelência


A Prefeitura de Apucarana investiu R$ 462.319,78 na reforma e ampliação do CMEI Serafim Colombo, que tem capacidade para atender até 100 crianças
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Educação (AME), entregou ontem (6) as obras de reforma e ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Serafim Colombo à comunidade do Jardim Figueira, na zona oeste da cidade. O investimento feito na área reformada (295 m2) e na área ampliada (134 m2) somou R$ 462.319,78.
De acordo com superintendente de engenharia da Autarquia Municipal de Educação, Miriam Corbacho, o prédio foi completamente revitalizado e adequado às normas sanitárias e de segurança exigidas pelo Ministério da Educação, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. Entre os serviços executados estão a reforma das salas de aula, dos sanitários, do refeitório, da área de serviço e do setor administrativo. Também foi substituído o forro de madeira por estrutura em PVC, e assentados novos pisos cerâmicos, além da completa revisão das instalações elétricas e hidráulicas.
A secretária de educação, Marli Fernandes, disse que o CMEI ganhou uma nova cozinha e despensa, mais uma sala de berçário com espaço para higienização e lactário, um banheiro na sala do maternal e cobertura de policarbonato, ligando o portão ao prédio.
Conforme anunciou o prefeito Junior da Femac, o número de crianças atendidas deve aumentar na região que abrange Jardim Figueira, Vila Regina, Núcleo da Fraternidade, Vila Apucaraninha, Colônia dos Novos Produtores e Barra Funda. “O CMEI Serafim Colombo tem capacidade para receber até 100 alunos e a nova sede do CMEI Cosap, inaugurada no ano passado, outros 80. Somadas, são 180 vagas ofertadas às famílias”, explicou.
Junior da Femac enalteceu o planejamento e a execução de obras de reforma e ampliação na educação, durante a gestão do prefeito Beto Preto. “A partir de 2013, a Prefeitura de Apucarana investiu R$ 41,5 milhões na reforma e ampliação de 54 das 60 unidades de ensino da rede municipal. A educação transforma a vida das pessoas, por isso reconhecemos o trabalho capitaneado pelo Beto Preto e a professora Marli Fernandes. Quem estuda em um ambiente bonito e acolhedor aprende com mais facilidade. Por isso, a nossa meta é dar continuidade neste trabalho, até que todos os prédios da rede sejam contemplados”, comentou Junior da Femac.
O secretário de saúde do Paraná e ex-prefeito Beto Preto prestigiou a solenidade de entrega das obras do CMEI Serafim Colombo. “Eu tenho andado o Paraná inteiro e por onde passo, as pessoas falam de Apucarana, que se tornou referência para os outros municípios. As obras em Apucarana só são possíveis graças à economia que a prefeitura vem fazendo. Economia que também queremos reproduzir em âmbito estadual, conforme pede o governador Ratinho Junior”, comentou o secretário, assinalando que veio à cidade para deixar um abraço do governador Ratinho Junior.
O vereador Antônio Sidrin que representa o Jardim Figueira, lembrou que durante cerca de 30 anos essa região da cidade ficou completamente esquecida. “Nos últimos 6 anos o panorama mudou e essa região  foi uma das que mais recebeu recursos em obras públicas, por isso agradeço ao Beto Preto e ao Junior da Femac”, discursou Sidrin.
O CMEI Serafim Colombo foi construído no final da década de 1980. “Nós estamos muito felizes com a reforma porque ela traz mais segurança e conforto. Como antes o prédio não tinha muros nem acessibilidade, os professores tinham receio de levar as crianças para brincar no parquinho. O refeitório não tinha espaço suficiente,” lembra a diretora da unidade de ensino, Adriana Presôto.
A solenidade também teve a presença dos vereadores Gentil Pereira e Francylei Poim; secretários municipais; a presidente da APMF, Kátia Correa; e o presidente da Associação de Moradores do Jardim Figueira e região, Rogério Almeida.