quarta-feira, 3 de julho de 2019

Prefeitura realiza ajustes finais para reinauguração do 24 Horas nesta sexta-feira


A Prefeitura Municipal de Arapongas está realizando nesta semana os ajustes finais para a reinauguração de todo o complexo do antigo 24 Horas, na Vila Industrial. O evento será nesta sexta-feira (05), às 15h00, com as presenças já confirmadas do governador Ratinho Jr, do deputado federal Pedro Lupion e do deputado estadual Tiago Amaral, além de secretários de Estado, demais autoridades e convidados.
 A reforma total incluiu o Pronto Atendimento 24 Horas Alberto Esper Kallas, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Dr. David Wilson Ahyub, Centro de Especialidades Médicas Jaime de Lima e Farmácia Central. Através de recursos do governo estadual, foram investidos R$ 1,3 milhão, sendo R$ 800 mil em reforma e outros R$ 500 mil em equipamentos e mobiliário.
“A retomada dos atendimentos no nosso antigo 24 Horas, com espaços totalmente remodelados, amplia os serviços da saúde em Arapongas em diferentes especialidades, levando melhores condições à população, em especial para aos moradores dos bairros daquela região, e também um local mais apropriado e mais funcional aos profissionais da saúde. Para nós, este é sem dúvida um dos momentos mais significativos na nossa gestão. Reiteramos o compromisso que assumimos com toda a população e com nós mesmos”, enfatiza o prefeito Sérgio Onofre. Ele acrescentou que o complexo se soma aos atendimentos já realizados na UPA, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e aos três 18 Horas, além das unidades básicas de saúde.
CMEI
Também nesta sexta-feira ocorrerá a inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Sônia Saikawa Koga. Localizado na Rua Tesoura, 43, na região do Jardim Bandeirantes e Vila Cascata, ele recebeu investimentos de R$ 210 mil e terá capacidade para atender 250 crianças com idade até quatro anos.
No mesmo dia, com a presença do governador Ratinho Jr, será assinado o decreto que institui a Delegacia da Mulher, uma reivindicação que tomou corpo nos últimos anos, mobilizando a OAB, clubes de serviço, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal e várias entidades. Por fim, Ratinho Júnior e o prefeito Sérgio Onofre devem assinar convênio para obras de pavimentação asfáltica com recursos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu).


BNDES e Palocci, as novas fakes contra o PT


No mês passado o então presidente do BNDES, Joaquim Levy, foi demitido pelo Jair Bolsonaro (PSL). Poderia ter sido uma desavença pontual em relação aos “rumos” da política de investimentos do banco público. Poderia, mas não. O ex-agente do sistema financeiro caiu porque se recusou a forjar provas na instituição contra o PT, partido dos ex-presidentes Lula e Dilma.
Dito isso, a velha mídia golpista ficou no cio nesta terça-feira (2) com o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci na CPI do BNDES. Delator na Lava Jato, cuja narrativa é contra seu ex-partido, o PT, ele repetiu o que os procuradores de Curitiba gostam de ouvir: os empréstimos a empresas como JBS e Odebrecht eram cedidos em troca de recursos de campanha para petistas em campanhas majoritárias e proporcionais.
Mentira ou verdade nesses tempos de fake news pouco importa para os jornalões alinhados à dilapidação do patrimônio público (vide o caso das criminosas privatizações e da reforma da previdência). Em época de Lava Jato e de pós-verdade, quando a versão é mais importante do que os fatos, o depoimento de Palocci a portas fechadas caiu como uma luva.
A delação de Palocci poderia ser retratada a qualquer momento, caso ele desse uma nova versão aos supostos empréstimos do BNDES nos governos petistas. A consequência seria sua volta à prisão. Ou seja, o depoimento de ontem ocorreu sob signo do vício da falta de vontade.
Palocci jurou que teria repetido à CPI, segundo os jornalões, os anexos da delação em poder da Procuradoria-Geral da República que versam sobre o “pagamentos de vantagens indevidas ao Partido dos Trabalhadores, intermediado por Paulo Bernardo, no valor de R$ 64 milhões de reais, em razão do auxílio político concedido à empresa Odebrecht, no tocante ao aumento de linha de crédito junto ao BNDES para atuação da empresa nos empreendimentos existentes em Angola”.
Note o caríssimo leitor que o depoimento de Palocci só ganhou relevância para abafar o chocolate que o ministro Sérgio Moro levou na CCJ da Câmara. Durante mais de 7 horas, o ex-juiz da Lava Jato “apanhou” como gente grande. Até foi chamado de “juiz ladrão” pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Moro aproveitou a confusão para fugir da sessão.
Fonte: Blog do Esmael

Moro não quis responder pergunta de Gleisi sobre conta no exterior

(Foto: Cleia Viana/Câmara)

Deputada Gleisi Hoffmann (PR), que preside o PT, questionou o ministro Sérgio Moro sobre suas relações com o advogado Carlos Zucolotto, a quem o doleiro Tacla Duran, denunciado na Lava Jato, atribui diálogos para intermediar sua delação; "O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior?", perguntou; "Não sou eu que sou investigado por corrupção", respondeu Moro
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), questionou nesta terça-feira (2) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sobre suas relações com o advogado trabalhista Carlos Zucolotto, a quem o doleiro Tacla Duran, denunciado na Operação Lava Jato, atribui supostos diálogos para intermediar sua delação.
“Sua esposa teve escritório com Carlos Zucolotto? Sim ou não? O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior? O senhor já fez viagem ao exterior acompanhado do advogado Zucolotto? Ele já fez pagamentos em favor do senhor nessas viagens?”, perguntou a parlamentar, na audiência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em que o ministro foi ouvido sobre a troca de mensagens com procuradores divulgadas pelo site Intercept Brasil.
"Não é verdade que o senhor sempre age corretamente. Temos algumas ações judiciais que já cassaram ações suas", acrescentou.
Moro afirmou que, "em relação às contas no exterior, isso é maluquice". "Não sou eu que sou investigado por corrupção".