quarta-feira, 19 de junho de 2019

Moro criminaliza a imprensa e diz que Intercept é aliado a hackers


Sérgio Moro depõe na CCJ do Senado
Ao responder uma pergunta do senador Randolfe Rodrigues, o ministro Sérgio Moro disse que o site Intercept faz parte de um "crime em andamento" ao publicar conteúdo de hackers. Randolfe disse que Moro poderia passar para a história como o principal personagem do combate à corrupção no século XXI", mas optou por "servir ao governo mais desastrado, mais atrapalhado, e que não é imune à corrupção"
247 - Uma das linhas de defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi criminalizar a imprensa, em especial o site The Intercept, responsável pelo vazamento das conversas que o envolvem. Nesta quarta, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) criticou a postura de Moro.
Ao responder uma pergunta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Moro disse que o Intercept faz parte de um "crime em andamento" ao publicar conteúdo de hackers. 
Randolfe havia indagado: "O senhor faria alguma autocrítica da forma como conduziu o processo? Acredita que agiu de forma suspeita ou crítica? Agiria de forma diferente olhando em retrospecto? Se conversas estão em nuvem, abriria mão do sigilo e dessa forma tornar públicas todas as conversas, já que disse que não tem nada a esconder?"
Moro fez uma provocação ao senador: "Talvez, então, o sensacionalismo como essas supostas mensagens foram divulgadas, tenha lhe causado uma avaliação errada do que aconteceu. Já foi dito por aqui por vários. Não são incomuns conversas entre juízes, procuradores, policiais e advogados no cotidiano de nossa prática forense". 
Para Randolfe, Moro poderia passar para a história como o principal personagem do combate à corrupção no século XXI", mas optou por "servir ao governo mais desastratado, mais atrapalhado, e que não é imune à corrupção".
"O senhor colocou a corrupção no pretérito. Há caso de corrupção no atual governo. Tem ministro envolvido com caso de laranja. O do ambiente é denunciado por crime ambiental. A corrupção está na formação do Estado", afirmou o senador.
"Fiz pergunta em relação ao crime em andamento, tenho autoridade para falar de liberdade de imprensa aqui. Outrora o site Antagonista recebeu censura da presidência do STF. Fui o primeiro a me solidarizar com o site. Como apoiador da Operação Lava Jato que fui, o senhor tinha dois caminhos: aqui, a história; aqui, sua carreira. Não tem na história brasileira notícia de ter tido nenhum juiz com papel de destaque Vossa Excelência teve. O senhor poderia passar para a história como o principal personagem do combate à corrupção no século XXI. Mas optou servir a um governo. O governo mais desastratado, mais atrapalhado e que não é imune à corrupção", disse ainda Randolfe.


Senado enquadra Moro e pauta projeto sobre abuso de autoridade

Ministro da Justiça, Sergio Moro, discursa durante cerimônia em Manaus
Além de ter que dar explicações no Senado sobre as ilegalidades que cometeu na condução da Operação Lava Jato, Moro terá que se deparar com um clima favorável à aprovação de um projeto de lei contra o abuso de autoridade
247 - Ao comparecer ao Senado nesta quarta-feira (19) para dar explicações sobre as ilegalidades que cometeu ao manipular em conluio com procuradores do Ministério Público Federal os processos da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro Moro vai ter que encarar adversidades.
O Senado pautou para a próxima semana um projeto de lei que pune o abuso de autoridade praticado por magistrados e membros do Ministério Público.  As informações são do Estado de S. Paulo. O jornal apurou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem se reunido com a ala “antimoro” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sob pressão, Moro depõe e se diz vítima de sensacionalismo


Acusado de fraudar o processo eleitoral de 2018, ao forjar uma acusação contra o ex-presidente Lula, o ministro Sergio Moro depõe agora no Senado e se diz vítima de 'sensacionalismo' por causa da série de reportagens divulgadas pelo site Intercept Brasil em que ele interfere no trabalho de procuradores no âmbito da Lava Jato. Segundo Moro, um "grupo criminoso" acessou a troca de mensagens dele com procuradores e cometeu uma "baixeza" para "minar os esforços anticorrupção". "Não tenho nenhum receio sobre o que tem dentro do aparelho. O grupo criminoso tem método de clonar aparelhos", disse; assista ao vídeo
247 - Acusado de fraudar o processo eleitoral de 2018, ao forjar uma acusação contra o ex-presidente Lula, o ministro da Justiça Sergio Moro depõe agora no Senado e se diz vítima de 'sensacionalismo' por causa da série de reportagens divulgadas pelo site Intercept Brasil em que ele interfere no trabalho de procuradores no âmbito da Lava Jato.
O ministro disse que não usa Telegram desde 2017 e afirmou que um hacker criou uma conta em seu nome. Segundo Moro, um "grupo criminoso" acessou a troca de mensagens dele com procuradores e cometeu uma "baixeza" para "minar os esforços anticorrupção". "Fiquei surpreendido pelo nível de vilania", complementou.
O titular da pasta criticou o que chamou de "sensacionalismo exarcebado" e também se queixou do site Intercept Brasil, que divulgou a troca de mensagens dele com procuradores. "O veículo não me consultou, violando uma regra básica do jornalismo", disse. 
"Não tenho nenhum receio sobre o que tem dentro do aparelho. O grupo criminoso tem método de clonar aparelhos", disse. "Este é um ataque a instituições", acrescentou.
Moro também afirmou que a Polícia Federal realiza investigações com "autonomia". A corporação é subordinada ao Ministério da Justiça. 
"Não é incomum juiz conversar com policiais, advogados, procuradores sobre diligências que vão ser requeridas ou cumpridas. Isso é absolutamente normal, corriqueiro na tradição jurídica brasileira", disse. "Posso assegurar embora não tenha mais as mensagens arquivadas, é que sempre agi conforme  a lei".



Glenn avisa: o material mais explosivo ainda não foi publicado


O Brasil está em seu momento mais perigoso
"Nossa intenção com certeza é para publicar mais artigos nesta semana e também na semana que vem. E provavelmente essa reportagem toda vai durar meses porque é um arquivo enorme e na minha opinião o material mais importante, e mais explosivo, ainda não foi publicado”, disse o editor do Intercept
Da Rede Brasil Atual – O Seu Jornal, da TVT, exibe na edição de ontem  (18) entrevista com o editor do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, que revelou diálogos do ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol para conduzir de forma ilegal a acusação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O que estamos fazendo, independentemente da opinião sobre o Sergio Moro, Deltan Dallagnol ou sobre o The Intecept, é jornalismo. É mostrar o que as pessoas mais poderosas no país estavam fazendo nas sombras e essa transparência é fundamental para qualquer democracia. E é isso que está em jogo com as ameaças que estamos recebendo”, disse Greenwald.
“Você não pode ser um juiz no seu próprio caso, como é o que ocorre com o Sergio Moro”, destaca o jornalista. “Nos Estados Unidos, há o entendimento que qualquer juiz, mesmo em causas pequenas, que for pego fazendo o que Moro fez no caso do Lula, colaborando em segredo com os procuradores, com certeza vai perder o cargo público imediatamente. Mas no Brasil até agora isso não aconteceu”, lamenta.
Greenwald falou sobre as próximas publicações. “É difícil prometer que o material vai sair em um dia específico, porque às vezes no último minuto um advogado ou um editor pergunta alguma coisa, ou queremos fortalecer a parte de reportagem, então demora mais tempo do que estamos planejando. Mas nossa intenção com certeza é para publicar mais artigos nesta semana e também na semana que vem. E provavelmente essa reportagem toda vai durar meses porque é um arquivo enorme e na minha opinião o material mais importante, e mais explosivo, ainda não foi publicado.”


Apucarana quer simplificar o “SIM” e dar tratamento diferenciado a empresas locais


Prefeito Junior da Femac apresentou a vereadores pacote de incentivo ao comércio e indústria 
(Foto: Profeta)

Em reunião mantida no início da noite desta terça-feira (18), o prefeito Junior da Femac apresentou aos vereadores que compõem sua base de apoio na Câmara Municipal, um pacote de medidas de apoio às micro e pequenas empresas de Apucarana. Os onze projetos de autoria do Executivo seguem nesta quarta-feira (19) para o Legislativo.
Os dois principais projetos tratam da simplificação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), reduzindo o valor de taxas e concedendo prazo maior para regularização de instalações; e outro que prevê a criação de mecanismos de incentivo para que empresas locais participem de licitações públicas.
“Queremos simplificar a concessão do selo do SIM, baixando o valor de taxas e concedendo um prazo maior para certificação dos micro empreendedores”, anuncia Junior da Femac. E, no tocante às concorrências públicas, o prefeito explicou que, seguindo o exemplo de outros municípios, Apucarana irá garantir um tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte, para estimular a sua participação em licitações do Município.
Segundo ele, o tratamento para micros e pequenas empresas terá um limite de 10% do melhor preço válido nas concorrências públicas. “Também serão realizadas licitações exclusivas para micros e pequenas empresas de Apucarana, cujo valor de contratação seja de até R$ 80 mil”, informou Junior.
O prefeito argumentou aos vereadores que esse esforço visa contribuir para a geração de mais emprego e renda e, ao mesmo tempo, para que o dinheiro gerado pelas micros e pequenas empresas permaneça no município.
Outro projeto que está seguindo para a Câmara é o que trata da prorrogação da permissão onerosa de uso de espaços no mercado municipal. O prazo está sendo estendido até 30 de junho de 2020. “Estamos licitando as obras do Espaço das Feiras, na Rua Talita Brezolin. O investimento é superior a R$ 1 milhão e quando estiver pronto, os feirantes serão transferidos para lá, temporariamente, até a conclusão da reforma total do mercado municipal”, explicou Junior.
Participaram da reunião no gabinete municipal, o presidente da Câmara, Luciano Molina; o vice-presidente Deco; o 1º secretário Marcos da Vila Reis; o 2º secretário, Sidrin; e os vereadores Lucas Leugi, Mauro Bertoli, Márcia Souza, Gentil Pereira e Poim. “Faço questão de enaltecer a atuação da nossa bancada no Legislativo, garantindo a aprovação de projetos de interesse social como estes que estamos apresentando agora”, assinalou o prefeito.
Conforme avaliou Molina, Apucarana está avançando em todos os setores, e deve muito à pacificação política e a união de esforços da prefeitura e dessa base de apoio na Câmara.
O pacote apresentado ontem aos vereadores inclui ainda a liberação de áreas para mais três indústrias locais; autorização para contratar junto à Caixa Econômica Federal recursos para obras de mobilidade urbana, por meio do FINISA; abono por capacitação especial para condutores do SAMU; e autorização para que a Aserfa possa antecipar a concessão de direito de uso de áreas situadas no novo Cemitério Morada da Paz.


Apucarana conquista odontologia e mais três engenharias


Ao todo, a instituição ofertará 280 novas vagas, com vestibular previsto para agosto deste ano e início das aulas em fevereiro de 2020
(Foto: Divulgação)

Num dia histórico, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e o diretor da Faculdade de Apucarana (FAP), Lisandro Modesto, anunciaram nesta terça-feira (18/06) a conquista de quatro novos cursos de graduação. Já foi publicada no Diário Oficial da União a autorização para que a FAP ofereça os cursos de Odontologia e das engenharias Agronômica, Ambiental e Civil. Ao todo, a instituição ofertará 280 novas vagas, com vestibular previsto para agosto deste ano e início das aulas em fevereiro de 2020.
O prefeito Junior da Femac salienta que o curso de Engenharia Agronômica utilizará o espaço do Horto Municipal, situado na região do Jardim Catuaí, para o desenvolvimento das aulas práticas. “Dois processos, em especial, tiveram o apoio fundamental da equipe da Prefeitura. É o caso da Engenharia Agronômica, com o Município cedendo o espaço do Horto, que tem uma área de 45 mil metros quadrados, para que funcione como um campo experimental. O outro foi o curso de Odontologia, que foi viabilizado através de um diálogo constante entre a direção da FAP e a Autarquia Municipal de Saúde”, ressalta Junior da Femac.
Junior da Femac salienta que, há alguns anos, era impossível imaginar que Apucarana tivesse a quantidade de cursos que possui hoje, nas mais diversas áreas. “Quando poderíamos supor que agora teremos também Odontologia para servir Apucarana e toda a região, o curso de Engenharia Agronômica nesta área do agronegócio que Apucarana é fortíssima, a Engenharia Ambiental que em Apucarana tem um grande significado pois é rica em nascentes e biomas, além de mais um curso de Engenharia Civil no momento em que Apucarana se verticaliza e vive a pujança da nossa construção civil”, frisa Junior da Femac.
Muitas pessoas que nasceram em Apucarana – recorda Junior da Femac -precisaram sair da cidade para realizar o sonho de fazer o curso com o qual tanto sonharam. “Eu sou um exemplo disso: tive que sair de Apucarana para fazer Engenharia Civil e hoje o curso é ofertado aqui, assim como diversos outros. Quantas pessoas não saíram para fazer Odontologia ou Agronomia, pois tinham vocação nesta área?”, questiona, observando que muitos até nem retornaram mais, pois acabaram fixando-se profissionalmente na cidade onde se formaram. “Agora, Apucarana oferece essa oportunidade, não apenas para seus filhos, como também para todo o Vale do Ivaí”, reitera.
Junior da Femac lembrou ainda que a conquista dos novos cursos era também um sonho do ex-prefeito Beto Preto, hoje secretário estadual da Saúde. “O prefeito Beto Preto sonhava com este momento em que Apucarana se consolida como cidade universitária. Além de proporcionar opções aos apucaranenses nas mais diversas áreas, uma cidade universitária atrai estudantes de fora, movimentando o comércio, o setor imobiliário e traz junto uma série de eventos como congressos e simpósios”, reforça.
De acordo com Lisandro Modesto, diretor-geral da FAP, a instituição completará em agosto 20 anos e conta atualmente com cerca de 1.500 alunos, distribuídos em 10 cursos de graduação. “Nossos cursos atendem todas as áreas, como de saúde, exatas, humanas, licenciatura e biológica. E agora estamos trazendo mais um curso na área de saúde e três da área de engenharia”, assinala.
Modesto destaca a amplitude na área de abrangência dos alunos – que vêm desde a região de Ortigueira, Arapongas, Vale do Ivaí, Londrina e Maringá, entre outras regiões – e o foco no ensino presencial. “Nós adotamos o ensino presencial de qualidade, oferecendo aos nossos alunos o ensino em laboratórios e sala de aula, permitindo o debate junto com os professores, formando alunos técnicos, críticos e reflexivos”, ressalta.
O vestibular para preenchimento das vagas dos novos cursos será realizado no mês de agosto, juntamente com os outros 10 cursos já ofertados. “A FAP passará a ofertar, portanto, 14 cursos: Administração, Biomedicina, Ciências Biológicas, Direito, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação, Odontologia, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Engenharia Agronômica”, enumera.
Além da oferta de vagas no ensino superior, Modesto cita a atuação na comunidade, as diversas parcerias com as secretarias municipais e os atendimentos realizados. “Somente a Clínica de Nutrição e as consultas de fisioterapia somam mais de 16 mil atendimentos por ano”, informa. O diretor da FAP salientou ainda a existência de um corpo técnico qualificado, citando a mantenedora da instituição, Lívia Guimarães, além de professores, coordenadores, setor administrativo e demais funcionários da FAP.
FAZENDO HISTÓRIA – “Estamos fazendo história e cada um de vocês faz parte deste momento”, disse Junior da Femac, pedindo para que cada um dos presentes se manifestasse sobre a conquista.
A professora Marli Fernandes, diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), lembrou que a necessidade do curso de Agronomia foi apontada pelas lideranças em 2014 e consta no Plano Municipal de Educação. “Falta agora somente o de Medicina, que também consta no plano”, sugeriu Marli, que por 10 anos trabalhou na FAP, deixando o cargo para chefiar a AME.
Sérgio Bobig, secretário municipal de Meio Ambiente, lembra que é formado técnico agrícola e que não buscou o curso de agronomia pois não existia em Apucarana. “Na época, havia uma dificuldade de estudar fora, mas com certeza hoje seria diferente”, assinala, destacando ainda o curso de Engenharia Ambiental. “Essa opção na região existe apenas em Londrina e Maringá e agora haverá também em Apucarana”, completa.
Geraldo Maronezi, gerente da Emater, disse que a conquista dos cursos representa uma luta de vários anos. “Eu tenho por experiência própria e dentro da família o que representam os custos de estudar fora da cidade de origem. Agora, quem mora aqui poderá fazer os cursos perto de casa e a Apucarana vai atrair estudantes de outras cidades”, avalia.
Mateus Franciscon, que representou a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA), afirma que Apucarana vive um processo de expansão e de crescimento. “Com esses cursos, Apucarana vai crescer com técnicos responsáveis e competentes. A cidade vai expandir com qualidade”, frisa.
Luiz Carlos Balan, diretor da Câmara de Vereadores, recorda que entre as décadas de 70 e 80 Apucarana era cogitava para receber o curso de Agronomia, que acabou sendo instalado na cidade de Bandeirantes. “Estamos resgatando o fio da história”, afirma.
Ana Paula Nazarko, secretária municipal de Assistência Social, destacou o momento privilegiado vivido por Apucarana. “É gostoso fazer parte desta cidade, com uma sequência maravilhosa de conquistas. É uma sinergia muito boa, com as pessoas se empenhando e se ajudando para que mais coisas positivas aconteçam”, disse Ana Paula.
Para José Luiz Porto, secretário municipal de Agricultura, o curso de Agronomia contribuirá para a fixação das famílias no campo. “Atualmente, vivemos a realidade da monocultura e do êxodo rural, cenário em que a pequena propriedade poderá ser o diferencial. Tem muito filho que fará o curso e voltará na propriedade para desmistificar que é necessário grandes áreas de cultivo. A fruticultura mostra que é possível gerar renda em pequenas áreas”, exemplifica.
Emídio Bachiega, vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, afirma que Apucarana é também um polo na área de saúde e lembrou, emocionado, a época em que saiu de Kaloré para fazer o curso de Odontologia. “A FAP é hoje formadora de mão de obra para a Autarquia e, junto com a faculdade, vamos trabalhar para trazer três especializações na área de Odontologia”, anuncia.
O vereador Francisley Poim disse que Apucarana voltou a ser feliz e os cursos também aumentam as perspectivas para os jovens no momento de definir a profissão a seguir. Já o vereador Gentil Pereira considera que a educação é o agente transformador da sociedade. “Já começa com a educação de base de qualidade que é oferecida em Apucarana e ficamos felizes ao ver que isso também está acontecendo no ensino superior”, assinala.
O vereador Lucas Leugi é formado em Direito pela FAP e afirma que, no momento da chegada e saída dos ônibus, é que se tem noção exata de que Apucarana é uma cidade universitária. “A gente vê alunos de vários lugares. Eu tive colegas de sala que chegavam em casa a uma hora da manhã. Quando estudei na faculdade o número de cursos era menor e temos que agradecer ao prefeito Junior da Femac que dá segurança e suporte para que uma instituição de ensino como a FAP faça esses investimentos”, salienta.
Laércio Morais, chefe de Gabinete, afirma que está na vida pública desde a década de 70 e que o momento atual é privilegiado. “A partir de 2013, Apucarana tem avançado em vários setores e isso é fundamental para o bem-estar da população, que resgatou a auto-estima e se orgulha da cidade em que vive”, frisa.