sexta-feira, 7 de junho de 2019

Prefeito volta a cobrar início do contorno de Arapongas



O prefeito Sérgio Onofre voltou a cobrar, nesta semana, providências em relação ao contorno rodoviário de Arapongas, uma obra com extensão de 10 quilômetros e que, embora prevista para o triênio 2018 a 2020, ainda está no papel. Desta vez, Sérgio esteve em audiência em Curitiba com o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “Nós lembramos ao secretário que em janeiro, em audiência com o superintendente da Viapar, Jackson Seleme, representantes do DER e de outros órgãos do governo, foi pedido o início das obras, mas isso continua enrolado. É interesse de toda a comunidade de Arapongas que haja uma solução”, afirmou o prefeito.
Para ele, se a Viapar, responsável pelo trecho da BR-369 que passa por Arapongas, já havia iniciado as negociações para desapropriar as terras do Contorno Leste, é preciso que se explique de maneira clara por que as obras estão demorando tanto. No total, estão sendo desapropriados 32 alqueires. Os investimentos necessários para a aquisição das terras deveriam ser bancados em até R$ 20 milhões pela concessionária. O governo já depositou outros R$ 7 milhões como cobertura do valor extrapolado.
Sérgio Onofre sugeriu outra reunião em Curitiba, com a presença também do governador Ratinho Júnior, a fim de que a questão seja elucidada. “Ou a obra se inicia ou os responsáveis afirmam de público que ela não será executada, explicando também os motivos”, frisa o prefeito.
O contorno deveria começar na região do quilômetro 191 da BR-369, alguns metros ao norte do totem que demarca o Trópico de Capricórnio. A nova pista seguiria a leste da rodovia e voltaria a se encontrar com a estrada principal nas proximidades do Pavilhão de Exposições de Arapongas, pouco antes da praça de pedágio do município. O investimento previsto é de R$ 129,6 milhões e a extensão total do contorno será de 10,2 quilômetros.


Bolsonaro diz esperar que Lula fique preso por muito tempo


Presidente apenas porque o ex-presidente Lula foi impedido de concorrer por meio de uma condenação sem provas, Jair Bolsonaro voltou a atacar Lula; ao deixar o hotel Alvear, em Buenos Aires, o mais luxuoso da Argentina, Bolsonaro foi abordado para tirar fotos por brasileiros; grupo destacou que era de Curitiba, ao que o presidente respondeu: "espero que Lula fique lá por muito tempo (lá)"; na terça-feira, o Ministério Público Federal afirmou que Lula já pode ir para regime semiaberto no caso do triplex do Guarujá
247 - Alçado à Presidência da República apenas porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi impedido de concorrerpor meio de uma condenação sem provas, Jair Bolsonaro voltou a atacar Lula. 
Ao deixar o hotel Alvear, em Buenos Aires, o mais luxuoso da Argentina, Bolsonaro foi abordado para tirar fotos por brasileiros. O grupo destacou que era de Curitiba, ao que o presidente respondeu: "espero que Lula fique lá por muito tempo (lá)". Na terça-feira, o Ministério Público Federal afirmou que Lula já pode ir para regime semiaberto no caso do triplex do Guarujá.
Leia reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
Lula tem direito a progredir para regime semiaberto, diz Ministério Público ao STJ
BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público Federal afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo suficiente da pena o que habilita o petista a progredir para o regime semiaberto, em que pode trabalhar na rua e passar à noite em estabelecimento prisional, segundo parecer enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ex-presidente, que cumpre pena desde abril do ano passado em regime fechado por condenação na operação Lava Jato no processo do tríplex do Guarujá, teve sua pena reduzida pelo STJ para 8 anos e 10 meses de prisão.
Um condenado tem direito a pedir progressão de regime após cumprir um sexto da pena —por lei, a Justiça também pode levar em conta outros aspectos para tomar essa decisão.
A subprocuradora-geral da República Áurea Lustosa Pierre defende que o STJ volte a discutir uma eventual progressão da pena do ex-presidente. Para ela, a corte pode fixar o regime semiaberto ao petista ou determinar que a Justiça de primeiro grau tome essa decisão. Não há prazo para que o STJ analise o caso.


Conferência discute segurança alimentar e nutricional


Com participação aberta a toda população, estão sendo convidados para o evento tanto quem consome, presta assistência técnica e quem produz alimentos em Apucarana
(Foto: Edson Denobi)

Com o tema “Comida no campo e na cidade: o que temos e o que queremos”, Apucarana realiza neste dia 19 de junho, às 13 horas, no Centro da Juventude, a 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a programação vai debater três eixos temáticos: Alimentação como princípio de existir; Desafios e possibilidades na construção da política pública; e a geografia da fome e o desperdício de alimentos.
“Convidamos todos os apucaranenses a estar conosco neste momento onde vamos, em conjunto, pensar, levantar, propor e deliberar sobre o alimento que temos e o que queremos. Trazendo a reflexão de que não adianta apenas a quantidade, é fundamental que o que chega à nossa mesa tenha qualidade nutricional, afinal, o alimento traz saúde para o nosso corpo”, destaca Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. De acordo com ela, a qualidade nutricional é uma preocupação da gestão Beto Preto e Júnior da Femac. “Um exemplo são as refeições servidas em nossas escolas, cujo cardápio é elaborado por nutricionistas e que por isso introduzem junto aos alunos hábitos alimentares saudáveis”, lembrou a secretária.
Com participação aberta a todos os interessados, estão sendo convidados para o evento tanto quem consome (população, profissionais de nutrição, da área da saúde e entidades em geral), quem presta assistência técnica (Emater, Seab e secretaria da Agricultura) e quem produz alimentos (agricultores). “O conselho municipal é atuante e sensível às demandas do setor, sendo vigilante e interagindo com outros conselhos, como o de meio ambiente, para garantir que a população tenha acesso a uma alimentação diversificada, segura e saudável”, comunicou David Brito, presidente do Consea. Ele chama a atenção para a necessidade das pessoas se preocuparem mais com o que consomem. “Ouve um tempo em que o grande foco era o combate à desnutrição pela escassez do alimento, hoje a desnutrição ainda está presente, mas devido a falta de nutrientes na alimentação”, disse Brito.
A realização das conferências é um componente obrigatório na estruturação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), que é um sistema público, semelhante ao SUS, instituído em 2006 pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional para assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). “Os interessados em participar da conferência devem se inscrever antecipadamente no Centro Social Urbano, do Parque Bela Vista, ou através do e-mail conselhosapucarana@gmail.com”, orienta David Brito, presidente do Consea. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3425-1511.
Programação da conferência
13 horas – retirada das credenciais
13h30 – abertura oficial com apresentação cultural
14 horas – palestra “Comida no campo e na cidade: o que temos e o que queremos?”, com a mestre em nutrição Tatiana Marin
14h50: debate com blocos de perguntas
15 horas – “coffee-break”
15h15 – grupos de trabalho
15h50 – plenária final com aprovação das liberações
16h30 – eleição dos delegados para a conferência estadual
17 horas – encerramento


Cinco gestores do IBGE entregam o cargo em menos de 24h por cortes no Censo 2020


O corte orçamentário e a condução do processo referente a elaboração do Censo 2020 levou cinco gestores do IBGE a entregarem os cargos em menos de 24 horas; em carta, ex-gestores afirmam que o IBGE "encerrou unilateralmente o debate em torno do projeto censitário, ignorando categoricamente toda a estrutura formal de condução da maior operação estatística da América Latina"
247 - O corte orçamentário e a condução do processo referente a elaboração do Censo 2020 levou cinco gestores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a entregarem os cargos em menos de 24 horas. O último a entregar o cargo foi o gerente da Coordenação de Métodos e Qualidade, na área de Metadados, José Guedes, que deixou o posto que ocupava nesta sexta-feira (7).
Segundo reportagem do jornal O Globo, na noite desta quinta-feira (6), Andrea Bastos, assessora da Diretoria de Pesquisas, Marcos Paulo Soares, responsável pela definição da amostragem das pesquisas realizadas pelo Instituto; Barbara Cobo, que atuava na área de População e Indicadores Sociais, além de Leila Ervatti, diretora de Demografia Leila Ervatti, haviam rennciadi aos cargos de chefia que ocupavam.
"É notório que o processo de discussão acerca da definição dos questionários censitários não alcançou os objetivos desejados por todos os técnicos da Instituição", ressaltaram os ex-gerentes e ex-diretores em uma carta divulgada durante o lançamento da Campanha Todos pelo Censo 2020.
No documento, os ex-gestores afirmam que a nova direção do IBGE "encerrou unilateralmente o debate em torno do projeto censitário, ignorando categoricamente toda a estrutura formal de condução da maior operação estatística da América Latina".



Pesquisa aponta que 70% dos caminhoneiros devem parar no dia 14 de junho


Esq.: Reprodução / Dir.: Adriano Machado - Reuters
A Fundação Perseu Abramo (FPA) produziu, por meio da Rede Nacional de Pesquisadores Associados (RNPA), uma pesquisa de opinião com caminhoneiros para medir o comprometimento da categoria com o movimento de paralisação chamado para dia 14 de junho; de acordo com o levantamento, 70% dos condutores vão aderir à Greve Geral
Igor Carvalho, Brasil de Fato - A Fundação Perseu Abramo (FPA) produziu, por meio da Rede Nacional de Pesquisadores Associados (RNPA), uma pesquisa de opinião com caminhoneiros para medir o comprometimento da categoria com o movimento de paralisação chamado para dia 14 de junho. De acordo com o levantamento, 70% dos condutores vão aderir à Greve Geral.
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 18 de maio, com 648 motoristas, sendo 6 mulheres. Do total de entrevistas, 49,7% foram com condutores de empresas, 42,6% autônomos, 4,7% cooperativados e 3% empregadores.
Adesões
Na última terça-feira (4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que representa 700 mil caminhoneiros associados aos sindicatos filiados à entidade, aprovou a adesão à Greve Geral. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros divulgou, em seu site, uma campanha de consulta à categoria para decidir sobre a adesão, ou não, ao movimento que pretende paralisar o país no dia 14 de junho.
Wanderley Dedeco, uma das lideranças forjadas nos grupos de Whatsapp, aplicativo de conversa online onde se orquestrou a paralisação da categoria, em maio de 2018, criticou a CNTTL e disse que é contrário ao movimento de greve.
“Não haverá paralisação, isso é coisa de gente irresponsável no meio de uma negociação que o governo tem cumprido sua parte, esse anúncio é coisa de pessoas que são contra o crescimento do Brasil e do presidente, mas garanto não haverá paralisação", afirmou Dedeco.
A pesquisa
A FPA também perguntou aos caminhoneiros se eles são a favor de uma nova paralisação da categoria, como aconteceu em maio de 2018. Se declararam contrários 20%. Outros 71% são a favor e 9% não souberam opinar.
Para 34,6% dos caminhoneiros, o governo de Jair Bolsonaro é ótimo ou bom. Outros 33,9% consideram ruim ou péssimo.
Os condutores também responderam sobre os meios que utilizam para se informar a respeito de assuntos do interesse da categoria. O Whatsapp é a plataforma eleita por 35,8% dos motoristas e, para 17,2%, é a TV.


Indústria pagou o pato do apoio da Fiesp ao golpe contra Dilma em 2016


Ayrton Vignola
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, foi o padrinho do pato amarelo que se tornou um dos símbolos da campanha pela derrubada de Dilma Roussef e conduziu a entidade da indústria paulista a apoiar o golpe; agora, a indústria colhe os resultados da aventura de Skaf: 1,33 milhão de empregos cortados entre 2014 e 2017 e um saldo de 17 mil empresas fechadas; ao final de 2017, as indústrias ocupavam 7,7 milhões de pessoas, o menor patamar desde 2007
247 - O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, foi o padrinho do pato amarelo que se tornou um dos símbolos da campanha dela derrubada de Dilma Roussef e conduziu a entidade da indústria paulista a apoiar o golpe de Estado de 2015-2016. Agora, a indústria colhe os resultados da aventura de Skaf: segundo o IBGE, entre 2014 e 2017 foram cortados 1,33 milhão de empregos no setor e há um saldo de 17 mil empresas fechadas. Ao final de 2017, as indústrias ocupavam 7,7 milhões de pessoas, o menor patamar desde 2007.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2017, divulgada nesta quinta (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela indica que  as indústrias empregavam 7,7 milhões de pessoas no fim de 2017 -o menor patamar  em 10 anos; em 2007 eram 7,457 milhõe. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, que inclui os setores foral e informal, o pessoal ocupado na indústria geral encolheu em 131 mil vagas no fim de 2018, na comparação com o fim do ano anterior.
Segundo a pesquisa divulgada ontem, a indústria de transformação continua líder em emprego, respondendo por 97,5% do pessoal ocupado em 2017. Seus segmentos com maior representatividade são a fabricação de produtos alimentícios (23,3%) e a confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,2%). Nas indústrias extrativas, as maiores participações são na extração de minerais metálicos (41,4%) e não metálicos (41,1%).
Já a receita líquida das empresas do setor industrial atingiu R$ 2,97 trilhões em valores correntes em 2017, o que representa crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior. Apesar de positivo no curto prazo, a receita segue 7,7% abaixo da registrada há quatro anos, com destaque para a queda mais intensa nas indústrias extrativas (-16,9%).
O instituto detalhou ainda que 69,6% da receita líquida do setor estava nas mãos de companhias de grande porte, ou seja, com 500 ou mais funcionários. Isso equivalia a R$ 2,1 trilhões em valores correntes de receita. Essa proporção não era muito diferente uma década atrás, quando estava em 69,4%.
O levantamento abrange um universo de 318.285 empresas ativas, com uma ou mais pessoas ocupadas. No fim de 2013, esse universo era maior, formado por 334.976 empresas.