quinta-feira, 30 de maio de 2019

Apucarana já planeja programação de Natal


Em reunião com associação, sindicato e representantes do comércio, prefeito Júnior da Femac apresentou um pré-projeto do Natal 2019 e explicou que a intenção é, em parceria com as entidades, ampliar as atividades e a decoração 
(Foto: Profeta)
Com o objetivo de elaborar uma programação diferenciada, capaz de atrair mais consumidores do Vale do Ivaí e região, Apucarana já planeja o Natal deste ano. As primeiras ideias foram discutidas nesta quinta-feira (30/05), no gabinete municipal, em reunião comandada pelo prefeito Júnior da Femac, que contou com a presença da diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), da Câmara da Mulher Empreendedora de Apucarana e outros representantes do comércio local.
Na ocasião, Júnior apresentou um pré-projeto do Natal 2019 e explicou que a intenção é, em parceria com as entidades, ampliar as atividades e a decoração. “Vamos fazer um grande Natal em Apucarana. Com uma programação pensada para a família não só da cidade, mas de todo o Vale do Ivaí, com muitos atrativos culturais e religiosos, atividades para as crianças, para o pai, para mãe, para toda família ir até o comércio, à praça, e ter a sua experiência de Natal em Apucarana”, explicou Júnior da Femac.
Com discussões iniciais, a programação ainda será fechada. “Mais pra frente faremos uma ampla divulgação”, afirmou o prefeito, lembrando que este ano ainda há uma série de eventos para a população prestigiar. “Temos um calendário de grandes eventos em Apucarana até o Natal. Começamos agora em junho, com a 25ª Festa da Cerejeira, que movimenta milhares de pessoas. Em junho, a final “B” dos Jogos Escolares do Paraná (JEP’s). Em agosto, a Expoagri, que é organizada pelo colégio agrícola em parceria com a prefeitura. Em setembro, a Festoque, em outubro, além do Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, o Apucarana Fashion Day. Grandes iniciativas que movimentarão nossa cidade”, detalhou Júnior.
O presidente da Acia, Jayme Leonel, mostrou-se entusiasmado com a proposta do poder público. “Assim como o prefeito Júnior da Femac, queremos um Natal mais forte este ano, atraindo não só o consumidor de Apucarana, mas de toda a região. O prefeito se prontificou a fazer algumas realizações e ficamos muito satisfeitos com a acolhida”, disse Leonel. Segundo ele, uma nova reunião de organização será marcada em breve. “Pudemos apresentar nossos objetivos e a prefeitura, que já tem um pré-projeto para o Natal também expôs suas ideias. A reunião foi muito proveitosa e agora temos a convicção de que teremos um Natal muito bom em Apucarana”, reforçou Leonel.
A presidente do Sivana, Aída Assunção, também enalteceu as idéias que foram apresentadas. “Muito importante esta integração entre o poder público, associação, sindicato e lojistas. Todos querendo ajudar e participar. Nós que gostamos de Apucarana queremos o melhor para o nosso comércio. Essa reunião foi de suma importância para que possamos ter um grande Natal. A prefeitura está entrando com uma parte muito importante, não tenho dúvidas de que vai ser um ano em que vai vale a pena vir para o Natal de Apucarana. Quando o poder executivo vem ao encontro da sociedade só saem coisas boas. Todos trabalhando juntos, o sucesso é garantido”, concluiu Aida.


Apucarana prepara site de atrativos e turismo


Prefeitura vai colocar no ar página para divulgação da cidade, turismo religioso e rural, cafés, restaurantes e hotéis, lojas de fábrica de vestuário e serviços 
(Foto: Profeta)
Nas próximas semanas, a Prefeitura de Apucarana estará colocando no ar um novo site, com foco nos atrativos da cidade. “A proposta é divulgar e valorizar nossos restaurantes, pizzarias, chopperias, petiscarias, pastelarias, cafés, hotéis e também os roteiros religiosos e rurais”, anuncia o prefeito Junior da Femac, assinalando que, em breve, o endereço do site será oficializado.
Ele explica que o novo portal de turismo busca estimular que as pessoas do eixo Londrina, Maringá e Vale do Ivaí visitem cada vez mais Apucarana. “Queremos mostrar, por exemplo, nossa gastronomia, os principais pratos, nossos cafés, chopperias, pizzarias, bem como as opções de lazer que temos na cidade”, informa o prefeito.
Da mesma forma, conforme relata Junior, o site irá mostrar os hotéis, os nossos parques ambientais e de lazer, os parques religiosos, os pesque pagues e nossos restaurantes rurais. “Tudo isso será exposto de forma gratuita, mas precisamos da atenção e colaboração dos comerciantes, hoteleiros, donos de pousadas, de pesque e pagues e, enfim de todos que poderão mostrar suas estruturas e produtos, para receber visitantes de cidades mais próximas e até de outras regiões”, explica Junior da Femac.
Neste trabalho estão envolvidos, além da assessoria direta do gabinete do prefeito, o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Secretaria de Comunicação, Secretaria de Indústria e Comércio, Secretaria de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) e a Secretaria da Agricultura. Além de contatos telefônicos com os estabelecimentos comerciais, em alguns casos também serão feitas visitas para coleta de informações.
O secretário de indústria e comércio, Édson Estrope, explica que no site serão postadas fotos de fachada e interna dos estabelecimentos, sua localização (como chegar), telefone de contato e outros detalhes para facilitar o acesso dos visitantes. “É importante frisar que não haverá custo algum para cadastrar chopperias, petiscarias, pizzarias, restaurantes, hotéis e cafés”, frisa Estrope.
Os donos de estabelecimentos serão contatados por servidores da Prefeitura de Apucarana, que irão transmitir orientações e procedimentos necessários para sua participação no conteúdo do site.
O prefeito Junior da Femac reitera seu apelo para que os comerciantes dos segmentos de alimentação, lazer, hospedagem e turismo participem. “A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA) também irá colaborar divulgando o novo site entre seus associados”, informa.


Apucarana terá fábrica de fitoterápicos com investimento de R$ 30 milhões


Empresa vai gerar 50 empregos diretos na fase inicial, podendo chegar a 90 empregos quando o projeto estiver totalmente implantado
(Foto: Profeta)

Mais uma empresa de grande porte vai se instalar em Apucarana. Trata-se de um empreendimento no ramo farmacêutico, que produzirá um mix de produtos fitoterápicos e homeopáticos. A unidade industrial será construída pelo empresário goianiense Junior Ribeiro numa área próxima ao distrito Caixa de São Pedro. O investimento será de R$ 30 milhões, com a geração de 50 empregos diretos na fase inicial, podendo chegar a 90 empregos quando o projeto estiver totalmente implantado.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30/05) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião no gabinete municipal que contou, além do empresário, com as presenças de Rafael Miksza, gerente das fazendas do Grupo Massa, e de Marcelo Félix, gerente da área de sede da Fazenda Ubatuba.
Por uma questão mercadológica, o nome do produto não foi divulgado. “É uma marca conhecida mundialmente, cujo direito de fabricação foi adquirido pelo empresário junto ao Grupo Ketomi, dos Estados Unidos, que é detentor da patente”, esclarece o prefeito de Apucarana.
Junior da Femac comemora a conquista de mais este empreendimento, destacando que Apucarana vive um momento especial na área de desenvolvimento econômico. “Apucarana passa por um momento importante. Existe um alinhamento de forças ajudando a cidade, com o governador Ratinho Junior, o ex-prefeito e atual secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e os deputados estaduais que representam o Município. Tudo isso vai fazendo com que as oportunidades apareçam para a nossa cidade”, frisa Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirma que a fábrica de fitoterápicos seria instalada inicialmente em Goiânia, mas mudou os planos após Apucarana ter sido indicada pelo apresentador de televisão, Carlos Roberto Massa, o Ratinho. “É uma empresa que vai distribuir seu mix de produtos para todo o Brasil e para a América do Sul e América Central, gerando empregos e impostos em Apucarana”, salienta Junior da Femac.
O empresário Junior Ribeiro afirma que a unidade industrial terá cerca de 8 mil metros quadrados de área construída e será edificada em terreno de cerca de 20 mil metros quadrados. Além de centralizar toda a produção, a unidade de Apucarana também funcionará como um centro de distribuição. “Toda a produção será em Apucarana e teremos também um centro de distribuição em Recife, que vai atender o Norte e Nordeste do País”, afirma Ribeiro.
O empresário explica que adquiriu os direitos de fabricação junto ao Grupo Ketomi, que por sua vez será sócia da fábrica brasileira e ficará com 10% da empresa. “A Ketomi é um laboratório farmacêutico multinacional. Vamos produzir em Apucarana um mix de cinco produtos, com uma produção de 130 mil unidades por mês”, revela Ribeiro.
A construção da unidade iniciará ainda neste ano e deve ser concluída até dezembro de 2020. “A matéria-prima será importada, vinda dos Estados Unidos. Como a fabricação de medicamentos é altamente especializada, vamos capacitar a mão de obra local”, detalha Ribeiro.


Apucarana sediará Jogos Estudantis da Imaculada


Competição vai reunir cerca de 600 alunos de 11 a 17 anos de idade oriundos de colégios e escolas da rede de 11 cidades do Paraná e do Estado de São Paulo e contará com parceria da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude
(Foto: Profeta)

Apucarana recebe, de 26 a 29 de setembro, a 16ª edição dos Jogos Estudantis da Imaculada (JEI). Uma promoção da Imaculada Rede de Educação, grupo do qual o Colégio Nossa Senhora da Glória (Glorinha) faz parte, a competição vai reunir cerca de 600 alunos de 11 a 17 anos de idade oriundos de colégios e escolas da rede de 11 cidades do Paraná e do Estado de São Paulo. Com partidas nos naipes masculino e feminino, as modalidades em disputa serão tênis de mesa, xadrez, voleibol, basquetebol, handebol e futsal.
A escolha de Apucarana, que será sede dos jogos pela quarta vez, foi oficializada nesta quinta-feira (30/05) ao prefeito Júnior da Femac e à secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, pela diretora do Colégio Glorinha, irmã Deonísia Diadio que, durante reunião no gabinete municipal, esteve acompanhada da coordenadora Bete Barros. Na oportunidade, ficou definida a parceria da prefeitura que vai ceder praças esportivas para o desenvolvimento da competição. “É um grande prazer poder contribuir com esta atividade. O Colégio Glorinha é uma das grandes riquezas de Apucarana e a promoção do esporte é uma das marcas da gestão Beto Preto. Os JEI são a cara de Apucarana”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Além das quadras do próprio colégio, os JEI de Apucarana vai contar com partidas nos ginásios do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), do Caic, do Centro de Iniciação Esportiva (CEI) e do complexo esportivo da Rua Denhei Kanashiro, os dois últimos em fase final de construção. “Contamos com dois ginásios, mas devido ao grande número de competidores, esta parceria com a prefeitura será fundamental para o sucesso dos JEI”, destaca irmã Deonísia. Ela frisa que muitas famílias irão acompanhar seus filhos. “Quando foi aberta a discussão para decidir a próxima sede dos jogos, os professores e alunos que já disputaram em Apucarana pediram muito para que fossemos escolhidos. Todos hoje gostam muito da cidade devido ao acolhimento e hospitalidade que aqui encontram”, destacou a diretora do Glorinha.
Ela informa que a abertura e os principais partidas serão transmitidas ao vivo pela internet, através da rede social da rede educacional. “Agradecemos ao apoio da prefeitura, essa união só fortalece”, disse.
A secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, destaca que a realização dos JEI comprova que Apucarana consolidou a imagem de capital do esporte. “Hoje já recebemos muitas outras competições foram do calendário oficial do estado, como esta da Imaculada Rede de Educação, de universidades e classes de profissionais”, relata a secretária. Ela frisa que além da hospitalidade da cidade, outro atrativo importante é a estrutura das praças esportivas. “A gestão Beto Preto, que tem continuidade com o prefeito Júnior da Femac, resgatou o esporte na cidade e com isso tem atraído os olhares de todo o Paraná. O que é excelente para os atletas e para a cidade, que tem a economia aquecida com a realização destas competições”, concluiu Jossuela.


Weintraub cria factoide com “denúncias” de bolsonaristas para acusar professores de coação


Weintraub diz que o MEC está "em um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica", mas usa supostas acusações feitas por bolsonarista para dizer que professores estão coagindo alunos a irem aos atos; em e-mail enviado pela assessoria de imprensa do Ministério da Educação a jornalistas, a pasta aponta apenas um caso, que na verdade seria a realização de uma plenária em defesa do Ifal, Instituto Federal de Alagoas, e não coação
247 - O Ministério da Educação, comandado por Abraham Weintraub, faz um esforço para criar um factoide contra as manifestações realizadas em todo o país em defesa da educação e contra os cortes de verbas da pasta.
O ministro publicou um vídeo nesta quarta (29) nas redes sociais informando que, por conta de denúncias recebidas, decidiu abrir um canal para receber "provas" de professores que estejam coagindo alunos de escolas públicas a participarem de manifestações.
"Estamos recebendo aqui no MEC cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores funcionários públicos estão coagindo os alunos, ou falando que eles serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações. Isso é ilegal. Isso não pode acontecer", afirmou o ministro, pedindo para que se encaminhem provas para o canal de ouvidoria do ministério.
Weintraub diz que o MEC está "em um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica".
No entanto, em email encaminhado à imprensa, Weintraub dá claras demonstrações de que a guerra ideológica parte do seu ministério. No email, o MEC diz que "recebeu denúncias via redes sociais sobre alunos e professores que estariam sendo coagidos a participarem de atos e manifestações de rua".
Diz ainda que "a Ouvidoria do MEC também está fazendo um levantamento sobre reclamações de mesma natureza" e que "irá analisar os casos e encaminhar aos órgãos competentes para investigação".
No mesmo email, o ministério anexou prints das "denúncias", no entanto, verifica-se que se trata três sem qualquer prova fática que comprove tal acusação.
Dois prints apontados pelo MEC é de um mesmo vídeo. Em uma simples buscas nas redes feita pelo Brasil 247 verificou-se que o vídeo é de uma Plenária em Defesa do Ifal, realizada no Campus Maceió, em que o professor Wanderlan Porto discursa em defesa da educação, ou seja, trata-se de um ato público e não de professor ministrando aula.
Em nenhum momento do referido vídeo publicado originalmente na página do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas, o Sintietfal, o professor coage ou constrange, apenas denuncia e convoca a mobilização contra os cortes.





Contradizendo o discurso de combate a "guerra ideológica", a suposta denúncia partiu do perfil de uma bolsonarista que tem pelo menos quatro contas ativas no Facebook e atualizadas diariamente com ataques contra os movimentos sociais, o PT  e recheadas de fake news.
Nas quatro contas, a internauta diz que mora em Itaqui, no Rio Grande do Sul, e posa com fotos ao lado do marido, um militar do Exército. Vale lembrar que o vídeo apontado pelo ministro Weintraub como prova da "doutrinação" em sala de aula é de Maceió.


Globo reconhece: 30M é maior que micareta bolsonarista de domingo


Vigor das manifestações desta quinta em defesa da Educação já era, às 13h, muito maior que o das manifestações dos bolsonaristas do último domingo; quem reconhece o fato é o G1, das Organizações Globo; 18 Estados mobilizados neste 30M contra 12 Estados no domingo no mesmo horário; 15M e 30M são muito mais expressivos que o 26 bolsonarista: a direita perdeu as ruas
247 - O vigor das manifestações desta quinta-feira (30) contra o corte nas verbas da Educação e em protesto pelos ataques do governo Bolsonaro às instituições de ensino já era, às 13h, muito maior que o das manifestações dos bolsonaristas do último domingo. Quem reconhece o fato é um dos principais veículos das Organizações Globo, o G1. As duas manifestações pela educação, nos dias 15 e 30 de maio são muito mais expressivas que as do domingo: a direita perdeu as ruas.
Segundo levantamento do G1, foram realizadas até 13h manifestações em 55 cidades de 18 Estados mais o Distrito Federal neste 30M; no domingo, os bolsonaristas tinham desfilado por 52 cidades de 12 Estados e mais o DF. E isso sem contar com as milionárias verbas que patrocinaram as mobilizações da extrema-direita.
A diferença dos números entre o domingo e esta quinta-feira deve aumentar e muito em até o começo da noite: enquanto as manifestações bolsonaristas concentraram-se no período da manhã no dia 26, as desta quinta acontecerão em sua maioria a partir do meio-fim da tarde. A maioria das manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas de outras.  
O que o comparativo do G1 anotado pelo jornalista George Marques da Fórum indica é que a capilaridade dos protestos do 15M e do 30M é muito superior aos da extrema-direita no domingo passado. Os números de participantes deverão ser muito superiores. 
Com isso, a perspectiva para a greve geral marcada para 14 de junho é muito melhor que as expectativas iniciais dos setores democráticos -e muito pior que o pior cenário imaginado pelo governo Bolsonaro.


Pesquisador da Embrapa defende uso de rochas como insumo agrícola


O evento foi uma promoção da Agrobio, empresa de agricultura sustentável sediada em Apucarana, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura
(Foto:Profeta)

O uso de rochas silicáticas – britadas ou moídas – como insumo agrícola foi um dos assuntos abordados no 1º Encontro de Agricultura Sustentável. A temática foi apresentada pelo pesquisador da Embrapa e especialista em geologia, agroecologia e gênese de solo, Eder de Souza Martins. O evento, realizado no salão nobre da Prefeitura, teve a participação de agricultores de Apucarana e de municípios da região.
O prefeito Junior da Femac esteve na abertura do encontro e reforçou que o agronegócio é um dos vetores da economia local. “Apucarana sempre foi um expoente neste setor e até 2013 não possuía uma Secretaria da Agricultura, que foi criada pelo prefeito Beto Preto. Depois vieram programas como o Terra Forte, com a distribuição de mudas frutíferas, calcário e fosfato. E, mais recentemente, o Município sediou o lançamento nacional da colheita da soja e tem atraído investimento de diversas empresas de fertilizantes”, cita Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirmou ainda que as práticas de agricultura sustentáveis são uma exigência do mercado. “Não é mais simplesmente aplicar agrotóxico para garantir a produção. O mercado, especialmente o europeu, está pedindo práticas sustentáveis. Foram trazidas autoridades no assunto que estão repassando o conhecimento para a tomada de decisão, cabendo ao agricultor avaliar se aplica ou não essa tecnologia na propriedade”, frisa Junior da Femac.
O evento foi uma promoção da Agrobio, empresa de agricultura sustentável sediada em Apucarana, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura. “Devido à complexidade do assunto, o encontro teve um número limitado de participantes. Foram reservadas 20 vagas para produtores de outros municípios indicados pela Agrobio e outras 20 vagas foram preenchidas por agricultores de Apucarana do curso de orgânicos”, explica José Luiz Porto, secretário municipal de Agricultura.
TECNOLOGIA RECENTE – De acordo com o pesquisador da Embrapa, o uso desta técnica na agricultura já é adotada, como a aplicação de calcário e fosfato que são oriundos de rochas. No entanto, a utilização de rochas silicáticas, que possuem em sua composição de 30% até 70% de óxido de silício, é recente no Brasil. “O assunto está sendo pesquisado há 20 anos e aplicação sistemática começou há 5 anos em lavouras de soja e milho, no Estado de Goiás”, explica o pesquisador.
No Paraná, o pó de rocha para recompor os minerais do solo é mais utilizado no oeste Estado. Na região de Apucarana, a tecnologia foi trazida pelo engenheiro agrônomo Fernando de Oliveira Valente, proprietário e consultor da Agrobio. A Agrobio já presta serviços de consultoria a produtores em diversos municípios, como Arapongas, Sabáudia, Marilândia do Sul, Astorga, Maringá e Apucarana.
O uso de rochas silicáticas vem crescendo exponencialmente no Brasil. Somente no estado de Goiás, já existem 250 mil hectares de área cultivada e, em todo o País, são 2 milhões de hectares. “É uma tecnologia que serve para todos os tipos de agricultura, desde a familiar até os commodities”, observa o pesquisador da Embrapa.
Também conhecida como remineralização de solos, a “rochagem” foi regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 2016. “A partir dos marcos regulatórios, já existem 12 produtos registrados”, afirma Martins, afirmando que há empresas de mineração que passaram a atuar neste nicho de mercado.
Com a utilização dos remineralizadores, os produtores estão conseguindo assegurar a produtividade a um custo reduzido. “Eles são ricos em silício, cálcio, magnésio e potássio, por exemplo. Com isso, os produtores estão diminuindo o uso de fertilizantes tradicionais”, assinala o pesquisador.
Entre as vantagens do uso dos remineralizadores, conforme o especialista, estão a melhora na fisiologia das plantas, aumento da proteção contra pragas e doenças, maior eficiência no uso da água, melhor desenvolvimento das raízes, o funcionamento biológico do solo e ainda aumento na qualidade dos alimentos.
REDUÇÃO DE CUSTOS – A “rochagem”, no entanto, não veio para substituir os fertilizantes tradicionais (NPK, calcário, gesso e micronutrientes), mas como uma técnica complementar, reduzindo os custos. “Os fertilizantes tradicionais são solúveis em água, enquanto os remineralizadores são uma fonte insolúvel cujo processo biológico dos microorganismos está associado às raízes das plantas”, explica, acrescentando que a tecnologia cria uma fertilidade de longo prazo do solo.
Os remineralizadores são obtidos através de processos simples, como o desmonte da rocha, britagem, peneiramento e moagem. “Se não for necessário moer e só for feita a britagem, o custo de produção ficará em torno de R$ 20 a R$ 40 por tonelada”, afirma, lembrando que resíduos da mineração e até de pedreiras podem virar insumo agrícola, desde que não possuam materiais contaminantes. “É um custo bastante similar ao do calcário, que hoje está entre R$ 50 e R$ 60 a tonelada”, compara, observando que, caso seja necessário a moagem, o custo de produção da tonelada das rochas silicáticas aumenta, podendo chegar a R$ 100.
Nem todo tipo de rocha pode ser utilizado nesta tecnologia. É necessário fazer um estudo de agrogeologia, que definirá se as rochas são apropriadas para a remineralização. “As rochas silicáticas possuem a tabela periódica dentro delas”, ilustra o pesquisador, salientando ainda que o uso de pó de rocha é indicado para solos velhos, já bastante desgastados. Devido aos custos de transporte, as rochas são consideras como um insumo agrícola regional. “Acima de 300 quilômetros de distância, os custos de logística se tornam inviáveis”, observa Martins.



Sonegação de ICMS chegou a R$ 2,8 bi em 2018 no Paraná; fiscalização vai ficar mais dura

(Foto: José Fernando Ogura/ANPr)

A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual do Paraná realizaram nesta quinta-feira (30) uma operação integrada de fiscalização de mercadorias em trânsito em 35 pontos fixos e 32 pontos móveis do Estado, em uma área de abrangência com 53 municípios.
A operação teve como foco as irregularidades de distribuidoras de bebidas e combustíveis no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar do Paraná colaboraram com a ação. O resultado das autuações, com número de infrações e valores envolvidos, será divulgado no fim do dia.
Levantamento da Receita Estadual indica que, entre autuações, multas e juros, a sonegação de ICMS resultou em R$ 2,6 bilhões no ano passado, dinheiro que deixou de entrar no caixa do governo.
“A mensagem que fica desta operação é que estamos atentos para combater a sonegação, uma concorrência desleal dentro do mercado, atividade criminosa que distorce a capacidade de investimento por parte do Estado”, destacou o secretário da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Júnior. Ele acompanhou pessoalmente a blitz realizada no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em São Luiz do Puraná, na BR-277. Além da PRF, a Polícia Militar também colaborou com as operações.
De acordo com Garcia Junior, a Secretaria da Fazenda também combate o que chama de “concorrência predatória”, que é quando empresas de outros estados, com alíquotas menores de impostos, distribuem mercadorias no Paraná. “As tributações são diferentes, a guia de recolhimento não é feita, os valores dos produtos ficam mais baixos, desencadeando em uma verdadeira concorrência predatória”, ressaltou.
SEM NOTA – O diretor da Receita Estadual, Luiz Moraes Júnior, explica que é muito comum ver nas estradas mercadorias sem nota fiscal ou com documentos e destinatários falsos. Neste caso, após a abordagem e a comprovação de qualquer irregularidade, a carga só é liberada mediante pagamento da multa (30% do valor do carregamento).
Se a quitação for no ato, no local mesmo, há um desconto de 50%. “Essas irregularidades prejudica quem trabalha de forma correta, mas também a sociedade como um todo, tirando dinheiro de investimento em áreas importantes como saúde, educação e segurança pública”, afirmou.
MAPA - Vigilância que, de acordo com os órgãos, deve se intensificar ainda mais neste ano, com objetivo de traçar o “mapa da sonegação”, revelando pontos, qual a natureza do crime e os produtos envolvidos – ferramenta que ajudará na estratégia das próximas ações tanto da Secretaria da Fazenda quanto da Receita Estadual. “Essa é a primeira de muitas operações. Vamos ficar bem atentos aos desvios que venham a prejudicar a receita do Estado”, reforçou Garcia Júnior.
Fonte: Bem Paraná



Milhares já estão nas ruas pela Educação; adesão é maior que a esperada


UNE
Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão muito acima da previsão dos líderes estudantis; maioria das manifestações, em especial nas capitais, como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife acontece entre o meio da tarde e começo da noite
247 - Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão muito acima da previsão dos líderes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e de entidades de professores e funcionários das escolas e Universidades, que estimavam uma participação menor.
A maioria das manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas de outras. 
As maiores manifestações da manhã aconteceram em Brasília (veja a foto desta reportagem) e Salvador, com mais de 20 mil pessoas em casa uma delas. Nas manifestações da manhã, verificou-se um aumento na presença de estudantes secundaristas em relação às manifestações do dia 15.
As manifestações matinais espalharam-se pelo interior do Estado de São Paulo:
O protesto em Ribeirão Preto ocorreu em frente ao campus da USP e durou duas horas. Manifestantes distribuíram panfletos e exibiram cartazes e faixas com frases como "Sem investimento não haverá conhecimento" e "A educação resiste". Houve bloqueio de uma via na entrada da instituição, o que deixou o trânsito lento perto da universidade.
Em Santos, petroleiros fizeram ato em apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a Reforma da Previdência
Em Araraquara, um grupo de estudantes protestou na portaria do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Eles permitiram a entrada de funcionários terceirizados e alunos que desenvolvem algum tipo de pesquisa científica.
Em São Carlos, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) saíram em passeata direção ao Centro da cidade. Houve paralisação na UFScar, segundo a associação de professores.
Em Tupã, estudantes e moradores participaram de uma mobilização na frente do campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Pais e professores também se juntaram ao ato, numa aula aberta que começou por volta de 7h30.
Em Itaquaquecetuba, estudantes, professores e líderes de movimentos fizeram aula pública na praça Padre João Álvares.
Em Birigui, manifestantes se reuniram na Praça James Mellor, em frente à prefeitura. Em Jundiaí, a manifestação foi na Praça da Matriz. Em Presidente Prudente, manifestantes realizaram, no Centro da cidade, uma mesa-redonda para debater e mostrar um pouco do funcionamento das atividades acadêmicas.
Na Bahia, além de Salvador, houve protestos de manhã em Feira de Santana, Alagoinhas, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
Em Caruaru, no agreste pernambucano, o ato pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando cartazes e gritando palavras de ordem.
O campus de Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) aprovou a paralisação das aulas nesta quinta. Também houve ato nos municípios de Barreiros e Garanhuns.
No Ceará, ao menos sete cidades do interior tiveram atos pela educação. Até as 11h40, foram registrados protestos nas cidades cearenses de Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema, Barbalha e Quixadá.
No Rio Grande do Sul, houve atos em cidades como Pelotas, Santa Rosa, Santa Maria, Rio Grande Lajeado e Venâncio Aires.


MP: União deve indenizar alunos e professores por agressões de Weintraub


Geraldo Magela/Agência Senado
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores; em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino
247 - O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.
A indenização é pedida diante da "gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada", diz a ação.
Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores de fazer "balbúrdia com dinheiro público". Depois ele foi questionado pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: "Chama o CA e o DCE".
Cortes e perseguição 
Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos.
"Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público", diz em vídeo o ministro da Educação. (Leia mais aqui). 


Justiça do Rio nega pedido de Queiroz para anular quebra de sigilo


Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quarta-feira (29) o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e de outras 84 pessoas e nove empresas; o caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado
247 - O desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e outras 84 pessoas e nove empresas.
O caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado após manifestação do Ministério Público. Com o caso está sob sigilo, a justificativa do magistrado não foi divulgada. Mas a defesa de Queiroz sustenta que não há fundamento na quebra de sigilos.
O pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal faz parte das investigações sobre as movimentações financeiras suspeitas de Queiroz e do próprio seandor Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
A apuração partiu de após um relatório do Coaf ter apontado, há mais de 500 dias, a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde Flávio exerceu o mandato de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz confessou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete, mas diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
Com informações da Folha.




Cai popularidade de Bolsonaro entre os mais ricos


Adriano Machado - Reuters
De acordo com o último levantamento XP/Ipespe, entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo passou de 22% para 41%; entre eleitores com renda acima de cinco salários mínimos, o percentual a aprovação caiu de 47% para 34%
247 - Pesquisas do último mês sugerem que a insatisfação contra o presidente Jair Bolsonaro chegou a quem ganha mais.
De acordo com o último levantamento XP/Ipespe, entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo passou de 22% para 41%.
Entre eleitores com renda acima de cinco salários mínimos, o percentual a aprovação caiu de 47% para 34%. A margem de erro nesse recorte é maior, mas os dados apontam para uma tendência relativamente constante nesse grupo.
Regiões que deram vitórias expressivas a Bolsonaro no segundo turno também registram mudanças. No Sul, onde o candidato do PSL recebeu 7 de cada 10 votos válidos, apenas 13% dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo em janeiro, índice que é de 32% atualmente.



Marco Aurélio: Toffoli não tem procuração do STF para negociar pacto


O ministro Marco Aurélio, STF, criticou duramente o presidente da Corte, Dias Toffoli, por sua participação no suposto "pacto" com os chefes dos demais Poderes, tema de um encontro no Palácio da Alvorada na última terça-feira: "ele não tem procuração para isso"; a presença de Toffoli na reunião foi criticada por boa parte do Poder Judiciário e entidades vinculadas à Justiça
247 - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, na noite desta quarta-feira (29), que o presidente da Corte, Dias Toffoli, não tem "procuração" para representar o Judiciário na articulação de um pacto com os chefes dos demais Poderes: "ele não tem procuração para isso". Ele condenou duramente a iniciativa de Toffoli, criticada por boa parte do Poder Judiciário e entidades vinculadas à Justiça. 
"Esse problema de comparecer, de manter uma interlocução, isso aí cada qual define quando está na presidência (do STF). É o estilo do ministro Toffoli. Temos, de início, que respeitar, nós do colegiado. Mas ele não compromete de forma alguma o Judiciário, mesmo porque ele não tem procuração para isso", afirmou Marco Aurélio à jornalista Fernanda Kracovics de O Globo.
Para Marco Aurélio, o pacto proposto por Bolsonaro não é viável do ponto de vista do Judiciário: "O pacto é viável na área administrativa, mas na área jurisdicional não existe, porque o Supremo é um colegiado. O presidente é o coordenador apenas desse colegiado".
O ministro, que presidiu o STF de 2001 a 2003, disse que jamais seria sua pauta um pacto do tipo: "Não passaria pela minha cabeça preconizar um pacto e muito menos ir ao encontro dos demais chefes de Poder, onde fosse, para debater esse pacto".
A participação de Toffoli em um café da manhã no Palácio da Alvorada, nesta terça-feira, com Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi considerada inadequada por juristas e entidades vinculadas ao tema do Direito. Isso porque, eventualmente, a Corte terá que se posicionar sobre a constitucionalidade de leis propostas por Legislativo e Executivo e resultantes do "pacto".


Weintraub pede delações contra professores que estimularem manifestações


Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Abraham Weintraub, que defende posições de extrema-direita e está em campanha contra as universidades públicas, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos
247 - O ministro Abraham Weintraub, que defende posições de extrema-direita e está em campanha contra as universidades públicas, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos.
As informações são do site BR18: "Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público", diz em vídeo o ministro da Educação, informa o site.
Weintraub afirma que professores estão coagindo os alunos, obrigando-os a ir às manifestações programadas para esta quinta-feira (30), em protesto contra os cortes de verbas para a Educação e em oposição ao governo antidemocrático de Jair Bolsonaro, diz o site