sexta-feira, 10 de maio de 2019

Suspeito de assalto ao Banco Central no Ceará é preso em Londrina


Maior roubo da historia do Brasil aconteceu em 2005.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu em Londrina, um homem que estava foragido desde 2005, suspeito de participar da invasão ao Banco Central em Fortaleza, no Ceará. A ocorrência foi nesta quinta-feira (9).
Na época, foram levados R$ 164 milhões. Este ainda é considerado o maior assalto já realizado no país.
Agentes da 1ª Delegacia da Divisão sobre Roubos e Latrocínios (Disccpat/Deic) investigaram a atuação de uma organização criminosa e descobriram que o acusado comandava uma célula da organização atuando em Londrina.
Durante as investigações, os agentes descobriram que o foragido tinha conexões com o tráfico de drogas e identificaram onde o suspeito morava, tendo um cotidiano de alto padrão. As equipes prepararam uma operação deslocando os policiais para o Paraná.
O imóvel, localizado na rua Delaine Negro, no Jardim Universitário, foi cercado e o foragido acabou se entregando. Ele foi preso e apresentado na unidade de polícia judiciária, à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).


Prefeitura autoriza reforma da quadra de esportes na Caixa São Pedro


O valor do investimento é de R$ 90 mil, com recursos do próprio Município.
(Foto: Profeta)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, assinou na quinta-feira (09/05) à noite ordem de serviço para reforma da quadra de esportes localizada no Distrito de Caixa São Pedro. O valor do investimento é de R$ 90 mil e a empresa vencedora da licitação  – Belga Latina Construções Eireli – tem prazo de 90 dias para concluir os serviços.
Junior da Femac afirma que tem um carinho especial pela comunidade de Caixa de São Pedro, pois sua mãe – Maria Toschi – nasceu no Distrito e seu avô – Luiz Toschi – foi um dos pioneiros. “Assim como fazemos com os demais bairros e distritos de Apucarana, estamos vendo todas as demandas da Caixa de São Pedro e buscando atendê-las”, reitera Junior da Femac.
O prefeito afirma que a revitalização da quadra é uma reivindicação da comunidade e será executada com recursos do próprio município. “O vereador Poim já reforçou o pedido para recapear as ruas de paralelepípedo, sendo que uma delas é a que passa atrás da igreja e que tem uma extensão de 300 metros”, cita.
Junior da Femac lembrou que também está em fase final de liberação, junto à  Cohapar, a construção de um conjunto habitacional com 40 moradias. “O Município já disponibilizou o terreno e reservamos um espaço, na frente do loteamento, para a instalação de indústrias, seguindo a ideia de que o local de trabalho tem que estar próximo da moradia do trabalhador”, ressalta.
Outra reivindicação que será atendida é a construção de um vestiário no campo de futebol da comunidade. “A Caixa de São Pedro tem tradição no futebol amador de Apucarana, com títulos e revelações, e vamos deixar o vestiário pronto para o segundo semestre deste ano”, assegura.
Outro projeto é integrar a Caixa de São Pedro a dois roteiros turísticos, um denominado de Estrada Bela e outro de Caminho do Café. “Também recebi um abaixo-assinado para a construção de uma capela mortuária no Distrito. É um pedido muito bem fundamentado, que estou repassando para a Aserfa e a Secretaria de Obras providenciarem os estudos”,
O secretário municipal de Obras, engenheiro Herivelto Moreno, afirma que os serviços na quadra coberta compreendem reparos, como a recuperação do piso e melhorias na iluminação, e ampliação com a construção de vestiários e banheiros.
De acordo com a secretária municipal de Esportes, Jossuela Pinheiro, a quadra atenderá toda a comunidade. “Além do vôlei, basquete, handebol e futsal, aqui acontecerão também as aulas de educação física da Escola de Campo Wilson de Azevedo e vamos trazer ainda aulas de zumba e atividades para a terceira idade”, cita Jossuela.
O vereador Francisley Godoy (Poim) representou o Legislativo no ato e agradeceu as obras que já estão sendo executadas, como a reforma da Escola de Campo Wilson de Azevedo, e as demais que foram anunciadas. “Foi um dia muito especial e de alegria para a comunidade de Caixa São Pedro. Obras já estão sendo realizadas e outras ainda virão, graças ao olhar diferenciado que a gestão Beto Preto e agora com o Junior da Femac tem com os bairros e distritos”, salienta Poim.


Lula apoia mobilização dos estudantes contra Bolsonaro


 Rafael Ribeiro
O Partido dos Trabalhadores fez os governos que mais investiram em Educação na história do Brasil e não poderia deixar de se unir aos estudantes e professores na luta contra os cortes de Jair Bolsonaro (PSL), que elegeu a categoria como sua inimiga, aponta o boletim da resistência democrática
Boletim 444 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia – Direto de Curitiba – 9/5/2019 – 398 dias de resistência – 1. O Partido dos Trabalhadores fez os governos que mais investiram em Educação na história do Brasil e não poderia deixar de se unir aos estudantes e professores na luta contra os cortes de Jair Bolsonaro (PSL), que elegeu a categoria como sua inimiga. Este é um dos recados propostos pela Caravana Lula Livre pelo Sudeste com Fernando Haddad, que teve seu primeiro ato nesta quinta-feira (9) em Vitória, no Espírito Santo. O ex-ministro da Educação também voltou a defender Lula durante a sua fala. "Não conheço precedente de alguém ser condenado por ato indeterminado; (...) a Justiça errou contra Lula", declarou. Assista: http://bit.ly/2VtONgI
2. O ex-presidente uruguaio Pepe Mujica tem sido uma das vozes mais ativas na América do Sul na defesa da libertação de Lula. Nesta quinta (9), o carismático líder popular voltou a se manifestar em favor do amigo brasileiro por meio de vídeo publicado nas redes sociais. "Nunca deixaremos o mundo maravilhoso, mas seguimos caminhando e subindo pequenos degraus na civilização humana", diz Pepe. Confira: http://twixar.me/JCfn
3. A programação desta quinta-feira (9) da Vigília Lula Livre teve como tema, além da luta permanente em defesa da liberdade do ex-presidente, a defesa da Educação pública brasileira. Na parte da manhã, a professora Eliane Bueno convidou os militantes para conversar sobre os perigos do neoliberalismo e suas consequências danosas para o ensino do País.
4. A Vigília também recebeu dezenas de visitantes que estiveram no local pela primeira vez. Além da caravana de Rio Bonito do Iguaçu (PR), muitos militantes vieram de estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns deles relataram aos presentes as razões que os fizeram viajar durante horas para visitar o local. Os visitantes também tiveram a oportunidade de puxar o costumeiro "Bom dia, presidente Lula!", saudação que acontece desde o início da resistência. Assista: http://twixar.me/KCfn
Boletim 444 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia

Direto de Curitiba – 9/5/2019 – 398 dias de resistência – 20h25



Bolsonarista Milton Neves quer R$ 500 mil para fazer jabá da reforma


Reprodução | PR
Milton Neves foi convidado para fazer jabá em defesa da Reforma da Previdência mas já deixou claro que irá cobrar R$ 500 mil para fazer jabá da reforma; o governo Bolsonaro ficou de pensar a respeito do valor
247 - O jornalista e apresentador Milton Neves, da Band, foi consultado pelo governo de Jair Bolsonaro para fazer merchandising da reforma da Previdência. Respondeu que sim, com honra e convicção, informou a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo. 
Questionado sobre a remuneração pelo trabalho, respondeu: R$ 500 mil. Mas pediu que o valor fosse revertido ao Asilo São Vicente de Paula e para a Santa Casa de Misericórdia de Muzambinho (MG), cidade em que nasceu. O governo ficou de pensar.


Grupos de whatsapp de Bolsonaro orquestram ataques contra universidades


Reprodução

O professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG Fabrício Benevenuto denuncia que "o monitor de whatsapp nesses últimos dias está inundado de memes e imagens contra as universidades federais"; "São imagens de pessoas nuas em festas e protestos e memes dizendo que os alunos das federais levam mais de 12 anos pra formar, pois só usam drogas", continuou; "Quem financia essa fábrica de desinformação?"
247 - O professor Associado do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais Fabrício Benevenuto, pesquisador em redes sociais online, denuncia no Twitter que "o monitor de whatsapp nesses últimos dias está inundado de memes e imagens contra as universidades federais".
"São monografias/dissertações/eventos ridicularizados por seus títulos e temas", escreveu o estudioso no Twitter. "São imagens de pessoas nuas em festas e protestos e memes dizendo que os alunos das federais levam mais de 12 anos pra formar, pois só usam drogas", continuou. "Claramente é um esforço orquestrado. Trabalho de profissional. Segue o mesmo estilo da campanha eleitoral. Quem financia essa fábrica de desinformação?", questionou.
A postagem dele sugere que o WhatsApp continua como arma fundamental para o governo Jair Bolsonaro orquestrar ataques contra setores progressistas, assim como aconteceu na eleição de 2018, quando houve a campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad financiada por empresas e que se baseou na divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp para prejudicá-lo , conforme denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
matéria apontou, ainda, que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan.
Agora, os eventuais ataques a universidades fazem parte uma estratégica para difamar o ensino público nas instituições de ensino superior e abrir espaço para a privatizações dessas entidades, atendendo à agenda neoliberal que voltou com força no Brasil após o golpe contra Dilma Rousseff em 2016. O curioso é que Elizabeth Guedes, irmã do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, é vice-presidenta da Associação Nacional de Universidades Privadas (Anup), mais um indicativo do quanto a privatização da Educação é uma bandeira que vem sendo cada vez mais estampado pela atua gestão.
Outro sinal da agenda que tenta dilapidar o que é público é o corte de verba de universidades anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, que, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, falou em mal desempenho e em "balbúrdia" nessas instituições para justificar a medida. Para o titular da pasta, existem universidade que promovem eventos impróprios, como protestos partidários. 
Corte de verba mais a a vigência da PEC do Teto dos Gastos que prevê o congelamento de investimento público por 20 anos está sendo uma "fórmula" para o Brasil se torna símbolo do imediatismo político e da violação dos direitos humanos. 



Inflação acumula alta de 2,09% e tem maior taxa desde 2016


Inflação oficial, medida pelo IPCA, registrou taxa de 0,57% em abril; apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%), quando houve o golpe contra a presidente Dilma Rousseff; IPCA acumula taxas de 2,09% no ano, também a maior para o período desde 2016
Vitor Abdala, repórter da Agencia Brasil - A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou taxa de 0,57% em abril deste ano. Apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%).
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 2,09% no ano (a maior para o período desde 2016) e de 4,94% em 12 meses.
A inflação de 0,57% registrada em abril foi puxada pelos gastos com saúde e cuidados pessoais (1,51%), transportes (0,94%) e alimentação (0,63%).
As maiores altas de preço do segmento de saúde e cuidados pessoais veio dos remédios (2,25%), perfumes (6,56%) e planos de saúde (0,8%). Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens aéreas (5,32%) e das tarifas de ônibus urbanos (0,74%).
Os alimentos foram puxados pelas altas de preços da alimentação fora de casa (0,64%) e de produtos como tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%). O feijão-carioca, com queda de preço de 9,09%, e as frutas, com queda de 0,71%, evitaram uma inflação maior.
Entre os outros grupos de despesas, apenas os artigos de residência tiveram deflação (queda de preços), de 0,24%. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,24%), vestuário (0,18%), despesas pessoais (0,17%), educação (0,09%) e comunicação (0,03%).

Suspeito de matar Marielle comprou à vista terreno em condomínio de luxo


Sargento reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, comprou à vista um terreno de R$ 600 mil em um condomínio de luxo em Angra dos Reis; segundo dados da própria PM, Lessa recebe R$ 7,4 mil mensais de aposentadoria; no local, o ex-policial construiu uma mansão e uma área onde guardava uma lancha
247 - O sargento reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes, comprou à vista um terreno de R$ 600 mil – R$ 718 mil em valores corrigidos - em um condomínio de luxo em Angra dos Reis. Segundo dados da própria Polícia Militar, Lessa recebe R$ 7,4 mil mensais de aposentadoria.
De acordo com reportagem do UOL, a área, localizada no condomínio Portogalo, foi adquirida em 2015. No local, o ex-policial construiu uma mansão e uma área onde guardava uma lancha. Um dos frequentadores do local, segundo a reportagem, era o também ex-PM Élcio Vieira Queiroz, preso pela suspeita de envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson.
Ronnie Lessa está preso em um presídio federal em Maceió e , segundo o Ministério Público, ele é suspeito de atuar como matador de aluguel, traficante de armas e de ser "armeiro" de grupos criminosos. Ele foi preso no dia 12 de março quando saía de sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A residência fica localizada no mesmo condomínio em que mora o presidente Jair Bolsonaro.



Carlos Bolsonaro empregou laranja da família por 18 anos como fantasma no gabinete


Responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro e pelos ataques a seus desafetos, o vereador Carlos Bolsonaro empregou por 18 anos, em seu gabinete, uma funcionária-fantasma, que, na realidade, havia prestado diversos serviços ao clã – incluindo o de babá. Após ter sido babá de um filho de Ana Cristina Valle (que foi companheira de Bolsonaro), Cileide Barbosa Mendes foi nomeada em janeiro de 2001 no gabinete de Carlos, que era vereador recém-eleito
247 – "Filho do presidente da República, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) manteve empregada por 18 anos em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro uma mulher que já foi laranja de um militar em empresas de telecomunicação e também atuou como uma espécie de faz-tudo da família Bolsonaro —inclusive em afazeres domésticos", informam as jornalistas Ana Luiza Albuquerque e Catia Seabra, em reportagem publicada na Folha. 
"Enquanto remunerada pelo gabinete de Carlos, Cileide Barbosa Mendes, 43, apareceu como responsável pela abertura de três empresas nas quais utilizou como endereço o escritório do hoje presidente Jair Bolsonaro. Na prática, porém, ela era apenas laranja de um tenente-coronel do Exército —ex-marido da segunda mulher de Bolsonaro— que não podia mantê-las registradas no nome dele. Após ter sido babá de um filho de Ana Cristina Valle (que foi companheira de Bolsonaro e é mãe também de Renan, filho dele), Cileide foi nomeada em janeiro de 2001 no gabinete de Carlos, que era vereador recém-eleito", apontam as jornalistas.

Haddad: Bolsonaro terá que devolver cada centavo que tirou da educação


Ricardo Stuckert
A Caravana "Lula Livre" segue pelo Brasil e nesta quinta desembarcou em Vitória (ES); o encontro contou com a presença do ex-candidato à presidente Fernando Haddad (PT-SP), que ressaltou o estrangulamento social que Bolsonaro promove no País; "Ele vai ter que devolver cada centavo tirado da Educação. E, se demorar, devolver com juros e correção monetária", disse ele
247 - A "Caravana Lula Livre" segue pelo Brasil e desembarcou nesta quinta-feira (9) em Vitória, (ES) e contou com a presença do ex-candidato à presidente e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP), que ressaltou o estrangulamento econômico e social que Bolsonaro promove no País. "Ele vai ter que devolver cada centavo tirado da Educação. E, se demorar, devolver com juros e correção monetária", disse ele. 
A fala de Haddad ocorre logo após Bolsonaro anunciar cortes em verbas de universidades que chegam a 52% do orçamento em algumas instituições. Na maioria dos casos, o dinheiro que resta não é suficiente sequer para cumprir o calendário letivo de 2019. Bolsas de mestrado e doutorado estão suspensas em todo país.
O desmonte na educação prova o caráter destrutivo do atual governo, ressaltado por Fernando Haddad no ato desta quinta. "Eu nunca ouvi Jair falar sobre emprego, sobre projetos educacionais ou sobre como fazer chegar medicamento às pessoas que mais precisam. Nunca ouvi uma fala propositiva", critica.
Haddad conclama ao povo a manter a resistência frente aos retrocessos: "Testem a força de vocês, vocês não vão se arrepender de lutar pelo Brasil".
Ministro da Educação nos governos de Lula e Dilma, ele ressalta o legado dos governos petistas lembrando que, de 2013 a 2016 o Brasil dobrou o número de vagas nas Universidades Federais e expandiu o número de Institutos Federais de 140 para mais de 300. "Construímos uma rede em todo país, levamos o ensino ao interior de todos os estados. Só aqui no Espírito Santo, eram cinco IFs e hoje são 22", relata.
Haddad também destaca a importância do ensino tanto para o desenvolvimento pessoal de cada estudante como para o futuro do país. "Nas universidades, há o sonho individual, mas também o sonho de construir um novo Brasil. Sem racismo, desigualdade, miséria, misoginia".
Conforme informou a Agência PT, o ato foi realizado em frente ao Teatro Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo e reuniu milhares de brasileiros que acreditam em um outro projeto de país. Estavam presentes representantes e partidos políticos, diversos movimentos sociais, entidades sindicais e organizações de estudantes que, além de defenderem a educação, ressaltaram o quanto é fundamental lutar pela liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva. Não só devido ao caráter injusto da Brasil, mas também porque ele é o símbolo máximo desse outro Brasil possível.
A comitiva Lula Livre, segunda realizada neste ano, também vai passar pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e pretende manter a defesa permanente pela liberdade do ex-presidente Lula, contra a reforma da Previdência e a luta para evitar mais ataques à educação pública do pais. 
Assista a cobertura do ato no Espírito Santo:




Confira a programação das próximas etapas da Caravana


Sexta-feira – 10 de maio

Rio de Janeiro (RJ)
15h: Encontro com lideranças comunitárias (Rua da Gamboa, 345 – RJ)
18h: Ato Público em Defesa das Universidades e da Educação Pública, Contra a Reforma da Previdência (Cinelândia – RJ)
Sábado – 11 de Maio
São Bernardo do Campo (SP)
18h: Encerramento da caravana no aniversário de 60 anos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (R. João Basso, 231 – São Bernardo do Campo)

Grupo organiza protesto para recepcionar Bolsonaro e Moro em Curitiba nesta sexta

Foto: Isac Nóbrega/PR


O presidente da República Jair Bolsonaro estará em Curitiba na tarde desta sexta-feira (10). O evento no Facebook “Bolsonaro em Curitiba não é bem vindo” ganhou força ontem, véspera da visita do político à capital paranaense.
São 2,3 mil pessoas confirmadas e 5,2 mil interessadas em participar do protesto contra o governo federal. Entre os manifestos, estão os recentes cortes na educação – na Universidade Federal do Paraná serão retirados R$ 48 milhões – e a reforma da Previdência.
Entre outras figuras do atual governo, Bolsonaro estará acompanhado por Sergio Moro, ministro de Justiça e Segurança Pública.
Os dois são esperados nesta sexta-feira (10), às 16h, no Palácio Iguaçu, pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que ainda receberá os governadores de Santa Catarina, Comandante Moisés (PSL), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Todos devem firmar um contrato de cooperação técnica com o governo federal para o funcionamento do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul). 
AGENDA NO PARANÁ
Durante a manhã, Jair Bolsonaro é esperado em Foz do Iguaçu. Às 13h, ele e o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez vão participar do lançamento da pedra fundamental da segunda ponte entre Brasil e Paraguai.
Ela será construída no Rio Paraná, entre a cidade paranaense e Presidente Franco, cidade paraguaia vizinha à Cidade do Leste, onde fica a Ponte de Amizade.
É a segunda vez que o presidente estará no Oeste de Paraná neste ano. No final de fevereiro, ele participou da solenidade de posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joaquim Silva e Luna.
SEGUNDO PROTESTO CONTRA O GOVERNO 
Caso aconteça, esse será o segundo protesto contra o atual governo federal. No final de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sofreu com uma manifestação em Curitiba.
Ele teve que transferir seu pronunciamento sobre o lançamento do Programa Lixão Zero. A fala estava programada para às 11h da manhã, mas acabou acontecendo no período da tarde, na sede do governo estadual.
Na época, o Salles sofreu pelo corte de 24% do orçamento anual previsto para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Com R$ 89,9 milhões a menos, o corte vai atingir até o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), responsável por fiscalizar unidades de conversação florestal no Brasil.
Fonte: Paranaportal


Áudios sugerem acerto de aliado de Andrés e doleiro como contrapartida de arena

Gravações telefônicas entregues à Polícia Federal (PF) por um doleiro colaborador da Operação Lava Jato registram o diretor administrativo do Corinthians, André Luiz de Oliveira, conversando com um operador sobre o que seriam duas entregas de dinheiro da Odebrecht em seu apartamento no Tatuapé, zona leste de São Paulo, em 2014.
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

André Negão, como é conhecido, foi apontado por delatores da empreiteira como intermediário dos repasses de R$ 3 milhões de caixa 2 destinados ao ex-deputado federal pelo PT e presidente corintiano Andrés Sanchez, identificado na planilha da Odebrecht pelo codinome “Timão”. Andrés foi eleito deputado em outubro daquele ano.
Ambos são investigados em um inquérito que tramita sob segredo de Justiça no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3). Arquivos da empreiteira apreendidos pela PF mostram que os supostos pagamentos a Andrés foram providenciados por Antonio Roberto Gavioli, que foi diretor de contrato na Odebrecht Infraestrutura, vinculada à obra da Arena Corinthians.
O documento atrelava os pagamentos ilícitos à construção do estádio corintiano, erguido pela Odebrecht ao custo de R$ 1,1 bilhão e inaugurado em maio de 2014 para receber o jogo de abertura da Copa no Brasil.

Os dois áudios, obtidos com exclusividade pelo Estado, foram gravados em agosto e outubro de 2014 pela equipe do doleiro Álvaro José Novis, responsável por coordenar os pagamentos ilícitos da Odebrecht em São Paulo e no Rio, de acordo com as investigações da PF.
Novis fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato após ser preso em 2017 e entregou aos investigadores todas as gravações feitas automaticamente por sua corretora de valores e câmbio desde 2010. Os arquivos, que ainda estão sob sigilo, são considerados pelos investigadores as provas mais fortes que complementam as delações da Odebrecht.
Nos dois áudios, André Negão, que é homem de confiança e ex-assessor parlamentar de Andrés, conversa com Márcio Amaral, funcionário do doleiro encarregado de agendar as entregas de dinheiro a partir do cronograma definido pelo Departamento de Operações Estruturadas da empreiteira, o setor que cuidava das propinas.
FILHA – Na primeira chamada, às 10h38 de 18 de agosto de 2014, Amaral liga no celular de André Negão e diz: “Deixa eu te explicar, tem um restante de uma encomenda que eu te entreguei na sexta-feira (15 de agosto) que nós marcamos hoje de 10h às 12h lá no mesmo local, meu pessoal tá lá”.

O braço direito de Andrés diz que não havia sido avisado sobre a entrega e que estava longe do ponto de encontro. O dirigente corintiano pede então para que a “encomenda” seja entregue à filha Gabriela. “Então você vai fazer o seguinte: a minha filha tá lá, eu vou pedir para entregar na mão dela, vou pedir pra ela descer lá”, diz André Negão. “Tá. Eu vou pedir para o meu pessoal então entregar à Gabriela”, finaliza o funcionário do doleiro.
Registros de conversas via Skype entre funcionários da Transnacional, a transportadora de valores que executava as entregas nos imóveis, apontam uma entrega de R$ 1 milhão para “André Oliveira” em um apartamento na Rua Emílio Mallet, em 15 de agosto de 2014. O endereço indicado é a residência oficial de André Negão.
O caso foi revelado pelo Estado em setembro do ano passado. A data, o valor de R$ 1 milhão e a senha “planador” que aparecem na mensagem do Skype são os mesmos contidos na planilha da Odebrecht vinculados ao codinome “Timão”, atribuído a Andrés e atrelado à construção da Arena Corinthians.
As mensagens de Skype mostram ainda que R$ 250 mil do pagamento em 15 de agosto ficaram “pendentes” e foram entregues, segundo as conversas registradas pela transportadora, três dias depois, na mesma data da ligação do funcionário do doleiro para André Negão.
À época da publicação, o advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende Andrés Sanchez, afirmou que os agentes da transportadora “não reconheceram” André Negão por foto como sendo o receptor da suposta entrega de dinheiro. “É lamentável que uma prova de conhecimento negativa seja obnubilada por uma tentativa de fixar um endereço”, disse na ocasião.
Em um segundo áudio, gravado em 22 de outubro de 2014, após a eleição de Andrés como deputado federal, Amaral liga para André Negão às 14h28 dizendo que havia tido um atraso na entrega. “Meu amigo, houve um atraso hoje, eu sei que marcaram aí com você hoje de 10h às 12h, né. Já chegaram?”, pergunta. “Tão chegando”, confirma André Negão.
Uma planilha feita pelo ex-gerente da Transnacional, Edgard Venâncio, e obtida pelo Estado, mostra uma entrega de R$ 500 mil feita no dia 22 de outubro de 2014 no apartamento de André Negão com a senha “alface”. No arquivo aparece o número de telefone usado até hoje pelo dirigente corintiano.
O inquérito que investiga Andrés Sanchez e André Negão foi encaminhado para o TRF-3 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que a investigação seja enviada para a Justiça Eleitoral de São Paulo, a exemplo de outros casos em que os pagamentos da Odebrecht seriam referentes a caixa 2 de campanha política.
Segundo planilha feita por Benedicto Júnior, ex-executivo da Odebrecht, o presidente do Corinthians recebeu quatro repasses da empreiteira por meio de André Negão: dois no valor de R$ 1 milhão e outros dois de R$ 500 mil. Os envolvidos sempre negaram tal recebimento e as investigações ainda estão em curso.
Em março de 2016, quando ocupava a vice-presidência do clube, André Negão chegou a ser preso em flagrante pela PF em seu apartamento por posse ilegal de arma. Ele estava com duas pistolas. Depois de autuado, pagou fiança de R$ 5 mil e foi solto.
VOZ – A reportagem encaminhou os áudios para os advogados de defesa de Andrés e André Negão. Ambos reconheceram a voz do dirigente corintiano nas gravações, mas disseram desconhecer o contexto, vinculado a pagamentos ilícitos da Odebrecht. “Conversei com meu cliente e ele desconhece totalmente as circunstâncias do áudio. Ele recebe entregas diversas, todo dia, como nós em nosso escritório. Não tem a menor noção do que seja”, afirmou Júlio Clímaco, advogado de André Negão. “Ele reconhece a voz dele, mas não neste contexto. Não recebeu (dinheiro da Odebrecht) de maneira nenhuma e tem tranquilidade com relação a isso”, completou.
Já o advogado de Andrés Sanchez afirma que “não há uma única menção” ao nome do presidente do Corinthians nas gravações e reitera que o petista “não pediu nem recebeu dinheiro da Odebrecht”. “Nesses dois áudios não vejo o nome do Andrés, eu ouço a voz do André. O contexto, embora você esteja relacionando uma coisa (gravação) com outra (planilha), eu não posso fazer isso. É absolutamente esparso. O que posso dizer é que o Andrés nunca autorizou ninguém a pedir ou receber nada da Odebrecht em nome dele. E o André Negão que nunca pediu e nunca recebeu nada”, afirmou o advogado João Gomes. Ele disse que vai submeter os áudios a uma perícia. “Pelo que vi é mais do mesmo, a mesma matéria requentada”, disse.
  Fonte: Isto É

Atherino diz que 'boy de chinelo' recolheria propina para Richa; veja íntegra

(Foto: Reprodução / JF-PR)


O empresário Jorge Atherino, conhecido como “Grego”, afirmou em depoimento, na última quarta-feira (8), no âmbito da Operação Piloto (53ª fase da Lava Jato), que entregou R$ 500 mil para Pepe Richa, irmão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e para Juraci Barbosa Sobrinho, tesoureiro da campanha de Richa em 2014, para caixa dois. O dinheiro teria sido repassado pela Odebrecht. Atherino e outros quatro réus foram ouvidos juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Criminal de Curitiba, em um processo que derivado da Lava Jato, aberto pelo ex-juiz Sergio Moro. A operação investiga um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude licitatória em obras da PR-323, entre o Maringá, no Norte do Paraná, a Francisco Alves, no Noroeste. Beto Richa não é réu nessa operação.
Atherino disse, em depoimento, que participou da arrecadação para a campanha e que procurou um dos executivos da Odebrecht, o engenheiro Luciano Pizzato, que também é réu na operação, para angariar o dinheiro. "No mês de junho eu mesmo fui na Odebrecht, perguntei se eles iriam participar da campanha e ele falou que me daria um retorno (...) Passados 10 dias, ele me convida e diz, 'olha, vamos participar da campanha com um número em torno de R$ 4 milhões, só que tem uma dificuldade: o dinheiro é por fora'. Vou ter que conversar com as pessoas. Conversei com Pepe e Juraci e eles não responderam de pronto. E depois responderam que seria caixa dois", afirmou Jorge Atherino, que não é delator.
O empresário admitiu as irregularidades em um momento em que a defesa tenta levar o processo para a Justiça Eleitoral. No último dia 3 de maio, o juiz Paulo Sérgio Ribeiro negou pedido da defesa de Atherino para transferir o processo. Na decisão, o juiz afirmou que não há prova que indique que o dinheiro pago a título de propina tenha sido utilizado na campanha. Um dos argumentos da defesa para recorrer foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), em março, qur estabeleu que ‘compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes’ comuns que ‘forem conexos’ aos crimes eleitorais.
No depoimento, o empresário deu detalhes do como teria sido a entrega do dinheiro. "Dei o endereço da casa da minha família em São Paulo e achei que eu ia chegar e ia chegar um diretor da Odebrecht. Tinha me dito que a primeira remessa seria R$ 500 mil, e eu não vi problema nenhum em dar o endereço da minha casa. Mas chega um 'boy', de chinelo, calção, eu fiquei meio, fiquei muito desconfortável. Por quê? Pensei 'eu vou sair lá fora', entro no carro para voltar para Curitiba, alguém me esperando na porta diz: 'olha, aquele ali, oh', e com isso posso ser assaltado, pode acontecer alguma coisa. Fiquei com medo. Não fiz as outras viagens, eu não fiz", disse.
Com o 'desconforto', o empresário afirma que entregou o dinheiro a Pepe Richa.
Todos os nove réus já foram ouvidos e o processo entro em fase de alegações finais. Advogados e procuradores devem fazer as últimas manifestações no processo, antes da sentença.
A Operação Piloto foi deflagrada em 11 de setembro de 2018. O codinome "Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht. Segundo o MPF, empresários da Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson Roldo, então chefe de gabinete de Richa, para que ele limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões. O esquema teria sido ajustado em três reuniões entre Roldo e representantes da empreiteira. No entanto, após perícia da PF nos sistemas Drousys e MyWebDay do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht (setor da propina), foi verificado que foram pagos R$ 3,5 milhões em cinco pagamentos entre setembro e outubro de 2014. As defesas de Beto e Pepe Richa negam irregularidades.
 Veja a íntegra do depoimento: