sexta-feira, 26 de abril de 2019

Apucarana fecha programação do “Maio Amarelo”


Atividades têm início na próxima sexta-feira (03/05) com doação de sangue no Hemonúcleo e segue aos sábados com passeio ciclístico e motociclístico, simulação de acidente, blitz educativa, entre outras ações (Foto: Guto Marques)
Entidades envolvidas na organização do Movimento Maio Amarelo, que este ano tem como mote “no trânsito, o sentido é a vida”, realizaram nesta sexta-feira (26/04), na Prefeitura de Apucarana, uma reunião para definir a programação do evento, que acontece ao longo do próximo mês com diversas atividades. Uma realização encabeçada pela Superintendência de Trânsito, Transporte e Segurança do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), o objetivo é, através de ações integradas entre o poder público e a sociedade civil, chamar a atenção da população para o alto índice de mortes e feridos no trânsito.
“Temos que nos conscientizar que trânsito é coisa séria e que sem respeito mútuo não chegaremos a lugar algum. No trânsito, a pessoa exerce vários papéis, ora é motorista, noutra é pedestre, ciclista, motociclista, por isso devemos sempre buscar nos auto-educar para um trânsito mais seguro. Existem algumas doenças que matam, mas hoje em nível mundial, especialmente entre os jovens, o número de mortes no trânsito é alarmante. Uma doença muitas vezes não é possível evitar, mas o acidente no trânsito é perfeitamente evitável”, pontuou Carlos Mendes, superintendente do Idepplan.
O mês de maio foi fixado em 2011, quando a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. O amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito. “Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza”, explica Mendes, frisando que a preocupação com a melhoria da segurança no trânsito tem que ser contínua. “Trânsito tem que ser pensado todo o dia. Respeito ao próximo, às leis. Multa tem que ser a última instância. A conscientização tem que vir em primeiro lugar. A pessoa tem que ter em mente que ao falar ao celular dirigindo, dirigir acima do limite de velocidade, não respeitar a faixa de pedestre ou furar o sinal vermelho, por exemplo, vai estar assumindo o risco de matar alguém. Multa tem um valor, já a vida não tem preço, uma vez perdida não tem como recuperar e é isso que as pessoas devem pensar em primeiro lugar, basta ter educação no trânsito”, reforça Mendes.
A programação definida para o “Maio Amarelo” em Apucarana tem na próxima sexta-feira (03/05), com doação de sangue no Hemonúcleo. “A equipe do Idepplan, com destaque os agentes de trânsito, vão realizar este ato simbólico, conclamando que a sociedade faça o mesmo ao longo de todo o ano, pois quando pensamos em acidente no trânsito, um dos itens mais urgentes sempre é a disponibilidade de sangue para atendimento às vítimas”, comenta Carlos Mendes, superintendente do Idepplan.
No dia 4 de maio, das 9 às 10 horas, na área central, está previsto a realização de um passeio ciclístico organizado pela Associação Terra Brasil dos Ciclistas de Apucarana. Dia 11, das 9 às 11 horas, na Praça Rui Barbosa, a Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), irá promover um evento de conscientização com a presença de cadeirantes. No dia 18, das 9 às 10 horas, na área central, o “Maio Amarelo” prevê passeio motociclístico organizado pelo motoclube de Apucarana. “No dia 25, das 9 às 11 horas, na Praça Rui Barbosa, iremos promover uma simulação de acidente de trânsito, onde a população poderá acompanhar toda dinâmica que envolve o trabalho de resgate às vítimas”, conta Mendes.
A programação do movimento será encerrada no dia 27 de maio, das 14h30 às 16 horas, com blitz educativa na área central. “A intenção é que esse grupo de entidades se mantenha mobilizado após o Maio Amarelo para que o Conselho Municipal de Trânsito seja reativado”, finaliza Mendes.
Sobre – Uma organização da Prefeitura de Apucarana, através do Idepplan, o Movimento Maio Amarelo tem apoio da Guarda Municipal de Apucarana, 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, Hemepar, Adefiap, Associação Terra Brasil dos Ciclistas de Apucarana, Detran Paraná, Fecomércio PR, Samu, Senac e auto-escolas.


Apucarana vai sediar Jogos Universitários em 2020


Cidade foi aclamada como sede dos 60º edição estadual da competição que é organizada pelo Governo do Paraná e reúne acadêmicos de graduação e pós-graduação de todo o estado
(Foto:Arquivo)
Em votação realizada nesta semana em congresso técnico dos 59º Jogos Universitários do Paraná (JUPs), competição que acontecerá de 17 a 23 de maio em Maringá, a cidade de Apucarana foi eleita pra sediar a competição em 2020. A notícia foi oficializada nesta sexta-feira (26/04), ao prefeito Júnior da Femac, pela secretária Municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro, que participou do evento que definiu a escolha.
Júnior lembrou que em fevereiro deste ano, juntamente com a secretária Jossuela, esteve em Curitiba na sede do Esporte Paraná, quando colocou Apucarana à disposição para sediar a competição estadual. “Hoje estamos muito felizes com a definição, que pelo que fomos informados foi por aclamação de todos os dirigentes esportivos presentes, o que na prática representa mais uma conquista da gestão Beto Preto dentro da política de valorização do esporte”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Ele lembra que a partir de 2013, com o início da administração municipal, o Município voltou a investir no setor e a sediar competições de nível estadual. “Infelizmente, devido a falta de interesse dos gestores anteriores, o esporte ficou por anos sem receber a atenção merecida. Realidade que ficou para trás, a partir da gestão Beto Preto, e hoje somos reconhecidos como a Casa do Esporte no Paraná”, pontua Júnior da Femac, frisando que as competições estaduais além de promoverem o nome de Apucarana, aquecem a economia local. “São milhares de atletas e dirigentes esportivos que se hospedam na cidade e consomem no comércio local”, exemplifica o prefeito.
Os Jogos Universitários do Paraná (JUPs) acontecem desde 1935 e são parte dos Jogos Oficiais do Estado do Paraná, organizados pela Secretaria do Esporte e do Turismo (SEET) em parceria com a Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Cada edição dos JUPs reúne aproximadamente 1.500 participantes. “Os JUPs são disputados por acadêmicos de graduação e pós-graduação das Instituições de Ensino Superior do Paraná. Os campeões dos JUPs participam dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e, os campeões dos JUBs, habilitam-se para os Jogos Universitários Mundiais (UNIVERSÍADE)”, relata professora Jossuela Pinheiro, secretária Municipal de Esportes e Juventude de Apucarana.
A competição conta com diversas modalidades sendo elas: Acadêmico, Atletismo, Atletismo Paradesportivo, Basquetebol, E-Game-Fifa, E-Gmes_LOL (League of Legends), Futsal, Handebol, Judô, Karatê, Natação, Natação Paradesportiva, Voleibol, Vôlei de Praia. “A credibilidade de Apucarana em sediar eventos esportivos junto com o Esporte Paraná, deve-se muito a gestão Beto Preto e ao prefeito Júnior da Femac, que juntos realizam um trabalho que faz do município a Capital do Esporte do Estado”, diz a secretária Jossuela. Ainda não há um mês definido para a competição em 2020. “Vamos aguardar a definição por parte do Governo do Paraná. Contudo, podemos afirmar que iremos atuar para que seja mais uma competição marcante em nossa cidade”, concluiu Jossuela.


Apucarana investe R$ 1,4 milhão em uniformes para alunos da rede municipal


Mais de 12 mil crianças de escolas e creches receberam hoje (26/4) um kit composto de jaqueta, calça e bermuda
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana repassou hoje (26/4) os uniformes escolares de inverno para os mais de 12 mil alunos da rede municipal de ensino. Cada criança recebeu um kit composto de jaqueta, calça e bermuda. O investimento, com recursos próprios, soma R$ 1,4 milhão.
A secretária de educação Marli Fernandes e o prefeito Junior da Femac acompanharam a entrega no CMEI Olívio Fernandes, do Núcleo Tancredo Neves, e na Escola Vida Nova (Caic), do Jardim Monções.
“Em 2019, a novidade é que as crianças das creches também estão sendo contempladas com os uniformes de inverno, que foram confeccionados a partir do tamanho nº 2. Até o ano passado, elas ganhavam apenas camisetas,” destacou a secretária.
Junior da Femac pediu desculpas às famílias apucaranenses pelo atraso na entrega do vestuário. “Não houve negligência por parte da nossa equipe, pois a licitação para a compra dos uniformes começou há sete meses. Como Apucarana é um município que honra os seus compromissos em dia, empresas de todo o país participam das nossas concorrências públicas. Por um lado, isso é bom porque leva a uma maior economia. Mas, por outro, as empresas que ficam em 2º e 3º lugar costumam entrar com recursos e contestações contra a 1ª colocada, tornando o processo licitatório bastante moroso,” explicou.
O prefeito acrescentou ainda que as camisetas de mangas curtas e longas devem ser entregues aos alunos no prazo de três semanas.
A qualidade dos uniformes escolares foi elogiada pelos pais que estavam presentes. “Eu sou costureira e conheço de tecidos. Quando peguei nas mãos as roupas que a minha filha ganhou, percebi que a malha é muito boa,” afirmou Fernanda Aparecida Vagula Feitosa, mãe de uma aluna do CMEI Olívio Fernandes.
“Os uniformes são feitos de poliamida, que é um material antimofo, antialérgico, bastante resistente e não forma bolinhas ao lavar,” completou a secretária de educação.
O presidente da Associação de Pais, Mestre e Funcionários (APMF) do CMEI Olívio Fernandes, Diego Vinícius Paschoal, acredita que as vestimentas chegaram em uma boa hora. “O inverno está se aproximando e nós sabemos que algumas famílias não têm condições de comprar uniformes para os seus filhos. Nós esperamos que essa ação do poder público municipal continue por muitos anos,” pediu.
Participaram ainda da entrega dos uniformes escolares, o secretário municipal de Gestão Pública, Nikolai Cernescu, e os vereadores José Airton Deco de Araújo e Francisley Preto Godoi (Poim).


“Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”


Ex-presidente Lula pediu uma "autocrítica geral" no Brasil, na entrevista que concedeu aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior, do El País, e Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo; "O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", diz Lula; ex-presidente, que é mantido preso político há mais de um ano, comparou o tratamento que a imprensa dá a ele e ao clã Bolsonaro: "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?"; vídeo com a íntegra da entrevista de Lula será divulgado no domingo, 28, ao meio dia 
247 - Na entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Lula afirma que a elite brasileira precisa fazer uma autocrítica depois da eleição de Jair Bolsonaro e afirma que o país está sendo governado por "um bando de maluco".
"Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", enfatiza Lula.
O ex-presidente também comparou o tratamento que a imprensa dá a ele e a Bolsonaro. "Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?", questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.
Neto Artur e militares
Ao ser questionado sobre a morte de seu neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês, o ex-presidente se emocionou. "Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver", disse.
Lula disse ainda que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, Hamilton Mourão. Afirmou que, se sair da prisão, quer "conversar com os militares" para entender "por que esse ódio ao PT" já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas.
Ressoltou, no entanto, que não nutre esse mesmo ódio ao afirmar que era "grato" ao general Mourão "pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]", que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino.
O vídeo com a íntegra da entrevista de Lula será divulgado no domingo, 28, ao meio dia, concomitantemente pelo El País e pela Folha. 

Lula: durmo todo dia com a consciência tranquila; O Moro e o Dallagnol tenho certeza que não


Eduardo Matysiak / Reprodução
Em entrevista aos jornalistas Florestan Fernandes Jr., do El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o ex-presidente Lula diz que "não consegue imaginar os sonhos que teve para o Brasil" para agora ver a situação como está, sob o governo Bolsonaro; o Brasil está sendo governado "por um bando de maluco", disse; ele também fez duras críticas aos ministros e juízes que o condenaram, mas declarou que dorme com a consciência tranquila todos os dias; "Eu tenho certeza que o Dallagnol não dorme, que o Moro não dorme", ressaltou; assista
247 - Na primeira entrevista concedida desde que foi preso politicamente, em 7 de abril de 2018, o ex-presidente Lula reforçou sua inocência nesta sexta-feira 26 e disse dormir com a consciência tranquila, ao contrário do que acredita que seus algozes o façam. Ele afirmou, no entanto, que o que mais o preocupa na prisão é a situação do Brasil atualmente. Um trecho de oito minutos do vídeo foi publicado no site do jornal El País.
Aos jornalistas Florestan Fernandes Jr., do El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que conseguiram autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para a entrevista, o ex-presidente disse que seu lugar é no Brasil, onde provará sua inocência a quem o condenou, uma "obsessão" sua.
"Muita gente achava que eu deveria sair do Brasil, ir para uma embaixada, fugir. E eu tomei como decisão que meu lugar é aqui. Eu tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, de desmascarar aqueles que me condenaram que eu ficarei 100 anos preso, mas não trocarei minha dignidade pela minha liberdade", declarou o ex-presidente.
"Eu tenho certeza que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. Eu tenho certeza que o Dallagnol não dorme, que o Moro não dorme", disse ainda. "Eu vou trabalhar muito para provar a minha inocência e a farsa que foi montada". Ele ainda caçoou do atual ministro: "Sempre riram de mim porque eu falava 'menas'. Agora, o Moro falar 'conje' é uma vergonha". Lula disse também acreditar que "Moro não sobrevive na política".
"Eu adoraria estar em casa, mas não faço nenhuma questão. Porque quero sair daqui com a cabeça erguida, como um inocente", prosseguiu. Eu penso que um dia as pessoas que irão me julgar estarão preocupadas com os autos dos processos, estarão preocupadas com as provas, e não com a manchete do Jornal Nacional".
Lula chorou ao falar sobre a morte do neto. "Seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Mas o que me mantém vivo? Eu tenho compromisso com este país".
Sobre a situação do País, disse que "não consegue imaginar os sonhos que teve para o Brasil" para agora ver a situação como está, sob o governo de Jair Bolsonaro. "O Brasil é governando por um bando de maluco", resume. "Eu sonhei grande e passei a ser um presidente muito respeitado. Eu virei referência", lembra Lula.
Assista:





Florestan e Mônica Bergamo: passamos por todos os temas com Lula


Eduardo Matysiak
Jornalistas do El País e Folha de S.Paulo entrevistaram o ex-presidente Lula na manhã desta sexta-feira 26 disseram ter sido bem recebidos na sede da Polícia Federal, disseram que Lula "estava bem" e que conversou com eles sobre política nacional, internacional, governo Bolsonaro; o vídeo irá ao ar nos dois veículos ainda hoje
247 - Os jornalistas Florestan Fernandes Jr., do El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, entrevistaram o ex-presidente Lula na manhã desta sexta-feira 26 na sede da Polícia Federal em Curitiba. Em frente à prisão de Lula, eles relataram terem sido bem recebidos no local e tiveram tempo suficiente para conversar com Lula, cerca de duas horas. 
Mônica afirmou que Lula "estava bem" e que puderam conversar com o ex-presidente "sobre política nacional, internacional, governo Bolsonaro, enfim, passeamos por todos os temas". Ela informou ainda que haverá vídeo da entrevista, a ser publicado ainda nesta sexta nos dois veículos.
Eles evitaram comentar a tentativa da PF de criar um circo na entrevista nesta quinta, derrotada pelo STF. Mas Florestan assegurou que "em vários anos, em décadas de carreira", nunca viu nada parecido.
Confira a fala dos dois jornalistas veiculada pelo Jornalistas Livres:


Moraes mantém inquérito sobre fake news que “desvirtuam liberdade de expressão”


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
"Os atos investigados são as práticas de condutas criminosas, que desvirtuando ilicitamente a liberdade de expressão, pretendem utilizá-la como verdadeiro escudo protetivo para a consumação de atividades ilícitas contra os membros da corte e a própria estabilidade institucional do Supremo Tribunal Federal", disse o ministro Alexandre de Moraes, que tem aval do presidente da corte, Dias Toffoli
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu em ofício encaminhado nesta quinta-feira ao colega Edson Fachin que o inquérito aberto para apurar fake news contra ministros da corte investiga condutas criminosas que desvirtuam "ilicitamente a liberdade de expressão".
"Os atos investigados são as práticas de condutas criminosas, que desvirtuando ilicitamente a liberdade de expressão, pretendem utilizá-la como verdadeiro escudo protetivo para a consumação de atividades ilícitas contra os membros da corte e a própria estabilidade institucional do Supremo Tribunal Federal", disse Moraes.
Fachin é relator de uma ação movida pela Rede que tem por objetivo arquivar o inquérito das fake news. Esse inquérito conduzido por Moraes e que corre sob sigilo foi aberto no mês passado por meio de uma portaria do presidente do STF, Dias Toffoli, mas tem sido alvo de fortes críticas públicas e questionamentos na própria corte.
No ofício a Fachin, Moraes defendeu as medidas tomadas por ele na instrução do inquérito e afirmou que não existiu qualquer censura prévia ao ordenar a retirada do ar de reportagem jornalística referente ao presidente do Supremo.
Na quinta-feira passada, Moraes recuou e revogou decisão anterior que havia retirado dos sites O Antagonista e da revista Crusoé uma reportagem publicada há duas semanas que faz uma suposta ligação de Dias Toffoli com a empreiteira Odebrecht.
O relator do inquérito sigiloso repetiu que revogou a ordem de retirada do ar das reportagens tão logo ficou comprovada a existência do documento que a embasava. Ele se referia a um pedido de esclarecimento da Polícia Federal ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, que firmou acordo de delação premiada, para saber quem seria a identidade de um personagem que ele cita em um e-mail como "amigo do amigo do meu pai". Marcelo disse se tratar de Dias Toffoli, segundo a reportagem.
"A medida foi revogada em 18 de abril de 2019, em virtude da existência desses fatos supervenientes —envio do documento à PGR e integralidade dos autos ao STF—, que tornou desnecessária sua manutenção, pois inexistente qualquer apontamento no documento sigiloso obtido mediante suposta colaboração premiada, cuja eventual manipulação de conteúdo pudesse gerar irreversível dano a dignidade e honra do envolvido e da própria corte, pela clareza de seus termos", disse.


Carlos, filho de Jair Bolsonaro, empregou funcionária fantasma idosa


Carlos Bolsonaro Caio César/CMRJ/Direitos reservados
Mais uma denúncia foi publicada nesta sexta-feira (26) sobre a contratação de funcionário fantasma por membros do clã Bolsonaro, desta vez ninguém menos do que o vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente da República; há quase uma semana, Carlos está ocupado com ataques pelas redes sociais contra o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e repercutindo críticas de Olavo de Carvalho, astrólogo e guru do clã Bolsonaro, contra os militares
247 - Mais uma denúncia foi publicada nesta sexta-feira (26) sobre a contratação de funcionário fantasma por membros do clã Bolsonaro, desta vez ninguém menos do que o vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente da República. Há quase uma semana, Carlos está ocupado com ataques pelas redes sociais contra o vice-presidente da República, Hamilton Mourão e repercutindo críticas de Olavo de Carvalho, astrólogo e guru do clã Bolsonaro, contra os militares.
Reportagem de Ana Luiza Albuquerque e Catia Seabra na Folha de S.Paulo revela que o gabinete de Carlos Bolsonaro contratou Nadir Barbosa Goes, de 70 anos, moradora em Magé, a 50 quilômetros da capital carioca, onde devia trabalhar pelo salário de R$ 4.271 mensais. O detalhe é que Nadir nega que tenha trabalhado para o vereador.
Nadir se recusou a responder à reportagem sobre as funções que desempenhava no gabinete e disse que nunca trabalhou para Carlos Bolsonaro.
Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, Nadir é irmã do militar Edir Barbosa Goes, de 71 anos, assessor atual de Carlos Bolsonaro.
"Desde o ano passado, suspeitas de irregularidades na contratação de assessores recaem sobre Bolsonaro e seus filhos políticos. Em dezembro, a Folha revelou que, quando deputado federal, o presidente empregou em seu gabinete a personal trainer Nathalia Queiroz, que atuava em academias do Rio de Janeiro", diz a reportagem.
"Nathalia é filha de Fabrício Queiroz, policial militar aposentado e ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio. Flávio agora é senador, e Queiroz passou a ser investigado pelo Ministério Público depois que o governo federal identificou movimentações financeiras atípicas em sua conta".
Queiroz é investigado por ligações com a milícia de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.


Carosella detona bolsominions: fanáticos, babacas e radicais


A chef de cozinha Paola Carosella criticou o exército oco de Jair Bolsonaro que atua disparando ódio nas redes sociais; "A estupidez, a cegueira, a respostinha babaca e vazia, a bandeirinha com a arminha e o kkkk e os óculos de sol do emoji. Se acham os reis do capitalismo e do livre mercado e defendem ações indefensáveis cegamente. Fanáticos babacas e radicais", detonou Carosella, que é considerada uma das principais chefs do País
247 - A chef de cozinha Paola Carosella usou sua conta no Twitter para detonar o exército oco de Jair Bolsonaro que atua disparando ódio nas redes sociais. "A estupidez, a cegueira, a respostinha babaca e vazia, a bandeirinha com a arminha e o kkkk e os óculos de sol do emoji.. . Se acham os reis do capitalismo e do livre mercado e defendem ações indefensáveis cegamente. Fanáticos babacas e radicais", disse. 


Facebook suspende Danilo Gentili por publicação considerada racista


O apresentador decidiu comentar sobre o bloqueio na rede social!

Facebook suspende Danilo Gentili por publicação considerada racista
Divulgação / SBT
Nesta quinta-feira (25), o apresentador Danilo Gentili, do SBT, teve suas publicações no Facebook suspensas após polêmica envolvendo acusações de racismo. O apresentador ficará com seu perfil na rede social bloqueado por sete dias por conta de uma publicação feita em 2016 que foi considerada preconceituosa pela plataforma.
“O lixo do @FacebookBrasiI acaba de me banir por sete dias por um post de 2016 onde eu brincava com a @jublackpower – detalhe: a idéia da brincadeira foi dela”, escreveu Danilo Gentili no Twitter.
A publicação denunciada é de uma foto onde Danilo aparece com sua assistente de palco, Juliana e um ovo da Páscoa. “De um lado esse maravilhoso chocolate que comerei o dia todo durante esse domingo tão especial. Do outro lado um ovo de páscoa escrito meu nome”, dizia ele na legenda da imagem.
Danilo também falou que sofre racismo na rede social e disparou: “Dezenas de pessoas me imputam crime de racismo no mesmo Facebook e não são banidas. Imputar crime: OK. Piada: Não pode.”, completou.
Fonte: Notícias ao Minuto

PSDB paulista fez caixa dois de R$ 97 milhões nos pedágios e só Serra levantou R$ 39 milhões


REUTERS/Adriano Machado
Delações de executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez apontam que o senador José Serra e outros políticos do PSDB paulista, além de operadores ligados ao grupo, cobraram ao menos R$ 97,2 milhões em propinas em oito anos; de acordo com delatores, o ex-governador teria sido o maior beneficiado no esquema, tendo recebido no mínimo R$ 39,1 milhões para caixa 2 
247 - Delações de executivos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez apontam que o senador José Serra e outros políticos do PSDB paulista, além de operadores ligados ao grupo, cobraram ao menos R$ 97,2 milhões em propinas durante oito anos. De acordo com delatores, o ex-governador teria sido o maior beneficiado no esquema, tendo recebido no mínimo R$ 39,1 milhões para caixa 2 de diferentes campanhas suas. O dinheiro teria sido obtido por meio de contratos de obras de infraestrutura do governo do estado. Os recursos seriam destinados também ao caixa 2 de campanhas do PSDB. Serra governou o estado de 2007 a 2010.
Os colaboradores são investigadas na Justiça Eleitoral, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e pelas forças-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo e Curitiba. Além de Serra, são citados nas delações o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e ainda Gilberto Kassab (ex-DEM, hoje PSD-SP), ex-prefeito de SP.
No final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal arquivou parte do inquérito contra Serra e enviou o restante para ser apurado pela Justiça Eleitoral, pois os crimes teriam sido praticados com para financiar eleições e teriam sido cometidos antes de o senador iniciar o mandato, o que não justificaria o foro privilegiado de acordo com o atual entendimento do STF.
Como governador de São Paulo, em 2007, Serra nomeou Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, para a diretoria de Engenharia da Dersa. De acordo com delatores da Odebrecht, um de seus primeiros atos no cargo foi cobrar 0,75% de propina dos valores recebidos pelo consórcio liderado pela empresa, em contrapartida a uma mudança contratual que permitiria o aumento dos lucros das construtoras em pelo menos R$ 70 milhões.
De acordo com a investigação, as empreiteiras pagavam R$ 200 mil mensalmente. Os pagamentos da propina que seria destinada ao caixa 2 de Serra teriam terminado quando a soma estava em R$ 2,2 milhões.
Outro lado
Em nota enviada à reportagem, por meio de sua assessoria de imprensa, o senador José Serra negou ter recebido vantagens indevidas. "Todas suas contas de campanhas ficaram a cargo do partido e foram aprovadas pela Justiça Eleitoral", diz a nota enviada ao site UOL. "Serra espera que tudo seja esclarecido da melhor forma possível para evitar que prosperem acusações falsas que atinjam sua honra e ilibada trajetória pública".
Alckmin, que preside o PSDB, não respondeu diretamente aos questionamentos da reportagem. Em nota, o partido afirmou que obras públicas "nunca foram usadas com a finalidade de angariar recursos para contribuições eleitorais". "O que se tem notícia - e já é objeto de investigação e de ações judiciais reparatórias - é da prática de cartel contra a administração pública, levada a efeito por empresas privadas, mediante eventual participação de agentes públicos sem nenhuma relação com o partido, que igualmente deverão responder por seus atos perante o Poder Judiciário".


Lula fala nesta sexta ao El País e à Folha


Será realizada, no fim desta manhã, a entrevista do ex-presidente Lula aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, depois que o STF garantiu a eles a exclusividade. "A liberdade de imprensa, apesar de ampla, deve ser conjugado com o direito fundamental de expressão, que tem caráter personalíssimo, cujo exercício se dá apenas nas condições e na extensão desejadas por seu detentor, no caso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu o ministro Ricardo Lewandowski
Do El Pais – O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski acatou nesta quinta-feira pedido da defesa do EL PAÍS e manteve a entrevista exclusiva que o ex-presidente Lula concede ao jornal e à Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, 26 de abril, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Anteriormente, o delegado da PF Luciano Flores de Lima havia transformado a entrevista em uma espécie de coletiva de imprensa, permitindo que outros veículos participassem da conversa na condição de ouvintes, sem o consentimento prévio dos advogados do ex-presidente. O EL PAÍS e a Folha de S.Paulo acordaram a conversa há mais de oito meses com a defesa do petista e, na semana passada, obtiveram no STF a autorização para encontrar Lula na sede da PF em Curitiba, onde ele cumpre pena de 8 anos e 10 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá.
"A liberdade de imprensa, apesar de ampla, deve ser conjugado com o direito fundamental de expressão, que tem caráter personalíssimo, cujo exercício se dá apenas nas condições e na extensão desejadas por seu detentor, no caso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu Lewandowski, horas depois do despacho do delegado Lima.
A entrevista vinha sendo negociada com a defesa de Lula desde o ano passado. Em setembro, o doutor Cezar Brito, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, entrou com uma reclamação constitucional alegando o direito do jornalista Florestan Fernandes, do EL PAÍS, entrevistar o ex-presidente. O ministro Ricardo Lewandowski acatou o pedido, mas o ministro Dias Toffoli suspendeu a decisão do colega acatando uma ação do Partido Novo, que alegava que o período eleitoral era inconveniente para a entrevista. Mas no dia 18 de abril o presidente da Corte, Dias Toffoli liberou os dois veículos a conversar com Lula.


Juiz condena OAS e reforça arbitrariedade contra Lula no caso tríplex, diz defesa


O juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou nesta quinta-feira (25) a empreiteira OAS e a Bancoop a restituir parte dos valores pagos pela ex-primeira-dama Marisa Letícia para aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá; "Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida", diz Cristiano Zanin e Valeska Martins
247 - O juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou nesta quinta-feira (25) a empreiteira OAS Empreendimentos e a Bancoop - Cooperativa Habitacional dos Bancários a  restituir parte dos valores pagos pela ex-primeira Dama Marisa Letícia Lula da Silva objetivando a aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá.
A informação foi divulgada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, da defesa do ex-presidente Lula. Conforme observou o juiz, a "então adquirente MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA não deu causa ao atraso da obra, pagou todas as prestações tidas pelas partes como devidas até a transferência de direitos e obrigações para a OAS EMPREENDIMENTOS S.A e, de outro lado, a despeito de ter ela assinado a declaração à restituição com a quitação total à cooperativa (fls. 41/42) não recebeu, nos autos, quaisquer quantias à restituição parcial ou total do valor devido".
Para a defesa de Lula, a decisão "reforça a arbitrariedade da condenação" imposta ao ex-presidente Lula. "Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida; na verdade tal decisão reafirma que D. Marisa adquiriu uma cota da BANCOOP que daria direito a um apartamento no atual Condomínio Solaris caso todos os valores correspondentes fossem pagos. D. Marisa fez os pagamentos dos valores correspondentes e após a transferência do empreendimento para a OAS não recebeu nem o apartamento, nem a restituição dos valores por ela investidos", dizem os advogados de Lula. 
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
Nota da Defesa do ex-Presidente Lula
Sentença proferida hoje (25/04) pelo juiz da 34ª. Vara Cível da Comarca de São Paulo (Processo no. 1076258-69.2016.8.26.0100), Dr. Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, reforça a arbitrariedade da condenação imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no chamado caso do "tríplex" do Guarujá.
Referida decisão julgou parcialmente procedente ação proposta pelo Espólio de Marisa Letícia Lula da Silva, representada pelo inventariante, o ex-Presidente Lula, para, dentre outras coisas, condenar a OAS EMPREENDIMENTOS S/A e a BANCOOP – COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS a restituir parte dos valores pagos pela ex-Primeira Dama objetivando a aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá.
Conforme observou o juiz, a "então adquirente MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA não deu causa ao atraso da obra, pagou todas as prestações tidas pelas partes como devidas até a transferência de direitos e obrigações para a OAS EMPREENDIMENTOS S.A e, de outro lado, a despeito de ter ela assinado a declaração à restituição com a quitação total à cooperativa (fls. 41/42) não recebeu, nos autos, quaisquer quantias à restituição parcial ou total do valor devido".
Ainda de acordo com o magistrado, D. Marisa "não esteve" na assembleia realizada pela BANCOOP para deliberar sobre as novas regras do empreendimento após a sua transferência para a OAS "e também por isto, o acordado com a OAS e o deliberado em Assembleia não vinculou e não vincula a parte autora/seus sucessores ao que lhe é devido de valores respectivos às questões dos autos".
Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida; na verdade tal decisão reafirma que D. Marisa adquiriu uma cota da BANCOOP que daria direito a um apartamento no atual Condomínio Solaris caso todos os valores correspondentes fossem pagos. D. Marisa fez os pagamentos dos valores correspondentes e após a transferência do empreendimento para a OAS não recebeu nem o apartamento, nem a restituição dos valores por ela investidos.
A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro considerou que esse aspecto seria "crucial neste processo" (item 301), e condenou Lula com base em um depoimento mentiroso de Leo Pinheiro e com base em afirmado descumprimento de obrigações em relação à OAS que D. Marisa jamais se vinculou, como reconhecido na sentença proferida nesta data. É o que se verifica, por exemplo, no item 374 da sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro ("374. Então o que se tem presente até o momento é que Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, diferentemente dos demais cooperados do antigo Empreendimento Mar Cantábrico, depois alterada a denominação para Condomínio Solares, não atenderam o prazo de trinta dias contados da assembléia, em 27/10/2009, dos cooperados para celebrar novo contrato com a OAS Empreendimentos ou para requerer a devolução dos valores pagos"). O mesmo ocorreu com as decisões judiciais posteriormente proferidas para manter a condenação de Lula.
Fica cada vez mais claro que Lula e sua família jamais receberam qualquer vantagem indevida da OAS ou de qualquer outra empresa. Lula e seus familiares, em realidade, são credores da OAS porque pagaram valores e nada receberam em troca, conforme reconheceu a sentença proferida nesta data.
Levaremos às instâncias cabíveis mais este substancial elemento para demonstrar que Lula não praticou qualquer crime e que sua absolvição revela-se inafastável de um processo justo, que jamais foi garantido ao ex-Presidente até o momento.
Cristiano Zanin Martins
Valeska T. Zanin Martins



Apucarana abre mercado de trabalho para o jovem aprendiz


Idealizadas pelo juiz do Trabalho Maurício Mazur, propostas foram enviadas pelo Executivo para apreciação dos vereadores e visam maior contratação por empresas privadas e legalização da atuação de jovens aprendizes no âmbito da administração pública
(Foto: Profeta)
O prefeito Júnior da Femac encaminhou nesta quinta-feira (25/04) à Câmara Municipal de Vereadores, dois projetos de lei que tratam da contratação de jovens com idades entre 14 e 24 anos na condição de aprendiz. Idealizado pelo diretor do Fórum da Justiça do Trabalho, juiz Maurício Mazur, e encampado pela administração municipal, o Projeto de Lei nº 061 estabelece a exigência de cumprimento do dever legal de contratação de aprendizes – entre 5% e 15% do total do quadro de funcionários – por todas as empresas vencedoras de licitações no município, para fornecimento de obras, serviços e compras de qualquer natureza. Já o Projeto de Lei Municipal nº 062, cria o Programa Municipal de Aprendizagem Profissional (Aprende), no âmbito da administração pública municipal, que na prática permite que a prefeitura contrate jovens aprendizes para atuar tanto na administração direta, quanto nas indiretas.
Os últimos detalhes das propostas foram tratados pelo prefeito em reunião no gabinete municipal com a participação do juiz Maurício Mazur, do Procurador-geral do Município Paulo Sérgio Vital e dos secretários Municipais Nicolai Cernescu Júnior (Gestão Pública) e Edison Peres Estrope (Indústria e Comércio).
Após discussões finais, o prefeito Júnior da Femac assinou as mensagens que foram enviadas juntamente com os projetos de lei aos vereadores para leitura e votação em sessões ordinárias. “Trata-se de duas matérias que chegaram até nós por sugestão do juiz Maurício Mazur, que uma vez aprovadas vão abrir as portas do mercado de trabalho para nossos jovens aprendizes”, pontuou o prefeito Júnior da Femac. Ele enfatizou a sensibilidade social do juiz. “Que com esse trabalho contribui para um fortalecimento ainda maior da nossa sociedade, refletindo o momento de união vivenciado por nossa Apucarana”, pontuou o prefeito.
Júnior frisou que a prefeitura e diversas entidades da cidade realizam um amplo trabalho na formação dos jovens, mas que a inserção no mercado ainda é bastante difícil. “Essas legislações possibilitarão criar centenas de vagas dentro da iniciativa privada e muitas outras dentro da administração pública. Somente a prefeitura, com o Programa Pré-Aprendiz, são 180 jovens em busca da oportunidade do primeiro emprego. Contamos com a compreensão e apoio dos vereadores”, comentou.
No projeto que rege as licitações, o prefeito relatou que não está sendo criado nada de diferente. “Apenas cobrando o que a lei federal já exige, que é de que a empresa esteja em dia com a obrigação de manter, entre de 5% e 15% de seu quadro de funcionários, com jovens aprendizes”, explica Júnior da Femac, lembrando que excetuam-se da exigência micro e pequenas empresas. “Já em relação à proposta que cria o programa municipal de aprendizagem, temos um olhar de muito carinho pois é algo inovador e vai possibilitar que tragamos legalmente para dentro da administração esses jovens”, reiterou o prefeito.
Segundo ele, ao estarem no mercado de trabalho, os jovens irão encontrar mais oportunidades para garantir um futuro melhor. “No ambiente de trabalho estarão aprendendo a lidar com horário, rotinas, atuar em equipe, com cronograma, metas, planejamento, entre outros pontos que certamente os moldarão para a vida e farão com que conquistem a realização profissional e familiar”, destacou Júnior da Femac.
Na visão do idealizador das propostas, juiz do Trabalho, Maurício Mazur, as iniciativas simbolizam um grande passo de Apucarana na inclusão social e garantia do direito fundamental do jovem à profissionalização. “Estamos falando em possibilitar ao adolescente sua primeira experiência de trabalho. Quero parabenizar ao prefeito Júnior da Femac por dar prosseguimento a essas ideias, formatando em projetos de lei e enviando para apreciação dos vereadores para que, uma vez aprovadas, tornem-se leis. A prefeitura está dando exemplo com essa pedagogia e certamente irá constituir um know-how que vai criar um circuito virtuoso no que tange políticas públicas em favor do aprendiz. Tenho a certeza de que essas iniciativas vão diminuir muito a dificuldade pela busca do primeiro emprego”, afirmou Mazur.
A inspiração para a elaboração das legislações, explicou o magistrado, veio por intermédio das demandas que coletou no dia a dia tanto dos poderes Executivo e Legislativo, quanto das próprias entidades que formam os jovens aprendizes. “Todos relataram a necessidade de uma ponte maior com mercado de trabalho, uma vez que a vida futura desses jovens tem início pelo emprego. Assim, com um envolvimento comunitário, as ideias foram amadurecendo”, contou Maurício Mazur.
A expectativa da prefeitura é de que os projetos de lei sejam lidos já na sessão ordinária desta segunda-feira e a primeira votação entre em pauta na semana seguinte.