domingo, 21 de abril de 2019

Bolsonaro e Guedes censuram informações sobre a Previdência


Reuters
O ministro da Economia, Paulo Guedes mandou proibir o acesso a estudos e pareceres técnicos que embasaram a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência. Sob sigilo, não poderão ser divulgados documentos importantes para os trabalhadores, os meios de comunicação e a população em geral conhecerem os critérios em que o governo se baseia para cortar direitos. Assim, argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais ficam submetidos a censura
247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes mandou proibir o acesso a estudos e pareceres técnicos que embasaram a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência. Sob sigilo, não poderão ser divulgados documentos importantes para os trabalhadores, os meios de comunicação e a população em geral conhecerem os critérios em que o governo se baseia para cortar direitos. Assim, argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais ficam submetidos a censura.
A decisão de blindar os documentos consta de resposta da pasta a um pedido do jornal Folha de S.Paulo para consultá-los, formulado com base na Lei de Acesso à Informação após o envio da PEC ao Congresso.
As informações foram classificadas com nível de acesso restrito por se tratarem de documentos preparatórios, explica o governo, o que significa que somente servidores e autoridades públicas, devidamente autorizados, podem acessar as informações.
A resistência do governo em apresentar levantamentos relativos à PEC tem irritado congressistas e pode gerar ainda mais instabilidade à tramitação da matéria no parlamento.
Leia mais na reportagem de Fábio Fabrini e Bernardo Caram


Políticos e membros de tribunais se mobilizam para blindar o STF


Nelson Jr./SCO/STF
Partidos políticos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e integrantes de outros tribunais estão se organizando para blindar o Supremo Tribunal Federal (STF), depois do auge da crise durante a semana, em que a instituição foi criticada pelas diligências que fez na investigação sobre ataques que estava sofrendo e a divulgação de notícias falsas.
247 - Partidos políticos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e integrantes de outros tribunais estão se organizando para blindar o Supremo Tribunal Federal (STF), depois do auge da crise durante a semana, em que a instituição foi criticada pelas diligências que fez na investigação sobre ataques que estava sofrendo e a divulgação de notícias falsas.
Segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, "tem a empatia de Rodrigo Maia (DEM-RJ), comandante da Câmara, e de dirigentes de siglas da direita à esquerda, do PRB ao PCdoB".
coluna informa ainda que no Superior Tribunal de Justiça (STJ), apesar da certeza de que houve erro na dosagem dos atos, a sensação é a de que se deve respaldar o Supremo.
Faz parte dos esforços para blindar a Suprema Corte a neutralização da ofensiva no Senado pelo impeachment de ministros do STF e a instalação de uma CPI do Judiciário, vista como improvável.
A coluna também destaca que "há especial atenção nas duas Casas (Câmara e Senado) às falas de integrantes do Palácio do Planalto e de aliados de Jair Bolsonaro sobre o caso".


Em áudio, Bolsonaro incentiva ataques de aliados ao vice Mourão


Fotos: Reuters
O jornalista Lauro Jardim, colunista do Globo, obteve áudios em que o presidente Jair Bolsonaro incentiva aliados a atacar seu vice-presidente Hamilton Mourão. Num dos trechos, ele afirma "é isso aí" a um deles que vinha atacando Mourão nas redes sociais. Coincidência ou não, o vice-líder do governo, Marco Feliciano (PSC-SP), pediu o impeachment do vice, que tenta conter movimentos de Bolsonaro que contrariam interesses nacionais, como a submissão completa aos Estados Unidos e a Israel
247 – O presidente Jair Bolsonaro está em guerra aberta com seu vice Hamilton Mourão e pretende derrubá-lo. É o que apontam áudios obtidos pelo jornalista Lauro Jardim, em que Bolsonaro incentiva aliados a atacar seu vice. Confira, abaixo, a nota de Lauro Jardim:
Jair Bolsonaro traçou uma estratégia para fazer frente aos movimentos de Hamilton Mourão, sem criar mais ebulição num governo que parece navegar em permanente efervescência: trata-se, na prática, de terceirizar ataques.
Bolsonaro tem estimulado alguns de seus líderes a descerem a borduna no vice.
A coluna teve acesso a um áudio de WhatsApp em que Bolsonaro lança algumas de suas marcas registradas verbais ("valeu aí" e "é isso aí") para agradecer e, mais grave, incentivar um aliado que lhe informara que vinha criticando Mourão nas redes sociais.
Em outro diálogo, com uma frase, Bolsonaro prevê que a batalha doméstica contra o companheiro de caserna vai perdurar pelos próximos três anos anos. Mais: dá a entender que pensa mesmo em disputar a reeleição. "Em 2022, ele vai ter uma surpresinha". Palavras de capitão.



Fim do feriado vai lotar as rodovias que cortam o Paraná; veja os horários de maior movimento

Trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com SC
Trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com SC (Foto: Divulgação/Arterisl Litoral Sul)


O fim do feriado prolongado da Semana Santa e Páscoa deve deixar as rodovias que cortam o Paraná com muito movimento neste domingo (21). O fluxo deve ser alto desde a manhã, mas a partir do meio da tarde deve ficar intenso em vários trechos que ligam à capital, Curitiba.
Na BR-277, entre Curitiba e o Litoral, o fluxo deve chegar a mais de 24 mil veículos ao longo do dia, com pico previsto entre 17 e 18 horas com mais de dois mil veículos por hora no sentido Capital.
No trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com Santa Catarina, o movimento deve ser intenso desde as 9 horas e assim seguir até a noite. O fluxo neste dia deve ficar até 55% maior que em dias normais. Mais de 52 mil veículos devem passar pela praça de pedágio em São José dos Pinhais.
Na BR-116, que liga a Capital paranaense a São Paulo, o maior movimento é esperado entre 15 e 22 horas, na pista sentido São Paulo. As obras com interdição de faixas e/ou pistas serão suspensas. Durante todo o feriado estimava-se que mais de 620 mil veículos transitariam pelo trecho
Na BR-116, entre Curitiba e Santa Catarina, o fluxo de retorno do feriado deve ficar maior entre as 12 às 20 horas. Os pontos de maior lentidão podem ser registrados no km 115, já em Curitiba, e no km 152, em Areia Branca dos Assis, em Mandirituba. Estes pontos terão monitoramento especial.
Na BR-277, ligação entre Curitiba e o interior do Paraná, o domingo também deve ser muito movimentado, especialmente na região de São Luiz do Purunã, quando quase 45 mil veículos devem fazer o retorno à Capital, com pico a partir das 15 horas até as 22 horas.
Fonte: Bem Paraná