O fracasso da política econômica de Paulo Guedes e Jair
Bolsonaro já é visível. Em janeiro e fevereiro, houve uma queda de 5,2% no
número de unidades de itens básicos comprados pelas famílias em relação ao
mesmo período de 2018, aponta pesquisa da consultoria Kantar. Foi a primeira
retração para o período em cinco anos. "Fiquei chocada com o
resultado. É uma queda bem forte que ocorreu em todas as classes sociais e
regiões do País", afirma Giovanna Fisher, diretora da consultoria e
responsável pela pesquisa
247 – Sem dinheiro, sem
crédito, sem esperança no futuro e ameaçados por um desemprego cada vez maior,
os brasileiros deixaram de consumir até itens básicos. "Pressionado
pelo aumento do desemprego e da inflação da comida e também pela queda na
renda, o consumo de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza dentro da
casa dos brasileiros sofreu um baque neste início de ano. Em janeiro e
fevereiro, houve uma queda de 5,2% no número de unidades de itens básicos
comprados pelas famílias em relação ao mesmo período de 2018, aponta pesquisa
da consultoria Kantar. Foi a primeira retração para o período em cinco
anos", informa reportagem publicada
pela jornalista Marcia de Chiara, no jornal Estado de S. Paulo.
"Também foi a primeira vez
desde o início da pesquisa, em 2014, que houve recuo nas compras de todas as
cestas de produtos, com retrações importantes em produtos básicos e de difícil
substituição. Entre os itens que mais contribuíram para a queda do consumo em
unidades das respectivas cestas estão açúcar (alimentos), papel higiênico
(higiene), leite de caixinha (lácteos), detergente em pó (limpeza) e cerveja
(bebidas)", escreve ainda a jornalista.
"Fiquei chocada com o
resultado. É uma queda bem forte que ocorreu em todas as classes sociais e
regiões do País", afirma Giovanna Fisher, diretora da consultoria e
responsável pela pesquisa.
Segundo a reportagem, a classe
C foi a que mais retraiu o consumo. :O que chama também a atenção nos
resultados é que, além de ir menos vezes às compras, a cada ida ao supermercado
o consumidor levou uma quantidade menor de produtos para casa. Esse movimento
traduzido em números significou uma queda de 2,2% na frequência de compras no
bimestre em relação ao ano anterior e redução 5,7% no número de unidades
adquiridas a cada compra", diz Marcia de Chiara.