segunda-feira, 8 de abril de 2019

Carlos Bolsonaro ataca Randolfe Rodrigues com insinuações homofóbicas: “engoliu a varinha”


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deixou o filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), irritado ao cobrar medidas do governo para reverter a estagnação econômica e solucionar o desemprego de mais de 13 milhões de brasileiros; "O apoiador do PT, o chupão na barriga que é mestre em culpar os outros pelo desastre de quem sempre apoiou, e mirando homem que está invertendo o jogo", escreveu Carluxo
247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) cobrou medidas do governo para reverter a estagnação econômica e solucionar o desemprego de mais de 13 milhões de brasileiros. O filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), não gostou e usou a sua páginas nas redes sociais para atacar o senador, fazendo insinuações homofóbicas.
"O apoiador do PT, o chupão na barriga que é mestre em culpar os outros pelo desastre de quem sempre apoiou, e mirando homem que está invertendo o jogo. Mais empregos em janeiro e recorde em fevereiro. Quem tem varinha mágica é só o Potter, esse ai já engoliu a dele faz tempo!", escreveu Carlos Bolsonaro.




Bolsonarista e fã de Moro é quem ameaçou jornalista da Globo


Advogado no Rio Grande do Norte, Erick Procópio, que ameaçou o repórter da Globo Carlos de Lannoy, é um entusiasta do ministro da Justiça, Sérgio Moro; até já postou foto na internet com uma camisa na qual estava escrito: "Somos todos Moro"; jornalista sofreu ameaça de morte após fazer uma reportagem no "Fantástico" sobre um veículo fuzilado com 80 tiros por agentes do Exército no Rio; o motorista Evaldo Rosa dos Santos, 51, morreu
247 - Advogado no Rio Grande do Norte, Erick Procópio, que ameaçou o repórter da Globo Carlos de Lannoy, é um entusiasta do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Até já postou foto na internet com uma camisa na qual estava escrito: "Somos todos Moro". 
O jornalista sofreu ameaça de morte após fazer uma reportagem no "Fantástico", na qual falava sobre um veículo fuzilado com 80 tiros por agentes do Exército no Rio de Janeiro. O motorista Evaldo Rosa dos Santos, 51, morreu.
No Instagram do jornalista, o advogado escreveu: "Se você escolher falar merda e defender bandido é escolha sua. Seu merda! Se for errado paga com a vida! Mexeu com o exército, assinou sua sentença! Sua família vai pagar! Aguarde as cartas".


Aprovação de Bolsonaro pelo mercado financeiro despenca quase 60 pontos


Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela XP Investimentos revela que a aprovação de Jair Bolsonaro (PSL) entre agentes do sistema financeiro despencou 58 pontos porcentuais em três meses, ao passar de 86% em janeiro para 28% em abril; os que consideram o governo regular ou péssimo o governo somam 72%
247 - Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela XP Investimentos revela que a aprovação de Jair Bolsonaro (PSL) entre agentes do sistema financeiro despencou 58 pontos porcentuais em três meses, ao passar de 86% em janeiro para 28% em abril. O levantamento foi divulgado pelo Infomoney.
Os que consideram o governo regular ou péssimo o governo somam 72%.
A tendência de queda já era constada há um mês. De acordo com a pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 16 e 19 de março, a proporção de quem considera a gestão de Bolsonaro boa ou ótima caiu de 49%, computados em janeiro, para 39% em fevereiro, chegando a 34% em março.
Neste mês de abril, a pesquisa Atlas Político, feita com 2.000 pessoas entre os dias 1 e 2 , apontou que o percentual dos brasileiros insatisfeitos com o governo é superior à aprovação dele: 31,2% de ruim/péssimo e boa/excelente, 30,5%. De acordo com o levantamento, 32,4% consideram a gestão regular.

Dez militares são presos após carro ser fuzilado com 80 tiros no Rio


Segundo o Comando Militar do Leste (CML), eles foram presos em flagrante por descumprimento das regras de engajamento; de acordo com o CML, foram constatadas inconsistências entre os fatos inicialmente reportados pelos militares envolvidos e as informações que chegaram posteriormente ao Exército; o homem que morreu é Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos, que trabalhava como músico
Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O Exército determinou hoje (8), no Rio de Janeiro, a prisão de dez dos 12 militares que estavam na guarnição envolvida em disparos contra um carro ontem na zona oeste do Rio, que terminou com um morto e dois feridos.
Segundo o Comando Militar do Leste (CML), eles foram presos em flagrante por descumprimento das regras de engajamento.
De acordo com o CML, foram constatadas inconsistências entre os fatos inicialmente reportados pelos militares envolvidos e as informações que chegaram posteriormente ao Exército.
As prisões foram determinadas depois de depoimentos dos militares envolvidos no episódio à Delegacia de Polícia Judiciária Militar e ao Ministério Público Militar.
Inicialmente, o CML informou que a guarnição circulava pelo bairro de Guadalupe quando se deparou com um assalto e foi atacada por criminosos. E que, por causa disso, atirou contra os assaltantes. Segundo essa primeira nota divulgada na tarde de ontem pelo Exército, o homem que morreu e o que ficou ferido eram assaltantes.
Uma terceira pessoa, um pedestre, foi atingido durante o tiroteio, segundo ainda a primeira nota do Exército.
A Polícia Civil, no entanto, depois de fazer uma perícia no local, informou que não havia assaltantes no carro e que as duas vítimas eram integrantes de uma família que estava no veículo. O homem que morreu foi identificado como Evaldo dos Santos Rosa e o ferido que estava no carro seria seu sogro. Evaldo tinha 51 anos e era músico.
Além deles, estavam no carro a mulher de Evaldo e uma criança, que não ficaram feridas.
De acordo com a última nota divulgada pelo CML, os militares presos estão à disposição da Justiça Militar, que realizará a audiência de custódia e decidirá se manterá ou não a prisão.
"O Exército Brasileiro reitera seu estrito compromisso com a transparência e com os parâmetros legais impostos pelo Estado de Direito ao uso legítimo da força por seus membros, repudiando veementemente excessos ou abusos que venham a ser cometidos quando do exercício das suas atividades", finaliza a nota.


Bolsonaro anuncia demissão de Vélez do Ministério da Educação


O presidente Jair Bolsonaro anunciou em uma rede social nesta segunda-feira (8) a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. De acordo com o chefe do Planalto, o novo ministro será Abraham Weintraub; "Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados", disse
247 - O presidente Jair Bolsonaro anunciou em uma rede social nesta segunda-feira (8) a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. De acordo com o chefe do Planalto, o novo ministro será Abraham Weintraub.
"Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados", disse.
O ministro vinha colecionando uma séria de polêmicas que provocaram a demissão de mais de 10 pessoas dentro da pasta. 
No último dia 26, por exemplo, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues, foi exonerado, após a publicação de uma portaria que adiava para 2021 a avaliação da alfabetização de crianças. A medida foi revogada.
Outra iniciativa de Vélez permitiria a compra de livros com propagandas ou até mesmo erros de português. O edital foi anulado.
Em fevereiro, o então ministro disse à Revista Veja que o brasileiro é um "canibal". "Rouba coisas de hotéis, rouba o assento do salva-vidas do avião. Ele acha que sai de casa e pode carregar tudo", afirmou.
Também no final daquele mês ele assinou uma carta para ser enviada a diretores de escolas pedindo a filmagem de crianças cantando o hino nacional e que proferirem o slogan da campanha de Bolsonaro - "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
O ministro disse que a declaração sobre os brasileiros foi infeliz. No caso da carta, ele também reconheceu o erro de fazer o pedido sem autorização dos pais.




Repórter da Globo sofre ameaça de morte por reportagem de fuzilamento


O jornalista Carlos de Lannoy denunciou uma ameaça de morte que recebeu após fazer uma reportagem no "Fantástico", na qual falava sobre um veículo fuzilado por agentes do exército no Rio de Janeiro. O motorista Evaldo Rosa dos Santos, 51, morreu; no Instagram do repórter, um internauta escreveu: "Se você escolher falar merda e defender bandido é escolha sua. Seu merda! Se for errado paga com a vida! Mexeu com o exército, assinou sua sentença! Sua família vai pagar! Aguarde as cartas"; o autor da ameaça, Erick Procópio, é advogado no Rio Grande do Norte.
247 - O jornalista Carlos de Lannoy denunciou uma ameaça de morte que recebeu após fazer uma reportagem no "Fantástico", na qual falava sobre um veículo fuzilado por agentes do exército no Rio de Janeiro. O motorista Evaldo Rosa dos Santos, 51, morreu.
No Instagram do repórter, um internauta escreveu: "Se você escolher falar merda e defender bandido é escolha sua. Seu merda! Se for errado paga com a vida! Mexeu com o exército, assinou sua sentença! Sua família vai pagar! Aguarde as cartas".
"Você vai responder por essa ameaça. O que você fez não é apenas uma afirmação vergonhosa, infeliz e lamentável, mas um crime previsto em lei. Aguarde", respondeu o jornalista nos comentários.
Carlos também usou o Twitter para denunciar a ameaça. "Minutos depois de fazer reportagem no "Show da Vida" sobre mais uma morte em blitz do exército, recebi essa ameaça no meu Instagram. Não ficará assim".



O autor da ameaça, Erick Procópio, é advogado no Rio Grande do Norte.
Em nota, o exército afirmou que uma patrulha teria de deparado com um assalto e que "dois criminosos, que estavam a bordo de um veículo, atiraram contra os militares, que por sua vez responderam".


Em 16 países e 17 capitais brasileiras: como foi o dia de atos por Lula Livre


Esq.: Reprodução / Dir.: Stuckert
De Caetés (PE), cidade-natal de Luiz Inácio Lula da Silva, a São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), passando por ao menos 16 países e 17 capitais brasileiras, as ruas se encheram de gritos e clamores por justiça e liberdade para o ex-presidente, preso há exatamente um ano em Curitiba (PR); ao todo, 32 atividades reuniram centenas de milhares de pessoas para não deixar passar em branco a perseguição judicial sofrida pelo ex-presidente
Brasil de Fato - De Caetés (PE), cidade-natal de Luiz Inácio Lula da Silva, a São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), passando por ao menos 16 países e 17 capitais brasileiras, as ruas se encheram, neste domingo (7), de gritos e clamores por justiça e liberdade para o ex-presidente, preso há exatamente um ano em Curitiba (PR).
Ao todo, 32 atividades reuniram centenas de milhares de pessoas para não deixar passar em branco a perseguição judicial sofrida pelo ex-presidente. Em Curitiba, do lado de fora da carceragem da Polícia Federal, mais de 10 mil pessoas se juntaram para transmitir força e energia para Lula.
"É um ano que a gente vive esse massacre psicológico contra toda a família. E foi um ano muito difícil não só pela prisão, mas por todas as perdas de pessoas. A última, do Arthur, que foi o que mais mexeu a gente. E a gente fica pensando, como ele pode ficar sozinho, vivendo uma perda dessas? E é esse amor, esse calor, essa militância, que dá força pra ele e fortalece a família também", disse ao Brasil de Fato a filha mais velha do ex-presidente, Lurian Lula da Silva, em Curitiba.
O Brasil de Fato traz aqui um resumo dos atos que tomaram o país e o mundo neste domingo:
São Paulo (SP)
A capital paulista reuniu, a partir das 14h, mais de 10 mil pessoas em ato convocado pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. Em outro ponto da Avenida Paulista, uma pequena manifestação em apoio à Lava Jato acontecia, que terminou com uma militante pró-Lula agredida por manifestantes conservadores.
Para Renato Simões, membro da Executiva Nacional do PT, o ato marcou "um ano de uma injustiça tão atroz que ela não morre na memória das massas, na consciência da militância. Nós estamos diante de uma grande reação da sociedade civil e dos movimentos sociais que não aceitam a continuidade da injustiça."
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, lembrou que "nós não estamos comemorando nada, nós estamos lembrando que o presidente Lula está preso injustamente, que ele é inocente e que está preso por defender os direitos dos trabalhadores. Por isso, estamos no Brasil inteiro nos manifestando contra essa injustiça extraordinária".
Mesmo após uma hora e meia do final do ato, os manifestantes seguiam concentrados na Praça dos Ciclistas, cantando e entoando gritos que pediam a liberdade de Lula. Somente às 18h20 a avenida Paulista foi liberada e o ato dispersado.
Recife (PE)
No Recife, o ato aconteceu na Praça do Arsenal, centro histórico da cidade. Artistas e blocos carnavalescos participaram do ato, como o tradicional Bloco Eu Acho é Pouco, o Bloco Sem Terra e muitos maracatus e afoxés. Mais de dez mil pessoas se uniram para cantar e gritar por Lula Livre.
Ao todo foram cerca de dez blocos de carnaval, fizeram o "Blocão da Democracia". Um palco foi montado onde diversos artistas locais, como Flaira Ferro, fizeram da noite um espaço cheio de irreverência e com muito frevo. Um samba pela democracia trouxe diversos sambistas ao palco. Poetistas e poetas também marcaram presença, assim como Fred 04, do Mundo Livre S.A.
Rio de Janeiro (RJ)
Na tarde deste domingo (7), cerca de duas mil pessoas estiveram reunidas na Praia de Copacabana, na altura do Posto 3, para participar do Festival Democracia e Justiça, principal manifestação organizada pelos cariocas para pedir pela liberdade do ex-presidente Lula.
O festival começou por volta das 15h, com um debate sobre os impactos da reforma da Previdência para os trabalhadores. Em seguida, as falas políticas e apresentações culturais tiveram início no trio elétrico. Um dos discursos marcantes foi feito pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
"Um dia de alegria por essa manifestação que sensibiliza e emociona, ao mesmo tempo é um dia de tristeza porque vemos o presidente Lula preso há um ano, privado com o convívio do povo que para ele é o bem mais precioso", disse Amorim.
Entre o público, diversas pessoas vestiam camisetas vermelhas e carregavam cartazes que pediam por sua liberdade, também dançavam ao ritmo de samba, que tocava no trio elétrico.
"Viemos lutar pelo Lula livre porque o pobre só conheceu o que é ser feliz na época do Lula, depois é só sofrimento", afirmaram a técnica de enfermagem Lilian Andreia e a vigilante Marta Teixeira. As duas mulheres são netas de Elizabeth e João Pedro Teixeira - lideranças camponesas que lutaram contra a ditadura militar. João Pedro foi morto em 1962 por agentes do regime. Sua história foi tema do filme "Cabra Marcado pela morrer", dirigido por Eduardo Coutinho. "Nós estamos tentando continuar a luta deles", acrescentaram as duas.
"Não concordo com essa prisão política do Lula. Tem que se ligar e pressão total para cima desses caras que estão ai, precisamos agir com muita pressão e estratégia", disse o cantor BNegão durante apresentação.
Belo Horizonte (MG)
Em Belo Horizonte, as mobilizações começaram por volta das 9h da manhã na Praça Afonso Arinos, no centro. Pessoas de todas as idades, entre crianças, jovens e idosos, portavam cartazes com mensagens de apoio e força ao petista, além de se posicionarem contra o governo de Jair Bolsonaro (PSL) e pelo fim de pautas que representam retrocessos para a classe trabalhadora, como a reforma da Previdência.
O momento principal do ato, que foi organizado pelo Coletivo Alvorada, foi a apresentação do Coral Mil Vozes, que pediu por "Lula Livre" e entoou a canção "Anunciação", de Alceu Valença. O protesto teve, ainda, faixas bordadas pelas mulheres do grupo Linhas do Horizonte.
Curitiba (PR)
Em Curitiba, as atividades começaram por volta das 8 da manhã com uma marcha que saiu do Terminal Boa Vista e prosseguiu até a vigília Lula Livre, no Bairro Santa Cândida, em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula é mantido preso.
O ato contou com a presença de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PSOL), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dirigentes de movimentos populares e entidades sindicais, além de artistas, como as atrizes Lucélia Santos, Guta Stresser e o ator Gregório Duvivier. Segundo estimativa dos manifestantes, cerca de 10 mil pessoas participaram das manifestações.
Caetés (PE)
Mais de 500 pessoas participam do ato Vigília Lula Livre na cidade de Caetés, no agreste pernambucano. A atividade começou com a chegada de uma carreata vindo da cidade vizinha, Garanhuns, com mais de 30 carros desfilando entres as cidades com músicas, bandeiras e gritos pela liberdade do ex-presidente Lula.
Apoiadores do petista se reuniram em frente à Escola Severino Girino, na entrada de Caetés. Começaram com um café da manhã como forma de lembrar que Lula foi o responsável pela retirada do país do mapa de fome. "Que esse café da manhã nos lembre e nos dê energia para lutar por quem nos deu comida, literalmente. Que a gente lembre do tempo que tínhamos comida na mesa dos brasileiros. Agora estamos vendo a volta da fome não só aqui", ressalta Vado Pontes, morador de Garanhuns.
Pelo mundo
Diversas capitais da Europa também contaram com manifestações em favor da liberdade do ex-presidente Lula. Na França, os manifestantes se reuniram na Esplanada do Trocadéro, em Paris. O ato contou com a participação de Jean-luc Mélenchon, líder do partido de esquerda França Insubmissa, e com a filósofa Marcia Tiburi, que decidiu deixar o Brasil no em março deste ano após receber uma série de ameaças.
Em Londres, no Reino Unido, os manifestantes percorreram pontos da cidade com um ônibus levando cartazes escritos "Lula Livre". O ato contou com a presença da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate a fome durante o governo de Dilma Rousseff, Tereza Campello.
Em Viena, Na Áustria, um ato foi realizado na Praça de Santo Estevão, no centro da cidade. Durante a manifestação, também foi lembrado o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.
Na Alemanha, os manifestantes se concentraram na praça Hermannplatz, onde estenderam faixas pedindo a liberdade de Lula. Um levantamento feito pelos participantes apontou que 100 pessoas participaram do ato.
Em Portugal os protestos ocorreram na capital Lisboa, onde artistas se apresentaram e discursaram em favor da soltura de Lula.
Na Espanha, os manifestantes se reuniram no Parque de la Ciudadela, em Barcelona. Os participantes caminharam pela cidade denunciando o caráter político da prisão do ex-presidente.
Segundo informações do site Opera Mundi, atos também aconteceram em Madri, Bruxelas, Bonn, Coimbra, Amsterdã, Bolonha, Copenhague, Munique, Frankfurt, Hamburgo, Colônia, Manchester, Tübingen e Aarhus.
Também houve atos fora da Europa, nas cidades de Montevidéu, Nova York, Los Angeles, Boston, Cidade do México, Sydney, Melbourne e Saint-Louis.
* Colaboraram Clívia Mesquita, Igor Carvalho, Leonardo Fernandes, Mariana Pitasse, Daniel Giovanaz, Rani de Mendonça, Raíssa Lopes e Tiago Angelo.


Colégio São José sedia plenário da Câmara logo mais à tarde


Sessão ordinária será realizada nas dependências da instituição em comemoração aos 70 anos do Colégio e aos 100 anos da Congregação dos Oblatos de São José, no Brasil.
Durante as votações, os vereadores terão a oportunidade de aprovar em redação final, a proposta do vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS), que revoga a lei e cassa o Título de Cidadão Honorário de Apucarana, concedido a Beto Richa, em 2010. A honraria foi concedida em maio daquele ano por unanimidade dos vereadores da época, portanto antes dele se eleger governador do Paraná. A sessão começa às 16 horas e, além dessa matéria, mais cinco projetos de leis e três requerimentos constam da ordem do dia.

(Foto: Divulgação)
Com seis projetos de leis e três requerimentos constantes na pauta da ordem do dia, a Câmara Municipal de Apucarana realiza logo mais às 16 horas, nas dependências do Colégio São José, a sessão ordinária desta segunda-feira (8).
O presidente da Câmara decidiu fazer a reunião no Colégio em comemoração aos 70 anos de atividades da instituição e os 100 anos da Congregação dos Oblatos de São José, no Brasil.
Entre as matérias a serem discutidas, os vereadores devem aprovar em terceira e última votação, a proposta do vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS) que revoga a lei e cassa o Título de Cidadão Honorário de Apucarana, concedido ao ex-governador Beto Richa, em maio de 2010, pelos vereadores da época.
O Regimento Interno da Câmara no seu artigo 39 – XVI estabelece que o Título de Cidadão Honorário ou outra honraria ou homenagens, deve ser concedido a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao município. A honraria a Beto Richa, foi concedida em maio de 2010, portanto antes dele se eleger governador do Paraná e não se tem conhecimento de algum tipo de serviço desempenhado pelo homenageado em favor do município, que justificasse o merecimento do título.
Na primeira votação a proposta foi aprovada pelos seis vereadores presentes. O presidente Luciano Molina e os vereadores Lucas Leugi, Mauro Bertoli, Francilei Preto Godoy – o Poim e Gentil Pereira estavam em Curitiba na posse do ex-prefeito Beto Preto na Secretaria de Saúde do Paraná e não votaram.
Na segunda votação, a matéria foi aprovada por unanimidade dos vereadores, fato que deve ser repetido hoje durante a sessão no Colégio São José.