sábado, 6 de abril de 2019

Polícia Militar acompanhará manifestação no Santa Cândida e orienta sobre bloqueios de ruas

(Foto: Narley Resende/Arquivo/Bem Paraná)


A Polícia Militar atuará nas imediações da Polícia Federal no Bairro Santa Cândida, em Curitiba, neste domingo (7) para assegurar o direito à manifestação e garantir a segurança de manifestantes e pessoas que circulam pela região. Deverá ocorrer ato de protesto por parte de partidários do ex-presidente Lula. No domingo completa um ano da prisão do ex-presidente.
Em caráter excepcional, o Tribunal de Justiça orientou a Polícia Militar para que, nesta data as manifestações ocorram em alguns trechos de vias nos arredores da instituição federal.
“A partir da orientação do Tribunal de Justiça, a PM vai dispor de efetivo no local, com pontos de bloqueios específicos, a fim de preservar o direito de manifestação, bem como a segurança dos manifestantes e dos moradores e de pessoas que circulam pela região”, disse o subcomandante-geral da PM, coronel Antônio Carlos de Morais.
"A excepcionalidade está prevista para desde o início do evento até o término, e apenas para o domingo”, disse o coronel. Para este sábado (06), continua valendo o documento anterior (da não manifestação em vias públicas na frente e entorno da Polícia Federal).
A operação será Comandada pelo 1º Comando Regional da PM (por meio do 20º Batalhão - responsável pela área) com apoio de outras unidades da capital e Região Metropolitana. “A PM respeita o direito de manifestação e também precisa cumprir as decisões dos poderes constituídos”, afirma o subcomandante-geral. “Queremos um dia tranquilo e que todas as partes possam atuar dentro de seus papéis”.
MORADORES - Os moradores dos trechos em que haverá bloqueios terão acesso liberado e controlado pela PM, bastando a identificação junto aos policiais. Os manifestantes, que acessarem a área permitida para o ato, não poderão portar garrafas de vidro ou qualquer material que possa colocar em risco a segurança das pessoas.
Os pontos de restrição serão os seguintes:

Rua João Gbur X Rua Profª. Sandália Monzon - acesso dos Manifestantes
Rua Profª. Sandália Monzon X Av. Paraná - Bloqueio de Trânsito
Rua João Gbur X Rua Mariano Gardolinski - Acesso Restrito
Rua João Gbur X Av. Paraná - Bloqueio de Trânsito
Rua Guilherme Matter Próx. Nº 320, Casa Manifestantes - Acesso Restrito
Rua Dr Barreto Coutinho X Rua Guilherme Matter - Bloqueio de Trânsito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Maria Noêmia dos Santos - Acesso Restrito
Rua Profª. Sandália Monzon X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão - Acesso Restrito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão - Acesso Restrito

Fonte: Bem Paraná

Em ato em Florianópolis, Haddad proclama: Justiça não pode ter torcida


Ricardo Stuckert
Ex-ministro da Educação comparou o então juiz Sergio Moro a um árbitro de futebol, que tomou partido na sua função de magistrado e reafirmou que Moro condenou Lula injustamente; “Moro transformou o julgamento de Lula em uma questão pessoal, e não de direito. Um juiz não pode tomar partido, não pode ter filiação partidária. Vocês aceitariam ir para um campo de futebol e ver o juiz torcer por um dos times?”
Rede Brasil Atual -  “Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, afirmou hoje (6) o ex-ministro da Educação e ex-candidato à Presidência Fernando Haddad, ao participar de ato pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Florianópolis. Na manhã deste sábado, a Caravana Lula Livre pelo Sul, que saiu ontem de Porto Alegre, levou milhares de pessoas para um grande ato realizado no centro da capital catarinense.
Haddad comparou o então juiz Sergio Moro, hoje ministro, a um árbitro de futebol, que tomou partido na sua função de magistrado. E denunciou que Moro condenou Lula injustamente, e que, inclusive, não era de sua competência julgar o processo contra o ex-presidente, uma vez que o objeto não tinha nada a ver com a Petrobras.
“Moro transformou o julgamento de Lula em uma questão pessoal, e não de direito. Um juiz não pode tomar partido, não pode ter filiação partidária. Vocês aceitariam ir para um campo de futebol e ver o juiz torcer por um dos times?”, indagou. E foi além: “Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, argumentou o ex-ministro da Educação.
Para Haddad, é preciso ainda resgatar a credibilidade das instituições, dos tribunais superiores, e do poder Executivo. “O prejuízo causado é inestimável, mas temos futuro pela frente, filhos, netos. Nossa tarefa é voltar a nos encontrar nas praças, com as pessoas, pois ficamos muito tempo no Twitter e no Facebook. Precisamos manter diálogo com a população, face a face, tocar o coração das pessoas”, recomendou.
Haddad disse que existe “uma consciência maior de que se cometeu uma injustiça grave ao presidente Lula, que deve ser reparada pelos tribunais superiores do Brasil”, ao se referir especialmente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Haddad, Bolsonaro também reconhece sua própria incompetência para liderar o país. “Passou vergonha em três viagens internacionais. Temos vergonha do que ele faz lá fora. É melhor ele ficar por aqui, porque Bolsonaro não nos representa nem aqui, nem no exterior”, frisou o petista.
Também no ato em Florianópolis, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) lembrou que há um ano ele estava no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, junto com o ex-presidente Lula, às vésperas de ele ser “sequestrado de maneira criminosa pelo juiz Sergio Moro e pelos golden boys(procuradores da Lava Jato)”.
Pimenta ainda recordou que cada vez que falava com Lula, o ex-presidente repetia: “Se alguma coisa acontecer comigo eu preciso percorrer o Brasil pelas pernas de vocês, e é preciso que nossa militância continue conversando com povo brasileiro”. O líder petista enfatizou que neste domingo (7), em Curitiba, todos devem transmitir para o ex-presidente “aquilo que cada um tem de melhor" Pimenta pediu que todos se mantenham mobilizados até “Lula estar conosco novamente”.
A Caravana Lula Livre com Haddad segue agora para Curitiba, onde se realiza seu ato de encerramento neste domingo, dia em que a prisão política do ex-presidente completa um ano.
O ato está marcado para as 10h e terá a presença de caravanas vindas de todo o País – muitas delas já presentes na capital paranaense. A programação se estenderá até o final da tarde, com uma série de atividades artísticas e religiosas.

Prefeito prestigia posse de Dom Carlos na Diocese de Apucarana


Emoção marcou celebração, com a presença de bispos, padres e comunidade católica (Fotos: Profeta)
O prefeito Junior da Femac prestigiou na manhã deste sábado (6), ao lado da primeira dama do Município, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, a missa de posse de Dom Carlos José de Oliveira como novo Bispo da Diocese de Apucarana. “Foi um momento histórico para Apucarana e região, quando recepcionamos o novo líder da Igreja Católica nos dezenove municípios da Diocese, com caravanas de toda a região e também do Estado de São Paulo”, destacou Junior.
O ex-prefeito de Apucarana e Secretário de Saúde do Paraná, o médico Carlos Alberto Gebrim Preto, o “Beto Preto”, também participou da celebração. ele representou oficialmente o Governador Carlos Roberto Massa Junior, o “Ratinho Junior”, na missa de posse de Dom Carlos José de Oliveira. “Para mim foi uma grande honra participar deste momento importante da vida religiosa de Apucarana e região, representando o governador”, avaliou Beto Preto.
Lideranças religiosas e comunitárias de Apucarana e região participaram de uma carreata em homenagem a Dom Carlos, e também de uma calorosa recepção na Praça Rui Barbosa, em frente a Catedral Nossa Senhora de Lourdes. A emoção tomou conta dos apucaranenses e visitantes.
Ao final da celebração, com duração de quase três horas, o prefeito Junior da Femac e demais autoridades e participantes da celebração cumprimentaram o Dom Carlos, desejando bênçãos a sua nova empreitada. Junior entregou uma bandeira de Apucarana em homenagem ao novo Bispo da Diocese.


Apucarana vai custear R$ 1 milhão em obras, para conter dois focos de erosão


Acordos firmados com o MP em 2009 e 2010, não foram cumpridos na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira (Foto: Profeta)
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PDT), e o Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, cumpriram nesta semana os últimos trâmites necessários para honrar dois Termos de Ajustamento de Condutas (TAC´s). Trata-se de compromissos assumidos em novembro de 2009 e agosto de 2010, e não cumpridos na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira.
“Com tantas demandas planejadas e a serem cumpridas em favor da população em Apucarana, mais uma vez somos obrigados a dispor de recursos e resgatar compromissos não honrados por gestões anteriores”, assinala Junior da Femac. Segundo ele, o Município está sendo obrigado a arcar com os custos para recuperação de duas áreas atingidas por focos de erosão. “As obras já foram licitadas e vão custar cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos”, frisa Junior, reiterando que os compromisso foram firmados e não cumpridos em gestão anterior a do prefeito Beto Preto.
O primeiro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 19 de novembro de 2009 pelo ex-prefeito João Carlos de Oliveira e não honrado, diz respeito a prejuízos causados na propriedade rural da Sra. Sônia Maria Trevizan, no Parque Industrial Norte de Apucarana, na divisa com Arapongas e junto ao Córrego Itambé.
Em inquérito civil instaurado pelo Ministério Público ficou comprovada a ausência de galerias de águas pluviais junto à BR-369 e no Parque Industrial Norte, que estavam resultando em danos na propriedade da reclamante. A concessionária Viapar se comprometeu a doar 150 metros lineares de tubos de concreto, com diâmetro de 1,20m. A Prefeitura de Apucarana já licitou a obra e terá de arcar com a construção de um dissipador de energia e mais 600 metros de rede de galerias, de acordo com o projeto técnico de engenharia. Nesse caso foi necessária a anuência da Prefeitura de Arapongas, para permissão de passagem da tubulação.
O Procurador Paulo Sérgio Vital diz que o segundo TAC, proposto pelo Ministério Público, é datado de 18 de agosto de 2010. “O Município foi intimado a executar obras de canalização de águas pluviais decorrentes de loteamentos urbanos junto à PR-172 (contorno norte), que causaram danos às propriedades rurais dos Srs. Humberto Shigueu Aomoto, Carlos Mikio Takagi e Sérgio Sato”, explica o procurador.
No mesmo TAC, também foram responsabilizados por outras adequações necessárias, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O prazo final dado à época para a Prefeitura de Apucarana, DER e Sanepar era 31 de junho de 2012. “As obras já têm empreiteiras contratadas para execução e devem ser iniciadas nos próximos dias”, anuncia o procurador Paulo Sérgio Vital.


Junior da Femac entrega praça e libera mais R$ 566 mil para asfalto


Depois de 28 anos Praça Antônio Rui ganha revitalização completa (Foto: Profeta)
O prefeito Junior da Femac inaugurou na sexta-feira (5), à noite, as obras de revitalização da Praça Antônio Rui, no distrito de Pirapó. Inserida no Programa Praça Viva, o tradicional espaço de lazer da comunidade foi modernizado, recebendo equipamentos e várias melhorias. Foram investidos R$ 44 mil no projeto desenvolvido pela Secretaria de Serviços Urbanos.
Ainda no Pirapó, o prefeito Junior da Femac, ao lado do Vereador Franciley Predo Godoi “Poim”, demais vereadores e secretários municipais, assinou ordens de serviço, autorizando o início das obras de pavimentação asfáltica em todo o entorno da Igreja Santo Antônio de Pádua; e de parte da estrada velha de acesso ao distrito. O investimento total nestas obras de infra estrutura urbana no Pirapó será de R$ 566 mil, sendo R$ 380 mil no acesso antigo, e mais R$ 186 mil nas vias próximas da Igreja Santo Antônio de Pádua.
Junior da Femac disse que o Pirapó é prioridade para a gestão Beto Preto, e chegou agora o momento de contemplar esse espaço de lazer para as famílias do distrito. “Também estamos liberando importantes obras para Pirapó, com o asfalto no entorno da igreja, junto da subprefeitura e na estrada velha”, assinalou o prefeito, frisando que conta com o apoio da população para cuidar da “nova” praça.
O deputado estadual, delegado Jacovós (PR), prestigiou a solenidade enaltecendo as conquistas obtidas pelos moradores do Pirapó. “Além desta bela área de convivência e lazer, o distrito está ganhando novos trechos de asfalto, e isso tudo é muito bem vindo”, afirmou.
As melhorias no acesso antigo ao Pirapó são consideradas necessárias, em função do expressivo número de caminhoneiros que são moradores do distrito. Eles têm dificuldade para entrar no Pirapó, quando estão com seus veículos carregados, devido ao trecho íngreme e transposição da linha férrea. O vereador do distrito, Franciley Poim, revela que está negociando uma emenda com o deputado federal Leopoldo Meyer, para conclusão de toda a pavimentação do acesso antigo.
Com relação à Praça Antônio Rui, o vereador Poim lembrou que “há 28 anos esse logradouro público não recebia nenhuma melhoria, e agora só temos que agradecer ao ex-prefeito Beto Preto e ao atual Junior da Femac pelo investimento”.
Vágner Lazarin, morador do distrito desde 1955, participou da inauguração e disse que o espaço estava esquecido nas gestões anteriores. “Aqui é o ponto de encontro de idosos e também da juventude. Ficou muito bonito, é o ponto alto do distrito, só temos que agradecer por isso”, comentou.
O engenheiro Wellington Martins, o “Tom”, superintendente da Secretaria de Serviços Urbanos, a praça ganhou nova iluminação, lixeiras, bancos, piso anti-derrapante, acessibilidade, paisagismo, grama esmeralda e reparos na fonte.



Conferência Municipal de Saúde avalia 143 propostas


Abertura aconteceu ontem com a presença de cerca de 600 pessoas representando todos segmentos da sociedade apucaranense 
(Foto: Profeta)
Com o Cine Teatro Fênix lotado, foi aberta na noite de ontem (5) a 11ª Conferência Municipal de Saúde de Apucarana. Ponto alto da solenidade que abriu a programação do evento de dois dias, a palestra “Democracia e Saúde”, do farmacêutico bioquímico e especialista em Saúde, Francisco Isaias, de Porto Alegre, atraiu usuários, gestores, trabalhadores, prestadores de serviços, representantes de segmentos organizados da sociedade e estudantes da área da saúde.
O grande público, segundo os organizadores da conferência, é uma demonstração do interesse da população na discussão para definir as ações e o rumo do serviço de saúde pública de Apucarana para os próximos anos. O palestrante da noite, Francisco Isaias, que também é presidente da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde – FEPPS/RS, com pós graduação MBA em Avaliação de Tecnologias de Saúde e Economia de Saúde, Francisco Isaías saudou a  prefeitura de Apucarana por sediar a 11ª Conferência Municipal de Saúde.
“Me honra o convite de ser palestrante nesta conferência e de poder contribuir com uma discussão tão importante para cidadania deste município, do Paraná e do país. Minha contribuição hoje é muito mais de incentivar o debate, de reavivar bandeiras importantes do Sistema Único de Saúde que neste momento precisa se consolidar num ambiente democrático, de direito e de acesso ao serviço de saúde”, disse Isaias.
De acordo com Isaias, o SUS ainda é um desafio. É um processo em construção contínua. “Tenho a certeza e a convicção que os avanços são muito maiores do que os obstáculos e as incertezas que se teve ao longo desses mais de 30 anos do sistema de saúde. O SUS é sim hoje a tábua da salvação para bem mais de 70% da população brasileira. É nosso dever, eu enquanto trabalhador da saúde e cidadão, ajudar a discutir, proteger e fortalecê-lo”, afirmou.
O prefeito Junior da Femac deu ênfase à importância das conferências municipais para a cidade avançar nas mais diversas áreas. “Todos que estão aqui têm algo em comum que é gostar e ter responsabilidade com a saúde pública. Eu preciso de vocês pesando em saúde. Participem com idéias e argumentos para que essa conferência saia com grandes propostas para melhorar a saúde que oferecemos a nossa população”, conclamou Junior.
“A gestão Beto Preto gosta de ouvir e o que sair desse importantíssimo evento da saúde, a administração municipal irá colocar em prática, a exemplo do que já fizemos com os resultados de outras conferências, como a da ‘Cidades’ e da ‘Educação’. Lembrem 135 mil pessoas dependem do que vocês decidirem aqui”, destacou Junior, reiterando seu propósito de fazer da saúde de Apucarana a melhor do Paraná.
Além da direção da Autarquia Municipal de Saúde; secretários, e diretores de todas as áreas da administração municipal, a abertura da conferência foi prestigiada pelo chefe da 16ª Regional de Saúde, Altimar Carleto (representando o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto), pelos deputados estaduais Arilson Chiorato e Delegado Jacovós, e pela representante do Conselho Estadual da Saúde Joelma Carvalho.
Debates e plenária 
As atividades do segundo dia da Conferência Municipal de Saúde estão acontecendo hoje (6) no auditório “Gralha Azul” do campus local da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)/Fecea. Na programação constam debates e uma plenária sobre a temática central da conferência: “Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação e Financiamento do SUS”; apresentações e aprovação de propostas, eleição da nova composição do Conselho Municipal de Saúde e eleição de delegados para a 12ª Conferência de Saúde do Paraná, que ocorrerá nos dias 11,12 e 13 de junho, em Curitiba.
Aberta à participação de toda a comunidade, a Conferência Municipal de Saúde é realizada a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor novas diretrizes. As 143 propostas que hoje estão sendo debatidas e aprovadas por 176 delegados com poder de voto foram levantadas durante as duas pré-conferências que aconteceram no final de fevereiro, no auditório do Colégio Estadual Nilo Cairo.
O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta, destacou a mobilização de gestores, usuários, trabalhadores e prestadores de serviços da saúde, entre outros segmentos, nas pré-conferências para elaborar as 143 propostas. “Agora, na conferência, elas voltam a ser apresentadas, avaliadas e muitas serão aprovadas dentro de um único foco: melhorar o acesso dos apucaranenses aos serviços de saúde e, consequentemente, promover uma melhoria na qualidade de saúde da população”, observou Kaneta.


Ciro chama Bolsonaro de idiota e seus filhos de “bando de babaca”


REUTERS/Ueslei Marcelino
Ciro Gomes, que disputou a presidência pelo PDT em 2018, afirmou, durante uma conferência nos Estados Unidos, que o Brasil elegeu um idiota e que hoje o Brasil insulta a China e está submisso aos Estados Unidos. Ele também se referiu aos filhos de Jair Bolsonaro como 'bando de babaca'
247 – Ciro Gomes, que disputou a presidência pelo PDT em 2018, afirmou, durante uma conferência nos Estados Unidos, que o Brasil elegeu um idiota e que hoje o Brasil insulta a China e está submisso aos Estados Unidos. Ele também se referiu aos filhos de Jair Bolsonaro como 'bando de babaca'. Abaixo, a nota publicada no BR18:
Ciro Gomes afirmou nesta sexta, 5, que, entre várias opções de candidatos a presidente, o “Brasil optou por um idiota”, a respeito de Jair Bolsonaro, na Brazil Conference, em Boston. “Idiota na acepção do dicionário, de quem não tem capacidade, não tem compreensão”, afirmou. Ele enumerou uma série de “disparates”, como chamou”, dos primeiros meses de governo: rediscussão sobre se houve golpe militar e ditadura, se meninos devem vestir azul e meninas vestem rosa, caso Fabrício Queiroz etc. “Me recuso a fazer esse jogo de distração”, afirmou.
Ele chamou os filhos de Bolsonaro de “bando de babaca”, “filhos de um despreparado”. Voltou a criticar a política externa e disse que o Brasil é subserviente aos Estados Unidos e “insultou” a China. “E nós temos um imbecil comandando uma das maiores economias do mundo. Que quer nos distrair com mamadeira de piroca e essas mentiras.”

Um ano da prisão política de Lula em cartas emocionantes



Preso sem provas para ser impedido de participar da eleição presidencial de 2018, que venceria no primeiro turno, o ex-presidente Lula escreveu várias cartas durante o período em que tem vivido como preso político; nelas, Lula orienta seus aliados, motiva a militância do PT e orienta as lideranças do Partido dos Trabalhadores sobre as decisões que devem ser tomadas para enfrentar um governo que elimina direitos e conquistas sociais dos brasileiros

Do site Lula.com.br – Um ano se passou desde que Luiz Inácio Lula da Silva deixou São Bernardo para tornar-se refém de uma prisão política em Curitiba. Desde que foi trazido ao Paraná, Lula assistiu o país que ajudou a construir entrar em colapso. Viu, do isolamento, a esperança do povo brasileiro ser sequestrada com o impedimento de sua candidatura, foi impedido de falar, de conceder entrevistas, de deixar a prisão mesmo na posse de um Habeas Corpus, de se despedir do irmão. Viu o juiz que o condenou ser premiado com um ministério por aquele que figurava o segundo lugar nas pesquisas, atrás apenas do próprio Luiz Inácio.
Aos 73 anos, Lula deixou a prisão apenas duas vezes: para prestar depoimento e para dizer adeus ao neto de 7 anos, com quem esteve pela última vez em uma cela. A seguir, um recorte do que o ex-presidente sentiu ao longo dos últimos 365 dias.
1 – Carta à Vigília Lula Livre – 18/04/2018 – “Queridos companheiros e companheiras, vocês são o meu grito de liberdade todo dia. Se eu não tivesse feito nada na vida e tivesse construído com vocês essa amizade, já me faria um homem realizado. Por vocês valeu a pena nascer e por vocês valerá a pena morrer. Lula”
Quase um ano após o bilhete de Lula, a Vigília permanece reunida em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Por lá já passaram ex-chefes de Estado, prêmios Nobel da Paz, milhares de lideranças nacionais e internacionais em uma espécie de romaria que resiste às recorrentes tentativas de despejo e intimidação, em solidariedade a Lula e em luta diária por sua libertação.
2 – Carta a Gleisi Hoffmann, presidenta do PT – 08/05/18 – “Os meus acusadores sabem que sou inocente. Procuradores, juiz, e Tribunal TRF4. Eu sou inocente. Os meus advogados sabem que sou inocente, a maioria do povo sabe que sou inocente. Se eu aceitar a ideia de não ser candidato estarei assumindo que cometi crime. NÃO COMETI NENHUM CRIME”
Em maio, Lula já sabia que sua prisão tinha como objetivo impedir sua eleição. Apoiado pelo PT, o ex-presidente manteve sua candidatura até o último recurso.
3 – Carta à José Chrispiniano, seu assessor de imprensa – 25/05/18 – “A única chance de evitar que o Lula seja candidato é rasgando a Constituição e ponto final. Temos que chegar fortes em agosto. Abraço companheiro, até a vitória. L”
Em 31 de agosto, três meses depois, o TSE vetaria a candidatura de Lula, mesmo após decisão da ONU que garantia o direito do ex-presidente concorrer ao cargo.
4 – Carta à Marco Aurélio Ribeiro, seu assessor – 01/06/2018 – “Telefone para os amigos e amigas dizendo que estou bem, mas com saudades”
Na época do recado, Lula completaria dois meses de cárcere, limitado a receber a visita de apenas dois amigos por semana.

5 – Carta a Edinho Silva, amigo e prefeito de Araraquara (SP) – 26/06/18 – “Lembre-se. Eu tenho 72 anos de idade, energia de 30 e tesão de 20. Edinho, eu sempre acreditei que todo processo do golpe e Lava Jato tinha como interesse principal a campanha de 2018, era preciso tirar o Lula, o que eles não contavam era com uma pequena coisa chamada de Povo, que está demonstrando muita garra”
No trecho da carta, Lula brinca com o amigo repetindo a famosa frase sobre sua energia e disposição. Ressalta a insistência do povo em escolhê-lo como representante. Mesmo preso injustamente, Lula cresceu 15% nas pesquisas, alcançando a possibilidade de vencer no 1º turno. Até que foi impedido.

6 – Carta a Emídio de Souza, dirigente nacional do PT – 28/06/2018 – “Emídio, querido, o PT e os movimentos sociais precisam dizer ao Brasil: eu não quero favor. Julguem o mérito. Quero minha inocência. A Polícia Federal da Lava Jato, o Ministério Público da Lava Jato, o senhor Juiz Sérgio Moro, os juízes do TRF4 tem que mostrar uma prova material do crime que eles dizem que cometi. Até a Globo pode ser desafiada e os empresários. Eu desafio o mundo a mostrar que crime eu fiz” 
Ao advogado e amigo, Lula ressalta que não estava defendendo um privilégio, mas sim exigindo seu direito a um julgamento justo. E, ao defender sua inocência, volta a cobrar provas de qualquer ato ilícito que tenha cometido.

7 – Carta a Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – 24/07/18 – “Os adversários sabem que quando governei o Brasil foi o melhor momento da nossa história, por isso não querem que eu possa ser candidato. O Imperador Dom Pedro I criou o Dia do Fico. E eu vou criar o Dia do Volto para junto com o povo fazer o Brasil feliz outra vez”
Às vésperas do início da campanha presidencial, Lula assistia uma intensa campanha midiática contra seu registro, enquanto via crescer suas intenções de voto nas pesquisas eleitorais.

8 – Carta à equipe em Curitiba – 17/08/18 – “A guerra é de alta intensidade, não temos tempo a perder. Segunda tem mais. Abraços, L.”
Dois dia após o registro no TSE da chapa Lula/Haddad, o ex-presidente deu o tom do que seriam os próximos meses.
9 – Carta a Marco Aurélio Ribeiro, assessor – 29/08/18 – “Ligue para o Haddad, que ele não se deixe abater pelo denuncismo. Cabeça erguida e voz forte”
Lula prepara o então vice, Fernando Haddad, para enfrentar a perseguição ao partido. Dias depois, o Ministério Público de São Paulo acusaria Haddad de participar de um esquema de corrupção e lavagem. O caso, levantado em plena campanha eleitoral, não se sustentava e foi arquivado em fevereiro deste ano
10 – Carta à coordenação da campanha – 04/09/2018 – “Eu não pude falar nada sobre a decisão da sexta-feira, não tinha com quem falar. Preciso falar alguma coisa pois dia 11 tenho que decidir.”
Quatro dias após ter sua candidatura barrada, Lula narra o fim de semana no isolamento e relata a preocupação com o prazo dado pelo TSE para composição de nova chapa.
11 – Carta a Ricardo Amaral, seu assessor de imprensa – 29/09/19 – “Eu sou a primeira vítima de censura desde o fim do Regime Militar e o que é grave é que a censura foi praticada por um membro de uma instituição que deveria existir para evitar a censura.”
Ao jornalista e assessor Ricardo Amaral, Lula relata a indignação com a suspensão da liminar que autorizou sua entrevista aos jornalistas Mônica Bergamo e Florestan Fernandes. No bilhete a Amaral, que estava em Curitiba para acompanhar a entrevista, Lula repudia a derrubada de garantias constitucionais.
12 – Carta a Marco Aurélio, assessor – 23/10/18 – “Quando você fala que não tinha assunto para me escrever, o sintoma é de desanimo. Levanta a cabeça, se tiver que perder ponha dignidade na derrota. Marcola, aprenda uma lição, a gente só perde uma luta se não participa.”
Às vésperas do 2º turno, Lula lembra que perdeu quatro eleições até tornar-se o presidente com maior aprovação da história e incentiva a equipe a manter a cabeça erguida.

13 – Carta a Neudicleia de Oliveira, da coordenação nacional do MAB e membro da Vigília Lula Livre – 10/11/18 – “Quarta-feira tenho depoimento e as mentiras continuam. Agora é uma chácara que não é minha, depois o terreno do Instituto que não é do Instituto e, assim, de mentira em mentira eu vou sendo julgado. Vocês são minha resistência. Obrigado, Lula”
Às vésperas de deixar a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba pela primeira vez para prestar depoimento, Lula enviou uma carta à coordenadora nacional do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e membro da Vigília Lula Livre, Neudicleia de Oliveira. No dia 14 de novembro, a Vigília se deslocaria para a porta da Justiça Federal em Curitiba, onde Lula prestaria depoimento à juíza substituta de Sérgio Moro, Gabriela Hardt, no processo do sítio de Atibaia. Menos de três meses depois, Lula foi condenado mais uma vez, em uma sentença apressada e repleta de erros.
14 – Carta a Dilma Rousseff, ex-presidenta da República – 14/12/18 – “Dilma, meu lema agora é: Não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Feliz Natal”
Ao completar 71 anos, em 14 de dezembro, Dilma recebeu uma emocionante carta do amigo Lula. No texto, o ex-presidente repetiu a principal máxima que rege sua resistência no cárcere. Dias mais tarde, Lula passaria o Natal sozinho, sem direito à ceia, mas rodeado por mais de mil apoiadores concentrados na Vigília Lula Livre. 
15 – Carta do escritor argentino Bruno Bimbi – 16/01/19 – “Lamento que você esteja deixando o Brasil com desesperança. Bruno, eu sonhei que um outro mundo era possível, quase chegamos lá, e agora eles estão destruindo nossas conquistas”
Lula em resposta à carta do jornalista e escritor Bruno Bimbi, autor do livro O Fim do Armário, que escreveu a Lula para manifestar solidariedade do povo argentino e dizer que estava deixando o Brasil após a guinada autoritária com a posse de Jair Bolsonaro.
 
16 – Carta a Fabiano Leitão e Rodrigo Pilha – 18/01/2019 – “Querido Fabiano e Pilha, soube dos acontecimentos em Brasília. Eles precisam aprender que democracia não é um pacto de silêncio, mas sim, uma sociedade em movimento em busca da liberdade. Que toquem os trompetistas do Brasil inteiro para acorda-los para a realidade.”
Ao saber que Fabiano Leitão, conhecido como O Trompetista, e o blogueiro Rodrigo Pilha haviam sido conduzidos à delegacia por protestarem contra Jair Bolsonaro durante visita do presidente argentino Maurício Macri ao Brasil, Lula escreveu um recado de solidariedade e fez questão de lembrar aos que estão no poder o barulho da democracia.
17 – Carta ao jornalista Gustavo Conde – 11/02/19 – “Querido Conde. Obrigado pela aula de política, defendendo o PT e a importância do significado do PT na política brasileira. O PT tem todos os defeitos quem um partido pode ter, mas é o mais importante partido de esquerda da América Latina.”
Lula sobre o aniversário de 39 anos do partido que ajudou a fundar.
18 – Carta ao escritor Fernando Morais, seu biógrafo – 22/02/19 – “Fernando, não podemos permitir a submissão do Brasil aos EUA. Não podemos entregar o Brasil ao Imperialismo, lutar pela soberania é demonstração de patriotismo e dignidade. Fernando, quando sua netinha perguntar se eu vou ser solto, diga para ela que estou livre em espírito e pensamento, meu coração está livre. E que ela se sinta beijada na testa, todas as noites, quando ela está dormindo. Caro Fernando, acredite. O amor sempre vencerá. A verdade sempre vencerá. Nós venceremos porque temos a verdade.”
Na mensagem, Lula repudia a subordinação do governo brasileiro aos Estados Unidos e sai em defesa da soberania nacional. E manda um recado a neta de Morais, Helena, que costuma perguntar ao avô quando Lula será livre.
19 – Carta a Nicole Briones, sua assessora de comunicação –  “Não existem palavras para explicar a morte ou para reduzir o sofrimento causado pela morte. Nicole, o importante é você colocar todas as lembranças boas, os bons momentos de vocês, na sua memória, como se fosse um pen drive. Quando sentir saudades, assista o pen drive, porque certamente ele vai assistir com você.”
Lula sobre formas de encarar o luto. Em carta de condolências a assessora pela perda do avô, Lula aborda um sentimento que se viu obrigado a conviver no cárcere, com a perda do irmão Vavá, do neto Arthur e do amigo Sigmaringa Seixas.
20 – Carta a Maria Victoria Benevides – 26/02/2019 – “Querida Maria Victória, quando um homem tem consciência do que lhe está acontecendo, sabendo os objetivos políticos dos inimigos, ele não sofre com a perseguição. Querida Maria Victória, estou bem. A carne está presa numa solitária, mas a consciência, o espírito e o coração estão livres, vou provar que o Moro e os que me acusaram são mentirosos e, pode levar muito tempo, mas vencerei.”
Em carta a amiga, Lula lembra que apesar de preso, está livre pela consciência de sua inocência.
21 – Carta a atriz Juliana Baroni – 27/03/19 – “Querida Juliana, estou tranquilo porque tenho consciência do que está acontecendo no Brasil, e preocupado com o nosso povo que não merece sofrer. Nem o Moro, nem o Dallagnol tem o sono tranquilo que tenho, eles tem a consciência pesada”
Em resposta a carta de Juliana, Lula fala de sua maior preocupação: o Brasil.
22 – Carta a Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula – 05/04/2019 – “Querido Paulo Okamotto. Parabéns pelo leilão, foi um sucesso, sobretudo pelo clima que estava ótimo.”
Ao amigo, Lula agradece pela organização do leilão de fotografias autografadas de sua carreira política. Doadas pelo coletivo Fotógrafos pela Democracia, as fotos terão a renda revertida para a manutenção das atividades do Instituto Lula, após ser quase inviabilizado pela perseguição ao ex-presidente.



Reale diz que Bolsonaro merece impeachment e critica Moro


José Cruz
Parecerista do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Júnior afirma que Jair Bolsonaro dá razões para um processo de impeachment, quando cita o caso do vídeo divulgado no Carnaval. "Enviar esse vídeo para a população brasileira com acesso à internet foi escarradamente uma falta de decoro", disse ele, que também criticou Sergio Moro. "Ele foi para um governo que é inimigo do PT, do PSDB, e deu sentenças, a começar pelo caso do Lula, contra políticos desses partidos"
247 – Em entrevista ao jornalista Vicente Vilardaga, o jurista Miguel Reale Jr, de 74 anos, afirma que "corremos o risco de entrar numa ditadura por meio do voto". Ele também explica por que defendeu a abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro, durante o Carnaval. "É passível de impeachment porque o impeachment precisa ter a configuração de um delito político e o delito está na falta de decoro. Enviar esse vídeo para a população brasileira com acesso à internet foi escarradamente uma falta de decoro. Esse é o pressuposto jurídico, falta o pressuposto político. Acho que politicamente agora não tem viabilidade, nem haveria caminho, mas o presidente está insistindo em abrir esse caminho para o impeachment", diz ele.
Reale também diz que o ex-juiz Sergio Moro deveria ter continuado à frente da Lava Jato. "Acho que sim, primeiro porque afastaria qualquer dúvida de eventual parcialidade. Ele foi para um governo que é inimigo do PT, do PSDB, e deu sentenças, a começar pelo caso do Lula, contra políticos desses partidos. E depois fiquei insatisfeito em ver o ministro sendo desautorizado na nomeação da cientista política Ilona Szabó para o Conselho Penitenciário. Foi uma humilhação. Bolsonaro não respeitou o ministro. Moro não teve liberdade para indicar a suplente de um conselho. Por quê? Porque ela critica o governo. Bolsonaro não consegue conviver com a adversidade."