quarta-feira, 27 de março de 2019

Beto Richa pede que ação da Lava Jato vá para Justiça Eleitoral

Richa: advogados alegam que denúncia aponta supostas doações eleitorais através de caixa 2
Richa: advogados alegam que denúncia aponta supostas doações eleitorais através
de caixa 2 (Foto: Geraldo Bubniak)


Os advogados do ex-governador Beto Richa (PSDB) entraram com defesa prévia pedindo que a Justiça Federal do Paraná seja declarada incompetente para julgar a ação penal que ele responde na 23ª Vara Federal, na operação Integração, que investiga um esquema de propina de concessionárias de pedágio. No recurso (veja a íntegra), a defesa do tucano pede que a ação seja encaminhada à Justiça Eleitoral, já que a denúncia do Ministério Público Federal apontaria suposto crime de lavagem de dinheiro oriundo de doações eleitorais recebidas através de caixa dois de campanha.
“O colaborador Nelson Leal Junior declara que 'que a relação estreita da empresa com a cúpula do governo ocorria graças às generosas doações de campanha que ela fazia ao sr. Carlos Alberto Richa; Que essas doações eram realizadas muitas vezes por ‘caixa dois’ (...) Que, apesar das conversas em tais reuniões não serem diretas, sempre ficou claro para o colaborador que a pressão exercida pelo Governo para que o aditivo fosse celebrado o quanto antes existia porque a empresa Econorte e Triunfo eram grande financiadoras das campanhas de Carlos Alberto Richa, sobretudo por intermédio de doações via caixa dois”, cita a defesa, referindo-se ao ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (Detran/PR), Nelson Leal Júnior, que fez acordo de delação premiada com o MPF. 
Os advogados do tucano pediram ainda que a denúncia seja rejeitada, alegando que a denúncia traz argumentos genéricos, e não apontam provas de que Richa tenha participado dos supostos crimes indicados. A defesa do ex-governador relaciou oito testemunhas no processo, entre elas, o primo de Richa, Luiz Abi Antoun, que está no Líbano desde 22 setembro de 2018; o ex-delegado da Receita Estadual, José Luiz Favoreto Pereira, condenado na Operação Publicano e o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB).
A denúncia do MPF aponta ainda a mulher de Richa e ex-secretária de Estado da Família, Fernanda Richa, o filho, André Vieira Richa, e o contador da família Dirceu Pupo Ferreira. Segundo a investigação, a família do ex-governador teria ocultou R$ 930 mil pagos em espécie na compra de um terreno em condomínio de luxo, no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, no final de 2012.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o dinheiro seria resultado do esquema de cobrança de propina das concessionárias do pedágio em troca de superfaturamento e cancelamento de obras, e aumento de tarifas.
Fonte: Bem Paraná


Beto Preto recebe 20 prefeitos e reafirma a proposta de regionalização da saúde no Paraná


Prefeitos
A reunião, no gabinete do secretário Beto Preto, contou com a participação de prefeitos das regiões de Campo Mourão e Umuarama que também representam consórcios intermunicipais de saúde do Paraná.

“O governo Ratinho Junior tem como meta a regionalização da saúde no Paraná levando assistência de qualidade a todos os paranaenses; este é o compromisso assumido e reafirmado aqui diante de 20 prefeituras”, disse Beto Preto.
O encontro teve a presença do secretário de Desenvolvimento Ambiental e Turismo, Márcio Nunes, que também confirmou as metas da gestão. “Sabemos das dificuldades dos municípios, mas o atual governo está repactuando os projetos e atendendo a todas as cidades”, complementou.

Os prefeitos encaminharam protocolos com solicitações que agora serão agora estudadas pela SESA. “Fui prefeito e sei das demandas das cidades, principalmente na área da saúde; estamos com 393 obras em andamento, iniciadas na gestão anterior, e garantimos que todas terão recursos garantidos para a conclusão”, destacou Beto Preto.

REGIONALIZAÇÃO – Segundo o secretário da Saúde, o projeto de regionalização acontecerá com foco na inovação. “E quando falamos em inovar é preciso explicar que não se trata de “teclar”. A tecnologia é fundamental e estará presente nos nossos investimentos, mas neste momento estamos falando sobre melhorar as condições de consultas, exames e deslocamento de pacientes que hoje precisam viajar muito em busca de atendimento. A nossa inovação estará prioritariamente em ações que levem a saúde perto de cada paranaense”, explicou Beto Preto a todos os prefeitos.

Os consórcios intermunicipais de saúde do Paraná também receberão atenção especial da SESA com a realização de um diagnóstico de funcionamento e programação de apoio. “Neste momento temos obras em andamento no Norte Pioneiro, no Litoral e na Região Metropolitana”, informou o secretário.

PREFEITOS – Participaram da reunião os prefeitos Dércio Jardim, de Alto Paraíso; Luis Carlos Cardoso, de Alto Piquiri; Claudenir Gervasone, de Altônia; Leandro Cesar de Oliveira, de Araruna; Marcio Juliano Marcolino, de Brasilândia do Sul; Rogério Riguetti, de Engenheiro Beltrão; Valdir Hidalgo, de Esperança Nova; Roberto da Silva, de Iporã; Ismael Dezanoski, de Janiópolis; Mauro Slongo, de Luziana; Ricardo Radomski, de Mamborê; Elias de Araújo, de Maria Helena; Darlan Scalco, de Pérola; Valter Perez, de Terra Boa; Celso Pozzobom, de Umuarama; Carlos Caxão, de Corumbataí do Sul; Giovani Wolf Hnatuw, de Corbélia; Alexandre Lucena, de Cidade Gaúcha; Waldemar dos Santos Ribeiro Filho, de Xambrê, e Maria Helena Rodrigues, de Cruzeiro do Oeste, a única prefeita do grupo.

O secretário Beto Preto agradeceu a presença de todos e do secretário de estado Márcio Nunes.


Eduardo Bolsonaro corta microfone de Aécio na Câmara


Deputado Aécio Neves, principal articulador do golpe de 2016, teve o microfone cortado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao falar na Comissão de Relações Exteriores da Câmara; Aécio foi interrompido quando questionava o chanceler Ernesto Araújo sobre a retirada do visto para turistas americanos; "Eu não tenho condição de estender a fala, que aí eu perco a moral na condução dos trabalhos", disse o Zero Três, chanceler informal do governo de Jair Bolsonaro
247 - Principal articulador do golpe parlamentar de 2016, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) protagoniza momentos de baixo clero na Câmara. Ao reaparecer na Comissão de Relações Exteriores da Casa, Aécio teve o microfone cortado pelo presidente da comissão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). 
Segundo o jornalista Bernardo Mello Franco, do Globo, Aécio foi interrompido quando questionava o chanceler Ernesto Araújo sobre a retirada do visto para turistas americanos. "Ele pediu para concluir o pensamento com 'apenas uma frase', mas não foi atendido. 'Eu não tenho condição de estender a fala, que aí eu perco a moral na condução dos trabalhos', disse o Zero Três, passando a palavra a um deputado do baixo clero", diz o jornalista. 


Joice, que hoje exalta 1964, condenava ditadura


Após ser alvo de linchamento nas redes sociais por defender comemoração da Ditadura Militar no próximo dia 31, a deputada Joice Hasselmann começou a apagar tweets dela contrários ao Golpe de 1964; confira 

247 - A deputada de extrema-direita Joice Hasselmann (PSL-SP) gerou uma onda de indignação nas redes sociais ao celebrar a comemoração da Ditadura Militar no próximo dia 31. 

Para Joice Hasselmann, a iniciativa de Bolsonaro para que as Força Armadas comemorem o golpe militar é a "retomada da narrativa verdadeira de nossa história". A parlamentar, porém, não falou que durante a ditadura o Congresso foi fechado, a imprensa foi censurada e opositores foram perseguidos, torturados e mortos (leia mais).
Depois de milhares de reações de internautas criticando a parlamentar, Joice começou a apagar tweets dela contrários à Ditadura Militar. 

Confira os tweets de Joice Hasselmann contra a Ditadura apagados de sua conta:
 

Após ser alvo de escracho, Bolsonaro desiste de ir ao Mackenzie


Após estudantes organizarem na manhã desta quarta-feira (27) um grande escracho contra a visita de Jair Bolsonaro à Universidade Mackenzie, em São Paulo, o capitão reformado recuou e desistiu de visitar a instituição de ensino; aos gritos de "O Bolsonaro, seu fascistinha", os estudantes deixaram claro que sua presença no local não é bem-vinda
247 - Após estudantes organizarem na manhã desta quarta-feira (27) um escracho contra a visita de Jair Bolsonaro à Universidade Mackenzie, em São Paulo, o capitão reformado desistiu de visitar a instituição de ensino. Aos gritos de "O Bolsonaro, seu fascistinha", os estudantes deixaram claro que sua presença no local não é bem-vinda.
Segundo informou o site BR18, desde terça assessores já vinham tentando dissuadir Bolsonaro de ir à rua Maria Antônia, endereço simbólico dos confrontos entre estudantes na ditadura. Protestos vinham sendo anunciados e havia o risco de confronto. A área de segurança do governo, sobretudo o GSI, estava monitorando com preocupação a agenda. Funcionários do Mackenzie já foram informados do cancelamento da visita, que também não está mais na agenda oficial de Bolsonaro. Assista:
 



Acusado de matar Marielle teria jogado armas no mar; Marinha faz buscas


Segundo testemunha, dois homens teriam usado um barco para descartar as peças; eles saíram de casa usada como oficina para a construção do armamento

Acusado de matar Marielle teria jogado armas no mar; Marinha faz buscas
 Reuters
Testemunha ouvida pela Divisão de Homicídios da Capital dentro das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes contou que foram jogados, no mar da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, seis armas, uma bolsa e uma caixa lacrada.
O material seria de um dos acusados pela morte da vereadora, o militar reformado Ronnie Lessa, preso no último dia 12, durante a Operação Lume. Ele é apontado como sendo o responsável pelos disparos fatais. O ex-PM Élcio Queiroz, acusado de dirigir o veículo usado no crime, e um morador de um imóvel no Méier, onde foram encontrados fuzis, Alexandre Mota Souza, também foram presos.
A Marinha tem realizado buscas no mar, na tentativa de localizar as armas, a bolsa e a caixa. Dois homens teriam saído da casa no Pechinha, Zona Oeste, usada como oficina para construção do armamento, a fim de descartar as peças. Para isso, usaram um barco, no dia 14 de março. A casa onde as armas eram construídas não tinha sequer geladeira ou fogão, segundo a Polícia e o Ministério Público, de acordo com informações do portal G1.
Ainda segundo o G1, o descarte no mar teria acontecido pouco antes de a especializada e o MP encontrarem o local onde Ronnie Lessa construía as armas, depois de receber as peças.
Fonte: Notícias ao Minuto

Lobão critica ditadura militar e é atacado por bolsominions


O cantor Lobão, que ganhou a simpatia da direita por suas falas extremistas, causou revolta de diversos Bolsominions ao se posicionar contrário à ditadura militar; em um vídeo postado nas redes sociais, Lobão afirma que "o regime de 64 era autoritário" e "uma merda"; ele ainda afirma que esse período do Brasil "foi escroto"; "Se não tivéssemos esse período escroto, não estaríamos agora sofrendo todas essas mazelas", disse; assista
247 - O cantor Lobão, que ganhou a simpatia da direita por suas falas extremistas, causou revolta de diversos Bolsominions ao se posicionar contrário à ditadura militar. 
Em um vídeo postado nas redes sociais, Lobão afirma que "o regime de 64 era autoritário, uma merda, ponto". 
Ele ainda afirma que esse período do Brasil "foi escroto". "Se não tivéssemos esse período escroto, não estaríamos agora sofrendo todas essas mazelas", disse.  
 


Juíza dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre celebração do golpe


Defensoria cobra definição com maior rapidez diante da proximidade do aniversário da data

Juíza dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre celebração do golpe
Marcos Corrêa/PR
FÁBIO FABRINI - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A juíza federal Irani Silva da Luz, da 6ª Vara Cível em Brasília, deu cinco dias de prazo para que a União e o presidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre ação que tenta proibir quartéis, em caráter liminar, de festejar o aniversário de 55 anos do golpe de 1964.
O processo foi movido nesta terça (26) pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs e o pedido é idêntico ao feito, algumas horas depois, pela Defensoria Pública da União: obrigar as unidades militares a se absterem de celebrar o movimento golpista, que deu início à ditadura militar (1964-1985).
Diante do prazo aberto pela juíza, é improvável que uma decisão seja tomada antes do próximo domingo, 31 de março, aniversário do golpe que depôs o então presidente João Goulart e implantou o governo autoritário.
Em despacho nesta terça (26), a magistrada determinou a intimação dos requeridos para que se pronunciem em cinco dias, a partir da notificação.
Segundo ela, é "imprescindível a oitiva preliminar dos réus, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa".
A juíza ainda não despachou no processo aberto pela Defensoria Pública da União. Nesta quarta, integrantes do órgão vão pedir a ela que decida com mais celeridade, antes do domingo, para que não haja "prejuízo ao objeto da ação".
O defensor público Alexandre Mendes argumenta que a União já está ciente da ação, tanto que apresentou uma petição na terça (26) com pedido para se manifestar.
Consultada pela reportagem, a AGU (Advocacia-Geral da União) não se pronunciou sobre o caso.
As ações na Justiça foram apresentadas após o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmar na segunda (25) que o presidente, capitão reformado do Exército, determinou ao Ministério da Defesa que seja comemorado o 31 de março nos quartéis.
Fonte: Notícias ao Minuto

Apucarana realiza a 11ª Conferência Municipal de Saúde


Nos dias 5 e 6 de abril o evento debate e aprova novas ações para a saúde pública 
Apucarana realiza a 11ª Conferência Municipal de Saúde
(Foto: Profeta)
Apucarana realiza nos dias 5 e 6 de abril a 11ª Conferência Municipal de Saúde, com uma alteração do local em que será realizado o primeiro dia do evento. A abertura oficial, na primeira sexta-feira de abril, vai acontecer no Cine Teatro Fênix, às 19 horas, e tem como ponto alto a palestra do farmacêutico bioquímico e especialista em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande de Sul, Francisco Isaías, de Porto Alegre, e a presença do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Já as atividades do segundo e último dia da conferência, dia 6, estão mantidas para o auditório “Gralha Azul” do campus local da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)/Fecea.  A programação do sábado acontecerá a partir das 8h30. Estão previstos debates e plenária sobre a temática central, apresentações de propostas, eleição da nova composição do Conselho Municipal de Saúde e eleição de delegados para a 12ª Conferência de Saúde do Paraná, que ocorrerá nos dias 11,12 e 13 de junho, em Curitiba.
A Conferência Municipal de Saúde é realizada a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor novas diretrizes. As propostas que serão debatidas no dia 6 de abril foram levantadas durante as duas pré-conferências municipal, que aconteceram no final de fevereiro, no auditório do Colégio Estadual Nilo Cairo
Reunindo um público de 400 pessoas, das duas pré-conferências saíram 143 propostas. Os dois eventos preparatórios tiveram a participação de entidades e instituições que representam os trabalhadores da saúde e outras áreas, prestadores de serviços da AMS e entidades da sociedade civil organizada como associações de moradores, ONGs, sindicatos, clubes de serviços e instituições religiosas.


Há um ano, dois tiros atingiam caravana de Lula no Paraná: "Nenhum esclarecimento"


Relembre o atentado contra a Caravana Lula pelo Sul, em Quedas do Iguaçu (PR), e seus desdobramentos
Comboio da Caravana Lula pelo Sul foi atingido com dois disparos de arma de fogo no Paraná, no dia 27 de março de 2018 / Daniel Giovanaz

 Era quase noite do dia 27 de março de 2018 quando os motoristas do comboio de ônibus perceberam os pneus murchos e decidiram parar. Os passageiros haviam relatado um barulho estranho, pouco depois da comitiva deixar a cidade de Quedas do Iguaçu rumo a Laranjeiras do Sul, ambas no estado do Paraná, para o penúltimo ato da Caravana Lula pelo Sul
O jornalista Joaquim de Carvalho, do portal Diário do Centro do Mundo, lembra bem daquele momento. “Eu me lembro que a certa altura houve um barulho seco, diferente daquele barulho que a gente costumava ouvir que era de pedrada, de ovos, era algo seco. Mas não deu para saber o que era no momento. Algumas pessoas imaginaram que fosse tiro de chumbinho, mas parecia algo mais grave do que isso”. 
Ao desembarcar, os passageiros constataram duas marcas de disparos de arma de fogo contra o ônibus que levava os jornalistas que acompanharam os dez dias de recorrido pelos três estados da região sul do país. A polícia então foi acionada. 
“Depois que tudo isso passou, algumas horas depois, é que começou a cair a ficha. E eu pensei: ‘Cara, podia ter morrido gente’. Foi algo muito grave o que aconteceu. Agora, mais grave ainda é que não houve nenhum esclarecimento”. 
Embora tenha conseguido assustar a comitiva que acompanhava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o atentado não feriu ninguém
Cláudia Motta, jornalista da Rede Brasil Atual, conta que já havia feito a cobertura de outras duas caravanas do ex-presidente. Mas, pela proximidade da campanha eleitoral, o nível de violência e organização dos grupos opositores foi distinto no sul do país. Por todo o trajeto de mais de três mil quilômetros, grupos identificados como apoiadores do então deputado federal Jair Bolsonaro lançaram pedras, ovos e até rojões contra os ônibus da caravana. 
“Nas duas, sempre tiveram episódios pequenos. No nordeste, nas capitais, de vez em quando, uma coisinha de nada. Em Minas idem. O que a gente viu desde o primeiro dia no sul era uma coisa muito orquestrada. Conforme a gente olhava pela estrada, as pessoas eram as mesmas sempre. Tinha um grupo, pelo que me parecia, pois não tenho como comprovar. Mas, nesses grupos que acompanharam a caravana, tinham sempre pessoas parecidas”. 
O jornalista Murilo Matias também acompanhava a caravana e lembra que, desde Bagé (RS), a primeira cidade visitada pela caravana do ex-presidente Lula, as cenas de violência se repetiram em cada localidade. 
“Algumas cenas foram muito impactantes nesse caminho. Por exemplo, a cena das pessoas que esperavam nos trevos, que era justamente quando os ônibus naturalmente têm que reduzir a velocidade para passar, e as pessoas estavam esperando para jogar pedras e nós tínhamos que nos abaixar para não sermos atingidos”. 
Homem usa chicote para agredir apoiadores de Lula no campus da Universidade Federal de Santa Maria (RS). Foto: Guilherme Santos/Sul 21
Um dos momentos de maior tensão ocorreu em Chapecó (SC), onde grupos violentos feriram mulheres, crianças e idosos ao lançar pedras e rojões contra a concentração de apoiadores do ex-presidente, tudo sob a guarita da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 
“Eu me lembro bem que, naquela ocasião, havia um empenho muito grande das pessoas que participavam naqueles atos de não reagir, porque sabiam que, se de alguma maneira reagissem, a polícia viria para cima. Era o pretexto que queriam para tumultuar ou para gerar um conflito ainda maior”. 
Apesar dos sustos, Cláudia lembra que também houve momentos memoráveis da passagem do ex-presidente Lula pelos estados do sul. 
“Uma coisa que eu nunca esqueço de Chapecó é que, enquanto ele falava, as bombas dos opositores, que eram poucos do outro lado da rua, foram silenciando. Parece que até eles pararam para ouvir o presidente Lula”.  
Peixe morre pela boca
Algumas reações no mundo político ao atentado contra a caravana causaram perplexidade por insuflar ainda mais a violência política no Brasil. O então deputado e agora presidente da República, Jair Bolsonaro, ironizou o ataque e sugeriu que o atentado fosse uma “armação”. 
“Está na cara que alguém deles deu os tiros. A perícia deverá ficar pronta entre hoje e amanhã e vai apontar a verdade”, disse em um comício em Ponta Grossa (PR) no dia seguinte ao atentado. Meses depois, o próprio Bolsonaro seria vítima de um atentado a faca que quase o tirou da corrida eleitoral.
Jair Bolsonaro, ao lado de Felipe Franscischini, em discurso contra Lula em Ponta Gossa.
Foto: Reprodução

O ex-governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que figurava naquele momento como o principal candidato da centro-direita ao governo federal, afirmou: “Acho que eles [o PT] estão colhendo o que plantaram”, disse o tucano que terminou em 4º lugar, com menos de 5% dos votos.
Já o atual governador de São Paulo, então prefeito da capital paulista, João Dória (PSDB), disse que “o PT sempre utilizou da violência, agora sofreu da própria violência”. 
As investigações
Muitas controvérsias vieram esquentar ainda mais o assunto do atentado contra a caravana do ex-presidente Lula. Logo após o ataque, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP-PR) declarou em nota que “não houve, por parte do ex-presidente, pedido de escolta”, informação que foi desmentida em seguida pelo diretório estadual do PT, que divulgou o conteúdo do pedido encaminhado às autoridades paranaenses. “O PT pediu, sim, ao governo do estado que providenciasse toda a segurança para a caravana”, declarou o partido. 
Homem é flagrado portando arma dentro do campus da UFSM. Foto: Reprodução
Dias depois, o Brasil de Fato denunciou que o jornalista Karlos Eduardo Antunes Kohlbach, assessor de imprensa da SESP-PR, também se apresentava como assessor de imprensa do comitê de campanha do então pré-candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL) em Curitiba. Procurado pela reportagem, o assessor afirmou que a assessoria de imprensa do comitê de Bolsonaro era eventual e não configurava uma relação de trabalho. A colaboração com o comitê, sem remuneração, teria sido feita a pedido do deputado federal Fernando Francischini (PSL), amigo pessoal do jornalista e pai do atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini.
No dia 5 de abril, a Polícia Civil do Paraná divulgou o resultado da perícia que atestou que a caravana de Lula foi atingida por dois tiros de arma de fogo calibre 32. Os disparos perfuraram a lataria de um dos três ônibus da comitiva petista na rodovia PR-473, entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul. No dia 12 de abril de 2018, a polícia do Paraná informou haver identificado o dono do terreno de onde teriam partido os tiros que atingiram um dos ônibus: Leandro Langwinski Bonotto, fazendeiro de 45 anos com histórico de conflitos com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região. Até o momento, ninguém foi responsabilizado.
Brasil de Fato solicitou à SESP-PR informações atualizadas sobre a investigação, por meio de sua assessoria de imprensa, mas até a publicação dessa reportagem não havia obtido retorno. 
Caravana volta à percorrer o sul por Lula Livre
Os comitês e a campanha nacional Lula Livre, assim como o PT, irão promover uma nova edição da Caravana Lula Livre no Rio Grande do Sul , Santa Catarina e Paraná, nos dias 5, 6 e 7 de abril, respectivamente, com Fernando Haddad, ex-candidato presidencial.  A ação também terá o compromisso de fazer resistência aos retrocessos de Jair Bolsonaro(PSL)
“O Lula é o presidente de honra do PT. Temos uma obrigação moral de lutar contra essa injusta prisão. O partido continua acreditando na Justiça, de que ela será feita. Lula é um preso político. A Caravana é a primeira sem a presença física dele, mas com forte presença da ideia Lula, do símbolo que ele é”, disse Carlos Árabe, secretário de comunicação do PT. Clique aqui para saber mais sobre a nova Caravana.
Fonte: Brasil de Fato

Stédile convoca atos nacionais por Lula Livre


Ricardo Stuckert
"Não descansaremos um minutos enquanto não tivermos de volta o nosso Lula na vida democrática deste país. Portanto, vamos às ruas e as lutas pressionar o judiciário, levar a nossa solidariedade e pela libertação de Lula Livre", disse João Pedro Stédile, líder do MST, chamando para os atos previstos para ocorrer entre 7 e 10 de abril. Ele também atribui a prisão de Lula à tomada do pré-sal e afirmou que "se a constituição vale para o Temer, ela tem que valer para o Lula"
247 – "Não descansaremos um minutos enquanto não tivermos de volta o nosso Lula na vida democrática deste país. Portanto, vamos às ruas e as lutas pressionar o judiciário, levar a nossa solidariedade e pela libertação de Lula Livre", disse João Pedro Stédile, líder do MST, chamando para os atos previstos para ocorrer entre 7 e 10 de abril. Ele também atribui a prisão de Lula à tomada do pré-sal e afirmou que "se a constituição vale para o Temer, ela tem que valer para o Lula".
Confira o vídeo e leia também o manifesto de mais de 400 juristas em defesa de Lula Livre:

Manifesto de Juristas em prol da liberdade do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
Aos Excelentíssimos Senhores Ministros Integrantes da Quinta Turma do STJ
Dr. Félix Fischer
Dr. Jorge Mussi
Dr. Reynaldo Soares da Fonseca
Dr. Ribeiro Dantas
Desde abril de 2018, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu sua liberdade. Nunca, antes, na história desse país, um ex-Presidente da República, sua família e seus amigos conheceram tamanho sofrimento e a ele reagiram com tanta altivez e confiança na justiça e no processo histórico. O ex-Presidente Lula tem insistido que dispensa a liberdade em prol da dignidade, especialmente quando muitos sugerem que a fuga ou o exílio teriam sido melhores alternativas.
Sabemos que a corrupção é marca comum das sociedades cuja trajetória tem início com as colônias de exploração. Tem sido assim em várias regiões do mundo e não é diferente no Brasil. Como forjar o compromisso do povo com sua terra se as riquezas por ele produzidas não serão investidas na construção e no desenvolvimento de um mundo por todos compartilhado? Nessas circunstâncias, o sentimento de pertencimento a uma comunidade de destino se perde em meio aos caminhos atlânticos por onde escoava nosso patrimônio. Enfrentar hoje a corrupção no Brasil é, portanto, lutar pela dupla possibilidade de que alguns não se sintam excluídos dessa sociedade e que outros não a vejam como sua propriedade. Em outras palavras, nem as camadas populares podem se sentir à margem da comunidade, nem as elites podem agir como predadores, porque, como lembrava Tocqueville, o exemplo que vem do alto costuma se espalhar por todos os espaços sociais.
Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro presidente brasileiro oriundo das camadas populares e, lamentavelmente, essa pode ser uma das explicações para a sua prisão. A chamada "era Lula" atuou fortemente em dois sentidos distintos, mas, como vimos, complementares, pois construiu um conjunto consistente de políticas públicas voltadas para a inclusão dos mais desfavorecidos, ao mesmo tempo em que inaugurou uma série de instrumentos, políticas, normas e procedimentos voltados para a luta contra a corrupção em todos os níveis de governo. Lula, dessa maneira, revelava o seu compromisso com aquilo que Darcy Ribeiro já descreveu como o "povo brasileiro", sujeito sem o qual não há como se pensar na construção de uma Nação. Incluir, por um lado, e evitar a privatização daquilo que deveria ser exclusivamente público, por outro, foram duas das principais conquistas da "era Lula", base sobre a qual o Brasil pode construir uma comunidade de destino compartilhado. 
É absurdo o fato de que o ex-Presidente Lula esteja preso acusado de ter-se apropriado de recursos públicos. Depois de décadas de vida pública e política, de grandes embates sindicais, da construção de uma agremiação partidária, da luta pela reconstrução da democracia no Brasil, e de processos eleitorais disputados, trata-se de um cidadão conhecido, observado e investigado. Nunca, durante décadas, nem mesmo anos após ter deixado a Presidência da República, mudou seu modesto estilo de vida, tanto quanto sua família. Onde estão esses recursos indevidamente apropriados? Em que bancos, nacionais ou estrangeiros, estarão as contas abarrotadas de dinheiro sujo? E o patrimônio amealhado, onde se esconde? Não há registro de apartamento na Europa, nem mesmo de uma mansão no Uruguai. Por que a polícia nunca conseguiu encontrar uma mala, uma pasta ou mesmo uma caixa de uísque repleta de dinheiro? 
Uma sentença condenatória é algo terrível se recai sobre um inocente. Não há maior injustiça do que aquela representada por uma decisão ilegal de um dos poderes do Estado sobre um cidadão qualquer. Quando o poder estatal e o monopólio da violência recaem sobre corpos civis, é fundamental que tal decisão seja legal e legítima. O ex-Presidente Lula ou qualquer outro cidadão brasileiro só podem ser condenados, perdendo patrimônio e liberdade, se a materialidade do delito estiver fartamente comprovada, a defesa amplamente assegurada, e garantidas todas as regras do devido processo. Não foi isso que aconteceu com Lula. De uma incompreensível condução coercitiva à ilegal divulgação de grampos telefônicos ilegalmente captados, passando por toda sorte de constrangimentos públicos decorrentes de vazamentos seletivos, o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva experimenta um calvário que jamais recaiu sobre um político brasileiro.
Todos os que vivem nesse país, simpáticos ou não ao ex-Presidente Lula, tinham a mais absoluta certeza da sua condenação. Logo, não foi difícil para o juiz de piso e demais desembargadores na segunda instância recorrerem a interpretações normativas e argumentos inteiramente desapropriados. Apenas como exemplo, podemos citar o adjetivo "formal" que foi, sem a menor cerimônia, adicionado ao conceito de titularidade, ocasião em que o país foi apresentado à mais nova sensação do direito civil: a propriedade de fato. O ex-Presidente Lula não teria a "titularidade formal" do conhecido "triplex", mas foi condenado porque era seu "proprietário de fato". A denúncia do Ministério Público, por sua vez, apontava para propinas que teriam sido recebidas pelo ex-Presidente em troca de vantagens para a OAS em contratos da Petrobras. O juiz, ao contestar os embargos de declaração formulados pela defesa, afirmou que nunca considerou a possibilidade do ex-Presidente Lula ter recebido vantagens indevidas provenientes dos recursos ilicitamente desviados da Petrobras, inaugurando, dessa maneira, uma regra processual que lhe permite condenar com base em algo que não estava presente na denúncia. Outras irregularidades da sentença poderiam ser aqui mencionadas, como o já quase clássico "ato de ofício indeterminado". No âmbito da segunda instância, como se admitir que os desembargadores do TRF-4 possam afirmar que "não é razoável exigir-se isenção dos procuradores da República, que promovem a ação penal"? Como conviver com um Ministério Público que não pretende ser apenas "parte processual ou "parte-imparcial", mas "parte-mesmo", ou seja, acredita que deve atuar como se fosse um grande escritório de advocacia de "defesa social", autorizado a agir estrategicamente para obter resultados pré-determinados? Mas talvez seja mais eficaz fazer uma singela pergunta: alguém conhece um jurista de renome, um professor de direito, um pesquisador na área de direito penal ou processo penal, ou um experiente advogado criminalista que tenha dedicado atenção a tais decisões judiciais senão para criticá-las? Ninguém acha estranho a inexistência de um único e bom artigo em defesa das sentenças publicado em qualquer lugar? 
Tais sentenças condenatórias cumpriram sua finalidade política: baniram o ex-Presidente Lula das eleições presidenciais. Dentre todas as consequências negativas de tal processo, essa indevida intervenção no espaço público, em um país tão habituado com rupturas institucionais, talvez tenha sido a consequência mais perversa do uso do direito para fins de perseguição política. Outros processos, igualmente descabidos, estão em andamento. A juíza substituta responsável pela sentença condenatória do segundo processo – o caso da reforma no Sítio de Atibaia – copiou os arquivos do juiz anterior, o que já foi demonstrado pela perícia, mencionou um agora inexistente "apartamento", além de ter transformado um único delator em duas pessoas distintas. Pressa? Desatenção? Perseguição? Nada disso importa, pois todo o país tinha, exatamente como no caso anterior, a certeza da condenação.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Em qualquer país do mundo cuja democracia esteja consolidada, seria moral e politicamente indefensável que o juiz que o afastou do processo eleitoral, condenando-o à prisão, aceitasse abandonar a carreira de magistrado para ingressar na vida político-partidária, ocupando o cargo de Ministro da Justiça do governo que indiretamente ajudou a eleger.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! O Brasil precisa reconstruir sua vida política na normalidade democrática e essa prisão se constitui numa mancha autoritária incompatível com o respeito ao papel da oposição numa sociedade comprometida com a liberdade política.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! São ingênuos aqueles que acreditam que podem enterrar na prisão, junto com Lula, os anseios dos cidadãos e dos movimentos sociais por uma sociedade menos desigual.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Porque não foi definitivamente condenado, não existe trânsito em julgado da decisão e tampouco uma situação de perigo a justificar uma prisão cautelar. Ele está preso por conta de inconstitucional e inconvencional execução antecipada da pena, um dos maiores equívocos decisórios cometidos na história do STF e que deve ser corrigido.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Os julgamentos históricos acontecem mais cedo ou mais tarde. A grandiosidade política de Lula torna inexorável esse julgamento e a história não perdoará aqueles que, tendo responsabilidade política e jurídica, optaram por não se importar com suas próprias biografias. 
Pedro Serrano

Gisele Cittadino

Lenio Streck

Dalmo de Abreu Dallari

Fábio Konder Comparato

Juarez Tavares

Juarez Cirino dos Santos

Jacinto Nelson de Miranda Coutinho

Aury Lopes Junior

Ney Strozake

José Eduardo Cardozo

Marco Aurélio Carvalho

Carol Proner

Antonio Carlos de Almeida Castro – Kakay

Gilberto Bercovici

Alberto Zacharias Toron

Marcelo Cattoni

Martonio Mont'Alverne Barreto Lima

Ricardo Lodi

Aldo Arantes

Beatriz Vargas Ramos

Tânia Oliveira

Rosa Maria Cardoso da Cunha

João Ricardo Wanderley Dornelles

Eleonora Nacif

Leonardo Isaac Yarochewsky

Juliana Neuenschwander

Pedro Dallari

Pietro Alarcon

Marcelo Nobre

Sueli Gandolfi Dallari

Fernando Augusto Fernandes

Maria Luiza Quaresma Tonelli

Cesar Pimentel

Kenarik Boujikian

Luis Carlos Moro

Mauro Menezes

Wilson Ramos Filho

Roberto Podval

Flávio Crocce Caetano

Ana Amélia Mascarenhas Camargos

Marcio Tenenbaum

Roberto Tardelli

Vitor Marques

Magda Biavaschi

Leocir Costa Rosa

Vera Lúcia Santana Araújo

Marília Lomanto

Nasser Ahmad Allan

Fabio de Carvalho Leite

Prudente José Silveira Melo

Thiago Duarte

Rivadavio Guassú

Yanne Teles

Marisa Barbato

Silvia Burmeister

Renata Deiró

Eduardo Correa

Aldimar de Assis

José Carlos Moreira da Silva Filho

Veronic Chaves Salustiano

Érica Meireles de Oliveira

Elzamara de Carvalho

Maria Luiza Bierrenbach

Francisco de Guimaraens

Regina Coeli Lisboa Soares

Tiago Botelho

Claudia Barbosa

Antonio Gomes Moreira Maués

Adalberto Cordeiro Rocha

Adelaide Albergaria Pereira Gomes

Aderson Bussinger Carvalho

Adilene Ramos Sousa

Adinaelson Quinto Amparo

Adriana Ancona de Faria

Adriana de França

Adriano Padilha dos Santos

Agostinho Ramalho Marques Neto

Alexandre Bernardino Costa

Alexandre Guedes

Alexandre Hermes Dias de Andrade Santos

Alexandre Martins

Alexandre O'Donnell Mallet

Alexandre Tortorella Mandl

Alfredo Luiz Bonardo

Aline Carla Lopes Belloti

Aline Cristina Braghini

Aline Moreira

Aline Tortelli

Ana Carolina Lima

Ana Lia Gomes Pereira

Ana Lúcia Dantas Souza Aguiar

Ana Luísa Palmisciano

Ana Maria P. S. Bonardo

Ana Marta Wolpe

Ana Paula Fritsch Perazolo Custodio

Ana Paula Jorge

Ana Paula Magalhães

Anderson Bezerra Lopes

Anderson Leonardo Cunha de Jesus

André Karam Trindade

André Melges Martins

André Passos

André Ricardo Lopes da Silva

Andrea de Souza Cibulka

Andrew Toshio Hayama

Andrey Rondon Soares

Angélica Vieira Nery

Angelita da Rosa

Anna Borba Taboas

Anna Candida Serrano

Anne Alves

Anne Karole S. Fontenelle de Britto

Antônia Mara Vieira Loguercio

Antonio Aureliano de Oliveira

Antônio Carlos S. Maineri

Antonio Eduardo Ramires Santoro

Antônio Fernando Rites do Sacramento

Antônio Itamar Palma Nogueira Filho

Antonio José de Sousa Gomes

Antonio Pedro Melchior

Antônio Vicente Martins

Arlene Batista Cunha

Aroldo Joaquim Camillo Filho

Benedito de Paula Bizerril

Berenice Araújo Portela

Bergson Luis Bizerril de Bizerril

Berna Ignus Barros Batista de Azevedo

Breno de Carvalho Monteiro

Bruna de Sillos

Bruna Menezes Carmo

Bruno Felipe Alves de Lima

Bruno Moura Castro

Bruno Salles Ribeiro

Camila Morais Gonçalves

Cândido Dortas de Araújo

Carina Caldas Quintão Albino

Carina Sedrez

Carla Tatiane Azevedo dos Santos

Carlos Alberto Duarte

Carlos Eduardo Soares de Freitas

Carlos Henrique de Carvalho

Carlos Roberto de Araújo

Carmen Da Costa Barros

Cassandra Maria Arcoverde e Assunção

Celeste Maria Gama Melão

César Augusto Monte Gobbo

César Caputo Guimarães

Christianne Gontijo

Christianne Moreira Moraes Gurgel

Claudia Barbosa

Claudia Caroline Nunes da Costa

Cláudia Regina Gozzi

Claudia Zuccolotto

Claudio Carvalho

Claudio Soares de Oliveira Ferreira

Cleber Pereira Leite Coutinho

Cleber Rezende

Cleide de Oliveira Lemos

Cleidivaldo de Almeida Sacramento

Cleiton Leite Coutinho

Clériston Cavalcante Macedo

Conrado Almeida Correa Gontijo

Cristiane Pereira

Cristiano Maronna

Cristina Daltro Santos Menezes

Cristina Kaway Stamato

Damiane do Amarilho Natchigal

Daniel Soeiro Freitas

Daniela Costa Gerelli

Daniela Teixeira

Daniela Vieira dos Santos

Daniele Gabrich Gueiros

Daniella Andrade

Danilo A. Sá Barreto de Miranda

Demóstenes Ramos de Melo

Denis Einloft

Denise Agostini

Denise Filippetto

Diego Martins Caspary

Ecila Moreira de Meneses

Eddie Frederico Mourão Parreiras

Eder Bomfim Rodrigues

Edmar da Costa Jacques

Édson Luíz Baldan

Eduardo Henrique Marques Soares

Eduardo Piza Gomes de Mello

Eduardo Surian Marias

Edvaldo Cavedon

Egmar José de Oliveira

Elder dos Santos Verçosa

Elenice Rodrigues Ramos

Emerson de Almeida Fernandes

Emerson Ferreira Mangabeira

Emerson Maia Damasceno

Erika Lago Sousa Marques

Ernesto Tzirulnik

Espedito M Fonseca

Estela Aranha

Estevão José Saraiva Mustafa

Evandro da Silva Galdino

Fabiana Costa do Amaral

Fabiano Silva dos Santos

Fábio Antonio de Magalhães Nóvoa

Fabio Roberto Gaspar

Fátima Maria Oliveira Viana

Felipe Capra

Felipe Meleiro Fernandes

Fernanda de Oliveira Bastos

Fernanda Graça Melo

Fernando Hideo Lacerda

Fernando José Hirsch

Fernando Tristão Fernandes

Filipe Frederico S Ferracin

Firmiane Venâncio

Franciele Carvalho da Silva

Francinara Felix Martins Torquato

Francisca Jane Eire Calixto De Almeida Morais

Francisca Martír da Silva

Francisco Canindé de França

Francisco Celso Calmon Ferreira da Silva

Francisco José Calheiros Ribeiro Ferreira

Francisco Loyola de Souza

Franssilene dos Santos Santiago

Genesio da Costa Nunes

Gilberto Fernandes Valadares

Giovanna Maria Bilotta Righetto de Vasconcellos

Gisa Nara Machado da Silva

Gisele Cid Loureiro

Gisele Filippetto

Gisele Ricobom

Glaucia Alves da Costa

Glaucia Luna Meira

Glecia Lima Bezerra Baltar

Guilherme da Hora Pereira

Guilherme Lobo Marchioni

Gustavo Ferreira Santos

Gustavo Henrique Amorim Gomes

Gustavo Ramos

Gustavo Soares

Helena Rosa Rodrigues Costa

Henrique Rabello de Carvalho Hugo Leonardo Cunha Roxo

Humberto Bayma Augusto

Humberto Marcial Fonseca

Ian Martin Vargas

Iehuda Henrique Peres

Ingrid Viana Soares

Inocêncio Uchôa

Ionara Nunes dos Santos

Ione Gonçalves

Isabel Cecília de Oliveira Bezerra

Isabela Corby

Ivete Caribé da Rocha

Izadora Gama Brito

Izzadora Sena Brito

Jaciara Almeida Carneiro

Jaime Almeida da Cunha

Jair Ineia Acosta

Jan Havlik

Jane Salvador de Bueno Gizzi

Jéferson Braga

Joana Paula Mares Silva Silva

João Bosco Euclides da Silva

João Fernandes Pimentel Filho

Joao Hélder Dantas Cavalvanti

João Maria De Oliveira

João Maurício Martins de Abreu

João Victor Bomfim Chaves

Joãozinho Santana

Jorge Araújo das Virgens

José Arimatéia Souza da Cunha

José Augusto Amorim

José Augusto Rodrigues Jr.

José Carlos Nogueira de Castro

José de Arimatéa Neto

José de Ribamar Viana

José Eymard Loguercio

José Francisco Siqueira Neto

José Gabriel Macedo Beltrão Filho

José Geraldo de Sousa Júnior

José Guilherme Carvalho Zagallo

Josiany Pereira

Jucemara Beltrame

Julia Moreira Schwantes Zavarize

Juliana Dudkiewicz Romeiro Viana

Juliane Enedina da Silva Rufino

Julliana Oliveira Barreto

Jussara Débora Galvão Fernandes

Karina Balduino Leite

Kívio Dias Barbosa Lopes

Kleber Alves de Carvalho

Laio Morais

Lara Lorena Ferreira

Larissa Ramina

Leandro Raca

Leandro Thomaz da Silva Souto Maior

Liliane Pereira Campos

Lívia Silva de Almeida

Louise Helene de Azevedo Teixeira

Luara Borges Dias

Lucas Barbosa Machado

Lucas Marques Ressureição

Lucas Silva Melo

Luciana Boiteux

Luciana Lucena Baptista Barretto

Luciana Seabra Dutra

Luciana Zaffalon

Luciano Rollo Duarte

Luciano Tolla

Lúcio Flávio de Castro Dias

Ludimar Rafanhim

Ludmilla Coelho de Souza Barros

Luís Cláudio Martins Teixeira

Luís Guilherme Vieira

Luiz Alberto Leite Gomes

Luiz Antonio Arantes Bastos

Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco

Luiz José Bueno de Aguiar

Luiz Leonardo de Saboya Alfonso

Luiz Octávio Villela de Viana Bandeira

Luiz Ramme

Luzia Paula Cantal

Magali Godoi

Magnus Henrique de Medeiros Farkatt

Manoel Valdemar Barbosa Filho

Marcela Fleming S. Ortiz

Marcelo Cabral de Menezes

Marcelo dos Anjos Mascarenha

Marcelo Mariano Nogueira

Marcelo Uchôa

Márcia Arnaud Antunes

Márcia Maria Barreta Fernandes Semer

Márcio de Sessa

Marco Alexandre de Souza Serra

Marcos Vinicio Santiago de Oliveira

Margarete Pedroso

Margarida Lacombe

Margarida S. Calixto

Marlete Carvalho Sampaio

Mari-Silva Maia da Silva

Maria Augusta Ferreira

Maria Cristina Smaniotto Daher

Maria das Vitórias Nunes Silva Lourenço

Maria do Socorro de Azevedo

Maria Elizabeth Fernandes

Maria José Giannella Cataldi

Maria Juruena de Moura

Maria Lúcia Soares Viana

Maria Luiza Alencar Feitosa

Maria Luiza Neves Nunes Moreira

Maria Margarida Pressburguer

Maria Teresa Bastia Vichi

Marianna Vasconcelos Pereira de Melo

Mario Cesar Fonseca da Silva

Mário Lourenço de Medeiros

Mario Luiz Madureira

Marthius Sávio Cavalcante Lobato

Marx Portella Pinto Fontes

Mary Cohen

Mateus Tiago Fuhr Muller

Matheus Henrique Neves Andreazzi

Mauro José Auache

Meilliane Pinheiro Vilar Lima

Meirivone Ferreira de Aragão

Michael Amaral Alencar Rocha

Michelle Aguiar

Miguel Pereira Neto

Mirian Gonçalves

Mônica de Maria Santos Fornitani Pinhanez

Mônica de Melo

Mônica Resende da Cunha

Murillo Bahia Menezes

Murilo J. M. Martins

Natalia Fiorini Mayer

Nayara Ayres

Neilianny Oliveira

Newton de Menezes Albuquerque

Nilo da Cunha Jamardo Beiro

Nilson Roberto Lucilio

Nilton César da Silva

Nilton Correia

Nivea Santos Carneiro

Nuredin Ahmad Allan

Oscar José Plentz Neto

Otacílio Lourenço de Souza Junior

Otávio Espires Bazaglia

Otavio Pinto e Silva

Pablo Muriel Peña Castelon

Paloma Costa Peruna

Paula Mamede Rosa

Paulo Freire

Paulo Ricardo Schier

Paulo Roberto do Vale Júnior

Paulo Roberto Koehler Santos

Paulo Sérgio Weyl

Pedro Carriello

Pedro Martinez

Platão Bitencourt Proença

Plínio Gentil

Priscila Escosteguy Kuplich

Rafael Morais Português de Souza

Rafaela Azevedo de Otero

Ranulpho Rêgo Muraro

Raquel Andrade dos Santos

Regiane Serracini

Regina Célia Cazissi

Reginaldo J Ezarchi

Reinaldo Queiroz Santos

Renata Laize Alves Coelho Lins Paino Ribeiro

Renata Tavares da Costa

Ricardo Alessandro Rodrigues Pretto

Ricardo Nunes de Mendonça

Rildian da Silva Pires Filho

Roberto A. R. de Aguiar

Roberto Lima

Rodrigo José dos Santos Amaral

Rodrigo Rocha de Macêdo

Rogerio Dultra dos Santos

Rômulo de Andrade Moreira

Rose Carla Correa

Sabrina Teixeira de Menezes

Samantha Braga Guedes

Sandriele Fernandes dos Reis

Sandro Lunard Nicoladeli

Saulo Souza dos Santos

Sergio Graziano

Sergio Luiz de Luca Filho

Sérgio Luiz Pinheiro Sant'Anna

Silvia Marina Ribeiro de Miranda Mourão

Silvio Luiz de Almeida

Simone Haidamus

Sócrates José Niclevisk

Stella Bruna Santo

Susan Mara Zilli

Taiguara Ribeiro de Carvalho del Rio

Takao Amano

Tamires Gomes Sampaio

Tania Antunes

Tarso Cabral Violin

Tatiana Soares de Siqueira

Tatyana Friedrich

Thaíssa Louyse Bezerra da Câmara

Thiago Bottino

Thiago Oliveira Agustinho

Thiago Sabbag Mendes

Thiago Secron Mendes Barros

Thiago Vasconcelos

Thyenes de Oliveira Chagas Corrêa

Uirá Menezes de Azevêdo

Valdi Ferreira dos Santos

Valeir Ertle

Valéria Teixeira Sousa

Vanessa Pires

Verônica Cristina Pereira Martins

Victor Manfrinato de Brito

Vinícius Neves Bomfim

Vivian Silva de Almeida

Wagner Antônio Policeni Parrot

Wagner Gusmão Reis Junior

Walter Leo Verbist

Walter Luiz Custodio

Wanja Carvalho

Wolney Brito

Wyllerson Matias Alves de Lima