segunda-feira, 11 de março de 2019

Vereador quer cassar título de Cidadão Honorário de Apucarana concedido a Beto Richa



O vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS) ocupou a tribuna da Câmara durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (11) para falar que quer a revogação da Lei nº 092/2010 que concedeu Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao ex-governador Beto Richa. Segundo o vereador a proposta de sua autoria ainda virá para votação dos vereadores.
Para justificar a cassação da honraria, o professor Edson listou supostos crimes cometidos por Beto Richa. “Sabemos que ele trouxe incentivos e melhorias para a nossa cidade, porém hoje ele é denunciado pelo Ministério Público por inúmeros crimes; citado em investigação por suposta propina recebida da Odebrecht, por cobrança de propina por agentes da Receita Estadual na Operação Publicano, pagamento e não construção de escolas estaduais, mais uma vez: pagamento e não construção de escolas estaduais e crimes ambientais, Operação Quadro Negro e outros”, justificou o vereador.
“Vejo também diante de inúmeros pedidos, principalmente da minha classe, os professores, que o ex-governador não merece mais compor o quadro de cidadãos honorários da nossa cidade podendo até trazer certa depreciação a este título. Por esta razão peço quando tivermos o projeto em nossas mãos, podemos votar favorável ao mesmo”, finalizou o vereador. (Confira aqui no minuto 20:35 o pronunciamento do vereador).

Honraria
Beto Richa se tornou Cidadão Honorário de Apucarana por força da Lei nº 092/2010, originária da proposta apresentada pelo vereador Alcides Ramos Junior (DEM), presidente da Câmara à época, assinada em conjunto com os vereadores Mauro Bertoli (PTB) e Luiz Brentan (PSDB) e, aprovada por unanimidade dos vereadores.

Arquivo Jornal Correio do Vale

A sessão solene de entrega do Título aconteceu em 07 de julho de 2011 e foi bastante concorrida.
Para o vereador Alcides Ramos, o título de cidadão honorário representou uma homenagem ao trabalho e à dedicação de Beto Richa para com o município de Apucarana. “Entregamos ao governador uma nova certidão de nascimento, que assim passa a ser um cidadão da nossa terra. É com grande honra que o recebemos”, disse o presidente da Casa.
Já o prefeito João Carlos Oliveira afirmou ser um orgulho ter Beto Richa como um irmão. “Quero trabalhar junto com o governador para poder mudar a realidade desse município”. Apucarana é considerada uma das principais cidades do Estado, com população de 120 mil habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de R$1,3 bilhão.
Vereadores eleitos em 2008 para legislatura 2009/2012:
Marquinho É o Bicho (PTC)
Telma Reis (PMDB)
Carmelo (PR)
Mauro Bertoli (PTB)
Lucimar Scarpeline (PP)
Brentan da Rádio  (PSDB)
Junior da Femac (PDT)
Deco (PR)
Alcides Ramos (DEM)
Valdir Frias (PTB)
Val (PSC)


OAB e entidades de imprensa criticam ataque de Bolsonaro a jornalista


Site de apoiadores do presidente fez nova ofensiva nesta segunda com divulgação de postagem falsa

OAB e entidades de imprensa criticam ataque de Bolsonaro a jornalista
 Marcos Corrêa/PR

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Entidades repudiaram o ataque feito no domingo (10) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) contra uma repórter do jornal O Estado de S. Paulo com base no relato deturpado de uma conversa.
A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgaram nota na qual dizem que "quando um governante mobiliza parte significativa da população para agredir jornalistas e veículos, abala um dos pilares da democracia, a existência de uma imprensa livre e crítica".
Em sua conta oficial no Twitter, Bolsonaro publicou que a jornalista Constança Rezende disse "querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro" e divulgou um áudio dela com uma pessoa não identificada. A transcrição da gravação não coincide com a interpretação que o presidente faz das falas.
A gravação havia sido publicada pelo site Terça Livre, alimentado por apoiadores de Bolsonaro e que, nesta segunda (11), fez novo ataque à jornalista com a divulgação de uma postagem falsa.
Em nota, a Abraji e a OAB afirmam que a publicação feita pelo presidente é uma tentativa de intimidação.
Isso mostra não apenas descompromisso com a veracidade dos fatos, o que em si já seria grave, mas também o uso de sua posição de poder para tentar intimidar veículos de mídia e jornalistas, uma atitude incompatível com seu discurso de defesa da liberdade de expressão", afirmam.
A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) disse em nota repelir "com indignação" as ameaças à jornalista e que as considera "grave ofensa ao livre exercício profissional, à liberdade de imprensa e à própria democracia".
"A ABI volta a lembrar ao Supremo Mandatário que a liturgia do cargo que ocupa exige equilíbrio, serenidade, linguagem moderada e altivez", afirma o comunicado assinado pelo presidente da associação, Domingos Meirelles.
Em nota assinada pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádios e Televisão (Abert), Associação Nacional de Editores de Revista (Aner) e Associação Nacional de Jornais (ANJ), as entidades lamentam que "o presidente da República reproduza pelas redes sociais informações deturpadas e deliberadamente distorcidas com o sentido de intimidar a jornalista e a liberdade de expressão".
"Os ataques à repórter têm o objetivo de desqualificar o trabalho jornalístico, fundamental para os cidadãos e a própria democracia", afirmam.
Na gravação divulgada por Bolsonaro, a repórter fala em inglês sobre o caso de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que recebia dinheiro de outros assessores. No trecho divulgado pelo presidente, ela diz que o caso "pode arruinar Bolsonaro".
Em texto sobre o episódio, O Estado de S. Paulo disse que a jornalista "não fala em 'intenção' de arruinar o governo". "A repórter avalia que 'o caso pode comprometer' e que 'está arruinando Bolsonaro', mas não relaciona seu trabalho a nenhuma intenção nesse sentido."
A interpretação deturpada da conversa foi inicialmente publicada pelo site Terça Livre.
Nesta segunda-feira, o site voltou a atacar a mesma jornalista em uma live no Twitter. Allan dos Santos, que apresenta o vídeo, exibe um tuíte falso atribuído a Constança Rezende. A conta verificada da repórter na plataforma tem outro endereço -e a mostrada na live está suspensa da plataforma.
A postagem atribuída indevidamente à repórter dizia que "o Brasil virou uma ditadura" e que "morte como a da Marielle deixou bem claro isto".
A divulgação foi feita por Allan após ele afirmar que havia pessoas acusando problemas de tradução dos áudios. "Vamos ver de quem nós estamos falando. Nós estamos falando dessa jornalista aqui", afirmou, ao exibir o tuíte. A reportagem não obteve resposta dele até a publicação deste texto.
O site francês Mediapart afirmou na tarde desta segunda-feira que o autor do texto sobre Constança publicado em um blog da plataforma usou informações falsas.
Fonte: Notícias ao Minuto

Gleisi presta solidariedade aos jornalistas que foram atacados por Bolsonaro


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade aos jornalistas que foram os mais novos alvos da ira de Bolsonaro, que agrediu verbalmente os profissionais baseando-se em fake news; "Solidariedade aos jornalistas Constança Resende e Chico Otávio e a todos aqueles que são vítimas das fake news e dos ataques dessa família miliciana", disse Gleisi.
247 - A presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, usou sua conta no Twitter para prestar solidariedade aos jornalistas que foram os mais novos alvos da ira de Bolsonaro. "Solidariedade aos jornalistas Constança Resende e Chico Otávio e a todos aqueles que são vítimas das fake news e dos ataques dessa família miliciana", disse Gleisi. 
Solidariedade aos jornalistas Constança Resende e Chico Otávio e a todos aqueles que são vítimas das fake news e dos ataques dessa família miliciana https://t.co/NOT3FrsGUZ


Entenda o caso: 
Cercado por todos os lados, desde a desarticulação política de seu governo até a denúncia de desvio de fundo partidário que sangra seu partido, Jair Bolsonaro volta a fazer uso de fake news para atacar a imprensa. No Twitter, Bolsonaro replicou a nota do site 'Terça Livre' (pró-governo) que atribuiu à jornalista Constança Resende a intenção de "arruinar Flávio Bolsonaro e o governo", supostamente vazada a um jornalista francês. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a frase jamais foi dita. Leia mais aqui


Assessora de Flávio Bolsonaro repassou ao marido 60% da verba eleitoral


Derrotada em 2018, Elisangela Freitas foi nomeada por senador e administra página pró-governo

Assessora de Flávio Bolsonaro repassou ao marido 60% da verba eleitoral
 Marcos Brandão/Agência Senado

DANIEL CARVALHO - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A jornalista Elisangela Machado dos Santos de Freitas, que disputou uma vaga na Câmara dos Deputados como Elisa Robson (PRP-DF) no ano passado e não se elegeu, destinou mais que a metade dos recursos que recebeu do fundo eleitoral ao próprio marido.
Administradora do perfil República de Curitiba, página simpática a Jair Bolsonaro, a jornalista agora foi contratada para trabalhar no gabinete de um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), como ela mesma divulgou na quinta-feira (7) no Facebook.
Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Elisa, que se apresentava nas redes como "a federal do Bolsonaro no DF", recebeu R$ 25 mil do fundo criado para financiar campanhas políticas e sua maior despesa, R$ 14,9 mil (59% do total), foi com o próprio marido, o engenheiro Ronaldo Robson de Freitas. A candidata obteve 11.638 votos (0,81% dos votos válidos).
Pela declaração que consta na Justiça eleitoral, o analista da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) recebeu R$ 10 mil para "serviços de coordenação de campanha eleitoral", R$ 4 mil para "locação de equipamento para gravação de vídeo" e outros R$ 900 para "serviço de divulgação de campanha".
O contrato de R$ 10.900, firmado entre Elisa e Ronaldo em 26 de agosto do ano passado, indica que ele ficaria responsável "pela gestão de pessoas e de material de campanha, bem como monitoramento da divulgação do nome da candidata em ambiente virtual" de 16 de agosto a 7 de outubro.
Com data de 9 de setembro, Ronaldo emitiu um recibo de R$ 900 pelo trabalho de "monitoramento das redes sociais". Em 5 de outubro, foi assinado um outro recibo, de R$ 10 mil, por "coordenação de campanha". Os dois serviços, segundo os recibos, foram concluídos dois dias antes da data estipulada no contrato, no dia 5 de outubro. Também no dia 9 de setembro, Ronaldo assinou documento em que diz ter recebido R$ 4 mil pela "locação de equipamentos para gravação de vídeos".
Ronaldo é engenheiro mecânico com mestrado em Ética e Gestão, segundo seu perfil na página da Embrapa, onde trabalha desde 2007. É analista na área de Patrimônio e Suprimentos da Secretaria-Geral.
A Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, informou que, durante a campanha eleitoral, Ronaldo gozou de duas licenças médicas.
"No período de julho a outubro de 2018 foram registradas duas ausências por motivo de saúde: uma entre 13 e 17 de agosto e outra entre 3 e 5 de outubro, ambas por meio de atestado médico", informou a empresa em nota.
Procurado pela Folha de S.Paulo na sexta-feira (8), Ronaldo respondeu a apenas uma pergunta da reportagem sobre os serviços que prestou.
"Estão todos discriminados e apresentados à Justiça eleitoral bem detalhadamente. Você pode pegar os documentos e montar uma matéria e colocar onde você entender que seja melhor veiculado", disse o engenheiro antes de encerrar a ligação.
A reportagem procurou também Elisa, que informou apenas que já havia se manifestado nas redes sociais.
Em seu perfil no Facebook -a mesma em que informou, no dia anterior, ter começado a trabalhar com Flávio Bolsonaro-, a jornalista escreveu que a Folha de S.Paulo havia procurado o marido dela para saber como ele participara da campanha.
"Explico: meu esposo gerenciou todo o trabalho que foi feito de comunicação nas redes sociais", afirmou na postagem.
"Ele administrou as informações, os posts patrocinados, a produção de pequenos vídeos e os poucos recursos financeiros que precisaram ser gerenciados (com gasto total de R$ 30 mil. Inclusive, nossa família de 5 pessoas está sem carro até o hoje porque decidimos dar prioridade financeira para a minha campanha na época)", publicou a candidata derrotada.
"Graças ao seu trabalho feito com esmero, clareza e responsabilidade encerrei as eleições (mesmo sem nenhuma experiência em corrida eleitoral) com zero de dívida de campanha e sem dever nada a ninguém. Todas estas informações estão abertas e disponíveis no TSE para qualquer cidadão interessado. Portanto, qualquer tentativa de manipulação das informações prestadas será imediatamente desmascarada e respondida em público", encerrou.
A reportagem voltou a procurar Elisa no mesmo dia, desta vez por mensagem de Whatsapp, apresentando perguntas que não puderam ser feitas por telefone, pois a ex-candidata encerrou a ligação.
Foi questionado se o marido dela havia tirado licença da Embrapa durante a campanha.
A reportagem também perguntou o que ela tinha a dizer diante da manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral no Distrito Federal pela desaprovação das contas dela e do pedido para que fosse determinada pela Justiça a devolução aos cofres públicos de R$ 1.520, que ela havia doado ao candidato a deputado estadual Edmilson Serafim Bezerra (PSL-GO), argumentando que a transação se reverteu em favor de sua própria campanha.
O Ministério Público considerou a argumentação da então candidata "genérica" e "abstrata" e disse que pelo fato de o candidato de Goiás "concorrer a cargo eletivo diverso, por outro partido político, em unidade federativa distinta fazem crer que a prestadora de contas [Elisa Robson] não obteve qualquer proveito político-eleitoral com a transferência questionada".
A Procuradoria diz ainda que "houve grave infringência" às regras de distribuição dos valores do fundo eleitoral e que ignorar isso seria justificar "eventuais procedimentos fraudulentos na aplicação de recursos públicos como são os oriundos do FEFC [Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o fundo eleitoral], solapando-se, ainda, o elevado sentido da instituição da cota feminina no ambiente político-eleitoral brasileiro".
Por fim, a Folha de S.Paulo perguntou se o fato de Elisa ser administradora da página República de Curitiba havia sido levado em consideração para sua contratação no gabinete de Flávio.
Elisa não havia respondido até este domingo (10).
Segundo informações do Senado, a jornalista foi contratada por Flávio como auxiliar parlamentar plena, cargo que tem como salário base R$ 8,6 mil.
A reportagem também procurou, na tarde de sexta-feira, a assessoria de imprensa de Flávio Bolsonaro, questionando a função que Elisa exerceria no gabinete, qual o critério para a contratação e se havia sido levado em consideração o fato de a jornalista ser administradora de uma página pró-Bolsonaro.
A assessoria solicitou mais tempo para responder, alegando que não estava conseguindo contato com o senador.
No sábado, o gabinete divulgou nota em que afirma que "Elisa Robson deu todas as explicações em seu post na rede social".
Confrontados com o argumento de que as perguntas encaminhadas eram sobre a contratação e não sobre a campanha, tema da publicação de Elisa no Facebook, os assessores informaram não ter mais nada a falar sobre a questão.
Elisa Robson costuma postar vídeos e fazer transmissões ao vivo pelo Facebook no perfil "República de Curitiba". Ela ficou popular nas redes por um protesto que fez em agosto do ano passado em frente ao prédio da ONU (Organizações das Nações Unidas) em Brasília.
Ela chama a organização de "bunker do socialismo" e diz que é preciso "demitir a ONU do governo brasileiro".
"Temos que tomar uma atitude e temos que demitir a ONU do governo brasileiro. Chega desta influência nefasta que ela tem tido sobre nosso governo, sobre o nosso país há mais de 30 anos, patrocinando os governos socialistas desde Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer", diz ela cortando um papel com uma tesoura diante do prédio.
Fonte: Notícias ao Minuto

Após polêmicas, governo escala militar para coordenar redes sociais


Nome sugerido por Santos Cruz, coronel Didio Pereira de Campos reforça estrutura de comunicação para evitar novas crises como as criadas pelo presidente

Após polêmicas, governo escala militar para coordenar redes sociais

GUSTAVO URIBE - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em uma tentativa de evitar novas crises nas redes sociais, o governo do presidente Jair Bolsonaro escalou um militar para coordenar a estrutura de mídias digitais e reforçar a comunicação oficial do Palácio do Planalto.

Ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, o coronel Didio Pereira de Campos comandará uma nova estrutura chamada Comunicação Global, que ficará responsável pelo monitoramento das redes sociais, publicidade oficial e criação de conteúdo.
Com a sua chegada, a gestão das mídias digitais, que estava subordinada à secretaria de imprensa, passa a ser controlada pela nova estrutura, assim como a área de publicidade, que estava sem um gestor específico desde o início do governo.
A indicação foi feita pela equipe do ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Santos Cruz, e ocorreu após um diagnóstico da equipe do presidente, sobretudo do núcleo militar, de que a comunicação oficial precisava ser melhorada diante das últimas polêmicas
Na semana passada, Bolsonaro compartilhou vídeo, filmado durante o Carnaval, no qual um homem introduz um dedo no próprio ânus e recebe jato de urina na nuca. Neste domingo (10), ele divulgou relato deturpado contra uma repórter.
Os dois episódios causaram polêmica e foram criticados, em caráter reservado, por assessores presidenciais, para os quais Bolsonaro não deveria gastar seu capital político com assuntos menores no momento em que o foco do Palácio do Planalto é a aprovação da reforma previdenciária.
Eles avaliam, contudo, que o temperamento do presidente é "irrefreável", como definiu um auxiliar palaciano, e que, apesar dele já ter sido recomendado a diminuir o tom nas redes sociais, dificilmente mudará a postura, sobretudo ao ter o filho Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) como uma espécie de consultor em redes sociais.
O coronel é descrito como um militar de perfil moderado e técnico. Apesar de sua entrada na equipe de comunicação, a estrutura geral continuará a ser chefiada por Floriano Amorim, indicado pelo posto por Carlos, que blindou as contas oficiais do pai.
O episódio da semana passada, do vídeo obsceno, foi detectado pelo monitoramento do Palácio do Planalto como desencadeador de desmobilização de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.
Além do reforço na comunicação social, o Palácio do Planalto busca um profissional experiente que oriente Bolsonaro nas declarações públicas. A equipe do presidente já começou a procurar uma pessoa que se encaixe nesse perfil de conselheiro, mas tem encontrado dificuldades diante da limitação salarial dos cargos disponíveis pelo governo.
O entorno de Bolsonaro é entusiasta do nome do jornalista Alexandre Garcia, que deixou a Rede Globo no final do ano passado e ocupou o cargo de porta-voz na gestão de João Figueiredo (1979-1985), durante a ditadura militar. Ele, contudo, já sinalizou que não pretende fazer parte do governo.
Fonte: Noticias ao Minuto


Reinaldo sobre a conta de R$ 400 mil no Einstein: “Em 2011 Bolsonaro queria Lula no SUS”


Dir.: em cima (Marcos Corrêa - PR)
O jornalista Reinaldo Azevedo critica em seu blog os gastos de R$ 400 mil do presidente Jair Bolsonaro no hospital Albert Einstein (SP); ele recorda em, em 2011, ao comentar sobre o câncer na laringe do ex-presidente Lula, o então "deputado não expressou solidariedade nenhuma e ainda esculhambou Lula, afirmando que ele deveria se tratar no SUS, não no Sírio-Libanês"
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo critica em seu blog os gastos de R$ 400 mil do presidente Jair Bolsonaro no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
"E assim será porque os médicos decidiram não cobrar honorários. Ou seria muito mais. Não se sabe ainda quem ressarciu ou vai ressarcir as despesas da primeira internação, quando ele era apenas deputado e candidato. A conta de agora será paga pela Presidência da República. Valer dizer: por nós!", disse.
"Em 2011, parlamentares dos mais variados matizes se solidarizaram com o então já ex-presidente Lula pelo câncer na laringe. Não houve, quase, exceção na expressão do desejo de que o petista se recuperasse. Eu disse 'quase'. Houve, sim, uma exceção: Jair Bolsonaro. Ouvido a respeito, o então deputado não expressou solidariedade nenhuma e ainda esculhambou Lula, afirmando que ele deveria se tratar no SUS, não no Sírio-Libanês. E olhem que coisa: o petista não gastava dinheiro público para se tratar numa instituição de ponta", acrescentou.
De acordo com o jornalista, "Bolsonaro vive para se desmentir e para ver suas afirmações ser desmoralizadas pelos fatos. Mas não acho isso ruim. Ele falava e falava muita besteira". "A história não tinha como lhe dar razão. Torço para que ponha fim às asneiras. Mas, tudo indica, isso não se dará tão cedo".


Depois de Wyllys, Márcia Tiburi parte para o exílio por ameaça de morte


Depois de Jean Wyllys, agora é a vez de a filósofa e escritora Marcia Tiburi partir para o exílio; desde a campanha ao governo do Rio ela sofre seguidas ameaças de morte; tanto ela quanto Wyllys moravam no Rio, a "capital" das milícias armadas que controlam o crime na cidade, ameaçam pessoas comuns e lideranças e, ao que tudo indica, assassinaram Marielle Franco um ano atrás; a cada dia ficam mais claros os vínculos entre as milícias e o clã Bolsonaro; Tiburi está vivendo em algum lugar do nordeste dos EUA desde dezembro; ela foi acolhida pela organização "Pesquisadores em Risco"
247 - A filósofa e escritora Marcia Tiburi, que foi candidata a governadora do Rio de Janeiro pelo PT no ano passado, deixou o Brasil, após sofrer ameaças. É a segunda liderança da esquerda a deixar o País pelo clima de perseguição e insegurança que se instalou após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
No final de janeiro deste ano, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) abandonou o mandato para o qual foi reeleito e deixou o Brasil após sofrer intensas ameaças de morte, incluindo seus familiares. 
Marcia Tiburi está vivendo em algum lugar do nordeste dos EUA desde dezembro. Ela foi acolhida pela organização "Pesquisadores em Risco", para uma permanência em uma bolsa literária de caráter emergencial.
Em entrevista ao blog Nina Lemos, Marcia contou, "com lágrimas nos olhos, que teve que sair por não se sentir segura, sofrer ameaças de morte e não poder mais ir na esquina. 'Eu amo o meu país, nunca pensei em sair do Brasil na minha vida, é muito triste e difícil ter que sair do meu país por não me sentir segura e não poder fazer mais o meu trabalho.'"
Márcia, que é autora de mais de vinte livros de filosofia e ficção, acaba de lançar "Delírio do poder".
Na nova obra, ela trata justamente da loucura coletiva na era da (des)informação e da necessidade de se valorizar a reflexão em meio aos descaminhos 


Enquanto Bolsonaro reclamava, Carnaval movimentou cerca de R$ 9 bilhões no país


Há alguns anos, toda época de carnaval é a mesma coisa: memes, artigos e vídeos criticando a aplicação de dinheiro público na realização de atividades relacionadas à festa de Momo; e dizendo que esse dinheiro devia ser investido em saúde ou educação; os resultados econômicos do carnaval, no entanto, desmontam o senso comum alimentado por essa ideia; neste ano, o período de festas carnavalescas movimentou cerca de R$ 9 bilhões no país

Rodrigo Gomes (RBA) - Há alguns anos, toda época de carnaval é a mesma coisa: memes, artigos e vídeos criticando a aplicação de dinheiro público na realização de atividades relacionadas à festa de Momo. E dizendo que esse dinheiro devia ser investido em saúde ou educação. Os resultados econômicos do carnaval, no entanto, desmontam o senso comum alimentado por essa ideia. Neste ano, o período de festas carnavalescas movimentou cerca de R$ 9 bilhões no país. Esse dinheiro foi gasto pelos foliões em alimentação, hospedagem, viagem e transporte. O valor é R$ 2,3 bilhões superior ao estimado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Além dos valores gastos, o carnaval também é um período de criação de empregos. A CNC estimou que, para atender ao aumento sazonal de demanda, seriam contratados 23,6 mil trabalhadores temporários entre janeiro e fevereiro de 2019, alta de 23,4% em relação ao carnaval de 2018 (19,1 mil) e o maior contingente de temporários desde 2015 (21,2 mil). Além destes, muitas pessoas vão vender bebidas e lanches nas ruas, produzir adereços e roupas, entre outros trabalhos informais realizados nessa época.
Mas o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), amplamente criticado em blocos de rua e em desfiles de escolas de samba, chegou a postar um vídeo obsceno no Twitter, filmado em um bloco de rua de São Paulo, generalizando e acusando que a cena ocorria no carnaval em todo o país, buscando desmoralizar e criminalizar a festa. Fantasias de laranjas e do cheque R$ 24 mil recebido pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, do ex-assessor Fabrício Queiroz foram comuns.
Apenas em São Paulo, a Secretaria de Estado do Turismo estimou em R$ 3 bilhões o impacto positivo do carnaval. No Rio de Janeiro, onde o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB) reduziu o investimento da prefeitura na festa, o movimento na economia foi de R$ 3,7 bilhões, segundo a RioTur. Os demais estados ainda não apresentaram os resultados, mas as estimativas da CNC eram: Minas Gerais, R$ 615,5 milhões; Bahia, R$ 561,9 milhões; Ceará, R$ 320 milhões; e Pernambuco, R$ 217,6 milhões.
Por outro lado, o gasto das prefeituras com atividades relacionadas ao carnaval é baixo em relação ao resultado econômico. Segundo a SPTuris, o repasse de verba do apoio institucional do Carnaval de São Paulo – que inclui as escolas de samba, bandas, blocos e cordões – foi de R$ 39,7 milhões. O que equivale a aproximadamente 1,2% do que foi movimentado na economia. O valor também é equivalente a apenas 0,5% da verba orçada para a saúde na capital paulista, em 2019. Ou seja, aplicar a verba do carnaval na saúde faria pouca diferença, mas o movimento da economia melhora a arrecadação de tributos que serão aplicados na saúde.
No Rio de Janeiro, Crivella reduziu a verba das escolas de samba de R$ 70 milhões para R$ 30 milhões. E diz que em 2020 não haverá verba pública para o carnaval. Apesar disso, a cidade ainda teve o maior movimento econômico do país por conta da festa, motivado pelos cerca de sete milhões de foliões que participaram das atividades na cidade. Em Olinda (PE), o carnaval contou com investimento público de R$ 6,8 milhões. O resultado foi a criação de 100 mil empregos diretos e indiretos, uma ocupação de 97% da rede hoteleira e uma movimentação financeira de R$ 290 milhões.
Para o coordenador de Projetos da Rede Nossa São Paulo, Américo Sampaio, além de desmentir o senso comum sobre o carnaval, o resultado econômico da festa ainda é um tapa na cara dos que propõem a privatização do espaço público. “O que movimenta a economia e gera riqueza é a utilização pública do espaço público. Quando olhamos para políticas públicas relacionadas ao carnaval se percebe que o que possibilitou isso foi um conjunto de legislações que permitiu o uso real do espaço público. Até a gestão de Gilberto Kassab (PSD), tínhamos uma legislação muito proibitiva. Foi por meio da ruptura dos grupos organizados de rua, que foi absorvido pela gestão Haddad, que levou a isso”, explicou.




Complexo da estação ferroviária será revitalizado


Localizado na região da Barra Funda, espaço que inclui a Praça Mauá e o corredor das bandeiras será recuperado com diversos serviços. (Foto: Josias Profeta)
A história, cultura e arquitetura do complexo da Estação Ferroviária de Apucarana, localizado na região da Barra Funda, serão preservados. O espaço, incluindo a Praça Mauá e o corredor das bandeiras, passará por uma ampla revitalização. As melhorias serão feitas através de uma parceria entre a Rumo Logística, empresa que administra este trecho ferroviário, e a Prefeitura de Apucarana.
Nesta segunda-feira (11/03), o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, esteve no local acompanhado por Andressa Vieira, analista financeira da Rumo Logística e por Rinaldo Amaral dos Santos, do setor de manutenção da empresa. Também estiveram presentes na visita técnica o secretário de Serviços Públicos, Jaime Gonçalves, o secretário de Gestão Pública, Nicolai Cernescu, e o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Lafayete Luz.
A Prefeitura ficará responsável pela parte externa, abrangendo a pintura, poda de árvores, iluminação, restauração de monumentos, plantio de grama, recuperação de calçadas e pavimentação das vias de acesso. “A Rua Munhoz da Rocha será recapeada a partir da Rua Osório Ribas de Paula até as proximidades da estação, e ainda a Rua Nicolau Kowalski, que passa ao lado da Praça Mauá e que atualmente é de paralelepípedos, ganhará uma camada de asfalto”, anunciou Junior da Femac.
O corredor das bandeiras, onde vários mastros já estão quebrados, será resgatado mas com outro enfoque. “No lugar das bandeiras dos estados, serão hasteadas bandeiras dos 26 países que mais enviaram imigrantes para Apucarana”, afirma Junior da Femac, citando as colônias ucraniana e japonesa, além de diversas outras etnias como portuguesa, italiana e espanhola aqui estabelecidas.
O prefeito afirma que a medida segue uma política iniciada pelo ex-prefeito e atual secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que é revitalizar e devolver para a população espaços degradados. “Assim foi feito com o Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) e o Parque Jaboti, além do Parque Biguaçu onde os serviços estão em andamento. Agora, será a vez da Estação Ferroviária a voltar a ser um espaço de visitação e de celebração, sendo um ponto de encontro da história da cidade e com a da ferrovia”, pontua
Junior da Femac lembra que o crescimento da cidade ocorreu a partir do entorno da Estação Ferroviária, onde estavam estabelecidas as instituições financeiras, o comércio e as empresas de comercialização de grãos. “Tudo acontecia aqui. Acredito que todos conheçam uma pessoa ou tenham um familiar que possa contar algo relacionada com a ferrovia. Aos 75 anos, é hora de Apucarana se olhar e se admirar”, frisa o prefeito.
A Estação de Apucarana é o maior entroncamento ferroviário do norte do Paraná e uma das únicas estações que mantiveram as características originais. O primeiro ramal chegou a Apucarana no dia 19 de abril de 1943 e atualmente o Município está inserido na rede nacional de ferrovias através de dois ramais ferroviários. “Vamos cuidar de cada detalhe para resgatar essa belíssima história, como por exemplo a restauração de uma fonte de água destinada aos cavalos que eram utilizados no transporte dos produtos que vinham nos vagões”, cita Junior da Femac.


Ordem do Dia da Câmara traz 13 matérias na pauta


A ordem do dia da sessão que acontece nesta segunda-feira (11) na Câmara de Vereadores de Apucarana, apresenta 13 matérias na pauta. São 11 projetos de leis e 2 requerimentos.
Entre os projetos de leis, se encontra o que dispõe sobre a proibição do fornecimento de canudos plásticos nos restaurantes, bares, padarias, mercados, quiosques, hotéis, ambulantes, estabelecimentos comerciais, inclusive em estabelecimentos da administração pública, além de clubes, salões de danças e em eventos de qualquer espécie.
De acordo com a proposta, o canudo poderá ser substituído pelo canudo em papel reciclável, material comestível, permanente ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes hermeticamente fechados, feitos em material similar.
Conforme o texto do PL, o descumprimento da lei, acarretará o pagamento de multa a ser aplicada pelo órgão fiscalizador, com base no sistema tributário.
Como fundamento para apresentação e aprovação, os autores alegaram proporcionar um ambiente ecologicamente equilibrado que, segundo eles é uma das bandeiras da cidade.
A proposta foi assinada pelos vereadores Luciano Molina (Rede) e Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS).
Entre os requerimentos da pauta, chama a atenção àquele que pede para Associação Comercial (Acia), o fechamento de todo comércio do município, no dia 19 de abril, feriado da Sexta-feira Santa. O documento é de autoria do vereador Francilei Preto Godoy – o Poim (PSB).
Sob o comando o presidente Luciano Molina, a sessão começa às 16 horas e deverá contar com presença de todos os vereadores.