domingo, 17 de fevereiro de 2019

Bebianno diz que deve desculpas ao país por ter viabilizado candidatura de Bolsonaro


De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, o ministro demitido da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", disse
247 - De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, no G1, o ministro demitido da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", disse.
Na mesma conversa, Bebianno também demonstrou preocupação com o efeito do protagonismo familiar nas decisões do país, e reconhece que o governo Bolsonaro precisa descer do palanque para administrar o Executivo.



ESTACIONAMENTO ROTATIVO: Tarifas serão cobradas a partir desta segunda-feira, em Arapongas



Vagas do Rotativo estão na Avenida Arapongas e Ruas transversais. 


Após um período de adaptação, nesta segunda-feira (18) começam a ser cobradas normalmente as tarifas referentes ao Estacionamento Rotativo.
Em média 60 profissionais, entre fiscais, monitores e atendentes estarão na Avenida Arapongas e Ruas transversais realizando o monitoramento de vagas, acompanhamento, cobrança de períodos de estacionamento e demais orientações aos motoristas.
As tarifas são de R$ 2,00 por hora (veículos leves, por fração de 30 minutos), R$ 1,00 por hora (para motos, por fração de 30 minutos) e R$ 4,00 por hora (para veículos pesados, por fração de 30 minutos).
As vagas comuns do estacionamento não contarão com tolerância de tempo. Apenas as vagas específicas para carga e descarga terão tolerância de 30 minutos.
“Nossas equipes estão preparadas para levar atendimentos de qualidade aos usuários. Até agora, mais de 1.400 motoristas já adquiram créditos para o Estacionamento Rotativo, a fim de maior tranqüilidade com o início da cobrança dos serviços”, explicou o executivo do Estacionamento Rotativo, Alexandre Kasper.
Ainda nesta semana, os totens de autoatendimento serão instalados na área comercial de Arapongas. O serviço contará com mais de 70 pontos de vendas do serviço, pontos de vendas (máquinas de cartão de débito, cartão de crédito e outros terminais eletrônicos de vendas) além do site e aplicativo.
SAIBA MAIS SOBRE O ESTACIONAMENTO ROTATIVO EM ARAPONGAS:
O novo Estacionamento Rotativo é um sistema digital e online. A utilização da vaga estará regular após o pagamento do período de estacionamento determinado pelo usuário. O pagamento poderá ser feito das seguintes maneiras:
- Com os Agentes de Vendas (dinheiro, cartões de débito ou crédito).
- Aplicativo (cartões de débito ou crédito);
- Pontos de autoatendimento (dinheiro, cartões débito ou crédito);
- Site (boleto bancário, cartões de débito ou crédito);
- Crédito antecipado (compra de créditos que serão vinculados às placas dos veículos, com débitos automáticos de acordo com o período estacionado).
- O motorista terá o prazo de cinco minutos para efetuar o pagamento, caso opte pelos serviços de totens ou pontos de venda.
- O limite de permanência nas vagas é de 2 horas.
NÚMERO DE VAGAS
Cerca de 2.200 entre carros e motos.


Delator diz que propina pagou hotel, gasolina e alimentação da campanha de Richa


Em depoimento complementar à Lava Jato, o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior descreveu três pedidos de propinas, em 2014 e 2015, ao então presidente da Econorte, Helio Ogama – também delator.
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O ex-diretor do DER apontou que cerca de R$ 220 mil da Econorte foram repassados para a campanha do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) para o deputado Guto Silva (PSD), hoje chefe da Casa Civil do governo de Ratinho Júnior (PSD).
À Lava Jato, Nelson Leal Júnior declarou que José Richa Filho, o Pepe Richa, irmão do ex-governador, e Mounir Chaowiche, ex-secretário de Habitação, ambos coordenadores da campanha de Beto Richa, o enviaram aos municípios de Paranavaí e Umuarama, no interior do Estado por 40 dias, para fazer campanha pelo tucano.
“José Richa Filho orientou procurar alguma empresa que tivesse contrato com o DER para que ela arcasse com as despesas inerentes ao deslocamento e realização da campanha”, relatou Nelson leal Júnior.
O colaborador afirma que procurou o então presidente da Econorte, Helio Ogama, e solicitou a este o valor de R$ 80 mil.
Segundo o ex-diretor do DER, o valor foi entregue por Helio Ogama em sua sala no DER logo no início da campanha de 2014.
No depoimento, Leal disse que utilizou integralmente o montante de R$ 80 mil nos 40 dias que ficou no interior do Estado quitando despesas de hotel, gasolina, alimentação.
O segundo pedido de valores envolveu o deputado Guto Silva, segundo o depoimento complementar de Leal Júnior. O delator disse ter repassado R$ 100 mil, em mãos, ao deputado em 2014.
A terceira solicitação, contou o delator, ocorreu em 2015. Nelson Leal Júnior narrou que a Associação Brasileira dos Departamentos de Estradas de Rodagem (Abder) fez um congresso na cidade de Foz do Iguaçu.
“Para custear as despesas do evento, foi solicitado o valor de R$ 100 mil para Helio Ogama, então presidente da Econorte”, afirmou.
“Em razão da solicitação, no mês de março de 2015, o colaborador recebeu de João Marafon, advogado da Econorte, o montante de R$ 40 mil ou R$ 50 mil; que a entrega foi realizada no hotel Four Points by Sheraton em Curitiba, no qual João Marafon estava hospedado”, contou o colaborador.
Em depoimento à Lava Jato em janeiro, o ex-presidente da Econorte, Helio Ogama, confirmou as propinas narradas por Leal Júnior.
Fonte: Blog do Esmael com informações do Estadão


Quando acabar vou dar satisfações, diz Bebianno sobre Carlos Bolsonaro


Ministro deve ser demitido nesta segunda-feira (18)


O ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, disse neste sábado, 16, que "quando acabar" sua participação no governo, "se sentir vontade", vai "dar satisfações". A frase foi dita em resposta ao ser questionado sobre seu desafeto, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.
O ministro, que deve ser demitido nesta segunda-feira, 18, passou o dia num hotel de Brasília. Bebianno não recebeu visitas ao longo do dia, mas, em conversas com pessoas próximas, deixou claras a frustração e a mágoa com Carlos Bolsonaro. O ministro desabafou que considerou uma covardia o fato de Jair Bolsonaro não ter tido coragem para demiti-lo e considerou inaceitável assumir um cargo em Itaipu, apesar do salário três vezes maior - pouco mais de R$ 1 milhão por ano. A amigos disse que não veio para o governo para ganhar dinheiro e que será leal até o último minuto em que permanecer ministro.
Nas conversas, Bebianno tem avisado que não cai sozinho, pois tanto a ala política, quanto a ala militar do governo, estão decididas a afastar Carlos da Presidência. Nos últimos dias o vereador tem sido mais comedidos nas redes sociais, compartilhando mensagens institucionais do governo e assuntos do Rio, como a venda da bebida em blocos de carnaval.
O ministro soube de parte das informações sobre sua demissão pela imprensa, na noite de sexta, o que o deixou chateado. Na madrugada deste sábado, publicou nas redes sociais um texto sobre lealdade e amizade. A jornalistas, afirmou que compartilhou porque "teve vontade" e que foi algo "conceitual".
Também na fala à imprensa questionou o tratamento "diferenciado" em relação ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. No início do mês, Álvaro Antônio também foi alvo de suspeitas sobre o uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais em 2018. Na época, o ministro do Turismo era presidente do Diretório Estadual. Ele foi mantido no cargo.
"Minha consciência está tranquila. Trata-se de bom senso, trata-se da lei, trata-se do estatuto do partido. Tanto é assim que, no caso do Marcelo Álvaro Antônio, por que eu não sou culpado, então?", questionou, pois, segundo ele, os dois casos são semelhantes e só em um o culpam. Álvaro Antônio era presidente do PSL em Minas, no ano passado. No caso de Pernambuco, o presidente do diretório era o hoje deputado Luciano Bivar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bebianno: o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema


De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro; o ex-ministro disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador"
247 - De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro. Bebianno disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador."
O mesmo interlocutor falou que Bebianno perdeu a confiança no então chefe na sexta-feira (15), dia em foi anunciada a sua demissão no SBT. "Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil", disse o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Clã Bolsonaro negocia migrar para nova UDN


De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação; "além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro"
247 - De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação. "Além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro", afirma a reportagem.
"Segundo três fontes ouvidas pela reportagem em caráter reservado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com esse movimento, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do partido", afirma o jornal.
Conta a reportagem que "o projeto do novo partido é tratado com discrição no entorno do presidente. Em 2018, a UDN foi um dos partidos – embora ainda em formação e sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – sondados por interlocutores do presidente para que ele disputasse a eleição, mas a articulação não avançou. Depois de anunciar a adesão ao Patriota, Jair Bolsonaro acabou escolhendo o PSL. A nova UDN é um dos 75 partidos em fase de criação, conforme o TSE".


De próprio punho, Lula rejeita condenação: não reconheço, sou inocente


Condenado em mais uma sentença política e sem provas a 12 anos e 11 meses de prisão, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu a seguinte resposta no documento: "Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula"
247 - Condenado em mais uma sentença política e sem provas, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu uma observação, de próprio punho, ao final do documento. A foto de sua mensagem foi postada neste sábado 16 em sua conta no Twitter.
"Obs: Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula", escreveu Lula.
No processo do sítio, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de ter se beneficiado de reformas realizadas por empreiteiras no sítio Santa Bárbara, no interior paulista.
A peça, no entanto, não apresenta provas de que as reformas teriam sido feitas a pedido de Lula e a sentença chega citar o "dono" do sítio, ou seja, admite que o ex-presidente não era o proprietário.
Leia aqui os seis pontos da defesa que desmontam a farsa do processo.