sábado, 12 de janeiro de 2019

Arilson defende maior atenção aos IMLs do Paraná e cobra nomeações na Polícia Científica


O Deputado Estadual Arilson Chiorato (PT) afirmou que à partir de Fevereiro vai iniciar seus trabalhos já cobrando atenção urgente do Governo do Estado com relação ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).
Segundo dados do TCE/PR, em 2017 apenas 2% de toda a verba para segurança pública do Paraná foram destinados a este setor.
Arilson destaca que a situação é alarmante "Os IMLs do Paraná estão operando em situações muito precárias. Essa realidade se repete por todas as regiões do estado. Em muitos lugares, inclusive, as instalações dependem de improvisos para que o atendimento aconteça", diz.

Outro problema evidente, segundo o deputado, é a carência de novos profissionais, em virtude da imensa defasagem atual "Em 2017 foi realizado um concurso para a contratação de mais profissionais, mas apenas os cargos de auxiliar de perícia oficial e médico legista foram chamados", conta.
A defasagem para ele é evidente "Basta uma rápida pesquisa na internet para que você veja o quanto a falta de profissionais no IC e nos IMLs acaba afetando toda a população, os noticiários estão estampados com manchetes negativas sobre a situação", salienta.
Além de cobrar as nomeações do último concurso, Arilson Chiorato também pretende cobrar maior investimento na receita do estado e também um novo concurso "Precisamos urgentemente de mais investimentos e de mais funcionários. É impossível atingir bons índices no combate ao crime e na segurança pública em geral se não contarmos com a excelência dos trabalhos de perícia e de inteligência", afirma.
Da Assessoria de Comunicação


Favoritismo de Maia tropeça em debandada de siglas e ameaça de bloco paralelo


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em pouco mais de uma semana, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) viu as notícias sobre a disputa da Presidência da Câmara mudarem drasticamente de tom.
Praticamente incontestável no fim de 2018, o favoritismo do atual presidente da Casa na corrida chega à segunda semana de 2019 balançado pela debandada de partidos da oposição, a provável formação de um bloco paralelo encabeçado por um ex-aliado e a pulverização de votos.
Se Maia começou o ano lendo, em 2 de janeiro, que o acordo firmado com o PSL fortalecia sua ambição de se reeleger para o cargo, chegou ao fim da segunda semana de 2019 recebendo a inesperada decisão do PSB de descartar aliança.
Hoje, ele tem o apoio formal, além do partido do presidente Jair Bolsonaro, de PSD, PR, PRB, DEM, PSDB, SD, Podemos e PPS.
A princípio, o anúncio do ingresso do PSL no bloco de Maia alimentou sua expectativa, ao somar os 52 votos da segunda maior bancada da Câmara à sua candidatura. 
Mas o que parecia ser a maior vantagem do presidente da Casa até o momento pode ter se transformado em seu ponto fraco. 
Primeiro, porque não há consenso sobre a adesão à candidatura de Maia entre os deputados bolsonaristas, que se veem pressionados por seus eleitores pelo apoio a alguém que aliados do presidente chamavam até as eleições de representante da "velha política".
Além disso, o movimento do PSL começou a espantar partidos de centro e de esquerda que caminhavam para apoiá-lo e que têm bancadas expressivas no Parlamento.
"O momento exige dos partidos da oposição uma firmeza grande e ter clareza sobre o momento político que nós estamos a viver", disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao abrir a reunião da sigla, na quinta passada.
Cerca de quatro horas depois, Siqueira afirmou categoricamente que a adesão do PSL ao bloco de Maia inviabilizaria a manutenção do PSB (32 deputados) na aliança.
O recuo pode ser seguido por PDT (28) e PC do B (9).
Além disso, o PT, partido que tem a maior bancada da Câmara, com 56 deputados, encontra dificuldade para apoiar Rodrigo Maia em 1º de fevereiro. Apesar do discurso da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), de que um apoio estava descartado, parlamentares ainda dialogavam com Maia. 
A bancada foi surpreendida na quarta (9) com declaração do candidato descartando a presença do partido em seu bloco —a fala foi vista como uma tentativa de acalmar os ânimos de uma ala do PSL contrária à possibilidade de terminar abraçada com o PT na eleição logo no início do governo.
Ao mesmo tempo reticente por causa do acordo com o partido de Bolsonaro, o PT tenta evitar a repetição do que aconteceu em 2015: lançou candidato próprio, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que foi derrotado por Eduardo Cunha (MDB-RJ), o que deixou o partido sem posições de destaque na Mesa Diretora.
Assim, a sigla tenta se equilibrar entre o pragmatismo de embarcar numa candidatura com chances de vitória e a preservação de seu discurso ideológico.
Os partidos da oposição podem terminar se voltando para um antigo aliado de Maia, o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL). Ele articula a formação de um outro grupo que, além do PT, PSB, PDT e PC do B, pode agregar PP (37), MDB (34), PTB (10) e PSC (8).
O bloco chega a um máximo de 214 votos, o que pode torná-lo uma ameaça para Maia, que em sua própria conjunção de partidos conseguiria um máximo de 239 votos.
Não há, porém, em nenhum dos dois casos unanimidade, por ser uma votação secreta, o que impede o domínio das cúpulas sobre os deputados.
Os possíveis adversários de Maia não pretendem apresentar um único nome, mas lançar várias candidaturas. Assim forçariam um segundo turno, no qual —dizem— se uniriam contra Maia.
Até agora, os colocados neste grupo são Lira, Fábio Ramalho (MDB-MG), Alceu Moreira (MDB-RS) e JHC (PSB-AL). 
Recebido por Bolsonaro no Planalto, Ramalho pode ajudar a colocar água no chope do atual presidente, amealhando votos entre deputados novatos e o baixo clero.
Para pulverizar ainda mais a disputa, ainda há as candidaturas de Kim Kataguiri (DEM-SP), Capitão Augusto (PR-SP) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ).


Livro “Lula- a verdade vencerá” é lançado em Portugal


Na capital portuguesa, 11 de Janeiro de 2019, realizou-se o lançamento do livro "Lula a verdade vencerá – o povo sabe porque me condenam"; evento foi organizado pelo Núcleo do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lisboa, a fim de fortalecer a campanha internacional "Lula Livre"; a ideia dos organizadores foi chamar a atenção para a prisão arbitrária de Lula e aumentar a pressão da comunidade internacional para sua liberdade
247 - Na capital portuguesa, 11 de Janeiro de 2019, realizou-se o lançamento do livro "Lula a verdade vencerá – o povo sabe porque me condenam" . O evento foi organizado pelo Núcleo do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lisboa, a fim de fortalecer a campanha internacional "Lula Livre". A ideia dos organizadores foi chamar a atenção para a prisão arbitrária de Lula e aumentar a pressão da comunidade internacional para sua liberdade.
O orador do evento, João Paulo Rodrigues, que é membro nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A sua fala concentrou-se em fazer uma análise de conjuntura muito objetiva, a fim de enquadrar a atual situação do Brasil e a do ex-presidente Lula da Silva como um preso político.
Numa das falas mais relevantes, João Rodrigues enfatizou que o ex-presidente "é um símbolo para nós da esquerda, mas também para a direita". Porque independente de gostarmos ou não, o ex-presidente Lula é maior líder de massa dos últimos 60 anos no Brasil. Portanto, ele é o símbolo da nossa resistência ao governo neofascismo de Jair Messias Bolsonaro, por outro lado a sua prisão é o emblema máximo da vitória da burguesia sob a classe trabalhadora brasileira."


Fiascos em série do governo Bolsonaro são ode ao constrangimento


Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo destaca a série inédita de fiascos do governo Bolsonaro decorrentes sobretudo da falta de experiência na condução da administração pública; o texto começa assim: "em seu início, o governo Jair Bolsonaro (PSL) se enreda em pequenos vexames diários com a pretensão de inovar antes de aprender com a administração pública"
247 - Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo destaca a série inédita de fiascos do governo Bolsonaro decorrentes sobretudo da falta de experiência na condução da administração pública. O texto começa assim: "em seu início, o governo Jair Bolsonaro (PSL) se enreda em pequenos vexames diários com a pretensão de inovar antes de aprender com a administração pública."
O editorial prossegue, dando exemplos dos constrangimentos diários do governo: "num exemplo que beira o caricato, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apressou-se a afastar mais de 300 auxiliares que ocupavam funções de confiança, a título de "despetizar" o país. Como o termo ajuda a demonstrar, o presidente e sua equipe insistem na farsa de que ainda combatem o PT —afastado do Planalto em 2016. Por justificadas que sejam as críticas ao aparelhamento da máquina pública e ao excesso de cargos de livre nomeação no Executivo, o fato é que a maior parte deles se destina a servidores de carreira, muitos promovidos por mérito."
A matéria ainda acrescenta: "a medida tresloucada, portanto, teria mais chances de paralisar atividades do que de detectar algum perigoso conspirador petista. Logo se constatou, com efeito, que os trabalhos da Comissão de Ética Pública ficariam inviabilizados sem 16 de seus 17 funcionários. Outra trapalhada, ainda mal esclarecida, se deu com o lançamento de um edital para a compra de livros didáticos sem exigências básicas de qualidade. O ministro da Educação culpou o antecessor; este negou responsabilidade. Fato é que o período de transição de governo não parece ter sido bem aproveitado numa área crucial."



Médicos cubanos que atuavam no Brasil vão para Venezuela, anuncia Maduro


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil
247, por José Reinaldo Carvalho, enviado especial a Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil.
Maduro explicou que os médicos cubanos, que  atuavam no Brasil no quadro do programa Mais Médicos implantado durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, se retiraram devido às absurdas restrições à presença solidária dos cubanos "por parte do governo fascista de Jair Bolsonaro". 
Desde a campanha eleitoral e logo depois de sua vitória, Bolsonaro fez declarações agressivas e discriminatórias aos médicos cubanos. Ameaçou alterar as cláusulas contratadas entre os governos do Brasil e de Cuba e a Organização Pan-Americana de Saúde.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, caracterizado pela intolerância ideológica, está promovendo um giro de 180 graus na Política Externa brasileira. Entre outras medidas cogitadas está o rompimento de relações com Cuba.
O anúncio de Nicolás Maduro de que receberá dois mil médicos cubanos na Venezuela faz parte de um conjunto de medidas de políticas sociais que se intensificarão em seu segundo mandato. Bem-humorado, o presidente Maduro ainda disse que os médicos cubanos vão ensinar "português brasileiro" aos venezuelanos.   



Veja compara Bolsonaro a Jânio Quadros e já insinua sua queda


O começo mais tresloucado de governo da história fez com que até a imprensa tradicional enxergasse o óbvio: o prazo de validade de Jair Bolsonaro tem a extensão de uma fake news; a revista Veja produziu um capa que sintetiza a condição descartável do presidente eleito: a fusão de sua imagem com a clássica foto de Jânio Quadros feita pelo fotógrafo Erno Schneider em 21 de abril de 1961; a foto, intitulada "Qual o Rumo", é um dos documentos mais significativos da história política brasileira e, com ares premonitórios, antecipou a queda de Jânio sete meses depois de vencer as eleições com discurso anti-corrupção
247 - O começo mais tresloucado de governo da história fez com que até a imprensa tradicional enxergasse o óbvio: o prazo de validade de Jair Bolsonaro tem a extensão de uma fake news. A revista Veja produziu um capa que sintetiza a condição descartável do presidente eleito: a fusão de sua imagem com a clássica foto de Jânio Quadros feita pelo fotógrafo Erno Schneider em 21 de abril de 1961. A foto, intitulada "Qual o Rumo", é um dos documentos mais significativos da história política brasileira e, com ares premonitórios, antecipou a queda de Jânio sete meses depois de vencer as eleições com discurso anti-corrupção. 
A foto causou alvoroço nas trincheiras bolsonaristas. A comparação é bastante tóxica, justamente porque conecta dois políticos similares em muitos aspectos. Bem menos inteligente que Jânio - o que é uma constatação evidente -, Bolsonaro produz, como o ícone da 'vassourinha', um discurso confuso, errático e destituído de sentido histórico e político. 
A falta de rumo de Bolsonaro nos primeiros dias de governo é tal, que a imagem histórica de Jânio com os pés tortos emergiu talvez com sua maior força simbólica desde 1961. 
A revista, majoritariamente lida por bolsonaristas, produziu um ruído severo no governo com a fusão iconográfica. A imagem, que na cultura popular, vale por mil palavras, neste lampejo de lucidez editorial da revista falimentar, vale por mil crises.


Após dois anos, PGR silencia sobre acusações de corrupção contra Rodrigo Maia

Maia: Desde que assumiu o comando da PGR, em setembro de 2017, Raquel Dodge, pediu algumas providências, mas até agora não apresentou acusação formal ou encerrou o caso (Foto: Arquivo/Agência Brasil)


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Quase dois anos depois de a Polícia Federal apontar a existência de indícios de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) até hoje não se manifestou sobre eventual denúncia ou arquivamento do caso. Com apoio do PSL, partido do governo de Jair Bolsonaro, o deputado tenta se reeleger para ficar mais dois anos no cargo.
O inquérito sobre o caso foi concluído no fim do mandato do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em fevereiro de 2017. Desde que assumiu o comando da PGR, em setembro de 2017, a substituta dele, Raquel Dodge, pediu algumas providências, mas até agora não apresentou acusação formal ou encerrou o caso.
A PGR afirmou à reportagem que a investigação "não ficou parada" e que "a análise dos autos revelou a necessidade de complemento de diligências apuratórias, o que foi feito diretamente pelo órgão". "Por uma questão de estratégia de investigação, aguardou-se a disponibilização de elementos de corroboração que apenas recentemente foram disponibilizados. O inquérito continua em análise e, tão logo haja uma decisão, as providências cabíveis serão adotadas pela PGR", diz nota do órgão.
O inquérito foi aberto no STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2016 e está em sigilo. Por esse motivo, o Ministério Público Federal diz não poder dar detalhes do caso. Assim que Dodge se manifestar, o Supremo vai decidir o futuro de Maia e se acolherá pedido da procuradora-geral para que vire réu ou para que se arquive o caso.
O relator do inquérito é o ministro Edson Fachin, responsável pela Lava Jato na corte. De acordo com relatório da Polícia Federal, o parlamentar prestou favores à empreiteira OAS em troca de doações eleitorais. A investigação teve como base supostas mensagens de celular trocadas entre Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora, e Maia.
Reportagem da Folha de S.Paulo de 2016 revelou que, no celular de Pinheiro, havia mensagens de uma pessoa identificada como Rodrigo Maia com pedidos de doação, encontros e conversa sobre projetos do Congresso. "A doação de 250 vai entrar?", diz mensagem de um número identificado como o do deputado do DEM, em 17 de setembro de 2014. Em 26 de setembro, ele reitera: "Se tiver ainda algum limite pra doação, não esquece da campanha aqui".
Naquele mesmo mês, o então presidente da OAS encaminha para um destinatário desconhecido outra mensagem supostamente recebida de Rodrigo Maia. "Saiu MP nova. Trata de programa de desenvolvimento da aviação regional. Prazo de emenda até 8/8". Léo Pinheiro completa com um comentário: "Vamos preparar emendas".
A OAS fez doações naquele ano para César Maia, pai do presidente da Câmara, que foi candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. Desde que os autos do inquérito voltaram para a PGR, novas informações da Lava Jato do Paraná também foram adicionadas. Também se aguardou o andamento de acordos de colaboração que estavam em negociação, porque havia a expectativa de que seriam úteis no caso.
Léo Pinheiro, preso em Curitiba, tenta assinar uma delação premiada. Oito executivos da empreiteira que trabalhavam no setor responsável pelo caixa dois e pelos repasses de propinas da construtora já tiveram seus acordos homologados pelo Supremo. Os ex-funcionários não ocupavam a cúpula da OAS, mas, por atuar na área de movimentação ilegal de dinheiro, conhecida internamente como controladoria, forneceram documentos que podem permitir a comprovação de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Desde o início das investigações, Maia sempre afirmou que nunca recebeu vantagem indevida para apreciar qualquer matéria na Casa. Tem dito também que, ao longo de seus cinco mandatos de deputado federal, sempre votou "de acordo com a orientação da bancada ou com a própria consciência."
Maia também é investigado por repasses recebidos da Odebrecht. Ele apareceu na delação premiada de executivos da empreiteira. Além das explicações do episódio específico, a PGR informou de forma genérica que os inquéritos são trabalhados de acordo com determinados critérios de "natureza fática" ou "jurídica", como as investigações nas quais ocorreria a perda de foro perante o Supremo Tribunal Federal.


Marcello Machado assume a presidência da Funeas Paraná


Apucaranense passa a comandar fundação de saúde ligada à Secretaria de Estado da Saúde (SESA) 
(Foto: Arquivo/Profeta/Edson Denobi)
O ex-secretário municipal da Fazenda de Apucarana, Marcello Augusto Machado, acaba de ser nomeado pelo governador Ratinho Junior, para ocupar a presidência da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (FUNEAS). O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta semana. Marcello Machado assumiu a presidência e já está trabalhando na entidade que funciona no bairro Juvevê, em Curitiba, e mantém 3.500 servidores em hospitais e na sua administração. Para 2019, a FUNEAS tem um orçamento de R$ 190 milhões.
A Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná – FUNEAS é uma instituição pública com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de beneficência social. A fundação também é de interesse e de utilidade pública regida por seu estatuto e pela Lei Estadual nº 17.959, de 11 de março de 2014.
A FUNEAS integra a Administração Pública Indireta do Estado do Paraná, diretamente vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SESA) para efeito de supervisão e fiscalização de suas finalidades.
Conforme explica Machado, a fundação tem por finalidade desenvolver e executar ações e serviços de saúde nas unidades próprias da Secretaria de Estado da Saúde. Compõe a FUNEAS o Hospital Regional do Sudoeste (Francisco Beltrão), Hospital regional do Norte Pioneiro (Santo Antônio da Platina), Hospital Regional do Litoral (Paranaguá), Hospital de Guaraqueçaba, Hospital Telemaco Borba, Hospital Infantil Monastier (Campo Largo) e Hospital de Reabilitação (Curitiba).
Segundo Marcello Machado as ações e serviços de saúde da FUNEAS devem ser desenvolvidas de maneira sistêmica e integram uma rede regionalizada e hierarquizada em nível de complexidade crescente do Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná. “Todas as ações, de acordo com as diretrizes do órgão, são observadas e acompanhadas pelo Conselho Estadual de Saúde. Estão inclusas as áreas ambulatorial e hospitalar; de desenvolvimento, pesquisa e tecnologia em produção de imunobiológicos, medicamentos e insumos; e de educação permanente no âmbito do Sistema Único de Saúde”, revela o novo presidente da fundação.
Machado faz questão de ressaltar que sua nomeação para o cargo teve a indicação do futuro secretário de estado da saúde, Dr. Carlos Alberto Gebrim Preto, o Dr. Beto Preto. “Também se faz necessário destacar que o governador Ratinho Junior tem exigido austeridade e muita firmeza de todos os membros de sua equipe de trabalho”, acrescenta Marcello machado.
O novo presidente da FUNEAS assinala que mantém com Beto Preto uma amizade de 45 anos e uma parceria no serviço público que já dura 20 anos. “Agora é mãos à obra, com Deus abrindo as portas”, diz Machado, que planeja fortalecer a gestão da fundação, que encontrou com falta de insumos, medicamentos e com diversos contratos de fornecedores vencidos.
Trajetória profissional
Marcello Augusto Machado tem graduação em Administração de Empresas, Comércio Exterior e especialização em gestão, além de bacharelado em Direito (concluído recentemente).
O novo presidente da FUNEAS PR atua na gestão de serviços públicos desde 1998, quando trabalhou ao lado do Dr. Beto Preto, na diretoria financeira e administrativa da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana.
Em 2001, Marcello Machado assumiu a diretoria financeira e administrativa da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina. Ele também atuou como consultor de empresas privadas em Curitiba e em outros municípios do Rio Grande do Sul.
O último cargo exercido foi o de secretário municipal da Fazenda de Apucarana, no período de 2013 a 2018.


Fernando Garcia é reconduzido à chefia da Ciretran


As autoridades em seus pronunciamentos foram unânimes em afirmar que a manutenção no cargo ocorreu levando-se em consideração os bons serviços prestados 
(Foto: Edson Denobi)
A 15ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Apucarana continuará sendo chefiada por Fernando Garcia Algarte. O termo de posse foi assinado nesta sexta-feira (11/01), na sede do órgão, com a presença do coronel César Vinícius Kogut, diretor-geral do Detran Paraná, do prefeito em exercício de Apucarana, Junior da Femac, e do deputado estadual eleito, delegado José Aparecido Jacovós.
Também prestigiaram o ato o major Roberto Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o capitão Alessandro Wolski, comandante da 2ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual, o juiz Osvaldo Soares Neto representando o Judiciário, e Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal de Apucarana (GMA), além de vereadores e representantes de escritórios de despachantes e de Centros de Formação de Condutores (CFCs).
Essa é a quarta vez que Fernando Garcia ocupará o cargo. A primeira foi no período de 2001 a 2003 e as demais ocorreram nos períodos de 2011 a 2013 e, por último, entre 2015 e 2018.
As autoridades em seus pronunciamentos foram unânimes em afirmar que a manutenção no cargo ocorreu levando-se em consideração os bons serviços prestados. “É uma pessoa do diálogo e muito bem relacionada, o que abre muitas portas. Entretanto, o que mantém no cargo é a capacidade técnica e ele mostrou essa competência nos períodos em que esteve à frente da Ciretran”, frisa Junior da Femac.
O prefeito afirma que Fernando Garcia conhece a estrutura e o funcionamento da circunscrição de trânsito, que atende cerca de 400 pessoas diariamente. Também citou o empenho das pessoas que defenderam a continuidade dos trabalhos na 15ª Ciretran, como Beto Preto, escolhido pelo governador Ratinho Junior para ser secretário de Estado da Saúde, coronel Kogut que assumiu o Detran Paraná e o deputado estadual eleito, delegado Jacovós. “A escolha do Fernando Garcia mostra a maturidade política a que Apucarana está chegando”, avalia Junior da Femac.
O delegado Jacovós também disse que a nomeação ocorreu por méritos. “Foi justa e merecedora e ocorreu deixando questões políticas de lado”, reforçou. O deputado eleito lembrou ainda que o governador Ratinho Junior exonerou mais de 3 mil cargos comissionados. “A medida também afetou a 15ª Ciretran, que tinha nove funcionários e hoje está desenvolvendo as atividades com apenas seis”, disse, pedindo a rápida recomposição dos quadros para manter o nível de atendimento.
O coronel Kogut afirma que Ratinho Junior solicitou um governo inovador, pautado na ética e que resgate o bom atendimento no serviço público. “Dentro do Detran, que é o que o segundo arrecadador do Estado, vamos sanear falhas e melhorar o que já funciona bem. Aqui, na Ciretran de Apucarana, o Fernando Garcia Algarte foi unanimidade, pela competência dele e de sua equipe”, salienta.
Fernando Algarte agradeceu a confiança, dizendo que a recondução ao cargo aumenta a responsabilidade. “Se ocorreu esta recondução é porque algo de bom foi feito. Vamos continuar desenvolvendo o trabalho, corrigindo falhas e aprimorando o atendimento. Quem procura pelos nossos serviços é considerado um cliente e desta maneira ele é tratado pelos nossos funcionários”, ressalta.


Em vídeo, Queiroz dança no hospital com a mulher e a filha; família faltou a depoimento no Ministério Público

Queiroz atribuiu suas faltas a problemas de saúde e alega que não há nada de
irregular nas movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Coaf


Em vídeo que circula pela internet, o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) aparece dançando no hospital, em meio a gargalhadas, ao lado de uma filha e da mulher. "Agora é vídeo, pai!", diz a jovem. "Pega teu amigo, pega teu amigo!", prossegue.
Queiroz, suas duas filhas e a esposa faltaram aos depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para esclarecer a movimentação financeira de R$ 1,2 milhão no período de um ano, considerada atípica pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As faltas foram atribuídas aos problemas de saúde dele.
As imagens do vídeo em nada lembram a foto divulgada por Queiroz esta semana, em que ele aparece prostrado na cama no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais caros do país.
Segundo ele, seus problemas de saúde estão relacionados à exposição de seu nome na mídia. Alegando fortes dores, Queiroz faltou duas vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O ex-assessor parlamentar foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no intestino e ficou internado de 30 de dezembro a 8 de janeiro. Ele contou que fará sessões de quimioterapia, que poderão durar de três a seis meses.
Na última quinta, Flávio Bolsonaro também faltou a depoimento marcado pelos procuradores. Mas concedeu no mesmo dia entrevista sobre o assunto ao SBT. "Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém", declarou ao SBT. De acordo com ele, o caso tem sido explorado para “atingir o nome Bolsonaro” e tentar desestabilizar o governo do pai.
Em nota divulgada na terça (8), MP-RJ diz que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e indicou que pedirá a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar que trabalhou no gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A mulher de Queiroz, Márcia de Aguiar, e suas filhas Nathália e Evelyn faltaram ao depoimento que estava marcado para o início da semana, o que provocou a reação dos procuradores.
“Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal”, destacou o Ministério Público. “O direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário”, acrescentou o comunicado.
<strong>Mensalinho</strong>
Os dados de Queiroz foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada no mês passado. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado “mensalinho” da Alerj.
Flávio Bolsonaro e Fabrício não foram alvo da operação. Porém, o ex-assessor de Bolsonaro é citado em levantamento feito pelo Coaf a pedido do MPF de movimentações financeiras suspeitas envolvendo funcionários e ex-servidores da assembleia. O filho do presidente não está entre os investigados até o momento.
<strong>Homem de negócios</strong>
Segundo o relatório do Coaf, de R$ 1,2 milhão; R$ 320 mil foram em saques, sendo que R$ 159 mil sacados em agência no próprio prédio do legislativo estadual. Foi identificado um repasse de R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o presidente, o dinheiro faz parte de um empréstimo no valor de R$ 40 mil feito por ele a Fabrício, que é seu amigo.
O ex-assessor disse, em entrevista ao SBT, que é um homem de negócios e que trabalha com a compra e venda de veículos. Ele negou haver qualquer irregularidade nas transações financeiras. Os investigadores estranharam o fato de parte do salário de funcionários do gabinete de Flávio ter sido depositada na conta de Queiroz logo após o pagamento da assembleia.
Assista:
Fonte: Congresso em Foco