domingo, 6 de janeiro de 2019

Ceará registra oito ataques após chegada da Força Nacional no estado


Com o novo balanço, o número de ataques, que começaram no último dia 2, chegou a 97

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mesmo após a chegada da Força Nacional no Ceará, o estado registrou oito ataques. Dois deles aconteceram na noite de ontem (5), em Fortaleza, e o restante contra veículos, banco e prédios públicos no interior, neste domingo (6). Com o novo balanço, o número de ataques, que começaram no último dia 2, chegou a 93. As informações são do G1
Em Fortaleza, um posto de observação da Guarda Municipal foi alvo de criminosos por volta de 19h desse sábado. A unidade policial foi alvejada por dois suspeitos. Além desse ataque, duas bombas de combustível e duas salas do escritório de um posto de gasolina na rodovia BR-116, no Bairro Messejana, foram incendiadas. No interior do estado, dois caminhões ficaram em chamas no pátio da Prefeitura de Barroquinha, no norte cearense.
Na madrugada de hoje (6), um prédio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foi incendiado no município de Marco, no norte do estado. Em Limoeiro do Norte, criminosos explodiram uma base de telefonia.
Em Acaraú, a sede da prefeitura foi alvo de ataques e teve ônibus destruídos. Outro ataque foi registrado no município de Jijoca de Jericoacoara. Os criminosos atearam fogo em um estacionamento usado pela prefeitura. Dois veículos, um ônibus e um carro de passeio foram atingidos pelas chamas.
Já na manhã de hoje, por volta das 7h, uma agência bancária foi atacada com tiros e incendiada. O fogo foi controlado e não houve maiores danos ao prédio.
Prisões pós-Força Nacional
Após a chegada da Força Nacional no Ceará, nesse sábado (5), 53 pessoas foram presas, afirmou a Secretaria da Segurança do estado. No total, as autoridades já prenderam 103 suspeitos de cometerem uma sequência de atos violentos, coordenados por facções criminosas. Depois do reforço militar, conforme a pasta, não houve mais ataque a ônibus - 18 transportes públicos foram incendiados em menos de 24 horas.

Entenda o caso
Ceará sofre uma onda de ataques criminosos que estariam sendo coordenados por facções do crime organizado em vários pontos de Fortaleza, e no interior do estado. Os atos violentos acontecem desde a última quarta-feira (2). A motivação seria por represália à diretriz anunciada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária de remanejar e juntar presos independente das facções.
Fonte: Notícias ao Minuto


Vereador filho do presidente Bolsonaro xinga publicamente o YouTuber PC Siqueira de “corno”

PC Siqueira e Carlos Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

Num bate-boca no Twitter, Carlos Bolsonaro postou o seguinte:
O corno do @pecesiqueira espalhando fakenews dizendo que os outros é que seriam cornos!
A revolta do filho de Jair Bolsonaro é com uma conversa entre o YouTuber PC Siqueira e a jornalista Patrícia Lélis, ex-namorada de Eduardo Bolsonaro. Patrícia disse ao vlogueiro que “nós mulheres merecemos muito mais do que um homem idiota, babaca, com mentalidade de uma criança e com um micropenis!”, referindo-se ao Eduardo.
O irmão não deixou passar. Carlos xingou PC e disse que eles compram armas pra “compensar no tamanho”. A baixaria no Twitter rendeu alguns memes.
Felipe Neto, um dos maiores YouTubers do Brasil e pioneiro na plataforma de vídeos com PC Sigueira, postou o seguinte sobre a briga:
Mano, o FILHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (@CarlosBolsonaro) postou publicamente chamando o @pecesiqueira de corno. Elegemos uma turma de quinto ano do ensino fundamental pra comandar o país. Aliás o Carlos Bolsonaro é uma versão menos bonita e q pega menos mulher do Thammy.
Pois é.
 
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PT: Brasil incita golpe na Venezuela e não têm mais política externa autônoma


"A decisão do novo governo brasileiro de apoiar a recente declaração do Grupo de Lima, que não reconhece o mandato do presidente Maduro e incita a realização de um golpe de Estado na Venezuela, contraria as mais altas tradições da diplomacia do Brasil", diz nota assinada pela presidente Glesi Hoffmann (PT-PR) e pelos líderes Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS). "Essa decisão agressiva do governo brasileiro demonstra que o nosso país já não tem mais política externa autônoma, tendo-se alinhado acriticamente, e contra seus próprios interesses, à agenda geopolítica belicista e antilatinoamericana de Donad Trump"
247 – O Partido dos Trabalhadores divulgou nota neste domingo em que condena a submissão do Brasil aos interesses de Donald Trump, por meio do governo de Jair Bolsonaro. "Essa decisão agressiva do governo brasileiro demonstra que o nosso país já não tem mais política externa autônoma, tendo-se alinhado acriticamente, e contra seus próprios interesses, à agenda geopolítica belicista e antilatinoamericana de Donad Trump", diz o texto.
Confira, abaixo, a íntegra:
O PT e suas bancadas na Câmara e no Senado repudiam a posição subserviente do governo autoritário de Jair Bolsonaro de apoiar a agenda política de Donald Trump em relação à Venezuela, que visa desestabilizar o governo eleito daquele país e acirrar seu conflito interno.
A decisão do novo governo brasileiro de apoiar a recente declaração do Grupo de Lima, que não reconhece o mandato do presidente Maduro e incita a realização de um golpe de Estado na Venezuela, contraria as mais altas tradições da diplomacia do Brasil, que, atendendo aos princípios constitucionais da não-intervenção e da solução pacífica das controvérsias, sempre apostou no diálogo e na negociação como únicas formas de resolver o conflito interno daquele país irmão.
Essa decisão agressiva do governo brasileiro demonstra que o nosso país já não tem mais política externa autônoma, tendo-se alinhado acriticamente, e contra seus próprios interesses, à agenda geopolítica belicista e antilatinoamericana de Donad Trump.
Advertimos, por último, que tal agenda belicista deverá agravar o conflito interno da Venezuela, fragilizar a integração da América Latina, apequenar o Brasil e, muito provavelmente, ocasionar grave instabilidade em toda a nossa região.
Senadora Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Senador Lindbergh Farias, líder PT no Senado
Depurado Paulo Pimenta, líder PT na Câmara



Embaixada do Brasil na Alemanha “ganha” pichações contra o fascismo


A Embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha, amanheceu neste sábado “decorada” com a frase “Lutaremos contra o fascismo no Brasil”.
Apesar da Embaixada não ter confirmado a pichação, fotos circulam pelas redes sociais.
A frase aparece em duas vidraças. Uma em bom português, e outra com um erro de grafia: “LutEremos”.
Portanto, é possível supor que o protesto tenha sido feito por brasileiros e estrangeiros atuando juntos.
A velha mídia trata o caso como um simples vandalismo, mas o componente político é inegável.

Paulo Guedes deu prejuízo de R$ 22 milhões ao fundo de pensão da Caixa


O MPF avalia uma série de documentos elaborados por fundos de pensão que apontam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria atuado como fiador de uma série de negócios suspeitos de fraude com entidades de previdência patrocinadas por estatais por meio de uma de suas empresas; Guedes é alvo de três investigações pela suspeita de gestão temerária ou fraudulenta devido a captação e aplicação de recursos da ordem de R$ 1 bilhão feita junto a sete fundos de pensão; somente a Funcef, fundo de previdência da Caixa, teria tido prejuízos de R$ 22 milhões nas aplicações geridas por Guedes; uma de suas empresas, a BR Educacional, também é suspeita de ser uma "empresa de prateleira
247 - O Ministério Público Federal (MPF) avalia uma série de documentos elaborados por fundos de pensão que apontam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria atuado como fiador de uma série de negócios suspeitos de fraude com entidades de previdência patrocinadas por estatais por meio de uma de suas empresas. Guedes é investigado em três inquéritos pela suspeita de gestão temerária ou fraudulenta devido a captação e aplicação de recursos da ordem de R$ 1 bilhão feita junto a sete fundos de pensão. Somente a Funcef, fundo de previdência dos funcionários da Caixa, teria tido prejuízos de R$ 22 milhões nas aplicações geridas por Guedes.
Segundo um dos relatórios, elaborado pela Funcef, a suposta experiência da Guedes compensaria a falta de garantias e segurança dos investimentos. Ali, o atual ministro é apontado como um elemento essencial no controle e destinação dos recursos disponibilizados e que ele teria participação ativa na elaboração de estratégias de investimentos e desinvestimentos.
Além de atuar junto ao Funcef, Guedes também atuou junto aos fundos de pensão do Banco do Brasil(Previ), Petrobrás (Petros) e Correios (Postalis). O montante de R$ 1 bilhão teria sido alocado nos fundos de investimento em participações (FIPs) BR Educacional Gestora de Ativos e Brasil de Governança Corporativa.
A BR Educacional e Brasil Governança Corporativa foram criados pelo próprio Paulo Guedes e a suspeita investigada é que ele tenha obtido ganhos excessivos enquanto os reais investidores, os fundos de pensão, tenham tido prejuízos ou ganhos ínfimos.

Segundo as investigações do MPF, em 2009, a recém-criada BR Educacional teria captado milhões apesar de não ter nenhuma experiência para isso. Na ocasião, a empresa também havia recebido recentemente a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar junto ao mercado financeiro.

A BR Educacional também é suspeita de ser uma "empresa de prateleira", tendo sido criada em 2009 por um escritório de advocacia especializado na venda de CNPJs. A empresa, contudo, teria captado R$ 62,5 milhões sem ter patrimônio líquido, histórico de faturamento ou algum tipo de garantia. Pouco depois, porém, a BR Educacional teria alterado seu nome para FIP BR Educacional.
Guedes teria então atuado no conselho administrativo da empresa, responsável por receber o dinheiro dos fundos e ao mesmo tempo teria sido sócio majoritário da gestora responsável aplicação dos recursos, o que caracterizaria um conflito de interesses.
Por meio de nota, a defesa de Guedes nega as irregularidades investigadas e afirma "a legalidade e a correção de todos os investimentos dos fundos que, diga-se de passagem, têm sido lucrativos aos cotistas, incluindo os fundos de pensão".


Moralista sem moral: relator do TCU que ajudou a derrubar Dilma é acusado de corrupção

Augusto Nardes


De O Globo:
A delação de Orlando Diniz está no STF. Nela, o ex-presidente da Fecomércio/RJ deve detalhar episódios heterodoxos envolvendo o ministro do TCU Augusto Nardes que constam da colaboração do ex-subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Velloso
Em troca de “procrastinar por um ano” uma investigação contra Diniz no TCU, Nardes passou a receber uma mesada de R$ 100 mil entre 2015 e 2016.
A propina era dada diretamente a Nardes ou a um intermediário indicado por ele. Sempre em dinheiro vivo. Assim, Diniz teria conseguido evitar o bloqueio de seus bens, de acordo com o delator.
Orlando Diniz levantou o dinheiro para Nardes “mediante um contrato fictício com um escritório de advocacia de São Paulo”, segundo Luiz Carlos Velloso. Qual? Velloso não especifica. A delação de Diniz vai dar o nome aos bois.
Fonte:DCM


Comerciante avisa: só venderá fiado no dia em que Aécio Neves for preso



Esta foto circula na internet. O empresário está tão seguro da impunidade do senador Aécio Neves, futuro deputado, que não teve receio de colocar na fachada do seu negócio a placa: Fiado só quando o Aécio for preso. E colocou a imagem de um tucaninho.
Aécio, apoiado em 2014 por Jair Bolsonaro, e sua impunidade escancaram o movimento que levou Lula à prisão. O ex-presidente, condenado sem prova, vê cada dia mais distante suas chances de sair da prisão. “Vai apodrecer lá”, avisou o atual presidente.
A Lava Jato não teve nada a ver com combate à corrupção.
Foi um instrumento para tirar o PT do governo e levar um político como Bolsonaro ao poder.
Uma hora, o povo acorda.
Fonte: DCM


Governo prepara pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom

O governo Jair Bolsonaro planeja enviar ao Congresso Nacional uma MP (medida provisória) que revê regras previdenciárias para deflagrar um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Para viabilizar a operação, a MP estabelecerá o pagamento de um bônus de R$ 57,50 a técnicos e analistas do seguro social que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões.
A medida provisória será apresentada pelo governo Bolsonaro como um conjunto de ações para aperfeiçoamento e modernização da legislação.
A expectativa é que as novas regras possam gerar uma economia de R$ 9,3 bilhões em um ano, já descontados os pagamentos dos bônus.
O valor corresponde a 4,2% do déficit previsto no RGPS (Regime Geral de Previdência Social) para este ano. É um valor ínfimo perto de um rombo total que deve bater em R$ 220 bilhões.
Quem acompanha o trabalho, porém, defende que a MP terá o efeito de funcionar como uma espécie de ação moralizadora, para melhorar a organização do INSS, corrigir distorções legais e coibir fraudes enquanto se finaliza uma proposta mais ampla de reforma da Previdência.
Pela medida provisória, entram na mira dos fiscais a pensão por morte, a aposentadoria rural e o auxílio-reclusão.
No caso de concessão de pensão por morte para quem não era formalmente casado, uma das mudanças propostas na medida provisória é exigir, além da demonstração de dependência econômica, a chamada prova documental contemporânea –um documento que comprove a união na ocasião da morte.
O governo entende que a regra atual, que permite a comprovação de união estável apenas com apresentação de testemunhas, abre brechas para simulações e fraudes.
Na aposentadoria rural, a MP substitui a declaração do sindicato rural pela autodeclaração do segurado.
Entidades credenciadas pelo Pronater (Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária) ficarão responsáveis pela homologação dessa autodeclaração do beneficiário.
Para o governo Bolsonaro, o reconhecimento de direitos por meio do sistema sindical é um resquício inadequado da mistura entre o Estado e essas entidades.
O auxílio-reclusão, benefício pago aos dependentes do trabalhador preso, passa a ter um período de carência (tempo mínimo de contribuição consecutiva ao INSS) de 12 meses.
O benefício não poderá ser acumulado a outros e haverá aferição de baixa renda com base em uma média dos salários. Hoje, o limite de renda é definido a partir do último salário do trabalhador preso.
O governo estima que essa regra consiga reduzir a concessão do benefício para pessoas fora do perfil de renda, mas que estão desempregadas na véspera da prisão.
Esse modelo de conferência dos benefícios que a equipe de Bolsonaro quer adotar com a MP é parecido com o usado pela gestão Michel Temer (MDB) no pente-fino realizado nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez pagos há mais de dois anos.
Desde 2016, os peritos médicos previdenciários estão recebendo R$ 60 por exame extra realizado nos postos do INSS.
Até 15 de dezembro de 2018, quase 1,2 milhão de perícias tinham sido realizadas no pente-fino dos benefícios por incapacidade.
Cerca de 651 mil segurados, praticamente a metade dos que foram avaliados nos exames periciais, tiveram o pagamento cortado. A economia com esses pagamentos foi de R$ 13,8 bilhões.
Segundo pessoas que participaram da elaboração da MP, o bônus dos peritos será prorrogado por mais um ano, o pente-fino dos benefícios por incapacidade será estendido e a atuação dos médicos será ampliada.
Eles trabalharão também em ações judiciais e em casos de revisão de BPC (Benefício de Prestação Continuada).
As perícias do pente-fino, que até então convocaram benefícios sem avaliação há mais de dois anos, chegarão a segurados que recebem auxílio ou aposentadoria por invalidez há mais de seis meses.
O governo estima gastar R$ 56,9 milhões com o pagamento do bônus aos técnicos e analistas previdenciários.
Em 2018, o INSS tentou viabilizar o pagamento de uma bonificação para acelerar a análise de pedidos de benefícios e revisões e reduzir os gastos com a correção monetária da fila de espera, mas o dinheiro não foi liberado.
Sempre que o INSS leva mais de 45 dias para responder a um pedido, o benefício, quando concedido, é pago com correção pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O governo calcula uma despesa superior a R$ 600 milhões ao ano com essa correção, além de aumento nas disputas judiciais.
Levantamento realizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) estima que mais de R$ 92 bilhões são pagos todos os anos após decisão judicial.
A expectativa da gestão Bolsonaro é que o incentivo à conclusão de processos com suspeita de irregularidades resulte em uma economia mensal de R$ 188 milhões, que poderia ser ampliada pela perspectiva de cobrar a devolução do que foi pago irregularmente.
Para essa apuração, a medida provisória define que serão considerados suspeitos os benefícios com indícios de acumulação indevida (quando um segurado mantém dois benefícios que não poderiam ser pagos ao mesmo tempo), suspeita de morte do beneficiário e BPC fora dos parâmetros previstos em lei.
Os critérios são baseados em apontamentos do TCU em fiscalizações e auditorias.
Segundo o INSS, 955,2 mil processos estavam parados, em fevereiro de 2018, com suspeitas de irregularidades.
A média anual de análise de processos nas APS (Agências da Previdência Social) ficou, entre 2010 e 2017, em 178.335 casos.
Para que o conjunto de novas regras possa ser adotado, e o pente-fino, posto em prática, a MP vai alterar boa parte do arcabouço legal previdenciário dos últimos 30 anos.
Serão revisados trechos de seis leis que foram promulgadas entre 1991 e 2017.