"Hoje,
entendemos que não há mais nenhum evento que requeira esclarecimento. A
sociedade está com informação de qualidade, substancial", afirmou Gustavo
Montezano, presidente do BNDES
Logo do BNDES na entrada da sede do banco no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Nacho Doce) |
247 - Colocado no cargo com a função de abrir a suposta caixa-preta
dos governos do PT no BNDES, Gustavo Montezano admitiu nesta quarta (18)
entender que o banco não tem nenhuma operação polêmica a esclarecer no processo
de abertura da "caixa-preta" da instituição. A informação é da Folha.
A abertura da suposta caixa-preta foi tema de campanha do
então candidato Jair Bolsonaro, que propagou a fake news afirmando que iria
revelar o que chamou de "maior escândalo de corrupção", mostrando
supostas fraudes em empréstimos concedidos na era petista. Um dos motivos que
levou Jair Bolsonaro a humilhar o economista Joaquim Levy e dizem que a sua
cabeça estava a prêmio foi a tal "caixa-preta" do BNDES, que
Bolsonaro prometeu encontrar para incriminar o PT.
"Hoje,
entendemos que não há mais nenhum evento que requeira esclarecimento. A
sociedade está com informação de qualidade, substancial", afirmou
Montezano, em evento para anunciar o plano trienal do BNDES.
Diante da diretoria e superintendentes do
banco, de jornalistas e convidados, Montezano abriu com o tema um balanço de
seus cinco meses de gestão. Questionado sobre a promessa de campanha de
Bolsonaro sobre o surgimento de um "esquema", Montezano
tergiversou.
"Esse processo de abertura não é algo
temporal, não é agenda de uma campanha", disse. "O que a gente
implementou aqui é uma cultura, é um processo é uma estratégia que veio para
ficar permanentemente no banco", afirmou.
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