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Bolsonaro e suas ligações. Foto: Reprodução/Jornal GGN |
Do BR Político:
Se não houver recuo,
o presidente Jair Bolsonaro deve fechar o ano com mais uma polêmica. Às
vésperas do Natal, o tradicional indulto presidencial deve ser tão contestado
quanto os que foram assinados por Michel Temer (MDB). No governo bolsonarista,
saem os investigados por corrupção liberados pelo emedebista e entram policiais
militares e outros agentes de segurança envolvidos em crimes. De mãos amarradas,
a oposição já se prepara para fazer um pente-fino nos nomes indultados.
A luz de alerta acendeu em agosto, quando Bolsonaro avisou em café da
manhã com membros da imprensa que seu primeiro indulto “traria nomes
surpreendentes”. O presidente avisou que gostaria de libertar policiais
envolvidos em casos famosos, como a invasão do extinto presídio do Carandiru,
do ataque em Eldorado do Carajás e o caso do ônibus 174. Com a produção por
atacado de crises do governo, o assunto acabou saindo dos holofotes. No último
sábado, Bolsonaro tocou novamente no assunto e disse que não há possibilidade
do indulto não contemplar agentes de segurança de diversas categorias. Foi uma
resposta à proposta de indulto de Natal apresentada pelo Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que deixou de fora a categoria.
A principal
preocupação é com a liberação de policiais envolvidos com milícias, relação que
assombra o governo desde antes da posse de Bolsonaro. Vai na linha histórica
das posições do atual ocupante do Palácio do Planalto, que chegou a
defender que as milícias muitas vezes só querem “organizar a segurança de sua
comunidade”.
Fonte: DCM
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