Segundo
estudo do Ipea, ao todo, 51,8% dos brasileiros mais pobres não tiveram ou
perderam rendimentos nos nove primeiros meses do ano. Nas outras cinco faixas
de renda, os brasileiros tiveram melhora de rendimentos
(Foto: Reuters) |
247 - A parcela da população mais pobre foi a única afetada
de forma real, em termos de rendimentos, no primeiro ano de governo Bolsonaro,
aponta estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que tem como
base a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e a inflação por classe
social medida pelo próprio Ipea.
Ao todo, 51,8% dos
brasileiros mais pobres não tiveram ou perderam rendimentos nos nove primeiros
meses do ano, aponta reportagem de
Carlos Madeiro, no UOL. Cruzados com os dados da PNAD, os dois
últimos trimestres registraram queda nos rendimentos entre os mais pobres, de
1,43% e 0,34%, respectivamente. No ano, a queda somada é de 1,67%.
Nas outras cinco faixas de renda, os
brasileiros tiveram melhora de rendimentos, com destaque para a classe média da
faixa 4, com rendimento mensal entre R$ 4,1 mil e R$ 8,2 mil por domicílio,
cuja alta no rendimento nesse período foi de 13,1%.
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