Em nota,
Cristiano Zanin e Valeska Martins afirmam que as suspeitas contra Lulinha já
foram investigadas pela PF em São Paulo, e pelo MPF em Brasília, e em ambos os
casos as investigações foram arquivadas. "Ou seja, os órgãos do Estado
competentes para promover a investigação do assunto já atuaram e concluíram que
Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito"
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins (Foto: Filipe Araújo) |
247 - Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira
Martins, que defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se manifestaram
sobre a nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira, 10, que
tem entre os alvos Fábio Luis Lula da Silva, filho de Lula.
Em nota, Zanin e
Valeska afirmam que as suspeitas lançadas contra Lulinha já foram investigadas
pela Polícia Federal em São Paulo, e pelo Ministério Público, em ambos os casos
as investigações foram arquivadas.
"Ou seja, os órgãos do Estado
competentes para promover a análise e a investigação do assunto já atuaram e
concluíram de longa data que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato
ilícito", dizem os advogados.
"A Lava Jato de Curitiba escondeu
essa situação e buscou criar vínculos artificiais de competência apenas para
dar continuidade à perseguição ilegal contra Lula, que sempre foi por nós demonstrada
e que foi reforçada pelas mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por
diversos outros veículos de imprensa", acrescentam.
A nova fase da Lava Jato investiga
supostos repasses, feitos entre 2004 e 2016, de ao menos R$ 170 milhões das
empresas Oi/Telemar e Vivo/Telefônica em favor do grupo Gamecorp/Gol, que tem
Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
como controlador. Segundo o MPF, parte dos supostos repasses teria sido
utilizada para a aquisição de um sítio em Atibaia (SP) no interesse de Lula
(leia mais no Brasil 247).
Leia, abaixo, a
nota na íntegra
As referências
feitas ao nome do ex-presidente Lula na data de hoje pela Força Tarefa da Lava
Jato de Curitiba são totalmente descabidas e refletem a atuação parcial de seus
membros. O tema que serviu de base para tais referências já foi objeto de ampla
investigação realizada pela Polícia Federal de São Paulo, que foi concluída em
16 de abril de 2012, com a elaboração de relatório de arquivamento. Ou seja, a
investigação – conduzida por órgão policial definido à época pelo STJ com base
nas regras de competência – não identificou a prática de qualquer crime.
O assunto também foi objeto de apuração em
inquérito civil público, que foi igualmente arquivado pelo Ministério Público
Federal de Brasília em pronunciamento emitido em 09 de novembro de 2010 e
confirmado em 05 de agosto de 2012 5ª. pela Câmara de Coordenação e Revisão do
Ministério Público Federal.
Ou seja, os órgãos do Estado competentes
para promover a análise e a investigação do assunto já atuaram e concluíram de
longa data que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito. A
Lava Jato de Curitiba escondeu essa situação e buscou criar vínculos
artificiais de competência apenas para dar continuidade à perseguição ilegal
contra Lula, que sempre foi por nós demonstrada e que foi reforçada pelas
mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos
de imprensa.
A situação torna
ainda mais urgente que o Supremo Tribunal Federal analise a suspeição do
ex-juiz Sergio Moro, que capitaneou a perseguição contra Lula e sua prisão
ilegal, e também dos procuradores da Lava Jato de Curitiba, que continuam
agindo sem a observância dos preceitos da impessoalidade, da legalidade e da
imparcialidade para criar um cenário de culpa artificial contra Lula e seus
familiares, em clara prática de lawfare.
Cristiano Zanin
Martins/Valeska Teixeira Martins
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