A
deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou nesta quarta-feira, 4, em depoimento
à CPI das Fake News, que bolsonaristas utilizam ao menos R$ 491 mil do dinheiro
público por ano para espalhar fake news. Os funcionários do chamado
"Gabinete do Ódio" recebem ordens através do deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP)
Em depoimento à CPI das Fake News, deputada Joice Hasselmann detalha como funciona o "Gabinete do Ódio" (Foto: Twitter/Divulgação) |
247 - A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do
governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, afirmou nesta quarta-feira, 4, em
depoimento à CPI das Fake News, que bolsonaristas utilizam ao menos R$ 491 mil
do dinheiro público por ano para espalhar fake news. Essa verba seria destinada
ao "gabinete do ódio", criado para cuidar da comunicação do
presidente.
A parlamentar
apresentou uma série de slides que mostram como funciona o chamado
"Gabinet do Ódio", que seria comandando pelo deputado Eduardo Bolsonaro
(PSl-SP) e pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ).
Segundo denúncia
da deputada à CPI mista, esses funcionários recebem a ordem através do deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Uma vez que o alvo é identificado e as montagens e
notícias falsas são criadas, estes assessores enviam para os multiplicadores
via Whatsapp, "a partir deste momento não tem mais volta", ressaltou
a deputada. O próximo passo é a ativação dos robôs que espalham a notícia pela
internet.
Segundo levantamento da deputada, somente
as contas oficiais do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o deputado
Eduardo Bolsonaro, contam com 1,87 milhão de robôs.
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