sábado, 14 de dezembro de 2019

Fio solto: Acidente com radialista chama atenção para o cumprimento de lei em Apucarana

Cezar Neves ficou ferido após enroscar em um fio telefônico (Arquivo pessoal)
(Foto: Arquivo pessoal)

O acidente ocorrido com radialista Cezar Neves, ontem (13), pela manhã, quando se dirigia de moto ao trabalho e acabou “laçado” por um fio telefônico solto na Rua Clóvis da Fonseca, em frente ao Instituto do Cego, em Apucarana, chama a atenção para o cumprimento de leis aprovada pela Câmara de Vereadores.
O profissional que trabalha na Rádio 98FM conta que assustou na hora devido à quantidade de sangue que saiu do corte feito pelo fio telefônico no queixo. “Pensei que fosse sangue do pescoço, fiquei apavorado e recebi ajuda de alguns pedreiros que trabalhavam na obra. Fui levado por um rapaz que passava na rua à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas por sorte o corte maior foi no queixo. Mesmo assim, o machucado no pescoço atingiu a jugular direita até a orelha esquerda. Se eu tivesse mais rápido, o fio tinha cortado minha jugular e eu poderia ter morrido”, conta ele ao Portal TN Online (Veja).
Para o radialista, fios soltos são problemas sérios e pessoas se machucam diariamente na nossa cidade. Ele espera que tomem providências.
Em nota, a Copel (aqui) afirmou que está atuando em toda cidade, retirando cabos de telefone que estão fora do padrão. Segundo a companhia, o fio que atingiu o motociclista radialista na manhã desta sexta-feira (13), rompeu após ser atingido por um galho de árvore.  Ela pede para a população denunciar a ocorrência de fios soltos nas ruas.
Em setembro, a Câmara de Vereadores aprovou a lei 119/2019 que dispõe sobre o alinhamento e retirada de fios em desuso e desordenados, existentes em postes de energia elétrica, em Apucarana.
De acordo com a norma, a Copel é obrigada a realizar o alinhamento dos fios por ela utilizados e fazer a retirada dos fios não utilizados nos postes existentes no Município.
Ainda segundo a lei, a Copel é obrigada a notificar as empresas que utilizam os postes como suporte dos seus cabeamentos, a fim de que façam o alinhamento dos seus cabos e demais instrumentos por elas utilizados e que, proceda a retirada do que não estão mais utilizando.
A lei aprovada na Câmara, é de autoria do vereador Lucas Leugi, e determina a manutenção da fiação alocada nos postes, a cada sessenta dias (60) sob pena de sanções previstas no sistema Tributário do Município.


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