(Foto: Arquivo pessoal) |
O
acidente ocorrido com radialista Cezar Neves, ontem (13), pela manhã, quando se
dirigia de moto ao trabalho e acabou “laçado” por um fio telefônico solto na
Rua Clóvis da Fonseca, em frente ao Instituto do Cego, em Apucarana, chama a
atenção para o cumprimento de leis aprovada pela Câmara de Vereadores.
O profissional
que trabalha na Rádio 98FM conta que assustou na hora devido à quantidade de
sangue que saiu do corte feito pelo fio telefônico no queixo. “Pensei que fosse
sangue do pescoço, fiquei apavorado e recebi ajuda de alguns pedreiros que
trabalhavam na obra. Fui levado por um rapaz que passava na rua à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), mas por sorte o corte maior foi no queixo. Mesmo
assim, o machucado no pescoço atingiu a jugular direita até a orelha esquerda.
Se eu tivesse mais rápido, o fio tinha cortado minha jugular e eu poderia ter
morrido”, conta ele ao Portal TN Online (Veja).
Para
o radialista, fios soltos são problemas sérios e pessoas se machucam diariamente
na nossa cidade. Ele espera que tomem providências.
Em
nota, a Copel (aqui) afirmou que
está atuando em toda cidade, retirando cabos de telefone que estão fora do
padrão. Segundo a companhia, o fio que atingiu o motociclista radialista na manhã desta sexta-feira (13), rompeu após ser atingido por um galho de árvore. Ela pede para a população denunciar a ocorrência de fios soltos
nas ruas.
Em
setembro, a Câmara de Vereadores aprovou a lei 119/2019 que dispõe sobre o
alinhamento e retirada de fios em desuso e desordenados, existentes em postes
de energia elétrica, em Apucarana.
De
acordo com a norma, a Copel é obrigada a realizar o alinhamento dos fios por
ela utilizados e fazer a retirada dos fios não utilizados nos postes existentes
no Município.
Ainda
segundo a lei, a Copel é obrigada a notificar as empresas que utilizam os
postes como suporte dos seus cabeamentos, a fim de que façam o alinhamento dos
seus cabos e demais instrumentos por elas utilizados e que, proceda a retirada
do que não estão mais utilizando.
A
lei aprovada na Câmara, é de autoria do vereador Lucas Leugi, e determina a
manutenção da fiação alocada nos postes, a cada sessenta dias (60) sob pena de
sanções previstas no sistema Tributário do Município.
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