terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Ciro Gomes crava: Bolsonaro não chegará ao fim do mandato


Candidato do PDT nas eleições presidenciais de 2018, Ciro Gomes diz que Jair Bolsonaro não chegará ao final do governo. Ele afirmou: "eu tenho repetido um palpite meu de que ele não termina o governo". Sobre a equipe de governo, diz que Bolsonaro lidera "uma equipe de idiotas"
Ciro Gomes
Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Twitter)

Da Deutsche Welle Brasil - Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência em 2018, não acredita que Jair Bolsonaro chegará ao fim de seu mandato presidencial. Em entrevista à Deutsche Welle, Ciro fez essa avaliação com base em uma combinação de fatores: o histórico pós-redemocratização, o perfil heterogêneo dos grupos que compõem o governo e as características pessoais de Bolsonaro, que lidera "uma equipe de idiotas".
"Eu tenho repetido um palpite meu de que ele não termina o governo (...) Ele loteou o governo entre o grupo do Paulo Guedes, que tem uma racionalidade estúpida, mas dá para conversar; um núcleo de militares, cada vez mais degradada com a saída dos melhores nomes, e esse núcleo de lunáticos que controla coisas importantes, como as relações exteriores, a política de direitos humanos e a educação, para ficar com três exemplos de onde está sediada a tragédia mais grave do governo Bolsonaro. Temos esse encontro da pior crise econômica da nossa história e a incapacidade absoluta do Bolsonaro de compreender os problemas e mediar os conflitos e soluções com um governo completamente heterogêneo. Não vejo como isso possa terminar", disse Ciro na entrevista publicada nesta segunda-feira 30/XII.
Quando questionado sobre o caminho para que os setores progressistas se reaproximem do povo, Ciro criticou o PT.
"Temos um gravíssimo problema de conteúdo no campo progressista brasileiro, porque o lulopetismo corrompido aceitou o ideário neoliberal e imaginou o caminho de humanizá-lo de forma clientelista, com uma rede de proteção social baseada em políticas compensatórias, mas garantindo o essencial do modelo. E monopolizou a adjetivação 'de esquerda'", disse.
Leia aqui a íntegra. 


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