Investigadores
do assassinato da vereadora Marielle Franco aprofundam a informação de que
integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Ronnie Lessa, autor
dos disparos contra Marielle, depois que ele sofreu um atentado de 2009, junto
com o contraventor Rogério Andrade. Fato mostraria uma ligação antiga do
acusado com o clã
(Foto: Esq.: Antonio Cruz - ABR / Dir.: Mídia Ninja) |
247 - Entre os
aspectos investigados pela Polícia Civil sobre os assassinatos da vereadora
Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes está uma suposta
ligação antiga de Ronnie Lessa, um dos suspeitos, com o clã Jair
Bolsonaro.
Como lembra o jornalista
Plinio Fraga, colunista do UOL, Ronnie Lessa, apontado como autor
dos tiros contra a vereadora, morava no mesmo condomínio de Jair e Carlos
Bolsonaro, na Barra da Tijuca. Em 2009, Lessa sofreu um atentado, quando uma
granada explodiu dentro do carro em que ele estava, junto com o contraventor
Rogério Andrade.
Os investigadores
do caso Marielle aprofundam a informação de que integrantes da família
Bolsonaro ajudaram na recuperação de Lessa após o atentado de 2009, o que
mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã.
Além de Lessa, outros suspeitos de
envolvimento no assassinato de Marielle Franco também apresentam algum tipo de
ligação com o Clã Bolsonaro. Élcio Queiroz, que conduziu o carro usado no
ataque à vereadora, aparece em fotos ao lado de Bolsonaro.
O ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega,
apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras e associado ao
Escritório do Crime, foi homenageado em duas ocasiões pelo então deputado
estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A mulher e a mãe do miliciano
trabalharam no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.
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