Em
conversas com aliados, Jair Bolsonaro expressou o temor da prisão do seu filho
Flávio, alvo de graves denúncias de corrupção pela prática ilícita das
"rachadinhas" quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Sua
ordem é para que ninguém do governo toque no assunto em público.
247 - Jair
Bolsonaro revelou a aliados que teme a prisão do seu filho Flávio depois que
vieram à tona as denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro sobfre a
prática ilícita das rachadinhas em seu gabinete quando era deputado
estadual.
A ordem no Palácio do Planalto é para que
ninguém do governo comentge o assunto em público.
Supostamente, a preocupação é que "o
tema seja explorado politicamente pelos partidos de oposição, gerando uma
instabilidade desnecessária", como definiu um aliado de Jair Bolsonaro,
segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
O ministro da Secretaria de Governo,
general Luiz Eduardo Ramos, disse que existe "zero possibilidade" de
a operação afetar o governo. "Negativo, zero possibilidade",
ressaltou Ramos.
Na mesma linha, o ministro do GSI
(Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou que
"de jeito nenhum" ela pode prejudicar o andamento da máquina pública.
Nesta quarta-feira, após a deflagração da
operação, Bolsonaro manteve-se calado sobre as graves denúncias contra seu
filho.
A reportagem dos jornalistas Gustavo Uribe e Talita Fernandes destaca
que nas últimas semanas, deputados e senadores que conversaram com Jair
Bolsonaro relataram que o titular do Executivo federal demonstrava sinais de
abatimento com o receio de que a investigação contra o seu filho mais velho
tivesse novas reviravoltas. O assunto, segundo eles, era o que mais incomodava
Bolsonaro neste fim de ano. Nas palavras de um dos seus aliados, desde o fim de
novembro, Bolsonaro temia uma possibilidade de prisão e, "de cada dez
assuntos que discutia, dois se referiam à situação do filho".
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