Em
entrevista à revista Veja, Bolsonaro tenta se antecipar a uma nova crise que
ele qualifica de “a próxima encrenca": gravações de dois milicianos que o
envolvem. "Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das
milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo
mais"
(Foto: Reprodução) |
247 - Em entrevista à revista Veja, gravada no último domingo
(15), Jair Bolsonaro admitiu que virão à luz em breve gravações que o envolvem
com milicianos. “Pegaram dois milicianos, sei lá quem, conversando e a Polícia
Civil gravando. Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das
milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo mais
— um papo de vagabundo”, disse Bolsonaro à revista.
Com a revelação, ele tenta se antecipar e estourar o balão de
outra crise de graves proporções que está prestes a estourar.
Ele voltou a
atacar o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de promover uma armação contra
ele tendo em vista a disputa presidencial em 2022. Sem qualquer prova,
Bolsonaro afirmou à revista que "o governador botou na cabeça que vai ser
presidente e tem de me destruir. Depois da história do porteiro e das buscas na
casa da minha ex-mulher, ele está preparando uma nova armação".
A deterioração da relação entre os dois
líderes de extrema-direita chegou ao auge. "Recebo qualquer um dos
governadores na hora que eles quiserem. O Witzel não. Se ele quiser falar
comigo, vai ter de protocolar o pedido de audiência e dizer antes qual é o
assunto”, disse Bolsonaro.
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