O
ex-policial Élcio Queiroz entrou 12 vezes no condomínio Vivendas da Barra e, em
11 das visitas, se dirigiu à casa de Ronnie Lessa – o outro suspeito de ter
assassinado Marielle Franco. A única exceção é a entrada no dia do crime, 14 de
março, quando a planilha manuscrita indica que a autorização de acesso na
portaria foi dada por alguém da casa 58, onde vivia o atual presidente Jair
Bolsonaro
(Foto: Esq.: Antonio Cruz - ABR / Dir.: Mídia Ninja) |
247 – "O ex-policial
militar Élcio Queiroz, acusado de participação no assassinato de Marielle
Franco e do motorista Anderson Gomes, entrou ao menos 12 vezes no condomínio
Vivendas da Barra de janeiro a outubro do ano passado —a vereadora do PSOL foi
morta em março. Apreendidas pela Polícia Civil e analisadas pela Folha, as
planilhas de controle de acesso indicam que, em 11 dessas visitas, Élcio sempre
teve como destino a casa 65, de Ronnie Lessa, policial militar aposentado
também acusado e preso pelo crime", aponta reportagem de ítalo Nogueira e Marina Lang, na
Folha de S. Paulo.
"A única exceção é a entrada no dia
do crime, 14 de março, quando a planilha manuscrita indica que a autorização de
acesso na portaria foi dada por alguém da casa 58, onde vivia o atual
presidente Jair Bolsonaro, então deputado federal. Essa menção ao imóvel do
presidente passou a ser alvo de averiguação no mês passado, quando um dos
porteiros declarou à polícia que o ex-PM Élcio entrou no condomínio naquele dia
após autorização do “seu Jair”, da casa 58", aponta o texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário