RPC-TV-Globo-Paraná |
Informações de que
a maior rede de
televisão do Estado do Paraná, a RPC, de propriedade das famílias
Cunha Pereira e Lemanski, estaria à venda pelo valor de R$ 900 milhões, vem
agitando o mercado financeiro na área de comunicação no Estado.
Um
grupo de empresários do Paraná, que atua em vários setores da economia, foi
consultado sobre se havia interesse na compra e, como resposta, depois de
analisar balanços e patrimônio, chegou ao valor de R$ 400 milhões, o qual não
teria interessado aos proprietários.
Negociação
semelhante vem ocorrendo no Rio Grande do Sul onde a RBS foi ofertada por R$
800 milhões. Dois grupos empresariais se juntaram e ofereceram R$ 500 milhões
em função, principalmente, pelo alto valor imobiliário do grupo, ou seja,
terreno onde estão as instalações técnicas (torre de transmissão).
RIO
GRANDE E SANTA CATARINA
O
Portal Making Of, especializado no setor de comunicações, informa que o grupo RBS –
família Sirotsky – proprietário de emissoras de TV, rádios e jornais no Rio
Grande do Sul, já tem sua venda praticamente definida. Valores e nomes dos
compradores ainda não foram revelados.
A negociação
já teria sido informada à Rede Globo, a qual as emissoras de TV do grupo são
afiliadas e a quem cabe manifestar-se sobre a nova sociedade. Há um ano, as
emissoras da RBS em
Santa Catarina foram vendidas para uma parceria dos empresários
gaúcho Lírio Parisotto e o paulista Carlos Sanchez, dono do grupo EMS –
fabricante dos medicamentos.
GRUPO
RPC
A RPC,
com sede em Curitiba, onde conta com 215 funcionários e mais oito emissoras
afiliadas, localizadas em Maringá, Londrina, Paranavaí, Ponta Grossa, Cascavel,
Foz do Iguaçu, Guarapuava e Pato Branco, foi fundada em 1960 pelos empresários
Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski. Em 2000 houve junção das TVs Paranaense,
Coroados, Cataratas, Esplanada e Cultura, todas afiliadas à Rede Globo,
transformando-se em RPC.
GAZETA DO POVO
A crise
econômica vivida hoje pelo Brasil tem causado prejuízos também às empresas de
comunicação, em especial jornais e televisão. Fontes do mercado sustentam que a
queda no faturamento da maioria das emissoras de televisão chega a 40%. Há, no
entanto, uma expectativa de retomada agora no final do ano devido às festas
natalinas.
A Gazeta do
Povo, empresa do Grupo GPCOM, também vem fazendo reformulações
em seus produtos. Nos últimos dias foram demitidos dez jornalistas e há
informações de que a empresa vai tirar de circulação vários cadernos, como do
Automóvel, Viver Bem, Esportes (vai juntar com Tribuna) e outros para redução
de custos e integração dos veículos do grupo para fortalecer o jornal on-line.
Outro
detalhe que deve preocupar os dirigentes do grupo é o elevado número de ações
trabalhistas – mais de 230 – que pode trazer eventuais desconfortos em relação
à sua gestão financeira. Há alguns anos, o grupo foi forçado a fechar o Jornal
de Londrina devido à prejuízos financeiros.
A
Gazeta do Povo, que deixou de circular como jornal impresso para se transformar
em jornal on-line, estaria deixando de publicar seus balanços anuais,
desrespeitando lei das sociedades anônimas, mesmo sendo empresa de capital
fechado.
O
presidente da rede de televisão, empresário Guilherme Cunha Pereira, disse ao
Paraná Portal que “o grupo é sempre procurado, mas a RPC não está à venda”.
Fonte:
paranaportal
Nenhum comentário:
Postar um comentário