"O Paulo Guedes precisa saber que não estamos em 1964 e nem no Chile de 1973", afirmou o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS). "O povo tem q sofrer calado", criticou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR)
247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta
(RS), repudiou a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, em
entrevista nos Estados Unidos, sinalizou a possibilidade de o governo Jair
Bolsonaro pedir a implementação de uma espécie de AI-5.
"Embora o
chefe dele seja fã do ditador corrupto Augusto Pinochet, o Paulo Guedes precisa
saber que não estamos em 1964 e nem no Chile de 1973. Falar de AI-5 como
se isso fosse um fato normal da vida política brasileira é uma ofensa à
sociedade. Com a democracia não se brinca", escreveu o parlamentar no
Twitter.
A presidente nacional do PT, deputada
federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o governo "prepara uso da
violência contra movimentos sociais". "Depois do relatório de
consultoria dizer q Bolsonaro prevê agitações no Brasil; de deputada do PSL
pedir ação policial contra o PT, agora Guedes defende uso do AI5. O povo tem q
sofrer calado", disse.
Quem também repudiou a declaração do
ministro foi o deputado federal Pualo Teixeira (PT-SP). "Agora é o
ministro Paulo Guedes que fala em ditadura. Ele que é da escola do Pinochet.
Gravíssimo! 'Não se assustem se alguém pedir o AI-5', diz Guedes'", postou
ele no Twitter.
Durante coletiva de imprensa em
Washington, Guedes comentava a convulsão social e institucional em países da
América Latina.
"Sejam responsáveis, pratiquem a
democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado
ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que
responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não
aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para a rua para quebrar
tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição
democrática", disse (veja aqui).
No final de outubro,
o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também defendeu o AI-5.
"Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar neste ponto, a gente
vai ter que dar uma resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5",
complementou (relembre).
resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5", complementou (relembre).
Nenhum comentário:
Postar um comentário