O
porteiro do condomínio Vivendas da Barra, principal testemunha que implica a
família de Jair Bolsonaro no brutal assassinato de Marielle Franco, não foi
ouvido para falar sobre quem era o "Seu Jair" que teria autorizado a
entrada no condomínio de um dos suspeitos de matar Marielle Franco
247 - Desde que depôs à
Polícia Civil e disse ter ouvido do "Seu Jair" o o.k autorizando a
entrada do PM reformado Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, o
porteiro não foi chamado novamente para falar.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do O
Globo, já completaram quarenta dias desde o seu último depoimento (foram dois),
em que reafirmou que um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o
seu motorista Anderson Gomes teve a sua entrada liberada por Jair Bolsonaro,
que mora no mesmo condomínio.
A revelação do
caso levou o governo ao desespero, O ministro da Justiça Sérgio Moro pediu
abertura de inquérito à Procuradoria-Geral da República ameaçando usar a Lei de
Segurança Nacional contra o porteiro. A revista Veja entrou na campanha e
revela a sua identidade com uma foto sua estampando a capa do semanário,
colocando em risco a sua vida – uma vez que ele prestou depoimento implicando a
família de Jair Bolsonaro no brutal assassinato de Marielle Franco.
O porteiro ainda não voltou ao trabalho.
Teve suas férias, que terminariam no início do mês, estendidas pelo síndico do
condomínio.
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