A
ex-presidenta Dilma Rousseff insiste em ação junto ao Supremo Tribunal Federal
(STF) para anular o impeachment, um processo político que foi um golpe
parlamentar. A deposição da ex-presidenta foi uma etapa fundamental do golpe de
Estado que teve na sequência o governo antipopular de Michel Temer, a prisão
injusta do ex-presidente Lula e finalmente a eleição de Jair Bolsonaro, um
governante de extrema-direita.
Ex-presidenta Dilma Rousseff (Foto: Ederson Casartelli) |
247 - Três anos e meio depois de sofrer impeachment, a
ex-presidenta Dilma Rousseff mantém uma batalha para tentar anular o processo
que a derrubou da Presidência da República.
Dilma move um
processo desde setembro de 2016 no STF pela anulação do impeachment. Nesta
sexta-feira (22), a corte deve analisar um recurso dela para que o caso seja
novamente examinado.
Dilma é defendida no caso por seu
ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Na fase atual do processo, ela
aguarda o julgamento de embargos de declaração com efeitos infringentes, um
tipo de contestação em que pede explicações adicionais sobre decisão anterior e
requer novo julgamento.
O objetivo de Dilma é o reconhecimento de
que o processo foi fraudulento, o que ajudaria a restabelecer a verdade sobre o
que que foi um golpe parlamentar.
São dois os pleitos da ex-presidente no
momento: 1) que a decisão monocrática (individual) proferida em dezembro de
2018 pelo ministro Alexandre de Moraes, refutando a nulidade da deposição, seja
revista por colegiado do STF; e 2) que a análise seja feita em sessão
presencial.
As informações são do jornalista Joelmir Tavares na Folha de
S.Paulo
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