"Além
de restabelecer a liberdade plena de Lula, nos termos do que decidiu o STF, é
preciso declarar a nulidade dos processos que a Lava Jato abriu contra ele,
pois foram conduzidos por juiz parcial", diz o advogado do petista,
Cristiano Zanin Martins
Foto: Ricardo Stuckert | Lula Marques) |
247 – A libertação do ex-presidente Lula facilita o julgamento de
um habeas corpus no qual a defesa de Lula sustenta que Moro, hoje ministro da
Justiça de Jair Bolsonaro (PSL), atuou sem a imparcialidade necessária no
processo do tríplex de Guarujá (SP), segundo aponta reportagem de Reynaldo
Turollo Júnior e Thais Arbex na Folha de S. Paulo.
Esse é o
julgamento de maior interesse da defesa hoje. "Além de restabelecer a
liberdade plena de Lula, nos termos do que decidiu o STF, é preciso declarar a
nulidade dos processos que a Lava Jato abriu contra ele, pois foram conduzidos
por juiz parcial", diz o advogado Cristiano Zanin Martins.
"Uma eventual anulação livraria o
ex-presidente não só do cumprimento da pena e do pagamento da multa como também
da inelegibilidade —que, nas eleições passadas, fez com que ele fosse
enquadrado na Lei da Ficha Limpa e impedido de concorrer. O caso voltaria à
estaca zero e teria de ser todo refeito", aponta a reportagem.
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