terça-feira, 8 de outubro de 2019

WhatsApp admite: houve envio massivo ilegal de mensagens nas eleições em benefício de Bolsonaro


O WhatsApp admitiu pela primeira vez que a eleição brasileira de 2018 teve uso de envios massivos de mensagens, com sistemas automatizados contratados de empresas. Campanha de Jair Bolsonaro beneficiou-se com o disparo de fake news
(Foto: Reuters)

247 - O WhatsApp admitiu pela primeira vez que a eleição brasileira de 2018 teve uso de envios massivos de mensagens, com sistemas automatizados contratados de empresas. Campanha de Jair Bolsonaro beneficiou-se com o disparo de fake news contra o então candidato Fernando Haddad (PT). 
“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas”, afirmou Ben Supple, gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, em palestra no Festival Gabo, como informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo. 
O TSE veda o uso de ferramentas de automatização, como os softwares de disparo em massa.
CPI das fake news
O avanço da CPI da Fake News, que tramita no Senado,  tem preocupado o governo Bolsonaro, já que as convocações seguem na direção de marqueteiros e empresários suspeitos de financiar ataques virtuais que alteraram o resultado das urnas. 
E as convocações estão cada vez mais próximas do Planalto. Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, que hoje é assessora do Palácio do Planalto, foi convocada para depor. Ela trabalhou durante a campanha na casa do empresário Paulo Marinho, apoiador de Bolsonaro, que admitiu em entrevista que atuou para o disparo de informações falsas. Leia a íntegra da reportagem aqui. 


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