Os
investigadores estão recuperando os arquivos de áudio da guarita do condomínio
para saber com quem o porteiro conversou naquele dia e quem estava na casa 58,
a de Jair Bolsonaro, e liberou a entrada dos suspeitos de matar Marielle Franco
(Foto: PR | Mídia Ninja) |
247 – A Polícia Civil do Rio de Janeiro quer saber quem, na casa de
Jair Bolsonaro, liberou a entrada do policial Élcio Queiroz, em seu condomínio,
no dia da morte de Marielle Franco. "Os investigadores estão recuperando
os arquivos de áudio da guarita do condomínio para saber com quem o porteiro
conversou naquele dia e quem estava na casa 58", informa reportagem publicada na
Folha de S. Paulo.
"O principal suspeito de matar a vereadora Marielle
Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, o sargento aposentado da Polícia
Militar, Ronnie Lessa, reuniu-se com outro acusado, o ex-policial militar Élcio
Queiroz, no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, no Rio de
Janeiro. É o mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa. A
reunião ocorreu no dia do crime, em 14 de março de 2018. Segundo depoimento de
um porteiro do condomínio, obtido pelo programa, Élcio teria dito na portaria
que iria à casa de Jair Bolsonaro, que na época era deputado. Segundo veiculado
no Jornal Nacional, o livro de visitantes aponta que, às 17h10, Élcio informou
que iria à casa de número 58. O porteiro disse no depoimento, no entanto, que
acompanhou por câmeras a movimentação do carro no condomínio e que Élcio se
dirigiu à casa 66, onde mora Lessa. O porteiro teria ligado novamente para a
casa 58; segundo ele, quem atendeu disse que sabia para onde Élcio estava se
dirigindo. No depoimento, o porteiro teria dito que, nas duas vezes que ligou
para a casa 58, foi atendido por alguém cuja voz julgou ser de Jair Bolsonaro",
informa ainda a reportagem.
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