Senador
Angelo Coronel (PSD-BA) promete ser duro nas investigações contra as milícias
digitais. "Na minha condução, eu não quero saber de matiz partidária, eu
não quero saber se a pessoa é filho de presidente, nós temos que simplesmente
combater os criminosos das redes sociais", diz ele
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Fake News (CPMI Fake News) realiza reunião para apreciação de 96 requerimentos.Mesa:presidente da CPMI Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA);relatora da CPMI Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA).Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Foto: Marcos Oliveira) |
247 - O senador
Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPI das Fake News no Congresso, disse
nesta sexta-feira (25) que as investigações devem chegar aos "autores,
investidores e patrocinadores de bunkers espalhados pelo país afora para
depreciar pessoas" e que seu trabalho será imparcial.
Em entrevista ao jornalista Rubens
Valente, da Folha de S.
Paulo, Coronel disse que não se importa se entre os chefes das milícias digitais estão filhos do clã
Bolsonaro.
"Na minha
condução, eu não quero saber de matiz partidária, eu não quero saber se a
pessoa é filho de presidente, se é irmã de presidente, se é inimigo de presidente,
nós temos que simplesmente combater os criminosos das redes sociais. [...]
Todas as instituições e toda a sociedade brasileira estão do lado de quem está
lutando para combater esses crimes digitais. Só quem deve ficar contra é quem
comete", disse ele.
"Tenho certeza de que aqueles que
cometem ou patrocinam os crimes digitais com certeza esses não vão ficar a
favor das investigações", completou o senador Angelo Coronel.
Em várias manifestações à imprensa, a
deputada Joice Hasselmann, ex-líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso,
acusou os filhos de Bolsonaro de chefiarem uma rede com cerca de 1,5 mil perfis
falsos na internet. "Não é só fake news, mas também campanhas de
difamação", diz ela (leia mais no Brasil 247).
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