Sem
precedentes, pedido dos procuradores para progressão do regime prisional de
Lula para o semiaberto mostra que não se trata de uma decisão jurídica, mas
desespero político. Lula provou sua inocência e derrotou politicamente a Lava
Jato: virou uma "batata quente" para a operação que destruiu o país
Deltan Dallagnol e Lula (Foto: Reuters | Felipe L. Gonçalves/247) |
247 - O desespero dos
procuradores da Lava Jato para "livrarem-se" de Lula antes que sua
inocência seja reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) levou-os não
apenas a fazer um pedido sem precedentes de progressão de um condenado pela
operação para o regime semiaberto. O próprio pedido reconhece implicitamente a
inocência do ex-presidente, pois solicitam a saída da cadeia mesmo sem o
pagamento da suposta "reparação de danos a cofres públicos". Se Lula
fosse culpado, não poderia ser dispensado deste ressarcimento.
Essa flexibilidade da Lava Jato em relação
ao pagamento da reparação de danos aos cofres públicos não aconteceu em relação
a outros presos da operação, que questionam em várias instâncias da Justiça a
obrigatoriedade de quitar essa pendência para só então poder progredir de
regime. A informação é dos jornalistas Felipe
Bächtold e Wálter Nunes, da Folha de S.Paulo.
Ao contrário, a
Lava Jato vem atuando há anos contra tentativas de condenados de sair da cadeia
sem que tenha havido o pagamento dessa obrigação.
A maneira atabalhoada como Deltan
Dallagnol e seus colegas apresentaram o pedido mostra
que não se trata de uma decisão jurídica, mas desespero político. Lula provou
sua inocência e derrotou politicamente a Lava Jato: virou uma "batata
quente" para a operação que destruiu o país
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