Em artigo
publicado neste sábado, Fernando Haddad diz que a Operação Lava Jato destruiu
cadeias produtivas e que o golpe de 2016 não trouxe ao país uma agenda de
desenvolvimento, mas também criticou a ex-presidente Dilma Rousseff por, na sua
visão, enfraquecer a base fiscal do País
Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert) |
247 – Candidato a ser candidato a presidente da República em 2022,
o ex-prefeito Fernando Haddad criticou a Lava Jato, o golpe de 2016, mas também
a ex-presidente Dilma Rousseff pelo colapso da economia brasileira, em artigo publicado
neste sábado. "Em 2015, uma tempestade perfeita promoveu o colapso da
economia. Em primeiro lugar, cumpre notar o desacerto da agenda adotada
para estimular a economia. Fortemente influenciadas pela Fiesp, as desonerações
fiscais, o Supersimples, a campanha pela redução artificial dos custos de
energia etc. revelaram-se equivocadas", disse ele, na crítica a Dilma.
"Em segundo
lugar, vale relembrar a atitude do PSDB", afirmou, mencionando o apoio do
partido ao golpe de 2016. "Por fim, um fato sempre negligenciado pela
imprensa tradicional. A destruição, pela Lava Jato, de cadeias produtivas
inteiras. A experiência internacional deveria ter servido de guia para lidar
com grandes empresas dirigidas por gente corrupta ou imoral", pontuou.
"Hoje, temos um governo desastroso em
várias áreas —política externa, meio ambiente, ciência e tecnologia, educação
etc.—, que pode comprometer a recuperação e nos condenar, por anos, a um
desempenho econômico medíocre", diz ele.
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