O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, sinalizou, em entrevista
ao Roda Viva, que o ex-presidente Lula terá que aceitar o regime semiaberto,
mas criticou os procuradores da Lava Jato, que fizeram o pedido. "O que me
chamou a atenção foram os procuradores oferecerem o regime semiaberto ao Lula.
Nunca foram legalistas, nunca foram garantistas", afirmou
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(Foto: STF | Felipe L. Gonçalves/Brasil247) |
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal,
sinalizou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem o direito de
recusar a progressão de seu regime de prisão. "Ele não tem esse direito.
Acredito que aqui há um pouco o recurso de uma retórica", afirmou, durante
entrevista ao programa Roda Viva.
Gilmar também
aproveitou para criticar os procuradores da Lava Jato. "O que me chamou a
atenção foram os procuradores oferecerem o regime semiaberto ao Lula.
Nunca foram legalistas, nunca foram garantistas. Mas agora se
convenceram. Se convenceram porque era conveniente. Aliviaram a pressão que
existe sobre o tempo, fazendo leitura de estrelas", assinalou.
Ele também deixou claro que permitir a
prisão em segunda instância foi um erro. "Fizemos um experimento
institucional e se viu que deu errado", disse ele. "Curitiba e TRF-4
editaram uma súmula dizendo: com decisão de segundo grau prende-se. Foi isso
que nós decidimos?", questionou.
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