Nos bastidores, este domingo (27) de “Lula Livre” foi muito
mais do que comemorar os 74 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto
aguardavam o início do ato dentro de uma barraca de lona, em frente à Polícia
Federal, no bairro Santa Cândida, o ex-deputado Angelo Vanhoni (PT) e o
ex-senador Roberto Requião (MDB) tricotavam uma frente de esquerda.
Eles
avençaram que irão convocar para os próximos dias um fórum para discutir as
eleições municipais de 2020. Para esse colóquio estariam convocados PT, PCdoB,
PDT, MDB, PSB, PSOL, PCO, PV, SD e PROS.
A ideia
seria de cada uma das siglas realizar eleições primárias para a disputa pela
Prefeitura de Curitiba. Após seria formada uma “geringonça” curitibana.
Dois
nomes com maior densidade já seriam colocados, de início, para a apreciação dos
partidos em suas respectivas primárias: Requião e Vanhoni.
Vanhoni disse ao
Blog do Esmael que o nome de Requião é mais consistente porque ele já foi
prefeito da capital e governador três vezes.
Por sua
vez, o emedebista titubeia porque diz estar mais afeito às discussões
nacionais, como soberania, privatizações, neoliberais, não às questões locais como
asfalto ou valeta. etc.
Nesse
caso, a crise da esquerda é uma “crise suíça”.
Vanhoni disputou a Prefeitura de Curitiba no ano 2000 quando
chegou ao segundo turno. Perdeu por muito pouco, na época, para Cássio
Taniguchi e Beto Richa –ambos então do grupo de Jaime Lerner.
Requião tem
experiência eleitoral e de governo.
Não se
descarta, portanto, uma chapa Requião-Vanhoni ou Vanhoni-Requião em 2020.
“As
eleições primárias podem colocar os partidos do nosso campo em marcha desde
já”, disse ao Blog do Esmael a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que
comandou ontem as homenagens ao ex-presidente Lula desde Curitiba.
Fonte: Blog do
Esmael
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