O ex-presidente
Lula, preso pelo ex-juiz Sergio Moro para ser impedido de disputar uma eleição
presidencial que venceria no primeiro turno, acaba de ser confirmado como
Cidadão de Honra de Paris, por ter retirado milhões de brasileiros da miséria e
por ter sido um grande exemplo internacional. A decisão representa uma grande
derrota para Jair Bolsonaro, que só é presidente porque Lula foi
artificialmente barrado da disputa presidencial, para Moro, que operou a farsa
judicial, e para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a
articular a prisão de Lula e, embora tenha apartamento à disposição em Paris,
jamais mereceu tal honraria
Lula é cidadão de honra de Paris (Foto: Editora 247) |
247 - O ex-presidente
Lula acaba de ser confirmado como Cidadão de Honra de Paris, por ter retirado
milhões de brasileiros da miséria e por ter sido um grande exemplo
internacional.
A decisão representa uma grande derrota
para Jair Bolsonaro, que só é presidente porque Lula foi artificialmente
barrado da disputa presidencial, para Moro, que operou a farsa judicial, e para
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a articular a prisão de
Lula e, embora tenha apartamento à disposição em Paris, jamais mereceu tal
honraria.
A notícia já foi até publicada pelo jornal
francês Le Figaro: "A cidade de Paris decidiu na quinta-feira
conceder cidadania honorária ao ex-presidente brasileiro Lula, que atualmente
está cumprindo pena de prisão, por seu compromisso de reduzir a
"desigualdade social e econômica" em seu país".
Esse compromisso "permitiu que quase
30 milhões de brasileiros escapassem da pobreza extrema e acessassem direitos e
serviços essenciais", afirmou a Prefeitura de Paris em comunicado, após
uma votação favorável do Conselho da capital francesa.
"Lula é conhecido por sua política
proativa de combater a discriminação racial particularmente acentuada no
Brasil", acrescenta o comunicado, dizendo que "através de seu
compromisso político, todos os defensores da democracia no Brasil são
atacados."
A carta da Prefeitura destaca ainda a
perseguição judicial movida por Moro contra Lula, o posicionamento de
parlamentares franceses, juristas e ex-chefes de Estado no entendimento de Lula
teve seu direito de concorrer à presidência em 2018 barrado e cita o The
Intercept e a revelação de que houve um conluio entre o então juiz e
autoridades da Operação Lava Jato para condená-lo e prendê-lo.
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